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9 - Comportamento alimentar

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Comportamento Alimentar
Profa. Ms. Patrícia Xavier
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Objetivos da aula
Conhecer a fisiologia da fome
Identificar os mecanismos neurais
Apresentar os distúrbios alimentares
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FOME?
Você come porque tem fome?
Pára de comer porque está saciado?
1ª teoria = Déficit nutricional – fome – comer
2ª teoria = Impulso de comer constante – Inibido por sinais químicos e neurais provenientes dos alimentos
A fome é o estado motivacional que provoca os comportamentos apetitivos de busca de alimento. Uma série de ajustes fisiológicos automáticos ocorridos capazes de manter o metabolismo das células – homeostasia alimentar
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Homeostasia Calórica
Equilíbrio das
 fontes de energia
metabólica 
Macronutrientes
Proteínas,
Carboidratos, 
Lipídeos
Micronutrientes
Aminoácidos,
Vitaminas,
Minerais
Homeostasia alimentar
Envolve o equilíbrio entre a ingestão dessas fontes!
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Servomecanismo da Regulação Alimentar
O SNC recebe informações para controle dos nutrientes sobre a quantidade de alimento presentes no TGI, na corrente sanguínea e acumulados nos tecidos de reserva
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Curto Prazo
Longo Prazo
Tecido adiposo
Hipoglicemia
Cérebro
Sinais fisiológicos – Regulação alimentar
Responsáves por cada refeição que iniciamos e paramos, resolvendo os problemas do dia-a-dia: sentir fome, buscar alimentos, comer e parar de comer.
Responsáves pelo manutenção do metabolismo energético ao longo do tempo, destinado a controlar a estabilidade relativa de nosso peso e reservas energéticas.
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Teoria Glicostática na regulação alimentar
* Parece atuar como mecanismo de emergência para situações de grande carência nutricional
Queda da glicose provocaria a ingestão alimentar e a restauração dos níveis glicêmicos normais, interromperia a refeição
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Controle neural da fome
Área lateral do hipotálamo
- Lesões do hipotálamo lateral: ↓ na ingestão de alimentos
Hormônio concentrador de melanina (HCM)
Orexina A
FOME
Hipotálamo Lateral
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Circuitos do Tronco Encefálico
Núcleo do Trato solitário e área postrema – recebem informações da língua (sabor), órgãos internos (fígado)
Núcleo parabraquial da ponte – LIPÍDIOS
Controle neural da fome
Alimento no estômago
Núcleo do trato solitário
Hipotálamo Lateral
Córtex Cerebral?
Aferentes vagais
NÚCLEO ARQUEADO (hipotálamo)
HCM
Orexina
Efeitos 
Excitatórios 
sobre a
 alimentação
libera
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Danos ao hipotálamo ventromedial – hiperfagia e obesidade
Leptina é liberada pelo tecido adiposo – inibe a fome
Controle neural da fome
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Fatores que determinam o término da refeição
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Pessoas Obesas 
Produção de resistina pelas células adiposas
 resistência à insulina
↓ Adiponectina – efeito contrário ao da resistina
Diabetes + Obesidade
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 Transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. Apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. 
 Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição. 
 Componente genético
 Alteração na neurotransmissão noradrenalina, serotonina e opióide em pacientes com anorexia nervosa, altos níveis de NPY
 Danos cerebrais (alargamento dos ventrículos), osteoporose, amenorréia, atrofia ventricular
 Tratamento: antipsicóticos, alfa 2 adrenérgicos, L-DOPA, acompanhamento psicológico
Anorexia
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Ingestão em grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos) e, em seguida, utilização de métodos compensatórios, tais como vômitos auto-induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar. 
Não há perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais freqüentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer mais raramente em homens e mulheres com mais idade. 
Síndrome multi-determinada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. A ênfase cultural na aparência física pode ter um papel importante. Problemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são fatores envolvidos.
Tratamento: técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes, antidepressivos, orientação familiar, abordagem nutricional.
Bulimia
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Síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Características: Episódios de ingestão exagerada de alimentos, comer mesmo sem ter fome, dietas frequentes, flutuação do peso, humor deprimido, comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa, obesidade.
Tratamento: Antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina, terapia cognitiva-comportamental, programas para reduzir o peso corporal. 
Transtorno do comer compulsivo
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