Buscar

Aula01_ grafos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teoria dos Grafos
Valeriano A. de Oliveira
So
orro Rangel
Silvio A. de Araujo
Departamento de Matemáti
a Apli
ada
antunes�ibil
e.unesp.br, so
orro�ibil
e.unesp.br, saraujo�ibil
e.unesp.br
AULA 1
Introdução, Con
eitos Ini
iais, Isomorfismo
Preparado a partir do texto:
Rangel, So
orro. Teoria do Grafos, Notas de aula, IBILCE, Unesp, 2002-2013.
Introdução
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
O que é um Grafo?
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 3
Um grafo G é 
onstituído de um 
onjunto V não-vazio de objetos,
hamados vérti
es (ou nós), e um 
onjunto A de pares não ordenados de
elementos de V , 
hamados de arestas. Denotamos o grafo por G(V,A)
ou simplesmente G.
Exemplo 1.
a) V = {v1, v2, v3, v4, v5} e
A = {(v1, v2), (v1, v3), (v2, v4), (v3, v4), (v4, v5), (v1, v2), (v2, v2)}.
b) V = {1, 2, 3, 4, 5} e A = {(1, 2), (2, 3), (1, 4), (1, 3)}.
) V = {a, b, c} e A = { }.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 4
Os grafos podem ser representados através de um diagrama onde os
vérti
es são representados por pontos e 
ada aresta é representada por
uma linha ligando os pares de vérti
es que a de�nem. A representação
grá�
a dos grafos dados no Exemplo 1 são dadas na �gura a seguir.
v
1
v
2
v
3 v4
v
5
1
2
3
4
5
a
b c
Em algumas apli
ações, as arestas são de�nidas 
omo pares ordenados
de vérti
es. Neste 
aso dizemos que o grafo é orientado ou dire
ionado e
o 
hamamos de Digrafo.
O que é um Digrafo?
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 5
Um grafo orientado (ou dire
ionado) G(V,A) é 
onstituído p�r um
onjunto V não-vazio de objetos, 
hamados vérti
es (ou nós), e um
onjunto A de pares ordenados de elementos de V , 
hamados de arestas
ou ar
os.
Os digrafos podem ser desenhados através de um diagrama onde os
vérti
es são representados por pontos e 
ada aresta (vi, vj) é
representada por uma linha ligando vi a vj 
om uma seta apontando
para vj.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 6
Exemplo 2. V = {v1, v2, v3, v4, v5} e
A = {(v1, v2), (v1, v3), (v2, v4), (v3, v4), (v4, v5), (v1, v2), (v2, v2)}.
v
1
v
2
v
3
v
4
v
5
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 7
Um mesmo grafo, ou um mesmo digrafo, pode ter diferentes
representações grá�
as. Ver �gura abaixo:
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
Figura 1: Um mesmo grafo 
om diferentes representações grá�
as.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 8
O que é que 
ara
teriza um grafo? O 
onjunto de vérti
es e de arestas,
ou seja, um 
onjunto de objetos (vérti
es) e a relação entre estes objetos
(arestas). Durante o 
urso, a distinção entre grafos e digrafos será feita
de a
ordo 
om o tópi
o estudado.
Assim, podemos dizer que a Teoria de Grafos é um ramo da
matemáti
a que estuda as relações entre os objetos de um
determinado 
onjunto.
Objetivos do 
urso:
■ Desenvolver a Teoria dos Grafos
■ Modelar problemas de forma a serem resolvidos utilizando 
on
eitos
e resultados de Teoria dos Grafos.
Apli
ações
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
O problema das pontes de Königsberg
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 10
Na 
idade de Konigsberg (Hoje Kaliningrado - Rússia) sete pontes
ruzam o rio Pregel estabele
endo ligações entre uma ilha e o 
ontinente
onforme a �gura abaixo:
Será que é possível fazer um passeio pela 
idade, 
omeçando e
terminando no mesmo lugar e passando p�r 
ada uma das pontes apenas
uma vez?
Problema do Carteiro Chinês
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 11
Determinar a rota de menor 
usto que saia da agên
ia 
entral dos
orreios, passe p�r todas as ruas de um determinado bairro, e volte a
origem.
O Problema de ligações de eletri
idade, gás e água
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 12
Considerem que existam 3 
asas e que 
ada uma delas pre
isa ser ligada
ao sistema de eletri
idade, gás e água. Por questões de segurança,
deseja-se saber se é possível fazer as ligações sem que haja 
ruzamento
das tubulações. Represente este problema através de um grafo.
O problema do 
aixeiro viajante
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 13
Um viajante ne
essita visitar um 
erto número de 
idades. É possível
determinar um roteiro de viagem tal que 
ada 
idade seja visitada apenas
uma vez?
Considere, por exemplo, um tre
ho do mapa rodoviário que in
lui a
idade de São José do Rio Preto (SJRP). Suponha que o viajante tenha
que sair de SJRP e visitar as 
idades de Marilia, Araçatuba, Bauru e São
Carlos. Represente este problema através de um grafo.
É possível en
ontrar uma rota que passe p�r todas as 
idades apenas
uma vez e retorne a 
idade SJRP? Caso existam mais de uma rota, qual
é a rota que minimiza o tre
ho viajado?
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 14
Exer
í
ios
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 15
1. Considere o problema de ligações de eletri
idade, gás e água.
Desenhe grafos representando as seguintes situações:
(a) 2 
asas e 3 serviços;
(b) 4 
asas e 4 serviços (água, eletri
idade, gás e telefone).
2. Des
reva 10 situações (jogos, atividades, problemas, et
.) que
podem ser representadas através de grafos ou digrafos. Explique o
que os vérti
es e as arestas estão representando. Sugestão de leitura:
Capitulo 1, seção 1.3 de [2℄ e Capítulo3 e 5 de [3℄.
3. O Problema da de
antação - Considere três vasos, A, B, e C 
om
apa
idades de 8, 5 e 3 litros respe
tivamente. O vaso A está 
heio e
os vasos B e C estão vazios. Divida o líquido que está no vaso A em
duas quantidades iguais. Represente o problema usando um grafo.
Bibliogra�a
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 16
1. N. Deo, Graph Theory with appli
ations to engineering and
omputer s
ien
e, 1974.
2. R.K. Ahuja, T. Magnanti e J.B. Orlin, Network Flows, Prenti
e Hall,
1993.
3. R.J.Wilson, Introdu
tion to graph theory, 3rd ed. The pitman Press
Ltda, Bath, 1985.
Con
eitos Ini
iais
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 18
De�nição 3. Seja G(V,A) um grafo. Dada uma aresta
a = (vi, vj) ∈ A dizemos que:
a) vi e vj são os extremos da aresta a.
b) A aresta a é dita ser in
idente nos vérti
es vi e vj.
) vi e vj são 
hamados de vérti
es adja
entes.
d) Se vi = vj a aresta a é 
hamada de loop ou laço.
e) Se existir uma aresta f = (vk, vl) tal que vk = vi e vj = vl, as
arestas a e f são 
hamadas de arestas paralelas. Grafos que 
ontém
arestas paralelas são 
hamados de Multi-grafos.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 19
Exer
í
io Analise o grafo da �gura abaixo e exiba exemplos dos termos
itados na De�nição 3.
v
1v
2
v
3 v4
v
5
Figura 2:
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 20
De�nição 4. Um grafo é simples se não possui loops e/ou arestas
paralelas.
De�nição 5. Duas arestas são ditas adja
entes se elas in
idem no
mesmo vérti
e.
De�nição 6. O grau de um vérti
e v, d(v), em um grafo sem loops é
determinado pelo número de arestas in
identes em v. Caso haja loops,
estas arestas 
ontribuem 
om grau 2.
Exemplo 7. Determine os graus dos vérti
es do grafo dado na �gura
a
ima.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 21
De�nição 8. Dizemos que:
a) Um vérti
e v é isolado se d(v) = 0.
b) Um vérti
e v é pendente se d(v) = 1.
) Um grafo G(V,A) é dito nulo se o 
onjunto de arestas é vazio.
d) Um grafo G(V,A) é dito regular se todos os seus vérti
es tem o
mesmo grau.
e) Um grafo G(V,A) é dito 
ompleto se existe uma aresta entre 
ada
par vérti
es. É representado por Kn, onde n é o número de vérti
es do
grafo.
f) Um grafo G(V,A) é dito valorado (ou rede) se são atribuídos
valores para os vérti
es e/ou arestas.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 22
Figura 3: Grafos regular e nulo.
Figura 4: Grafos 
ompletos K4 e K5.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 23
Proposição 9. Dado um grafo G 
om n vérti
es, v1, v2, . . . , vn e m
arestas, temos que:
n∑
i=1
d(vi) = 2m. (1)
Porque este resultado é válido? Observe que 
ada aresta 
ontribui 
om 2
graus para 
ada vérti
e. Assim a soma dos graus de todos os vérti
es é
igual a duas vezes o número de arestas.
Teorema 10. O número de vérti
es de grau ímpar em um grafo é
sempre par.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 24
Demonstração. Vamos dividir a soma em (1) em duas par
elas. Os
vérti
es 
om grau par e os vérti
es 
om grau ímpar:
n∑
i=1
d(vi) =
∑
grau par
d(vi) +
∑
grau ímpar
d(vi). (2)
O lado esquerdo da equação (2) é par (pela Proposição 9). A primeira
par
ela do lado direito também é par, pois é a soma de números pares.
Para que a igualdade seja válida, a segunda par
ela em (2) também deve
ser par: ∑
grau ímpar
d(vi) é par. (3)
Como 
ada par
ela d(vi) em (3) é ímpar temos que ter um número par
de elementos para que a soma seja um número par (lembre-se que um
número ímpar é da forma 2k + 1).
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 25
Exer
í
ios:
1. Desenhe todos os grafos simples 
om 1,2, 3 e 4 vérti
es.
2. Represente os seguintes 
ompostos orgâni
os através de grafos: (a)
CH4; (b) C2H2; (
) N2O3.
3. Convença a vo
ê mesmo que o grau máximo de um vérti
e em um
grafo simples 
om n vérti
es é n− 1.
Isomor�smo
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 27
Nós já vimos que é possível representar um mesmo grafo de várias
maneiras. Como determinar se dois grafos são equivalentes, ou seja se
possuem as mesmas propriedades? Isto é 
omo determinar se dois grafos
são isomorfos? A palavra isomor�smo vem do grego iso (mesmo) e
morfo (mesma forma).
De�nição 11. Dizemos que dois grafos G e H são isomorfos se existir
uma 
orrespondên
ia biunívo
a entre os vérti
es de G e os vérti
es de H
que preserve a relação de adja
ên
ia entre vérti
es e arestas. Em outras
palavras, é possível obter o grafo H a partir de uma nova rotulação dos
vérti
es de G.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 28
Exemplo 12. Considere os grafos da Figura 5. Construir a
orrespondên
ia biunívo
a.
a
b
c
d e
1 2
3 4
5
Figura 5:
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 29
Apli
ações: O estudo de isomor�smo pode ser apli
ado na des
oberta
de novos 
ompostos orgâni
os. Os quími
os mantém uma tabela de
ompostos orgâni
os. Cada vez que um novo 
omposto é des
oberto é
ne
essário determinar se ele é isomorfo a algum 
omposto já existente.
Determinar se dois grafos são isomorfos não é uma tarefa muito simples.
De fato a determinação de isomor�smos é uma área de intensa pesquisa
em teoria de grafos. Condições ne
essárias para que dois grafos sejam
isomorfos são fa
ilmente determinadas através da De�nição 11:
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 29
Apli
ações: O estudo de isomor�smo pode ser apli
ado na des
oberta
de novos 
ompostos orgâni
os. Os quími
os mantém uma tabela de
ompostos orgâni
os. Cada vez que um novo 
omposto é des
oberto é
ne
essário determinar se ele é isomorfo a algum 
omposto já existente.
Determinar se dois grafos são isomorfos não é uma tarefa muito simples.
De fato a determinação de isomor�smos é uma área de intensa pesquisa
em teoria de grafos. Condições ne
essárias para que dois grafos sejam
isomorfos são fa
ilmente determinadas através da De�nição 11:
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 30
Condições ne
essárias para Isomor�smos entre os dois grafos G
e H:
1. G e H devem possuir o mesmo número de vérti
es;
2. G e H devem possuir o mesmo número de arestas;
3. G e H devem possuir o mesmo número de vérti
es 
om um
determinado grau.
As 
ondições 1,2 e 3 a
ima são su�
ientes?
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 31
Vamos veri�
ar este fato através do seguinte exemplo:
G: H:
x
u
v
y
w
Observe que G e H:
a) possuem mesmo número de vérti
es;
b) possuem mesmo números de arestas;
) possuem: 3 vérti
es 
om grau 1; 2 vérti
es 
om grau 
om grau 2; 1
vérti
e 
om grau 3. Porém...
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 32
Porém estes dois grafos não são isomorfos! Não é possível fazer uma
orrespondên
ia biunívo
a entre os vérti
es que preserve a relação de
adja
ên
ia entre vérti
es e arestas. Observe que é ne
essário asso
iar o
vérti
e x do grafo G ao vérti
e y do grafo H, pois não existe nenhum
outro vérti
e 
om grau 3 em H. Mas o vérti
e y é adja
ente a apenas
um vérti
e de grau 1, enquanto que x em G é adja
ente a dois vérti
es
de grau 1. Portanto, não é possível fazer uma 
orrespondên
ia biunívo
a
entre os vérti
es de G e H que preserve a relação de adja
ên
ia entre
vérti
es e arestas.
No 
apítulo 11, seção 11.7 de [N. Deo, Graph Theory with appli
ations
to engineering and 
omputer s
ien
e, 1974℄ é feita uma dis
ussão a
respeito de algoritmos para se determinar isomor�smos entre grafos.
Introdução Apli
ações Con
eitos Ini
iais Isomor�smo
Teoria dos Grafos (Antunes Rangel&Araujo) � 33
Exer
í
ios:
1. Desenhe todos os grafos simples, não isomorfos 
om 1,2, 3 e 4
vérti
es.
2. Veri�que se os grafos abaixo são isomorfos:
(a)
G: H:
(b)
G: H:
	Introdução
	O que é um Grafo?
	
	O que é um Digrafo?
	
	
	
	Aplicações
	O problema das pontes de Königsberg
	Problema do Carteiro Chinês
	O Problema de ligações de eletricidade, gás e água
	O problema do caixeiro viajante
	
	Exercícios
	Bibliografia
	Conceitos Iniciais
	
	
	
	
	
	
	
	
	Isomorfismo

Outros materiais