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Fecundação Fecundação é o processo de fusão dos gametas fenimino (ovócito) e masculino (espermatóziode) para a geração de um indivíduo novo Ovócito secundário em metáfase II Espermatozóide As celulas do foliculo não é ovocitado, a femea ovocita apenas a corona radiata + gameta em metafase II + zona pelucida (conjunto de glicoproteinas que formam um aro ao redor do ovocito). Barreiras para o espermatozoide = corona radiata, zona pelucida e membrana citoplasmatica. 2 Onde ocorre a fecundação? Fecundação ocorre geralmente na ampola da tuba uterina Trato reprodutor feminino Tecido que regula o transporte e a maturidade de ambos gametas 3 Fases da fecundação Passagem do espermatozóide através da corona radiata; Penetração da zona pelúcida; Fusão das membranas plasmáticas do espermatozóide e do ovócito II; Término da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pronúcleo feminino; Formação do pronúcleo masculino (dentro do ovócito); Quebra dos envoltórios nucleares dos pronúcleos, condensação dos cromossomos e arranjo dos mesmos para a primeira divisão celular mitótica. Maturação epididimária No epidídimo: Túbulos seminíferos Epidídimo Armazenamento e maturação - Potencialização da motilidade; - Aquisição de sítios de reconhecimento ao ovócito = capacidade fertilizante; - Estoque de espermatozóides; Homem: espermatozóide fica 12 dias no epidídimo! Após a espermatogenese e espermiogenese o espermatozoide precisa maturar. O espermatozoide do tubo seminifero precisa migrar para o epidimo e precisa ficar la 12 dias, onde acontecem duas coisas de extrema importancia: 1º) o flagelo (que estava inerte) inicia o processo de potencialização da motilidade (bater flagelo). 2º) a celulas começa a fazer transquição de rna mensageiro e transcrever proteinas, inicia entao a produção de uma proteina (recepetor de membrana) no epididimo de reconhecimento do ovócito. 5 Capacitação dos espermatozóides Epidídimo Ejaculado Capacitado Plasma seminal Trato reprodutor feminino Essas moleculas na membrana do espermatozoide se tornam cobertas por proteinas do plasma seminal, no momento da ejaculação: mascaram sitios de reconhecimento Membrana Plasmatica do espermatozoide: contem proteinas e carboidratos Cobertura do plasma seminal e algumas proteinas da membrnas sao removidas expondo as proteinas/receptores que reconehcem a zona pelucida Depois de 12 dias vc esta preparado pra eliminar esses espermatozoides. Na ejaculação são misturados a um liquido (plasma seminal), essa substancia possui proteinas que encapam (protegem) os receptores de ovócitos do pH ácido da vagina. * Após o perido critido de entrada na vagina, ocorre um fenomeno denominado capacitação, que nada mais é que a remoção da capa de proteção dos receptores. 6 1. Como passar pela corona radiata? Hiperativação + Enzima hialuronidase Digerir a matriz extracelular das células da corona radiata Quando o espermatozoide chega proximo ao ovocito a primeira coisa que ele encontra é a corona radiata, logo ele sofre 2 processos: hipertivação do flagelo (o flagelo começa a se movimentar super rapido) e produção/liberação de enzima hialuronidase (degrada matriz extracelular que une celula/celula, de maneira que as celulas que estavam juntas uma a outra ficam frouxas e ele consegue entrar com a hiperativação do flagelo) 7 2. Como passar pela zona pelúcida? - Z. pelúcida: barreira para fertilização entre espécies; - Composta por 3 glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3 Após passar pela corona radiata, ele ainda encontra a segunda barreira (zona pelucida) que é formada por glicoproteinas (ZP1, ZP2 e ZP3). Essas gligoproteinas ficam organizadas. A Zp2 forma um polimero com Zp3, e a Zp1 une essas cadeias. O receptor que foi produzido no epdidimo reconhece a ZP3. Quando ocorre o reconhecimento há uma desistabelização da membrana plasmatica do espermatozoide e isso causa a fusão desta com o acrossoma (reação acrossomica) liberando as enzimas proteoliticas digerindo uma porção da zona pelucida. 8 Ligação do espermatozóide à ZP3 Indução da reação acrossômica [exocitose da vesícula dependente de (Ca2+)] Liberação de enzimas proteolíticas que abrem um “buraco” nesta camada extracelular para a passagem do espermatozóide Retirado de Kierszenbaum, AL, Elsevier, 2004 2. Como passar pela zona pelúcida? Conteudo do acrossa (enzimas). Quando há liberação destas enzimas, a membrana plasmatica da cabeça some, o que protege a partir daí o nucleo é a membrnas interna do acrossoma. 9 3. Fusão de membranas plasmáticas Após passar a zona pelucida, o espermatozoide entra no espaço perivitelino (espaço entre zona pelucida e membrana plasmatica do ovocito). Neste espaço, o espermatozoide se posiciona pra ficar paralelo a membrana plasmatica do ovocito. Ocorre entao a fusão das membranas plasmatica espermatozoide (restante da membranas plasmatica na parte inferior da cabeça) com a membrana plasmatica do ovocito. Durante a fusão todo o conteudo deste espermatozóide é incorporado ( 10 Bloqueio à polispermia = reação cortical Liberação de enzimas pelos grânulos corticais na membrana plasmática do ovócito ovócito impenetrável a outros espermatozóides bloqueio mecânico; Quando percebe a presença de um espermatozóide, o ovocito começa a produzir vesiculas corticais. Após a fusão das membranas, essas vesiculas liberam seu conteudo no espaço perivitelino, esse é o bloqueio a poliespermia. 11 4. Ativação do ovócito Reação cortical: liberação do conteúdo dos grânulos corticais Bloqueio à poliespermia; 2. Conclusão da 2a divisão meiótica pelo ovócito Corpúsculo polar + ovócito secundário; 3. Recrutamento de RNAm maternos para polissomos início da tradução; Onda de Ca2+ livre ATIVAÇÃO DO OVÓCITO O calcio conclui a meiose II do ovocito. Os prónucleos só se unem depois de 12 horas após a fusão das membranas. A fusão de nucleos só ocorre devido a liberação de calcio atraves de ondas. 12 5. Formação do pronúcleo masculino Quando os pronucleos se unem, ocorre a formação do fuso mitotico, promovendo o inicio da divisão celular (mitose) = clivagem. A meiose feminina gera um corpusculo polar (primeiro corpusculo na menstruação) e quando termina a meiose II (fecundação) há o aparecimento do segundo corpusculo polar. 13 Passos pós-entrada do espermatozóide em mamíferos: Migração dos pronúleos: ~12h Descompactação do prónucleo masculino: DNA + protaminas = compactação por pontes dissulfídicas - Glutationa no citoplasma do oócito promove a descompactação da cromatina por redução dessas pontes dissulfídicas; Centrossomos (origem no espermatozóide): juntam os 2 pronucleos Mitocôndrias: todas de origem materna! 6. Fusão do material genético Quebra dos envoltórios nucleares; Cromatina se condensa em cromossomos orientados em um fuso mitótico comum núcleo diplóide; 6. Fusão do material genético Não existe uma células diploide com núcleo verdadeiro. Quando estes núcleos se encontram já sofrem clivagem e dão origem a 2 células (2 blastomeros). 15 Resultados da Fecundação A fecundação estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica, produzindo o segundo corpúsculo polar; Restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no zigoto; Promove a variação genética da espécie; Determina o sexo do embrião; Promove a ativação metabólica do ovócito, iniciando a CLIVAGEM DO ZIGOTO Clivagem Clivagem Série de divisões celulares mitóticas onde o enorme volume citoplasmático do zigoto é dividido em várias células uninucleadas Células produzidas = BLASTÔMEROS Periodo de divisões MITOTICAS sucessivas. O volume dessas celulas, após as mitoses, continuam o mesmo (não há aumento de volume celular). Tipo de mitose que pega o volume de uma celula única e subdivide em celulas de tamanho menores. 18 Clivagem Não há aumento do volume citoplasmático! Divisão em células cada vez menores Ciclo celular modificado = bifásico (fases M e S) Não ocorre fases G1 e G2 (de crescimento celular) Clivagem Mitose típica A clivagem pula as fases G1 e G2 da mitose. Ela passa apenas pela fase M e S (Duplica DNA) e já se divide. Esse processo ainda esta ocorrendo na tuba uterina. Enquanto faz clivagem ainda há zona pelucida (forma de controle de tamanho do embrião). 19 Padrões de clivagem I. Holoblástica (completa) Ovo isolécito = pouco vitelo Ovo mesolécito = quantidade intermediária de vitelo Ex: ouriço, anfíbios, cobras e mamíferos II. Meroblástica (incompleta) Ovo telolécito = muito vitelo Ovo centrolécito = vitelo no centro do ovo Ex: insetos, peixes, aves e répteis Chalaza = estrutura proteica que faz com que o embrião fique sempre na parte de cima do ovo de galinha. 20 Padrões de clivagem Mamíferos em Geral Holobástica rotacional Zigoto isolécito Não precisa ter muito vitelo, devido a existencia de placenta. Quando há clivagem total (holoblastica) e pouco vitelo (Isolécito) 21 Mamíferos Particularidades das clivagens em mamáferos: 1. Inicia 1 dia após a fertilização 2. Divisões mais lentas (12 a 24h) 3. Rotacional: 1a divisão: meridional 2a divisão: 1 blastômero = meridional 1 blastômero = equatorial 4. Falta de sincronização nas divisões precoces. Não dividem ao mesmo tempo e pode haver números ímpares de células! 5. Genoma do embrião é ativado precocemente no estágio de clivagem 6. Compactação A primeira divisão sempre ocorre no sentido meridional. A segunda divisão (um lado meridional e outro lado equatorial). As clivagens nos blastomeros não possuem sincronia. (Rotação sobre o proprio eixo). 22 Compactação Ocorre na transição do estágio de 8 células para a 3ª divisão - As células ficam mais amontoadas = bola compactada de células Mórula Células externas Células internas 16 células = MÓRULA A morula ainda está envolta pela zona pelucida. Possui 16 blastomeros (celulas). Qualquer celula da morula eu consigo fazer qualquer tecido do corpo (células totiopotentes), essa é a ultima vez que as celulas estão todas iguais. Na proxima divisão as celulas já iniciam o processo de diferenciação celular. 23 Trofoblasto e Embrioblasto Blastocisto inicial Blastocisto final Embrioblasto (massa interna de células) Zona pelúcida degenerando Cavidade blastocistica Trofoblasto Células externas -> TROFOBLASTO -> córion Células internas -> EMBRIOBLASTO -> embrião + saco vitelino + âmnio + alantóide Após a clivagem total (16 celulas), há formação do blastocisto (trofoblasto e embrioblasto). As celulas do centro da morula modificam proteinas e ficam mais unidas entre si (compactação) = (embrioblasto) As outras celulas que não se compactaram formam a cavidade blastocisticas, e as celulas que revestem essa cavidade é o trofoblasto. 24 Blastocisto inicial Blastocisto final Embrioblasto (massa interna de células) Zona pelúcida degenerando Cavidade blastocistica Trofoblasto 1o. evento de diferenciação celular no embrião! Embrião de 8 células -> trofoblasto e embrioblasto -> totipotentes Células da massa interna -> todas as células do corpo -> pluripotentes Trofoblasto = uma determinada parte da gravidez Embrioblasto = formação do embrião. 25 Cavitação trofoblasto -> fluido dentro da mórula -> CAVIDADE BLASTOCÍSTICA Blastocisto inicial Blastocisto final Embrioblasto (massa interna de células) Zona pelúcida degenerando Cavidade blastocistica Trofoblasto POR CAVITAÇÃO cavidade blastocística -> BLASTOCISTO A zona pelucida ainda continua até o inicio da implantação. 26 Dobramento Zona pelúcida Zona pelúcida Local: tuba uterina Compactação Blastocisto A perda da zona pelúcida A perda da zona pelúcida A blastocele produz muito liquido e faz com que a zona pelucida estoure para o inicio da implantação. 29 Fecundação (1o Dia) Primeira Clivagem Zona Pelúcida Estágio Duas células Estágio Quatro células Estágio Oito células Mórula Blastocisto 128 células Implantação e formação da placenta (7o dia) Ovário Oviduto Compactação “Cavitação” Eclosão Útero 1a semana do desenvolvimento 7 dias de clivagem -> De uma celula para mórula. 30
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