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26/03/2013 1 Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba Profa. Marali Vilela Dias CAL490: Embalagem de Alimentos Embalagens celulósicas Índice 1. Embalagens Celulósicas 1.1 Materiais celulósicos para uso no setor de embalagem 1.2 Matéria-prima 1.3 Filmes celulósicos 1.4 Papel 1.5 Cartão 1.6 Papelão ondulado 1.7 Madeiras 1.8 Sacos Têxteis 1.9 Tambores de Fibra 1.10 Barril de Madeira 1.11 Dioxinas 2. Condicionamento de materiais celulósicos 3. Controle de qualidade 4. Fatores de influência na resistência 5. Migração e legislação 6. Reciclagem Índice Escolha de embalagem: 1. Requisitos de proteção para o alimento 2. Qual material de embalagem atende à esses requisito Especificação de embalagem 1. produto a ser embalado (peso, se várias unidades ou não, se há uma embalagem primária....); 2. condições de armazenamento; 3. envase do produto (se manual ou automático); 4. selagem (fechamento das abas) da embalagem; 5. rotulagem; 6. transporte e distribuição do produto; e 7. itens relativos ao processo de controle da qualidade no recebimento das embalagens pelo comprador. Uma ou outra informação ainda pode constar para enfatizar algum aspecto particular importante para a especificação PROBLEMAS????? Barreira aos gases Umidade 1. EMBALAGENS CELULÓSICAS: Resistência mecânica 26/03/2013 2 Os materiais celulósicos compreendem uma grande variedade de tipos que são utilizados para a construção de uma simples embalagem ou como componentes de um conjunto de materiais, como na formação de estruturas laminadas para embalagens mais complexas. SUBSTITUIÇÃO 1.1 Materiais celulósicos para uso no setor de embalagem: - Filmes celulósicos - Papéis - Cartões - Papelão - Madeiras - Sacos têxteis - Tambores de fibra - Barril de madeira 1.2 Matéria-prima Fibras de celulose 50% de celulose; 30% de lignina; 20% de carboidratos e resinas. 1. Fibras longas: 2 a 5 mm - Melhor resistência mecânica - Fonte: madeira macia (Araucárias) 2. Fibras curtas: 0,5 a 1,5 mm - Melhor formação ( impressão, escrita) - Fonte: madeira dura (eucalipto) Estrutura molecular básica da celulose. Processos de polpação Consiste em separar as fibras da madeira - Processo mecânico: força de esmagamento e moagem. Não remove a lignina: mais dura, rígida, estável dimensionalmente e barata. Papel escurece - Processo termomecanico: aquecimento com vapor (em torno de 140 °C) - Processo químico: Agente químico. Remoção da lignina. Menor rendimento. Fibras mais longas e flexíveis. Tipos: Matéria-prima Matéria-prima – Kraft Pressão, soda caústica e sulfeto de sódio. Dissolver a lignina, preserva a resistência das fibras: pasta forte, rendimento entre 50 a 60 %. Uso: produção de papéis cuja resistência seja o principal fator: sacolas de supermercados, sacos para cimento, etc. – Sulfito Cozimento licor ácido (enxofre (SO2) e uma base Ca(OH)2, NaOH, NH4OH etc). Rendimento entre 40 e 60 % Pasta é de coloração clara que permite o seu uso mesmo sem ser branqueada. É de branqueamento muito fácil Uso: confecção de papéis para imprimir e escrever – Sulfato Mesmos produtos químicos do processo kraft, mas as condições são mais fortes: maior quantidade de sulfeto e de soda, cozimento por mais tempo e com temperaturas mais elevadas. Uso: não apresentam nenhuma restrição ao uso. 26/03/2013 3 Processo de produção da polpa de celulose: resistencia físico-mecanica do papel Remoção resíduos sólidos Matéria-prima Branqueamento • Uma continuação da deslignificação • Utiliza cloro e seus compostos (hipoclorito e dióxido de cloro), soda caustica. • Já se encontra bem desenvolvida uma técnica de branqueamento em que se emprega oxigênio. Evitar poluição causada pelos produtos derivados do cloro. • Objetivo: obter uma celulose mais estável (que não se altere com o tempo), obter um papel branco com as vantagens que ele traz para a impressão. Matéria-prima 1.3 Filmes celulósicos Celofane, acetato de celulose e etil celulose Propriedades: barreira à umidade, termoselabilidade, resistência mecânica Usados em embalagens laminadas e convertidas Celofane: Polpa de celulose Soda caustica Sulfeto de carbono Xantato Viscose Solução de ácido sulfúrico e sulfato de sódio Resina Soda caustica Celofane maior custo e baixo rendimento substituído PP ou PS. Rápida degradabilidade pós-uso reconquistando fatias de mercado Aplicações: envoltórios para embutidos, tais como as tripas para salsichas, salames e mortadelas. Filmes celulósicos A belga Lima Foods, empresa do grupo americano de alimentos Hain Celestial, acaba de lançar uma nova linha de arrozes orgânicos acondicionados em embalagens feitas de filme compostável NatureFlex, da Innovia Films. Filmes celulósicos 1) Produção de viscose 2) Casting 3) Revestimento para melhorar as propriedades 1.4 Papel: Etapas de fabricação do papel Massa de celulose: desagregação da celulose Aditivação (cargas minerais, amido, corante e anti-espumante) pigmentos minerais: revestimentos aditivos de colagem: melhora colagem entre as fibras sais inorgânicos: melhora impressão aditivos para reduzir absorção de água coadjuvantes de processo: auxiliam na boa formação do papel amido (melhora acabamento superficial e evita soltura das fibras) 26/03/2013 4 Papel Figura: Etapas da fabricação do papel Processo Fourdrinier Rolo jumbo Papel Figura: Etapas da fabricação do papel Papel Após a fabricação: - Processo de conversão - Laminação - Acabamentos: Monolúcido: Calandragem: Papeis para impressão Couché: tratamento a base de caulim Funções dos papeis: - Resistência mecânica - Proteção térmica - Estabilidade dimensional Papel CALANDRAGEM: Papel Tipos de papeis com aplicação em embalagens Kraft: papéis de alta resistência mecânica obtida pelo processo sulfato ou kraft (soda e sulfato de sódio): sacos em geral, farinha, pão Outros: Papéis Impermeáveis (Glassine), Seda, manilha, estiva Papel 26/03/2013 5 TIPOS DE PAPEL UTILIZADOS EM SISTEMAS DE EMBALAGENS Papel Embalagens de papel Diversos formatos: Papel FUNDO PLANO COLADO E LADO SIMPLES Papel FUNDO RETO COLADO E LADO SANFONADO FUNDO RETO COLADO E LADO SIMPLES Papel FUNDO RETO COSTURADO E LADO SIMPLES FUNDO RETO COSTURADO E LADO SANFONADO Papel EMBALAGENS VALVULADAS Papel 26/03/2013 6 Embalagens valvuladas 1.5 Cartão • Espessura > 300 μm • Gramatura: 120 a 700 g/m2. • Mais rígido e mais pesado do que o papel • Cartuchos (“displays”, convencionais),“multipacks”e estruturas laminadas (cartonadas e latas compostas). Classificação dos cartão: 1. Número de camadas: monoplex, duplex (forro e suporte), triplex (intermediária) 2. Tipo de polpa de cada camada Química ou mecânica, reciclada ou virgem, natural ou branquiada 3. Tipo de tratamento superficial Revestimento com parafina ou hot-melt Envernizamento Laminação (soldagem) Processos de calandragem e couché Papel em contato com alimento: (Portaria 177/99 da Anvisa; RDC 130/02) Tipos de embalagens de cartão 1. Cartuchos (corte e vinco) - Convencional - Display (exposição) Colagem Trava americana Trava de encaixe CARTUCHOS CONVENCIONAIS CARTUCHO TIPO DISPLAY 26/03/2013 7 CAIXAS DE ARMAR • são compostas de duas peças de mesmo formato, com o fundo ligeiramente menor que a tampa 2. Multipacks • são usados para facilitar o transporte e manuseio de garrafas, latas , etc. 3. Estruturas laminadas Estruturas para acondicionamento asséptico de alimentos Latas compostas O cartão confere à embalagem a resistência mecânicae a rigidez • As embalagens são feitas por máquinas específicas que forma, enche e sela em uma só operação, denominadas máquinas do tipo form/fell/seal, as quais utilizam uma bobina do material laminado. Estruturas laminadas Latas compostas Cartão Fabricação das latas compostas Cartão 26/03/2013 8 1.6 Papelão ondulado Espessura acima de 1000µm Componentes: 1. Capa 2. Miolo 3. Revestimentos: Hidrorrepelentes Antideslizantes: sílica, alumínio Antiaderentes Aplicação: embalagens secundárias, pouco usado como embalagem primária Funções contenção, transporte, movimentação, proteção, identificação e marketing Papelão Classificação do papelão ondulado 1. Face simples: Um elemento ondulado ( miolo) e um elemento plano (capa) 2. Parede simples: Um elemento ondulado ( miolo) e dois elementos planos (capas) Papelão 3. Parede dupla: Dois elementos ondulados ( miolos) e três elementos planos (capas) 4. Parede múltipla: Papelão Fabricação da chapa de papelão ondulado Fig. Processo de ondulação do papel miolo Papelão Rolo corrugador FABRICAÇÃO DE PAPELÃO ONDULADO • FACE SIMPLES Papelão Fig. Princípio do processo de formação da estrutura de face simples Previamente aquecido 26/03/2013 9 • PAREDE SIMPLES Papelão Fig. Princípio do processo de formação da chapa de papelão ondulado de parede simples • PAREDE DUPLA Papelão Fig. Princípio do processo de formação da chapa de papelão ondulado de parede dupla Colagem das ondas A base de amido (milho, mandioca, trigo) Aplicação uniforme da cola (45 – 55º C)sobre as cristas e posterior gelatinização do amido Papelão Após a formação das chapas de papelão ondulado são transferidas para as operações de conversão que darão o formato final das embalagens Tipos de onda TIPO DE ONDA ALTURA DA ONDA (mm) NÚMERO DE ONDAS (10 cm) A 4,2 - 4,5 11 - 13 B 2,5 - 2,6 16 - 18 C 3,6 - 3,7 13 - 15 E 1,2 - 1,4 31 - 38 Maior resistência a compressão: snacks, biscoitos qualidade de impressão: autossustentáveis: resistência ao esmagamento Papelão Aplicações dos tipos de ondas • ONDA A - melhor capacidade de absorção de choque, difícil de vincar. • ONDA B - mais usada quando se requer maior resistência ao esmagamento. • ONDA C- intermediária entre as ondas A e B. Papelão 1. Caixa Diferentes estilos de caixas e acessórios internos: padronizados por FEFCO (Federação Europeia de Fabricantes de Caixas de Cartão Ondulado) Papelão Brasil: norma NBR 5980 Resistência ao rebentamento Resistência à perfuração Resistência à compressão em coluna (ECT) Tipo papelão ondulado 26/03/2013 10 Exemplos de modelos CAIXAS DE PAPELÃO conforme a NBR NORMAL (02) consiste de uma peça com junta grampeada, colada ou fixada com fita, com abas na parte superior e/ou na parte inferior. Papelão TELESCÓPICAS (03) consiste de mais de uma peça que se encaixam Papelão Para produtos cárneos congelados • ENVOLTÓRIO (04) Consiste de uma ou mais peças que normalmente se dobram sobre o conteúdo, envolvendo-a total ou parcialmente durante a montagem. Papelão Para produtos hortículas • GAVETA (05) Consiste de várias peças que se encaixam em diferentes direções umas nas outras Papelão • RÍGIDAS (06) Consiste basicamente de duas peças separadas pela formação das testeiras e uma terceira peça para formação das laterais, tampa e fundo, na qual são grampeadas ou coladas às duas primeiras Papelão Testeira Lateral • PRÉ-MONTADAS (07) São entregues planas com abas inferiores já coladas e prontas para uso mediante a simples montagem. Papelão 26/03/2013 11 • Características de transporte e distribuição do produto, e conveniência proporcionada ao consumidor final do produto • Características do produto a ser embalado; • Condições de armazenagem da embalagem de transporte e do produto embalado; • Empilhamento; • Meios de transporte; • Mercado de destino ; • Tempo de armazenagem; • Condições climáticas; • Condições de movimentação. Dimensionamento: comprimento (C) x largura (L) x altura (A). Escolha do tipo papelão ondulado Papelão 2. Embalagem tipo contêiner Transporte de grandes volumes Embalagens tipo bulk: produtos embalados e/ ou a granel Embalagens do tipo bag in box: produtos líquidos ou pastosos Papelão ondulado: parede dupla, tripla ou múltipla 3. Displays: Uso durante o transporte, distribuição e/ou exposição do produto no ponto de venda. 4. Paletes Unidades de carga Menor peso, superfície sem imperfeições, eliminação de tratamentos de fumigação ou térmico Papelão 1.7 Madeiras As caixas de madeira são mais utilizadas para matéria-prima e em especial para os produtos hortifrutigranjeiros e paletes para transporte Materiais utilizáveis podem ser: madeira serrada, madeira laminada, madeira compensada, chapas de fibras e chapas de aglomerados. 1.8 Sacos Têxteis Produtos agrícolas e matérias-primas para as indústrias de alimentos: sacos de fibras de juta e sacos de algodão. 1.9 Tambores de Fibra Acondicionamento de produtos a granel, geralmente sólidos, ou para produtos pastosos e viscosos (revestido internamente por um filme plástico). O corpo cilíndrico dos tambores é feito com folhas de papel kraft com ou sem filmes plásticos e folha de alumínio. O fundo e a tampa são feitos de discos de chapa de fibra de madeira, madeira compensada, presos ao corpo do tambor por meio de colas ou recravados por anéis metálicos 1.10 Barril de Madeira Acondicionamento de bebidas alcoólicas, ou para conservas e condimentos. Madeira: carvalho 1.11 Dioxinas • Formado durante o branqueamento do papel • Extremamente tóxico - perda de peso, danos na pele - alterações de funções do fígado e do sangue - aumenta incidências de tumores - defeitos em fetos - aumenta produção de enzimas (citocromo P450) • Não ocorre migração 2. Condicionamento de materiais celulósicos Condições no armazenamento, transporte, distribuição: consideradas no processo de desenvolvimento de embalagens e especificações de seus materiais Materiais celulósicos são os mais susceptíveis às variações das condições ambientais Conteúdo de umidade e temperatura são controlados na avaliação de suas propriedades dimensionais (transversal), mecânicas e aparência Condição de ensaio: 23 ºC e 50% UR (efeito histerese) Corte de corpos de prova após o condicionamento Amostras devem ficar expostas: alcançar equilíbrio Pré-condicionamento: NBR: 10 – 35% e T< a 40 C Condicionamento: (5 ºC/85% de UR; 38 ºC/85% UR) 26/03/2013 12 3. Controle de qualidade Testes Espessura Teor de umidade Tensão de ruptura Gramatura Porosidade Gramatura do papelão ondulado • Representa o peso do papelão ondulado por metro quadrado (g/m2) • Amplamente utilizado • Corpos-de-prova condicionados e cortados (100 x 100 mm) • relacionada com a propriedade de resistência • conhecimento das propriedades de uma estrutura laminada, • No caso de filmes, pela gramatura pode-se conhecer o rendimento de uma bobina Controle de qualidade Determinação do teor de umidade • Massa de água contida no corpo-de-prova, retirada por secagem até peso constante, expressa em percentagem sobre a massa inicial. • % Umidade = (Pi-Pf)/Pi • Relaciona diretamente com resistência mecânica do material Controle de qualidade Absorção de água (COBB) Massa de água absorvida por unidade de área de uma das faces do papelão ondulado. Teste: exposição do corpo de prova à água; retirada da água que não foi absorvida; pesagem do corpo de prova Depende do tipo e qualidade polpa, do processode fabricação, do tipo de revestimento Celulose virgem e reciclada Valores muito baixo de absorção de água: colagem, impressão, alimento refrigerado Controle de qualidade Capacidade de absorção de água = (Pf-Pi)/área • É a medida da pressão máxima que é suportada por uma chapa • Pressão é uniformemente distribuída e aplicada perpendicularmente á superfície da chapa de papelão ondulado, • Resultado expresso em: KPa Arrebentamento ( MULLEN) Controle de qualidade Resistência à compressão de coluna (edge crust test) É a força máxima suportada pelo material por unidade de comprimento, quando submetido ao esforço de compressão estando posicionado com as ondas perpendiculares aos planos que contêm as placas compressoras Existe uma relação entre resistência à compressão da caixa com a resistência a compressão de coluna do papelão ondulado Resultado expresso em: kN/m Controle de qualidade 26/03/2013 13 Resistência da colagem (método de separação seletiva usando dispositivo com pinos) Força necessária para separar a capa interna ou a capa externa do miolo Importancia da colagem: Teste: colocação de um disposição de pinos entre ondas do papelão ondulado, dispositivo este que irá forçar a separação do papel capa Controle de qualidade Resistência à compressão de embalagem Usado para desenvolver padrões de paletização visando o melhor aproveitamento da resistência inerente da embalagem. Propriedade relacionada com o desempenho da caixa no empilhamento, no transporte e estocagem Pressão aplicada por um período de tempo determinado. Controle de qualidade 4. Fatores de influência na resistência (colapso da caixa) Umidade relativa Fig. Efeito da umidade relativa na resistência à compressão de caixas de papelão ondulado Fatores de influência na resistência Tempo de estocagem Fig. Efeito do tempo de estocagem na resistência ao empilhamento de caixas de papelão ondulado Fatores de influência na resistência Forma de empilhamento Fig. Distribuição da resistência à compressão na caixa de papelão ondulado Regiões mais rígidas (2/3) Centro: maior flexibilidade Fatores de influência na resistência Fig. Efeito do tipo de empilhamento na resistência à compressão de caixas de papelão ondulado Resistência máxima a compressão Baixa estabilidade 26/03/2013 14 Fatores de influência na resistência Tipo de manuseio e transporte Relação peso/resistência: Resistência provem da configuração geométrica (separação das capas pelo miolo) manuseio normal: redução de 10 a 20% na resistência manuseio severo: 40% de redução na resistência Fatores de influência na resistência Tabela. Percentagem de resistência remanescente de caixas de papelão ondulado 5. Migração e legislação Migração de interesse toxicológico: controlada por legislação Restrições por listas positivas: Relação de substâncias aprovadas para uso na formulação de materiais de embalagem Inclusão ou exclusão da lista Positiva: Conhecimento técnico-científico Petição à autoridade competente Dossiê técnico Migração total: mede potencial do material transferir componentes para o alimento: mg de resíduo/dm2 de material de embaalgem ou mg de resíduo /kg de simulante Migração específica: relacionada a uma substância individual: mg de componente /kg de simulante Simulante x alimentos Migração e legislação Simulante Alimento Água destilada Aquosos Sol. Aquosa de ác. Acético 3% Ácidos N-heptano Gordurosos Solução alcoólica a 15% Alcoólicos 6. Reciclagem Desafio para a reciclagem é a separação dos materiais Lixo Seletivo Papelão Alumínio Aço / Folha de Flandres Plástico Vidro Lixo Orgânico (Restos de alimentos e lixo de banheiro) Papéis Recicláveis Revistas Jornais Papéis em Geral Caixas de papelão Papéis Não Recicláveis Papel higiênico Guardanapos com comida Reciclagem 26/03/2013 15 Limitações: • Alterações nas fibras • Componentes no papel a serem eliminados Classificação: • Aparas • papéis usados Reciclagem Reciclagem Processo de reciclagem • desagregação e limpeza das aparas; • depuração da pasta obtida; • destintamento; • branqueamento (apenas para alguns tipos de papéis); • refinação da pasta; • adição ou não de fibras virgens, isto é, aquelas fibras que estão sendo utilizadas pela primeira vez; e • adição de produtos químicos. Reciclagem Benefícios da reciclagem • economia em madeiras que teriam que ser cortadas para a fabricação de papel. 1 tonelada de aparas, dependendo do tipo, corresponde: a 2 a 4 m3 de madeira ou à utilização de 34 árvores de eucalipto ou 52 de pinus ou, ainda, a uma área plantada de 100 a 350 m3, dependendo do tipo de madeira que será utilizada e o processo de obtenção de celulose; • 1 eucalipto equivale à 30 kg de papel velho e 1 pinus, a 20 kg; • custo de instalação de uma fábrica que utiliza aparas é muito menor que o necessário para uma fábrica integrada, isto é, que produz celulose e papel; • economia de água utilizada no processo; • economia de energia, entre 23 a 74 %; • aumento da oferta de emprego pelo setor; • redução do lixo gerado nos grandes centros urbanos; • alivia a necessidade de se implantar novas fábricas de celulose; Reciclagem FARIA, J.A.F. Embalagens celulósicas. Campinas: UNICAMP, 2005. 22p. Apostila. Site associação brasileira do papelão ondulado: http://www.abpo.org.br/ Site associação brasileira de celulose e papel: http://www.bracelpa.org.br http://www.innoviafilms.com/NatureFlex.aspx Referências
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