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Arte e Atividade: Estratégias interativas para envolver com arte

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Art and Activity: Interactive Strategies for Engaging with Art
COURSERA | POR: Museu de Arte Moderna | DATA: 12/2015
1. Introduction To Art And Activity
Resumo Geral Semana 1
- Proporcionar oportunidades de aprendizagem prática, ativa e experiencial
- Relacionar temas universais às aulas, como Personagens, Espaços e Lugares ou Sociedade e Política. Os temas proporcionam um marco unificador para conectar obras através do tempo, espaços e meios.
- As atividades, temas e discussões devem estar relacionadas entre si.
- O foco das atividades está no processo e não na realização de um produto final.
- As atividades podem ser divididas em duas categorias: (1) Atividades de análise e reflexão (2) Atividades de criação, imaginação e conexões
Atividades de análise e reflexão: Provém um marco para a observação, investigação e análise da informação frente a eles.
Atividades de criação, imaginação e conexões: Essas atividades ajudam os alunos a pensarem criativamente ao conectar os trabalhos e suas próprias experiências com grandes ideias
- A filosofia por trás da arte educação: 
John Dewey: Para ele o conteúdo deve ser submetido a capacitar o aluno a relacionar a informação com experiências anteriores.
Howard Gardner: A teoria de múltiplas inteligências sustenta que diferentes pessoas são inteligentes de maneiras diferentes, e não há apenas um tipo de inteligência. Gardner definiu uma série de inteligências incluindo linguística, lógico-matemática, musical, corporal-cinestésica, espacial, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
Construtivismo: Baseado no trabalho de especialistas em educação e psicólogos do desenvolvimento, tais como John Dewey, Jean Piaget e Lev Vygotsky. O construtivismo diz que os alunos podem construir conhecimento para fazer conexões entre suas próprias vidas e as novas questões levantadas. A aprendizagem construtivista deve atender a dois requisitos essenciais: (1) envolvimento ativo, do aluno, no processo (2) resultado da aprendizagem sem imposições externas.
* Aprendizagem corporificada: Diferente do pensamento puramente racionalista, neste tipo de aprendizagem há a integração do corpo e da mente. As respostas física, emocional e outras multissensoriais possuem um papel tão importante como os processos racionais. Aqui podem ser incluídas estratégias discursivas ou não discursivas
* Aprendizagem vivencial: É o processo de aprendizagem através da experiência direta. Como disse Aristóteles, “o que temos de aprender a fazer, aprendemos fazendo”.
- Propor atividades que estimulam o engajamento e o pensamento crítico.
- Fornecer instruções e expectativas claras.
- Incorporar uma ou mais abordagens e habilidades, além do diálogo.
- Não forneça a informação, simplesmente; faça perguntas que ajudem os alunos a se relacionar com a obra de arte. O educador deve facilitar uma cultura do pensamento, em que os estudantes se sintam empoderados para desenvolver ideias originais e chegar às suas próprias conclusões
- Ao invés de abordar obras isoladas, crie um tema abrangente ou um objetivo de aula que seja capaz de amarrar conceitualmente todos os trabalhos.
- Não forneça fatos; conte uma história que conceitualmente põe todas as obras de arte juntas. 
- Tempo para pensar! Ao desenvolver ou facilitar uma atividade, certifique-se de oferecer bastante tempo para que os seus alunos examinem múltiplas perspectivas, pesem as diferentes teorias, discutam e cheguem a conclusões originais.
- Dar aos estudantes oportunidades de: Olhar e sentir de perto. Admirar-se. Ser curioso. Perguntar. Criar interpretações e hipóteses com base nas evidências sensoriais. Estabelecer relações com aquilo que conheceram ou experimentaram. Considerar múltiplas perspectivas e pontos de vista.
Introdução ao Curso
Nos centraremos en compartir ideas para lecciones y actividades que proporcionan oportunidades de aprendizaje activo y experiencial para tus estudiantes alrededor de varios objetos de arte. 
Creemos que cuando los estudiantes toman un rol activo en su propio aprendizaje tienen experiencias más profundas y memorables. Estas experiencias de aprendizaje centradas en objetos y actividades son estrategias que puedes usar en un museo o aula. 
Recuerda que no necesitas experiencia en arte o historia para usar estos métodos. Y, también creemos que estos métodos pueden aplicarse en otras disciplinas, a objetos históricos o científicos, por ejemplo. Deseamos oír como usas estas actividades y oportunidades de aprendizaje experiencial en tu aula. 
1.1. Why Activities?
Creemos que el aprendizaje práctico, activo es crucial para crear un ambiente donde todos los alumnos comiencen a explorar obras de arte y a expresar sus propias ideas. Las actividades pueden ser vehículos para la interpretación de una obra. Pueden ofrecer múltiples oportunidades a estudiantes con distintos estilos de aprendizaje, para quienes el inglés sea una segunda lengua o para aquéllos con dificultades de aprendizaje. Las actividades pueden dar a todos los alumnos opciones para investigar una obra de arte y generar una respuesta creativa. 
En el MoMa, siempre enseñamos por TEMAS, es decir, todas nuestras clases relacionan cuatro o cinco obras con un tema universal, como Personajes, Espacios y Lugares o Sociedad y Política. Los temas proporcionan un marco unificador para conectar obras a través del tiempo, el espacio y los medios. Y debido a que la relación entre un tema y una obra no está siempre fácilmente a la vista los temas tienen el poder de lograr que tus alumnos vayan mucho más allá de la superficie. En nuestra enseñanza en MoMa, ponemos enfásis en que las actividades, los temas, y la discusión se apoyen entre sí en cada clase. Comencemos por algunas definiciones. 
Cuando digo "ACTIVIDAD", no necesariamente me refiero a un proyecto de arte completo. En este curso, una "actividad" podría referirse a una forma de enmarcar una discusión, un juego, o un ejercicio simple de dibujo o escritura. Algunas actividades involucran a todo el grupo, algunas se trabajan en pares, y otras son individuales. A pesar de su variedad, todas tienen algo en común: el foco está en el proceso, y no en la realización de un producto final. 
Dividiremos los ejemplos de actividades en dos categorías. La segunda semana estará dedicada a las ACTIVIDADES DE ANÁLISIS Y REFLEXIÓN. Éstas proveen un marco para la observación, la investigación y el desglose de la información frente a ellos. En la tercera semana, se explorarán las ACTIVIDADES DE CREACIÓN, IMAGINACIÓN Y CONEXIONES. Estas actividades ayudarán a los alumnos a pensar de forma creativa, mientras conectan las obras y sus propias experiencias a grandes ideas. En la cuarta semana, compartiremos nuestras herramientas para evaluar el aprendizaje. Analizaremos ejemplos de los trabajos de los alumnos, y cómo pueden ser ventanas para los procesos de pensamiento y la comprensión. Además, te daremos algunos recursos para ayudarte a diseñar herramientas que te ayudarán a evaluar el aprendizaje y compromiso de los alumnos. Esperamos que al final del curso, te lleves actividades concretas para implementar directamente en tus clases.
1.2. Philosophy Behind Active Learning
Hablemos un poco sobre por qué las actividades y el aprendizaje a través de la experiencia son componentes importantes para una educación sustanciosa. Primero, haremos un bosquejo de la filosofía detrás de por qué y cómo se benefician los alumnos al aprender a través de la acción. Las filosofías que mencionaremos son algunas en las que muchos educadores de museo basan sus prácticas de enseñanza y lo han hecho durante décadas. 
JOHN DEWEY fue uno de los primeros pensadores que empezaron a escribir sobre la importancia del aprendizaje a través de la experiencia en educación. Él pensaba que para que la enseñanza fuera altamente eficaz, debía presentarse el contenido de manera que permita al estudiante relacionar la información con experiencias previas, profundizando así la conexión con este nuevo conocimiento. Él creía que el maestroapoya y guía a los alumnos para descubrir significados de forma independiente.
Otra filosofía importante es la teoría de las INTELIGENCIAS MÚLTIPLES, propuesta por el psicólogo del desarrollo HOWARD GARDNER. Esta teoría mantiene que las distintas personas son inteligentes de distintas maneras, y no hay sólo un tipo de inteligencia, cada alumno tiene una combinación única de inteligencias. Gardner definió un rango de inteligencias incluyendo lingüística, lógico-matemática, musical, corporal-cinestésica, espacial, interpersonal, intrapersonal, y naturalista. Las teorías de Gardner han influenciado a los educadores de museo para crear una cantidad de puntos de acceso para los alumnos que exploran una obra de arte. 
 
Compartiremos actividades que incluyen escritura, dibujo, movimiento, sonido, diseño, juego y conversación. Al condimentar nuestras clases con distintos tipos de motivaciones se crean más oportunidades para que todos los alumnos participen, elijan y trabajen en una forma que les resulte cómoda. Incluso dentro de una actividad, compartiremos maneras en las que les puedes ofrecer múltiples opciones. 
Queremos dar algunas definiciones de términos que usaremos en el curso. Durante las próximas cuatro semanas presentaremos y demostraremos una cantidad de estratégias a las que nos referiremos como aprendizaje experiencial o encarnado. Estas estrategias de enseñanza se construyen sobre la teoría del aprendizaje conocida como constructivismo. 
Como mencioné anteriormente, los métodos de aprendizaje experiencial y encarnado se basan en una teoría del aprendizaje llamada CONSTRUCTIVISMO. Es una teoría que ha lograda mucha atracción en la educación de arte y museos desde hace más de las tres últimas décadas. Basada en el trabajo de expertos en educación y psicólogos del desarrollo como John Dewey, Jean Piaget y Lev Vygotsky, el constructivismo es la teoría de que los alumnos pueden construir el conocimiento al hacer conexiones entre sus propias vidas y los temas nuevos presentados. El aprendizaje constructivista tiene dos requisitos esenciales.
1 - el alumno debe estar involucrado activamente en el proceso de aprendizaje.
2 - los resultados del aprendizaje no pueden ser impuestos externamente. 
¿Qué quiero decir con esto? Bien, la teoría constructivista postula que el aprendizaje es más poderoso y memorable cuando un alumno concibe, huele, degusta, siente, escucha o de alguna otra manera observa la evidencia por sí mismo. Lo que ellos notan resuena com y construye sobre el conocimiento y la experiencia que traen con ellos. En el aprendizaje constructivista, la construcción del significado sucede en un nivel muy personal. No importa cuán hermosamente compuesta sea tu exhibición o cuán rigurosamente hayas diseñado la planificación de tu clase, la comprensión que se impone externamente nunca será tan significativa, poderosa, o efectiva como aquella que un individuo construya por sí solo.
1.2.1. Apredizaje Encarnado
Comencemos con APRENDIZAJE ENCARNADO. Antes del siglo XX, la mayoría de los filósofos hacían uma distinción clara entre el cuerpo y la mente. El filósofo del siglo XVII, Renee Descartes, por ejemplo, veía al aprendizaje como un proceso por el cual la mente y sólo la mente adquiría nuevos conjuntos de información a través del razonamiento lógico. Durante el siglo pasado, los descubrimientos de la ciencia cognitiva y la psicología educativa han complicado este punto de vista puramente racionalista. 
Hay evidencia de que las respuestas física, emocional y otras multisensoriales juegan un papel tan importante en el aprendizaje como los procesos racionales. Esta integración del cuerpo y la mente parece particularmente importante al enseñar con obras de arte u objetos, los cuales pueden involucrarnos en muchos niveles diferentes: físico, sensorial, emocional, social, cultural, además del conceptual. Las estrategias y actividades que logran respuestas encarnadas son una parte importante de la enseñanza con obras de arte.
Estas formas de aprendizaje encarnado incluyen estratégias que pueden ser discursivas o no discursivas. 
I - Estratégias discursivas
Las estratégias discursivas involucran el uso del lenguaje o el diálogo. Por ejemplo, supongamos que hiciste a tus alumnos una serie de preguntas sobre una obra de arte y te responden oralmente o con un texto escrito. Ese es un ejercicio discursivo. 
II - Estratégias no discursivas
Los enfoques no discursivos los alientan a involucrarse más allá del uso del lenguaje. Las actividades no discursivas podrían incorporar sonido, movimiento, dibujo, o juegos para lograr respuestas físicas o emocionales, que podrían ser difíciles de expresar a través de medios discursivos. 
1.2.2. Aprendizaje Experiencial
El aprendizaje experiencial, como sugiere el nombre, es el proceso de aprendizaje a través de la experiencia directa. Los educadores de arte han utilizado métodos de aprendizaje experiencial durante décadas, pero de ninguna manera es una idea nueva. De hecho, hace más de 2.000 años, el filósofo griego, Aristóteles, dijo: "Lo que tenemos que aprender lo aprendemos haciéndolo." 
1.3. Designing Engaging Activities
O tema deste curso são as atividades que estimulam o engajamento e o pensamento crítico a respeito da arte. Mas em que consiste uma boa atividade? Aqui vamos mergulhar em alguns critérios que adotamos ao desenvolver e avaliar a efetividade das atividades de arte. Mantenha esses pontos em mente e você estará no caminho certo para promover o engajamento e viver experiências memoráveis com os seus alunos. 
Uma boa atividade fornece instruções e expectativas claras
Uma boa atividade fornece instruções e expectativas claras. Ao propor uma atividade, certifique-se de estabelecer expectativas claras a respeito do que os alunos devem fazer e faça pausas para ter certeza de que todos estão no mesmo patamar. Uma maneira de fazer isso é simplesmente perguntar: "Quem pode repetir para mim quais são as instruções?" Essas rotinas estabelecem um foco poderoso e claro para a aprendizagem, e oferecem uma estrutura inequívoca sobre como interagir no interior do tecido físico e social da visita. 
No MoMA, essa orientação começa antes mesmo que os alunos coloquem os pés nas galerias. Não importa a idade ou o tipo de aprendiz com o qual você trabalha, reserve um tempo para uma prévia das atividades e envolvimentos que virão. Os educadores do MoMA também iniciam cada atividade introduzindo o grande foco temático da visita. A maneira como introduzimos a atividade também pode dar o tom sobre como queremos que os alunos se envolvam e participem. Por exemplo, se você quer que os estudantes falem em voz alta, encoraje esse comportamento pedindo que eles façam perguntas e comentários desde o começo. Fale com energia e abuse do gestual.
O seu próprio comportamento se torna o modelo que eles vão seguir. Uma boa atividade incorpora uma ou mais abordagens e habilidades, além do diálogo. As atividades experienciais ou corporificadas envolvem múltiplas modalidades de expressão, além da linguagem ou discurso. Durante este curso, vamos demonstrar atividades dirigidas às diferentes modalidades de cada aprendiz individual por incorporar todos os sentidos, por encorajar a expressão para além da fala ou do texto, e por se basear nas habilidades tanto sociais quanto conceituais. Uma boa atividade parte da experiência e do conhecimento próprio do estudante.
Uma boa atividade incorpora uma ou mais abordagens e habilidades, além do diálogo.
As abordagens pedagógicas que adotamos no MoMA se baseiam numa teoria fundamental: os aprendizes constroem conhecimento Nossas abordagens para o ensino no MoMA são baseados em uma teoria fundamental: que os alunos constroem estabelecendo conexões entre a obra de arte e a vida deles. 
Por exemplo, se você está ensinando sobre uma obra de arte que mostra uma cena de rua num lugar distante no tempo ou no espaço, você pode começar pedindo aos estudantes que comparem e contrastem aquilo que estão vendo com sua própria experiênciada rua. Não forneça a informação, simplesmente; faça perguntas que ajudem os alunos a se relacionar com a obra de arte. Uma boa atividade está claramente relacionada com a obra de arte Obras de arte podem ser ferramentas de ensino preciosas, porque existem no mesmo espaço físico que nós. Não são específicas de um grupo etário ou audiência e, ao contrário da palavra escrita, nos convidam a usar todo os sentidos. 
Uma boa arte-atividade vai encorajar os alunos a se envolver diretamente com a obra de arte e fazer interpretações e hipóteses com base em evidências sensoriais. A atividade certa pode iluminar o processo e a intenção do artista, aprofundando a compreensão que o observador tem do trabalho. Uma boa atividade está claramente relacionada com o tema abrangente ou o objetivo da aula 
Ao invés de abordar obras de arte isoladas, crie um tema abrangente ou um objetivo de aula que seja capaz de amarrar conceitualmente todos os trabalhos. Não forneça fatos; conte uma história que conceitualmente põe todas as obras de arte juntas. Não dê fatos, conte uma história que se relacione com a experiência dos alunos e da qual eles possam partir usando sua capacidade de observação.
No MoMA, conectamos obras e atividades através de temas como Identidade, Espaços & Lugares, Sociedade & Política ou Narrativa & Arte. Uma boa atividade dá aos estudantes tempo para pensar. O pensamento pede tempo, seja quando você está parado em frente a uma obra de arte, seja na sala de aula. Ao desenvolver ou facilitar uma atividade, certifique-se de oferecer bastante tempo para que os seus alunos examinem múltiplas perspectivas, pesem as diferentes teorias, discutam e cheguem a conclusões originais. Às vezes, isso significa que você vai precisar tomar decisões difíceis com relação ao conteúdo que pode ser coberto durante qualquer atividade. 
Ao invés de promover um envolvimento superficial com dez obras de arte, tente um envolvimento profundo com três ou cinco delas. Tendo dito isso, acontecerão exceções. Por exemplo, alguns jogos podem ser rápidos, ou vão impor restrições de tempo. Nesses casos, é bom prever um tempo de acompanhamento dedicado à reflexão sobre o que eles levam da atividade. Uma boa atividade suporta múltiplos resultados Uma boa atividade é aberta o suficiente para permitir resultados divergentes, não apenas aqueles que esperamos ou desejamos.
Ainda que todos alunos sigam as mesmas instruções, a estrutura da atividade deve ser flexível o suficiente para suportar diferentes maneiras de pensar e várias modalidades de expressão.  Como planejadora e intérprete em museus, sei que todas as exposições são organizadas tendo em mente uma visão muito específica. Curadores, educadores e designers trabalham por muitos meses, às vezes anos, numa exposição e de certa forma é compreensível que desejemos que os visitantes saiam da visita levando na memória a mesma narrativa tão cuidadosamente construída. Podemos até mesmo encarar como um fracasso quando aquilo que o visitante leva embora não corresponde à intenção original. Na nossa ânsia de impor resultados de aprendizagem específicos, pode ser fácil regredir ao século 19 em termos de visão sobre a aprendizagem. Mas lembre-se que a aprendizagem é mais significativa quando baseada nas conexões e observações pessoais. 
Se o estudante não repete o seu conjunto de conhecimentos, isso não quer dizer que ele não está aprendendo. Na verdade, nosso objetivo como educadores deveria ser facilitar uma cultura do pensamento, em que os estudantes se sintam empoderados para desenvolver ideias originais e chegar às suas próprias conclusões.
1.4. Skills And Benefits Of Activity-Based Learning
Agora que exploramos os fundamentos filosóficos por trás da aprendizagem experiencial, vamos discutir alguns dos benefícios da incorporação de atividades na sua prática pedagógica. 
Da parte do aluno, o ato aparentemente simples de observar longamente uma obra de arte e descrever em detalhes o que está vendo apresenta desafios significativos no que diz respeito ao desenvolvimento tanto da percepção quanto da linguagem. Ao invés de simplesmente receber informação, os estudantes são encorajados a se concentrar, olhar de perto e apresentar uma descrição exaustiva daquilo que estão vendo. 
Quando reservamos um tempo longo para olhar e descrever, possibilitamos ao aluno construir e afinar suas habilidades de observação. Esse processo não requer perícia ou conhecimentos prévios, sendo acessível para qualquer aluno.
Através do contato com imagens cada vez mais desafiadoras, os estudantes começam a fazer observações mais numerosas e sutis, organizando e expressando essas observações com mais eficácia e profundidade. Começam a criar a partir das observações, formulando questões e caminhando no sentido de desenvolver suas próprias hipóteses ou interpretações a respeito da obra, com base nas evidências que reúnem olhando bem de perto. Esse tipo de habilidade é essencial para todos os alunos, tanto na escola quanto na vida.
Atividades também facilitam a aprendizagem entre pares. Quando damos aos estudantes a oportunidade de trabalhar e aprender juntos, eles experimentam conceitos ou ideias de uma outra perspectiva que não a sua própria. A colaboração é uma habilidade-chave que eles vão precisar por em prática mais tarde, na vida. Porque as atividades permitem respostas múltiplas e divergentes e uma grande variedade de abordagens, elas dão aos estudantes a liberdade para formar suas próprias opiniões e interpretações.
A escolha livre na aprendizagem também dá ao estudante a oportunidade de se sentir empoderado e no controle de seu processo de aprendizagem. 
Não é preciso dizer que, além de todas as habilidades críticas que as atividades cultivam, também há uma quantidade imensa de conhecimento que os alunos podem adquirir através desse processo, tanto a respeito de artistas e obras de arte quanto a respeito do contexto e do papel que a arte desempenha numa narrativa histórica mais ampla. Resumindo, nosso objetivo como educadores do museu é dar aos estudantes oportunidades de: Olhar e sentir de perto. Admirar-se. Ser curioso. Perguntar. Criar interpretações e hipóteses com base nas evidências sensoriais. Estabelecer relações com aquilo que conheceram ou experimentaram. Considerar múltiplas perspectivas e pontos de vista.
Mergulhar além da superfície de uma obra de arte ou objeto. Chegar a conclusões próprias.
A maioria dos estudantes já possui essas habilidades, por isso, nosso objetivo não é ensinar essas habilidades, mas facilitar experiências nas quais o uso que o aluno faz dessas habilidades é valorizado, visível e ativamente promovido em benefício de todos, incluindo ele mesmo.

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