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Prevenção
Métodos de barreira
Espermicidas (sob a forma de óvulos, creme ou espuma)
Utilização: aplicação vaginal antes do início da relação sexual.
Probabilidade de engravidar: no índice de Pearl (número de gravidezes indesejadas, em 100 mulheres, durante 1 ano de uso do método), tem uma taxa de falha entre 7 a 10.
Vantagens: não precisam de receita médica.
Desvantagens: têm baixa eficácia quando utilizados isoladamente e não protegem das doenças sexualmente transmissíveis (DST), pelo que devem ser associados ao uso do preservativo; podem causar irritações ou alergias em ambos os parceiros.
Preservativo masculino
Utilização: um por cada relação.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 4,5 a 6.
Vantagens: é o único método indicado para a prevenção das DST; não precisa de receita médica.
Desvantagens: no caso de má colocação ou rotura durante o ato sexual, perde a sua eficácia; ocasionalmente, pode causar alergia.
Métodos hormonais
Injeção trimestral
Utilização: Injeção de hormonas sexuais femininas, com duração de eficácia contraceptiva de três meses. 
Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento.
Desvantagens: a sua ação não só não pode ser interrompida como pode prolongar-se para além dos 3 meses (até 12 meses), não permitindo retomar de imediato a capacidade reprodutiva quando desejada; ciclo menstrual irregular e amenorreia (ausência de menstruação).
Pílula oral
Utilização: três semanas de um comprimido diário, uma semana de descanso sem terapêutica. 
Desvantagens: fácil esquecimento; influência medicamentosa; vómitos ou diarreias.
Dispositivos intrauterinos (DlU)
Utilização: são colocados, pelo médico, dentro da cavidade uterina para impedir que haja fecundação e que o óvulo fecundado se implante na parede do útero. Podem ser medicados com uma espiral de cobre ou com uma hormona (progesterona), aumentando a sua eficácia. Têm duração entre três a cinco anos.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 1,2 a 1,7.
Vantagens: alternativa para mulheres que não possam ou não queira utilizar contracepção hormonal e que desejem uma contracepção prolongada.
Desvantagens: provoca fluxos menstruais mais abundantes e ligeiros aumento de dores pré-menstruais nas mulheres com essa propensão.
Método sintotérmico
Tendo por base os conhecimentos sobre a fisiologia feminina (temperatura basal, tipo de ciclo menstrua, avaliação das características do muco cervical), procura-se saber quando é o período fértil da mulher, para haver abstinência sexual no casal.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: entre 4 e 16%, dependendo da motivação do casal.
Vantagem: método mais fisiológico Desvantagens: não sendo muito eficaz, necessita de grande motivação, rigor nos cálculos e colaboração do casal.
Esterilização
Pequena intervenção cirúrgica sobre as trompas, interrompendo o canal que dá passagem aos óvulos na mulher (Laqueação de trompas) e dos espermatozoides no canal deferente do homem (Vasectomia). É um método definitivo, pelo que deve ser muito bem ponderado pelo casal. Probabilidade de engravidar: método muito eficaz.
Vantagens: liberta a mulher da preocupação de uso de contraceptivos. Desvantagens: é muito difícil de recuperar a capacidade reprodutora, no caso do casal mudar de ideias em relação à sua reprodução.
DST
HIV
Conceito
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportuníssimas, que acabam por levar o doente à morte. 
A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc.) bem como pode também passar despercebida.
Os sintomas da fase aguda são, portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.
Transmissão
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno.
Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.
Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.
Diagnóstico
Por exames realizados no sangue do (a) paciente. 
Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportuníssimas são em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações. 
Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidas potencialmente contaminadas). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc.). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro (a) que fez exames e você saiba que não está infectado (a).
Cancro Duro (Sífilis) 
Conceito
Doença infectocontagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita.
Sífilis primária: trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clitóris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode também ser encontrados nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa despercebida. O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas. 
Sífilis Secundária: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas. 
Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas. 
Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada tardia após o primeiro anode evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase. 
Sífilis Congênita: é devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária, a partir do quarto mês da gestação. As manifestações da doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança.
Transmissão
Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). 
Tratamento
Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente. 
Prevenção
Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no (a) parceiro(a).
Cancro Mole 
Conceito
Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto inoculáveis e, portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer enfartamento ganglionar na região inguino-crural (inchação na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).
Transmissão
Relação sexual
Tratamento
Antibiótico. 
Prevenção
Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Escolha do(a) parceiro(a).
Herpes Simples Genital 
Conceito
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causada por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. 
A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmiti-lo a (ao) parceira (o) numa relação sexual.
Complicações/Consequências
Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc. 
Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizadas. 
Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. 
Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).
Candidíase 
Conceito
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção: diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.
Complicações/Consequências
São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos). 
Transmissão
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.
Diagnóstico
Pesquisa do agente no material vaginal. O resuldado deve ser correlacionado com a clínica. 
Tratamento
Medicamentos locais e/ou sistêmicos. 
Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.
Gonorreia 
Conceito
Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).
Complicações/Consequências
Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo), Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clamídia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina. 
Transmissão
Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.
Diagnóstico
Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material. 
Tratamento
Antibióticos. 
Prevenção
Camisinha. Higiene pós-coito.
Hepatite B 
Conceito
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Os sintomas, quando presentes, são : falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarreia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.
Complicações/Consequências
Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito. 
Transmissão
Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedi cure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical: da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariano). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.
Diagnóstico
É feito através de exames realizados no sangue do paciente. 
Tratamento
Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações. 
Prevenção
Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção daAIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.
Primeira relação sexual 
Toda mulher sangra na primeira relação sexual?
Não. Isso é apenas um mito. Algumas mulheres sangram, outras não sangram. Umas não sangram na primeira vez, mas vão sangrar na segunda ou na terceira. Outras só sangram muitas relações depois. E outras ainda não sangram nunca.
A causa do sangramento na primeira relação sexual é uma pequena pele na entrada da vagina chamada hímen. Em boa parte das mulheres, essa barreira se rompe na primeira relação sexual.
O hímen varia tanto em termos de formato quanto em termos de elasticidade. Existem aqueles que são como uma borda, com uma passagem no meio. E existem outros que são como uma redinha, cheia de pequenos buraquinhos. Alguns são espessos e doem quando são rompidos. Outros são fininhos e a mulher não sente nada.
A elasticidade também é um fator importante. Himens pouco elásticos costumam romper logo na primeira relação. Himens mais elásticos, chamados de complacentes, permitem a passagem do pênis só vão romper depois de muitas relações.
No consultório médico, é possível ter uma avaliação do tipo de hímen da menina sem que seja necessário qualquer exame interno. Mais um motivo para visitar o ginecologista antes da primeira relação sexual.
Como se preparar para primeira vez?
Para evitar maiores desconfortos, é importante estar relaxada. A vagina é um músculo que, como qualquer outro, se contrai durante momentos de estresse. Por isso, a primeira vez só deve ocorrer quando a mulher estiver muito segura e tranquila. E, sempre, com camisinha.
Os especialistas em saúde da mulher recomendam que todas elas consultem o ginecologista antes da primeira relação sexual.
É possível engravidar na primeira vez?
Sim, é possível. Sexo sem anticoncepcional e sem camisinha pode engravidar, mesmo que você seja virgem.
Aliás, se você for virgem, o risco de engravidar pode até ser maior. Isto acontece porque quando a mulher está ovulando, ela sente um desejo sexual maior. Muitas meninas têm a sua primeira relação exatamente quando estão ovulando. Isso por que o hormônio estrogênio atinge seu auge e aumenta a libido.
Quem quer iniciar a vida sexual precisa consultar um ginecologista. Só o médico vai saber indicar qual a melhor forma de contracepção para cada mulher. 
 Qual a idade certa para começar a transar?
Idade ideal não existe. Biologicamente falando, a mulher já está preparada para iniciar a vida sexual a partir da primeira menstruação e o homem depois da primeira ejaculação. Mas emocionalmente e socialmente os critérios são outros. “O adolescente precisa saber se prevenir de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e de uma gravidez indesejada”, explica o psicólogo Maurício Torselli. “Uma pessoa que tem vergonha de usar ou carregar camisinha, não está preparada para começar a ter relações sexuais.” 
Meu namorado quer transar mas estou insegura. Devo fazer o que ele quer?
Se você não se sente segura e à vontade, de jeito nenhum! “O principal critério para iniciar a vida sexual é querer”, diz o psicólogo Maurício Torselli. Ninguém deve transar por pressão do namorado, dos amigos ou do pai (no caso dos meninos). “Seu namorado deve compreender e respeitar (sua vontade). Se ele for incapaz de fazer isso, não serve como namorado de mulher nenhuma!”, afirma Torselli.
Preciso ir ao médico antes da primeira transa?
Precisar, não precisa. Mas seria interessante. “Mulheres que nunca tiveram relações sexuais devem ir ao ginecologista de dois em dois anos a partir da primeira menstruação”, recomenda a psicóloga Maria Cristina Romualdo. “Além de fazer um check-up na saúde, você também poderá conversar com o médico sobre os métodos contraceptivos e tirar dúvidas a respeito”.·.
Aborto
Quando o aborto é legal e criminoso?
O aborto é sempre ilegal, exceto em duas situações: gravidez consequente a estupro (até a 20ª semana de gestação, mais que isso a vítima corre risco de vida) e em casos em que a mãe seja portadora de alguma doença que se agrave muito com a gestação, colocando em risco sua própria vida.
Aborto na adolescência – Sua decisão
Aborto na adolescência é uma decisão que terá um grande impacto na sua vida, quer você decida abortar ou dar à luz. Certas pessoas que você conhece vão escolher apoiar a sua decisão, outras vão condená-la, mas esta é uma decisão sua e você vai viver com as suas consequências pelo resto de sua vida. Uma vez que o aborto tiver sido feito, não pode ser desfeito jamais. A criança está morta. Então tire um tempo para pensar e saber exatamente o que você está fazendo com o seu corpo e com a vida que está crescendo dentro de seu corpo. Se você decidir continuar a gravidez e trazer uma criança para esse mundo, você vai sofrer criticismo, inconveniência e a maior alegria que Deus nos deu aqui na terra. Pouco tempo após a concepção, o milagre do DNA está em curso e formando um ser humano singular quase que imediatamente. Às 8 semanas, talvez você nem saiba ainda que está grávida, mas o coração do bebê está batendo de forma constante e cada órgão está presente. Às 8 semanas e meia, o milagre da individualidade já é visível pelas impressões digitais do bebê que estão sendo formadas.
Um aborto na adolescência tem muitos riscos. Estudos têm comprovado que o aborto pode levar a um aumento da possibilidade de câncer de mama, doença inflamatória pélvica, depressão e a contração de hepatite viral, sem nem mencionar a morte por hemorragia excessiva ou outras complicações. Quer você escolha manter seu bebê, colocá-lo para adoção ou ter um aborto, os hormônios correm loucos durante a gravidez. Os hormônios são os culpados pela mudança de humor drástica que as mulheres sofrem durante uma gravidez. Ao sentir a vida dentro de você começar a crescer, você se sentirá apegada, ou talvez até com raiva dela. Esta vida é exatamente isso - ele ou ela está vivo (a) e é uma parte de você!
Aborto na adolescência – Efeitos duradouros
Um aborto na adolescência ainda continuará afetando você muito tempo depois do procedimento. Inicialmente, você vai sentir cólicas por causa do excesso de sangue se descarregando do seu corpo - semelhante, mas não tão forte quanto as dores sentidas durante o trabalho de parto. Este efeito físico pode fazer com que você sinta um vazio emocional como nunca antes. Esse vazio é o início da depressão que os estudos afirmam que pode durar pelo resto da vida. 
Duvidas
Tenho o pinto pequeno. Gostaria de saber se isso pode trazer problemas para engravidar ou dar prazer às garotas. 
A maioria dos homens tende a subestimar o tamanho do próprio pênis, além de relacionar o tamanho diretamente com a potência sexual e não levar em conta o prazer que podem dar à uma mulher que muitas vezes não está nem um pouco preocupada com o tamanho do membro do parceiro. Quero lembrar aqui que a parte sensível da vagina se resume à sua porção inicial (a mais externa) e, portanto comprimento é não é o mais importante desde que não se tenha um micro pênis. 
Tenho relações sexuais e não ejaculo dentro da vagina. Gostaria de saber se há possibilidade de o espermatozoide sobreviver no ar ou no próprio órgão sexual, consequentemente engravidando ela?
O coito interrompido, que consiste em retirar o pênis da vagina na hora da ejaculação, possui uma eficácia contraceptiva de menos de 50%, pois o líquido pré-ejaculatório (líquido lubrificante que sai antes da ejaculação) possui espermatozoides, e como tal, passível de engravidar. Portanto, quando se interrompe o ato sexual na maioria dos casos, este líquido já está dentro da vagina. É necessário utilizar um método contraceptivo mais seguro.
Quando o homem penetra o pênis sem camisinha e logo o tira sem ejacular na mulher, ela corre o risco de engravidar? 
Desde que não haja emissão de líquido nenhum, não há possibilidade de gravidez, mas lembro de que durante uma relação pode haver eliminação não percebida de esperma resultando. Daí, uma gravidez indesejada.

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