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Introdução ao curso de Geografia Regional “Estudo das regiões ao redor do mundo na busca de compreender e definir as características únicas de uma região em particular, que consistem de elementos naturais e humanos.” Regionalização e Regiões Geografia Regional A Geografia Regional é considerada uma abordagem do estudo das ciências geográficas. Essa abordagem dominou a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX. Foi posteriormente criticada por sua descritividade e a falta de teoria. Os principais críticos foram Kimble e Schaefer. Impacto em ciências geográficas (a geografia econômica regional ou a geomorfologia regional). Ainda é ensinada em algumas universidades como o estudo das principais regiões do mundo. Região Pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço. Costumam, mas não necessariamente, ser menores que um país, e podem ser delimitadas em diversas escalas de acordo com as necessidades do estudo. Geografia Tradicional: as regiões eram entendidas como sínteses de elementos físicos e sociais em integração, sendo reconhecidas pela descrição da paisagem. Vidal de La Blache, Paisagem diferenciada. Geografia Quantitativa: divisão de área definida a partir de critérios de homogeneidade e/ou de relações funcionais. Geografia Humanista: espaço de identidade e de pertencimento. Espaço mais amplo do que o lugar e onde vivem as pessoas com as quais um determinado indivíduo se identifica. Geografia Crítica: Os geógrafos críticos preferem trabalhar com os conceitos de espaço e de território. O termo possibilismo foi elaborado para diferenciar a geografia francesa dos trabalhos influenciados pelo determinismo ambiental. Território Geografia Humana: espaço sobre o qual se exerce a soberania do Estado (Ratzel). O Estado surge quando uma sociedade se organiza para defender seu território. Geografia Tradicional: O conceito é usado para estudar as relações entre espaço e poder desenvolvidas pelos Estados, especialmente os Estados nacionais. Geografia Quantitativa: não trabalhava muito com o conceito de território, pois o estudo da organização espacial enfatizava principalmente fenômenos econômicos e sociais sem uma relação direta com questões de poder. Geografia Humanista: também não usa muito esse conceito, pois, tendo como objeto de estudo os valores e atitudes relacionados ao espaço e à natureza, não trabalha diretamente com relações de poder. Geografia Crítica: tratar das relações entre espaço e poder. Autores atuais enfatizam que o Estado não é o único agente que exerce poder. No contexto político: termo território refere-se à superfície terrestre de um Estado, seja ele soberano ou não. Definido como o espaço físico sobre o qual o Estado exerce seu poder soberano. Teorias gerais de Estado, diplomacia, relações internacionais e nacionalidade: o território é uma das condições para a existência e o reconhecimento de um país, por isso existem determinados casos de entidades soberanas que não são consideradas países. Geopolítica: também se usa o termo "território" para identificar estados não-independentes e subordinados, até certo grau, a um poder externo. Existem diferentes categorias de território, de acordo com as relações de dependência.
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