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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial 
Desenvolvimento Psicossocial- Psique –alma, espírito, sentimentos e o contexto social – a família, a comunidade e a cultura).
As emoções contribuem para as interações sociais.
♫ Os seis primeiros meses 1ª emoção: A aflição – o choro representa o pedido de socorro para o desconforto.
A Tristeza ou a sensibilidade já podem ser percebidos em bebês com1-3 meses. Ex: resposta ao olhar deprimido da mãe.
O Interesse - quando algo lhe chama atenção- e o prazer – esboço de um sorriso.
Sorriso social – surge por volta das 6 semanas, mas evolui, em qualidade como resposta ao prazer, reconhecimento e satisfação.
♫Os bebês mais velhos apresentam emoções mais diversificadas e seletivas, em decorrência da sua maturação física, das crescentes habilidades cognitivas e de experiências mais ampliadas.
A angústia de estranhos – percebida já desde os 6 meses
A ansiedade de separação – surge por volta dos 8 ou 9 meses. Depende também das experiências passadas do bebê e da maneira como o responsável se ausenta.
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
♫ Emoções como Janela social – As expressões de emoção é fator importantíssimo para que a comunicação torne-se mais ampla. A medida que o bebê vai se desenvolvendo suas emoções tornam-se mais fáceis de serem entendidas, bem como ele compreende melhor as expressões emocionais dos outros.
Referências Sociais – Em torno dos 6 meses os bebês começam a examinar as expressões das outras pessoas em busca de indícios emocionais.
A referência social torna-se cada vez mais distinta e importante quando o engatinhar (+- 9 meses) e o andar(+- 12 meses) dão às crianças liberdade de locomover-se e começa a ativa exploração.
Curiosidade: De modo geral as crianças procuram os pais para brincar e às mães para se protegerem/obter conforto. As mães tendem mais a acariciar, murmurar,cantar e os pais costumam brincar, balançar, fazer cócegas.
Brincadeiras mais físicas ajuda as crianças a dominar as habilidades motoras e o brincar pode contribuir para o desenvolvimento das habilidades sociais e das expressões emocionais.
	
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
	♫ Autoconsciência – Esse emergente sentido do “eu” e do “meu” estimula o desenvolvimento de muitas emoções relacionadas a autoconsciência – do orgulho e da confiança à culpa, à vergonha e ao embaraço.
Por sua vez, estimula as emoções direcionadas para as outras pessoas, tal como o desafio e o ciúme bem como a empatia e afeição.
O desenvolvimento da autoconsciência se dá concomitantemente ao descobrimento do outro como sujeito distinto de si, e do conhecimento do próprio corpo.
O desenvolvimento da autoconsciência capacita as crianças a serem autocríticas e aterem reações emocionais como a culpa.
Aos 2 anos- conhecimento básico do certo e do errado, o que proporciona uma reação de aflição ou ansiedade quando “se comportam mal”.
Vergonha e culpa, também são emoções provenientes do desenvolvimento da autoconsciência.
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
♫ AS ORIGENS DA PERSONALIDADE
Personalidade está aqui entendida como a multiplicidade de emoções, comportamentos e atitudes que caracterizam cada pessoa, distinguindo-as umas das outras.
A teoria da Aprendizagem:
Nessa perspectiva, a personalidade é “modelada” à medida que os pais aprovam ou punem as atitudes espontâneas dos filhos.
Watson- O fracasso ou sucesso do ajustamento da criança é de responsabilidade exclusiva dos pais.
A aprendizagem social foi incorporada pelos teóricos behavioristas mais recentes. Ou seja, a criança capta e repete comportamentos e atitudes dos pais, mesmo que esses não as incentivem diretamente. Para esses teóricos a personalidade é aprendida.
A teoria Psicanalítica
A personalidade do indivíduo é formada e permanentemente fixada na primeira infância.
A passagem da gratificação oral para a anal é mais do que uma simples mudança de foco corporal , é uma mudança de foco de interação com o ambiente: dependente e passivo para ativo e controlador.
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
...A teoria Psicanalítica ...
Na fase anal a criança tem mais autoconsciência e o autocontrole para resistir.
Possíveis dificuldades/conseqüências: 
♪ Frustrações excessivas na fase oral pode acarretar em fixação oral, com conseqüências na fase adulta (alimentação excessiva, uso de cigarro e bebidas).
♪ Treinamento excessivo do controle dos esfincteres, antes que a criança tenha maturidade para participar (18-24 meses). Quando adulta pode procurar controlar a si mesma e às outras pessoas e demonstrar uma necessidade de regularidade fora do comum em todos os aspectos da vida.
♫ 	Confiança e Autonomia
Erik Erisson – o desenvolvimento procede segundo uma série de crises, ou desafios.
1ª crise - Confiança x Desconfiança: Confiança por se sentir satisfeita, aceita e atendida sistematicamente ou desconfiança quando precisa expressar muito desconforto para ser atendida.
2ª crise – Autonomia x Vergonha e dúvida: Desejam autonomia e autodeterminação sobre suas ações. Porém, se são tolhidas pelos responsáveis, ou se fracassam nos seus esforços, sentem-se envergonhadas de seus atos, ficam em dúvida quanto às suas atitudes. – Solução: orientação e proteção dos pais.
Essa crises iniciais podem ser revisitadas e resolvidas posteriormente na vida.
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
♫ A Teoria dos Sistemas Epigenéticos
Todo indivíduo nasce com um conjunto distinto, de base genética, de tendências ou disposições psicológicas. Essas tendências, que em conjunto são chamadas de temperamento , afetam e modelam praticamente todos os aspectos da personalidade em desenvolvimento.
Temperamento: diferenças individuais, de base constitucional. Compõe-se de tendências básicas, que se tornam manifestas ainda cedo na vida e são fundamentos das posteriores diferenças de personalidade.
O temperamento é epigenético, o que significa dizer que sofre influência dos aspectos, pré-natais (desenvolvimento cerebral, saúde materna...) e pós nascimento (experiências individuais e sociais).
A PERSONALIDADE NÃO É DETERMINADA SOMENTE PELAS TENDÊNCIAS TEMPERAMENTAIS DO INDIVÍDUO. A INTERAÇÃO ENTRE CUIDADOR E A CRIANÇA – NÃO APENAS A GENÉTICA NEM APENAS A MÃE – É ESSENCIAL PARA O CRESCIMENTO PSICOSSOCIAL. ESSA INTERAÇÃO É AFETADA PELA PERSONALIDADE DOS PAIS, PELO TEMPERAMENTO DO FILHO, PELA CULTURA CIRCUNDANTE E PELO ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
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Os Dois Primeiros Anos: Desenvolvimento Psicossocial
♫ TORNANDO-SE PARCEIROS SOCIAIS

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