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FACULDADE ANHANGUERA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS II Professora: Thyara Caroline Weizenmann Especialista em Clínica Cirúrgica e Anestesiologia de Pequenos Animais ASPECTOS FUNCIONAIS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Controle local do fluxo sanguíneo Controle local do fluxo sanguíneo Resistência vascular Influenciada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos Relembrando: resistência vascular determinada Pressão de perfusão (arterial – venosa) Resistência dos vasos sanguíneos Controle local do fluxo sanguíneo Resistência vascular Determinada Diâmetro das arteríolas Vasodilatação ou vasoconstrição Aumentam ou diminuem o fluxo sanguíneo Controle local do fluxo sanguíneo Resistência vascular Controle local do fluxo sanguíneo Fatores que influenciam a resistência arteriolar Extrínsecos Mecanismos externos Hormônios Nervos Intrínsecos Mecanismos locais do tecido Controle local do fluxo sanguíneo Fatores que influenciam a resistência arteriolar Arteríolas de todos os tecidos sofrem influência Extrínsecos Intrínsecos Circulação coronária, cérebro e músculo esquelético Intrínsecos: fator predominante Fluxo sanguíneo renal, órgãos esplâncnicos e músculo esquelético Extrínsecos: fator predominante Controle local do fluxo sanguíneo Fatores que influenciam a resistência arteriolar Controle local (intrínseco) Domínio em tecidos críticos Atende as necessidades de sobrevivência Controle extrínseco Tecidos que podem suportar redução temporária no fluxo de sangue Controle local do fluxo sanguíneo Controle metabólico: mecanismo local que sincroniza o fluxo sanguíneo do tecido com sua taxa metabólica Controle metabólico: FATOR LOCAL MAIS IMPORTANTE Responsável pelo aumento no fluxo sanguíneo no mm Mudança do estado de repouso para o de exercício Funciona por meio de alterações químicas no tecido Controle local do fluxo sanguíneo Quando a taxa metabólica aumenta Aumento no consumo de oxigênio Produção de metabólitos: Efeito na musculatura lisa vascular: relaxamento Dilatação das arteríolas Resistência vascular diminui Mais sangue para os tecidos Mais oxigênio e maior a remoção de metabólitos Controle local do fluxo sanguíneo Aumento no fluxo sanguíneo tecidual Por aumento da taxa do metabolismo “HIPEREMIA ATIVA” Controle local do fluxo sanguíneo Ação de medicadores químicos locais (parácrinos) Endotelina (ET-1) Liberada quando há lesão de endotélio Contração do músculo liso – vasoconstrição Diminuição do fluxo sanguíneo Controle local do fluxo sanguíneo Ação de medicadores químicos locais (parácrinos) Óxido nítrico Relaxamento da musculatura lisa vascular Vasodilatação Age em pequenas artérias – permite maior acomodação de sangue sem aumentar a velocidade do fluxo Órgãos genitais: terminações nervosas liberam ON Dilata os vasos locais, intumescimento Controle local do fluxo sanguíneo Ação de medicadores químicos locais (parácrinos) Tromboxano A2 (TXA2) x Prostaciclina (PGI2) Antagonistas no controle da mm lisa vascular e na agregação plaquetária Equilíbrio assegura fluxo sanguineo adequado Trauma em vasos TXA2: vasoconstrição e agregação plaquetária Controle local do fluxo sanguíneo Ação de medicadores químicos locais (parácrinos) Bradicinina Localizada em glândulas sudoríparas Promove vasodilatação Resultado: evaporação do suor e perda de calor Controle local do fluxo sanguíneo Compressão mecânica reduz o fluxo sanguíneo local Períodos prolongados: isquemia e morte tecidual (infarto/necrose) Mm isquêmico Falta de contração Ativação de terminações nervosas: dor Aumento da pressão arterial: força o fluxo sanguíneo Aumento no trabalho cardíaco Doenças cardíacas x atividade física Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Mecanismos neuro-humorais regulam a pressão e o volume sanguíneo Influencia do Sistema nervoso e hormônios – mecanismos neuro-humorais Chamados de mecanismos de controle extrínseco – origem externa Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle do fluxo sanguíneo Controle local (intrínseco) Domínio em tecidos críticos Atende as necessidades de sobrevivência Controle extrínseco Tecidos que podem suportar redução temporária no fluxo de sangue Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle do fluxo sanguíneo Mecanismos neuro-humorais Controle do fluxo sanguíneo para órgãos não críticos Aqueles que podem suportar reduções temporárias no fluxo Controle da frequência cardíaca Controle da contratilidade cardíaca Débito cardíaco ajustado de forma a prover fluxo sanguíneo para todos os órgãos Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle do fluxo sanguíneo Mecanismos neuro-humorais Músculo cardíaco Mecanismos neuro-humorais Vasos sanguíneos coronários Sob controle local Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle local O que aconteceria durante o exercício Mecanismos de controle metabólico causariam vasodilatação mm Diminuição da resistência vascular – consequentemente... Redução na resistência periférica total Pressão sanguínea cairia Diminuição de perfusão em todos os órgãos Queda no fluxo sanguíneo em cérebro, pulmões, rins, coração... Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle local O que aconteceria durante o exercício Respostas reguladoras causariam vasodilatação Queda maior na pressão sanguínea, resultando em Queda em queda da perfusão sanguínea em todos os órgãos e também nos mm O CONTROLE NEURO-HUMORAL EVITA ESSAS COMPLICAÇÕES... Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle neuro-humoral Durante o exercício Manutenção de débito cardíaco elevado Mantém fluxo sanguíneo no mm e outros órgãos Queda do Débito cardíaco Mecanismos de controle entram em ação: Reduz o fluxo de sangue para órgãos não críticos Mantém fluxo extra em órgãos críticos Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Controle neuro-humoral DC elevado Mantém a PA normal através do controle local DC caindo Não consegue manter a PA Inicio de vasoconstrição de órgãos não críticos Assim os mecanismos de controle neuro-humoral privam os órgãos não críticos de um nível ideal de sangue caso um maior fluxo seja necessário para os órgãos críticos Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo SNA é o braço “neural” do controle neuro-humoral Neurônios simpáticos e parassimpáticos Liberação de neurotransmissores norepinefrina e acetiLcolina Liberação de epinefrina e norepinefrina da suprarrenal Epinefrina, norepinefrina, acetilcolina Ativam os receptores de membrana do músculo cardíaco Receptores adrenérgicos: epinefrina e norepinefrina Receptores colinérgicos: acetilcolina Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo Receptores adrenérgicos: epinefrina e norepinefrina Localizados em membranasdas arteríolas Localizados nas células musculares das veias abdominais Ativação de receptores adrenérgicos: VASOCONSTRIÇÃO DAS ARTERÍOLAS E VEIAS Vasoconstrição: diminui o fluxo sanguíneo de um órgão Aumenta a Pressão sanguínea arterial Elevando o fluxo sanguíneo em órgãos não vasoconstritos Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo CONTROLE SIMPÁTICO DO CORAÇÃO Exercido pelos receptores adrenérgicos Encontrados em todas as células musculares cardíacas Ativados por norepinefrina e epinefrina Contração aumenta Contrações mais rápidas e vigorosas Aumento da frequência cardíaca e do volume de ejeção Controle neural e hormonal do fluxo sanguíneo CONTROLE PARASSIMPÁTICO DO CORAÇÃO Exercido pelos receptores de acetilcolina Reduz o débito cardíaco Reduz a contratilidade cardíaca Reduz a frequência cardíaca Atenuam os efeitos simpáticos DÚVIDAS ? ? ?
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