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* * ANA PAULA MACHADO CORRÊA PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA: ASPECTOS INICIAIS ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? * * CONTEXTO c Ambiental Político Econômico Tecnológico Entidades Reguladoras Concorrentes Fornecedores Clientes ORGANIZAÇÃO Cultural Social Legal Demográfico AMBIENTE TAREFA AMBIENTE GERAL Parceiros Funcionários * * CONTEXTO GLOBALIZAÇÃO IMPORTÂNCIA DA ESTRATÉGIA ADOÇÃO EMPRESARIAL FORNECEDORES CLIENTES CONCORRÊNCIA CUSTOS OPERACIONAIS TRANSAÇÕES COMPLEXIDADE DINAMISMO AMBIENTAL NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO INCERTEZAS * * CONTEXTO Difusão de tecnologia A era da informação Computador e internet Intensidade de conhecimentos (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011) Bens Tangíveis x Intangíveis Flexibilidade Disseminação do conhecimento Capacidade de aprender Difusão de informações Ampliar o conhecimento do mercado Divulgar e comercializar produtos Inovação Ciclos de vida mais curtos dos produtos Menor proteção quanto a concorrência * * INTRODUÇÃO Estratégia está correlacionada à ligação da empresa com o seu ambiente. Nessa situação a empresa procura definir e operacionalizar estratégias que maximizam os resultados da interação estabelecida Desenvolver e implantar estratégias são elementos importantes para o sucesso nesse ambiente dinâmico e global Permitem que as ações estratégicas sejam planejadas e surjam quando as condições ambientais forem adequadas Coordena as estratégias desenvolvidas pelas unidades de negócios NOVO CONTEXTO NOVA MENTALIDADE AGILIDADE FLEXIBILIDADE INOVAÇÃO INTEGRAÇÃO (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; OLIVEIRA, 2013) * * No campo empresarial a estratégia está relacionada à arte de utilizar, adequadamente os recursos físicos, tecnológicos, financeiros e humanos, tendo em vista minimizar os problemas internos e maximizar o aproveitamento de oportunidades AMBIENTE Oportunidades e Ameaças EMPRESA Pontos fortes e fracos INTRODUÇÃO PASSADO FUTURO ENTRADAS SAÍDAS TRANSFORMAÇÕES Feedback (OLIVEIRA, 2013) Objetivos e Controle * * Origem da palavra estratégia É um termo derivado do grego strategós, que indicava o general acima de todos. Strategía –a arte que esse general dominava estratégia Origem militar Antes de Napoleão: Arte e a ciência de dirigir as forças militares para derrotar o inimigo ou reduzir os efeitos de uma derrota. Depois de Napoleão: Manobras políticas e econômicas para melhorar as chances de uma manobra militar. Manobras estratégicas – significa escolher os caminhos mais vantajosos (DI SERIO; VASCONCELOS, 2009; OLIVEIRA, 2013) ORIGEM DA ESTRATÉGIA * * Origem militar A Arte da Guerra – Sun Tzu Cálculos - baseados nos terrenos ambiente Quantidades – baseada nos cálculos planejamento Capacidade logística – baseada nas quantidades equipamentos, mão-de-obra, rotas, prazos Balança de poder –baseada na capacidade logística Possibilidade de vitória - baseada na balança de poder Da guerra – Clausewitz Violência - meio a maneira como se utiliza as armas, as estratégias Desarmar o inimigo – objetivo deixá-lo sem forças, neutralizá-lo, conquistar os seus clientes Importância dos interesses maior será o empenho Guerra – colisão de duas forças competição “O que ela é hoje ensina-nos o que será amanhã” ORIGEM DA ESTRATÉGIA (TZU, 1994; CLAUSEWITZ, 1996) * * Estratégias de guerra aplicada aos negócios Estratégias ofensivas Idealizadas para obter objetivos sobre os da concorrência: ganho de participação no mercado, conquista de clientes estratégicos ou atuação em segmento de alta margem. Estratégias de defesa Idealizadas para proteger posições de parcelas de mercado, lucratividade e posicionamento de marca. Estratégias de flanqueamento: Idealizadas para evitar o confronto: atuação em segmento sem concorrência, campanhas que não incite o aumento da concorrência. Estratégias de guerrilha: Idealizadas para enfraquecer a concorrência, a partir de pequenas ofensivas em seus pontos ou momentos fracos: promoções surpresas ou antecipação de lançamento de produtos. ORIGEM DA ESTRATÉGIA (CHIAVENATO; SAPIRO, 2009) * * Estratégia “São planos deliberados concebidos para a tomada de decisões específicas” Mintzberg “Direção consciente e deliberada que determina decisões em direção ao futuro” Mintzberg “Determinação de metas e objetivos de um negócio e da adoção de cursos de ação e a alocação de recursos necessários para atingir esses objetivos” Chandler Conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e planos para atingir esses objetivos, postulados de forma que defina em que atividade se encontra a empresa, que tipo de empresa ela é ou deseja ser” CONCEITOS (MINTZBERG, 1978; OLIVEIRA, 2013) * * Estratégia A estratégia é um curso de ação escolhido pela organização dentre os várias existentes, que deve contemplar na análise prévia os aspectos internos e externos. Ex. pessoal: Shopping 1º 2º andar Escada tradicional Ex. organizacional: ampliar o mercado Aumentar o consumo dos produtos Conquistar novos segmentos Realizar fusões, aquisições, ... CONCEITOS (MINTZBERG, 1978; OLIVEIRA, 2013) Escada rolante Elevador * * Contexto Os ambientes mudam constantemente e as empresas devem se transformar de maneira adequada para assegurar que seus objetivos sejam alcançados. Exemplos de mudanças: Introdução de novas leis Alteração da disponibilidade de mão-de-obra Conceito Processo contínuo e circular que visa manter a organizar como um conjunto adequadamente integrado ao seu ambiente Importância dos funcionários e das condições para o desenvolvimento das ações ADM. ESTRATÉGICA (CERTO; PETER; MARCODES, 2010; TAVARES, 2013) Ações da concorrência * * Responsabilidade dos gestores na administração estratégica Definir a missão – finalidade, razão de ser Estabelecer objetivos e desenvolver a estratégia Planejar a estrutura da organização – facilitar trabalho em equipe Engajar as pessoas, fornecer instalações e capital Controlar Identificar e satisfazer os stakeholder - A chave do sucesso Benefícios da adoção da administração estratégica Clara visão dos negócios e estabelecimento de prioridades Facilita a identificação e a exploração de oportunidades Aponta os problemas que podem surgir antes que eles ocorram Minimiza os recursos e tempo para corrigir erros Facilita a alocação de recursos e tempo Estimula a abordagem cooperativa e integrada (CERTO; PETER; MARCODES, 2010) ADM. ESTRATÉGICA * * 5 5 P’s para a estratégia Plano - Uma direção, um guia ou um curso de ação para o futuro, um caminho. A Estratégia não deve ser considerada como um plano fixo ou determinado, mas um esquema orientador dentro de um fluxo de decisões Padrão - Consistência em comportamento ao longo do tempo. Posição - A localização de determinados produtos em determinados mercados. Perspectiva - A maneira fundamental de uma organização fazer as coisas. Truque (ploy) - Uma manobra específica para enganar um concorrente (CERTO; PETER; MARCODES, 2010; MINTZBERG, 2000) P’S * * APLIANDO CONHECIMENTOS... * * MELHORIA CONTÍNUA: Plan Planejar Do Executar Check Checar Act Agir ciclo PDCA * * CICLO PDCA Conhecido como ciclo ou círculo de Deming, o ciclo PDCA descreve as atividades que a empresa precisa executar para incorporar a melhoria contínua em sua operação. Plan (planejar) - planejamento da abordagem, definição das variáveis a serem acompanhadas; Definir as metas a serem alcançadas; Determinar os métodos que permitirão atingir as metas propostas. Do (executar) - treinamento do pessoal envolvido e acompanhamento e medição do processo; Educar e treinar na execução do trabalho; Executar a tarefa e coletar os dados da sua execução. * * CICLO PDCA Check (examinar) - verificação e análise dos dados coletados e problemas identificados; Verificar os resultados da execução da atividade com o planejado Act (agir) - agir sobre as causas, corrigi-las ou eliminá-las, para, em seguida, reiniciar o ciclo com uma nova etapa de planejamento. Aprimorar o processo agindo na sua correção; Aprimorar o processo buscando atingir outros padrões * * EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA Planejamento Financeiro Planejamento de Longo Prazo Planejamento Estratégico Administração estratégica FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 Até a década de 50 Década de 60 Década de 70 A partir da década de 80 (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002) O SISTEMA ESTRATÉGICO DAS ORGANIZAÇÕES TEM EVOLUÍDO E SE ADAPTA PARA ATENDER AS NECESSIDADES ESPECÍFICAS DAS ORGANIZAÇÕES. * * Ótica do sistema fechado – se voltava exclusivamente para o ambiente interno da organização Planejamento inteiramente orçamentário sem considerar as prioridades estratégicas das firma Dados e variáveis eram todas mensuradas financeiramente Projeções do passado para o futuro realizadas pelos executivos financeiros Busca por um modelo de estratégia empresarial amplamente aplicável Superestimação de despesa prevendo cortes feitos pelo escalão responsável pela aprovação. Foco Planejamento financeiro Orçamento financeiro Controle Financeiro Visão de curto prazo EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO FINANCEIRO FASE 1 Até a década de 50 (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002, TAVARES, 2010) * * Visão funcional da firma Foca essencialmente na organização de cada função (Marketing, Produção, Finanças e Recursos Humanos) para atingir objetivos de longo prazo “O futuro pode ser melhorado por uma intervenção ativa no presente. Estimar o futuro a partir de indicadores atuais e presentes Estudo de cenários Pessimista, otimista e realista Frequentemente contratava-se e treinava-se pessoal para desenvolver planos de LP para o nível coorporativo e para cada função Estratégia de responsabilidade dos altos executivos Objetivo projetar o futuro EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO FASE 2 Década de 60 (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002, TAVARES, 2010) * * Planejamento baseado em previsão Análise ambiental Fatores internos Fatores externos Ênfase em clientes e competidores Foco no crescimento por meio da Expansão e da diversificação Objetivo definir estratégias Surgimento e utilização de diferentes conceitos e ferramentas estratégicas: Matriz BCG Análise de SWOT. Curva de experiência EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FASE 3 Década de 70 (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002, TAVARES, 2010) * * Curva de experiência Baseia-se na curva de aprendizagem e indica que o custo unitário de manufatura ou de uma indústria de serviços diminuem com a experiência ou com o volume de produção acumulada pela empresa. A aprendizagem resulta de uma combinação de fatores: economias de escala, especialização do trabalho, desenvolvimento de novos processos, aprimoramento e padronização do produto. Aumento da eficiência redução do custo EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FASE 3 Década de 70 (TAVARES, 2010) * * Surgiu com o sentido de superar um dos principais entraves apresentados pelo planejamento estratégico: a implementação Inclui planejamento estratégico e implementação – gestores A lei é desenvolver vantagem competitiva para o negócio Os gestores precisavam estar envolvidos, estabelecer incentivos, desenvolver sistemas de informação e articular programas. Características gerais Flexibilidade Ênfase na informação Conhecimento como recurso crítico Integração de processos, pessoas e recursos EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FASE 4 A partir da década de 80 (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002, TAVARES, 2010) * * EVOLUÇÃO DA ESTRATÉGIA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FASE 4 A partir da década de 80 Década de 80 - Foco na administração estratégica e na competitividade - A responsabilidade passa a ser compartilhada com todas as funções e operações da gestão Década de 90 - Busca de competências essenciais - Terceirização -atividades não centrais - Foco na gestão estratégica, pensamento sistêmico e integração entre planejamento e controle -_Visão + integrada e - centralizada das funções administrativas - Preocupação com o impacto da gestão ambiental na estratégia Tendências - Superar a dicotomia -pensar e agir - Mudança na prática gerencial que exige visão de futuro, capacidade adaptativa, habilidade para conviver com o inesperado - Atuação global, proatividade, foco participativo e incentivo a criatividade - Ênfase em alianças, parcerias, responsabilidade social e aprendizagem contínua (BULGACOV et al, 2007; PETTIGREW; THOMAS; WHITTINGTON, 2002) * * ANA PAULA MACHADO CORRÊA PLANEJAMENTO * * Aspectos gerais sobre planejamento É um processo de exercício mental - algumas empresas não têm um projeto de planejamento estruturado mas, apresentam algumas ações planejadas. Processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos. Conjunto previamente ordenado de ações com o fim de alcançar-se posições futuras desejadas. INTRODUÇÃO (OLIVEIRA, 2013, TAVARES, 2010) * * Tende a reduzir incertezas do processo decisório aumenta a probabilidade de alcance dos objetivos, desafios e metas estabelecidas. Não é um ato isolado. É um processo composto de ações inter-relacionadas e interdependentes que visam o alcance dos objetivos previamente estabelecidos. Compreende o envolvimento de pessoas, a alocação de recursos para o desempenho de ações e o estabelecimento de controle. O planejamento é afetado por múltiplos fatores Deve-se procurar identificá-los e direcioná-los para melhor atender os interesses da organização. INTRODUÇÃO (OLIVEIRA, 2013; TAVARES, 2010) * * Planejamento não deve ser confundido com: Previsão Corresponde ao esforço para verificar quais serão os eventos que poderão ocorrer, com base no registro de uma série de probabilidades Projeção Corresponde à situação em que o futuro tende a ser igual ao passado, em sua estrutura básica Predição Corresponde a aspectos imediatos que procuram tão somente a correção de certas descontinuidades e desajustes entre a empresa e as forças externas que lhe sejam potencialmente relevantes. Plano Corresponde a um documento formal que se constitui na consolidação das informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento; é o limite da formalização do planejamento (OLIVEIRA, 2013) INTRODUÇÃO * * Princípio da contribuição aos objetivos Planejamento deve visar ao objetivo máximo da organização Hierarquizar os objetivos estabelecidos e procurar alcançá‐los em sua totalidade, tendo em vista a interligação entre eles. Princípio da precedência do planejamento Princípio da maior influência e abrangência O planejamento pode provocar modificações nas características e atividades da empresa, por exemplo: PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR Necessidades de treinamento Substituições Transferências Novas funções Novas maneiras de trabalhar Alterações nas responsabilidades Descentralização Comunicações Procedimentos PESSOAS TECNOLOGIA SISTEMAS Evolução dos conhecimentos * * Apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade O planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências apresentadas pelas empresas. Fazer as coisas de maneira adequada Salvaguardar os recursos aplicados pela empresa Cumprir os deveres e as responsabilidades Reduzir os custos Fazer as coisas certas EFICIÊNCIA EFICÁCIA EFETIVIDADE Produzir alternativas criativas COMO FAZER RESULTADOS PERMANÊNCIA Obter os resultados esperados Aumentar os resultados – lucro, participação Manter-se no mercado Coordenar esforços e energias resultados globais e a manutenção da empresa no ambiente PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO * * Estratégico Área de gestão Contato com o ambiente externo Tático Área intermediária Suporte e articulação interna Operacional Área fim ABRANGÊNCIA PR AZO INCERTEZA RISCO IMPACTO TIPOS DE PLANEJAMENTO * * Estratégico É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização É projetado para o longo prazo Definido pela alta gestão organizacional Todos os demais planos devem estar subordinados a este e em sintonia Sempre voltado para o futuro Proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa. Leva em conta as condições externas e internas à empresa e a sua evolução esperada Determina os aspectos macros: Visão, Missão, Valores TIPOS DE PLANEJAMENTO * * Tático Abrange as unidades organizacionais É projetado para médio prazo Traduz e interpreta as decisões do planejamento estratégico e os transforma em planos concretos dentro das unidades da empresa. Cada unidade preocupa‐se em atingir os objetivos da unidade. Tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. TIPOS DE PLANEJAMENTO * * Operacional É projetado para o curto prazo. Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa‐se com o alcance de metas específicas. Coloca em prática os planos táticos dentro de cada setor da empresa. O planejamento operacional cria condições para a adequada realização dos trabalhos diários da empresa. TIPOS DE PLANEJAMENTO * * Cada planejamento operacional devem conter: Os recursos necessários para o seu desenvolvimento e implantação Os procedimentos básicos a serem adotados Os resultados finais esperados Os prazos estabelecidos Os responsáveis pela sua execução e implantação TIPOS DE PLANEJAMENTO * * PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO TÁTICO TIPOS DE PLANEJAMENTO Planejamento de MKT Plano de promoção Plano de vendas Plano de distribuição PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Planejamento FINACEIRO Planejamento de PRODUÇÃO Planejamento de RH Plano de fluxo de caixa Plano de investimentos Plano de despesas Plano de estoque Plano de controle de qualidade Plano de manutenção Plano de recruta-mento e seleção Plano de treinamento Plano de promoções Visão Objetivos de LP Políticas básica Missão * * TIPOS DE PLANEJAMENTO * * Podem estar relacionados com: Inovação – mudanças para melhorar processos e produtos. Fabricação - Produção de baixo custo (economia de escala); qualidade na fabricação; localização de baixo custo. Distribuição – forte rede de distribuidores; baixo custo de distribuição; entregas rápidas; boa disposição de produtos em lojas. Comercialização – Força de vendas bem treinada, serviço de assistência técnica; produtos variados. Responsabilidade social – ações relativas ao bem estar da população Reputação e imagem Desempenho e atitudes dos funcionários Nível de recursos FATORES CRÍTICOS DE SUCESSOS * * VÍDEOS http://www.youtube.com/watch?v=arVoeSDPdSI http://www.youtube.com/watch?v=97eFOh_g448 http://www.youtube.com/watch?v=BlRvRGL6-_4 * * PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA Análise do ambiente Diretrizes organizacionais Formulação de estratégias Implementação de estratégias ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 Controle estratégico ETAPA 5 * * DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * A organização é formada por um grupo de pessoas e de recursos que atua em um ambiente atender as demandas nela existente O entendimento deve ser claro para todos os níveis permitir que seus colaboradores direcionem energias, esforços e recursos para alcançar a missão proposta DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS Uma atividade pode ser percebida de maneiras diferenciadas por pessoas envolvidas nelas A empresa precisa cuidar para que cada pessoa tenha percepção única do significado e da finalidade da atividade e da organização * * Delimitação do negócio Refere-se ao espaço de oportunidades que a organização quer ocupar implica olhar de fora para dentro Aquilo que a empresa explora para atender as necessidades do cliente (analisar hábitos, tecnologias necessárias...) Sua definição facilita o entendimento e a direção do foco de ação da organização Desejos e necessidades que pretende satisfazer Competências e habilidades para satisfazê-las DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS Fertilizantes Inseticidas Máquinas PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA AMPLA (NECESSIDADE) RESTRITA (PRODUTOS) AMPLA (NECESSIDADE) RESTRITA (PRODUTOS) TRANSPORTES Trens Caminhões Navio * * Visão Deve responder a pergunta: Como o negócio da organização será no futuro? É uma intenção sobre onde a organização deseja estar no futuro em seu ambiente e uma orientação sobre quais ações devem ser adotadas no presente para que isso ocorra Proporciona significado, orienta e dá congruência aos esforços de seus colaboradores – oferece foco É um retrato do que a empresa pretende ser e, em termos amplos, do que pretende realizar Molda o futuro pretendido Direciona a empresa para onde ela gostaria de estar nos próximos anos Como a empresa quer ser vista e reconhecida DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * OBS: Para criar o futuro as organização precisa ser seletiva em relação ao passado e aberta ao aprendizado presente. Eliminação de fatores que foram importantes, mas que são questionáveis em relação ao futuro organizacional. A visão precisa ser revolucionária na concepção, mas evolucionária na ação, levando-se em conta todo o aprendizado da organização Deve inspirar as pessoas a trabalharem em direção a um conjunto integrado de objetivos DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Missão Deve responder a pergunta: Qual o negócio da empresa? Comunica, interna e externamente, o propósito do negócio Deve contemplar os seguintes aspectos: A razão de existir, de ser da organização O papel da organização na sociedade - esclarece o compromisso e dever da empresa para com a sociedade A natureza do negócio da organização - estabelece o que a empresa faz O valor que a organização constrói para seus públicos de interesse Os tipos de atividades em que a organização deve concentrar seus esforços DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Missão Deve identificar o alcance das operações de uma organização (o que ela faz) e o que ela pode oferecer aos stakeholders Porque a declaração da missão é importante? Ajuda a concentrar o esforço das pessoas para uma direção, ao explicitar os principais compromissos da organização. Afasta o risco de buscar propósitos conflitantes. "Definir a missão de uma organização é difícil, doloroso e arriscado, mas é só assim que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que uma organização pode ser administrada, visando um ótimo desempenho". Peter Drucker DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Exemplo hipotético Negócio: Informação Missão: “Contribuir para a difusão da informação de forma objetiva, oportuna e confiável para a população nordestina” Visão: “Ser reconhecida como a melhor organização em termos de disseminação de informação na região Nordeste” DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Exemplo organizacional A nossa missão revela nosso compromisso como empresa. Nossa visão expressa o nosso sonho. A missão da Ambev é sua razão de ser e seu compromisso como empresa. "Criar vínculos fortes e duradouros com os consumidores e clientes, fornecendo-lhes as melhores marcas, produtos e serviços." A visão da Ambev traduz a representação do seu sonho. "Ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor." DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Valores Deve responder a pergunta: O que é importante para a organização? Relatam aquilo em que a organização acredita e o que pratica Conjunto de princípios, crenças e questões éticas fundamentais de uma empresa, que fornecem sustentação para todas as decisões São as crenças e conceitos básicos numa organização, elas formam o coração da cultura, e correspondem aos atributos e às virtudes prezados pela organização. (CHIAVENATO ; SAPIRO, 2009; TAVARES, 2010) DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Para proporcionar orientação para a tomada de decisão, os valores precisam ser assimilados e internalizados pelos membros da organização É importante que a organização divulgue seus valores e propiciem condições para sua execução cotidiana em todos os seus níveis hierárquicos. A medida que os valores são efetivamente entendidos e considerados por todos na organização, muitos benefícios podem ser absorvidos, inclusive auferindo qualidade nos serviços, comportamento adequado das pessoas, conquista dos objetivos, ... (TAVARES, 2010) DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Para serem viáveis, os valores precisam atender a determinados requisitos: Ser específicos, para que as pessoas possam determinar exatamente como devem ser suas ações Ser públicos Ser claros, para permitir a compreensão objetiva Ser passíveis de reformulação Exemplos Responsabilidade social; Competência interpessoal; Valorização do ser humano; Ética; Preservação ambiental; Integridade; Pioneirismo e Tecnologia. (TAVARES, 2010) DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Exemplo organizacional Missão: “Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade, atuando na indústria do aço de forma sustentável.” Visão: “Ser global e referência nos negócios em que atua” Valores: Ter a preferência do cliente Segurança das pessoas acima de tudo Pessoas respeitadas, comprometidas e realizadas Excelência com simplicidade Foco em resultados Integridade com todos os públicos Sustentabilidade econômica, social e ambiental DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * Visão: Ser uma empresa global de marcas desejadas nos segmentos de calçados, vestuários e acessórios. Missão: Conquistar os consumidores por meio de marcas e produtos diferenciados e de alto valor percebido, criando valor para acionistas, empregados, fornecedores e clientes, e atuar com responsabilidades social e ambiental. Valores Empreendedorismo Foco no crescimento e na criação de valores, impulsionados pela iniciativa, inovação e transformação de ideias em oportunidades de negócio. Satisfação dos consumidores Conquista da lealdade dos consumidores em razão da clara percepção de superioridade da proposta de valor das suas marcas. DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS Comprometimento Respeito às pessoas Ética * * DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS http://www.letsvamos.com/letsblogar/2009/06/24/ouro-em-cannes-identidade-de-havaianas/ * * Políticas Consistem em um conjunto de regras ou enunciados que orientam a tomada de decisões Os valores, crenças, princípios dizem respeito ao âmbito mais geral da organização com os seus públicos e meio ambiente. As políticas referem-se, em geral, às regras estabelecidas para reger as relações materializadas em suas funções e áreas, tais como pessoas, marketing, finanças e produção. Devem cobrir as funções essenciais da organização e ser mutuamente compatíveis e interligadas facilita a consecução dos objetivos Devem ser escritas, claras e coerente com os objetivos e filosofias estabelecidas na organização. DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS * * ANA PAULA MACHADO CORRÊA ANÁLISE AMBIENTAL Análise do ambiente Diretrizes organizacionais Formulação de estratégias Implementação de estratégias ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 Controle estratégico ETAPA 5 * * RESULTADO DA ANÁLISE ESTRATÉGICA (AAKER, 2012) ANÁLISE ESTRATÉGICA Análise Externa Análise do cliente: Segmentação, motivações, necessidades não atendidas Análise da concorrência: desempenho, objetivos, estratégias, pontos fortes e fracos Análise de mercado (setor): tamanho, barreiras de entrada, crescimento, lucratividade Análise ambiental (geral): Tecnologia, economia, cultura, demografia, legislação Análise Interna Análise de desempenho: lucratividade, satisfação do cliente, vendas, qualidade do produto, capacidade e desempenho dos funcionários Determinante de opções estratégicas: Pontos fortes, fracos, problemas e restrições Oportunidades, ameaças, tendências, cenários Pontos fortes, fracos, problemas e restrições FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGICA Identificar alternativas de estratégia empresarial Estratégias de investimento, proposição de valor para o cliente, desenvolvimento de ativos, competências e sinergias, estratégias e programas funcionais Selecionar estratégias Implementar o planejamento CONTROLE Padrões de medidas, mensuração, comparação, ação corretiva 1 1 * * Introdução As perspectivas de atuação e de desenvolvimento de uma organização a CP e a LP decorrem da dinâmica das interações entre seus ambientes internos e externos. A atividade organizacional está sujeita a influências externas muitas não são previstas e, em geral, são incontroláveis. O entendimento integrado dos ambientes externo e interno é fundamental para se compreender o presente e prever o futuro. A Capacidade de adaptar-se continuamente às mudanças ocorridas no ambiente é fundamental. ANÁLISE AMBIENTAL (TAVARES, 2010) * * AMBIENTAL EXTERNO (AAKER, 2012) Uma análise externa pode impactar a estratégia diretamente e deve abordar questões como: As áreas de negócios existentes devem ser liquidadas, exploradas, mantidas ou consideradas um alvo para investimentos? Deve-se entrar em outras áreas de negócios? Que ativos e competências devem ser criado, realçados ou mantidos frente ao cenário que se estabelece? Que estratégias e programas devem ser implementados em áreas funcionais? Qual deve ser a estratégia de posicionamento, de segmentação, de distribuição, de produção, ...? * * Aspectos iniciais O macro ambiente é constituídos por variáveis incontroláveis que condicionam as ameaças e oportunidades da organização A (in)capacidade da organização de prever as mudanças pode explicar o sucesso e as dificuldades . As organizações devem coletar informações para facilitar a implantação das estratégias. AMBIENTE EXTERNO (TAVARES, 2010) AMBIENTE GERAL AMBIENTE TAREFA ORGANIZAÇÃO * * FORÇAS MACROAMBIENTAIS Economia No sentido amplo, economia lida com a atividade produtiva – produtividade, alocação de recursos, relação de oferta e procura, disponibilidade e alocação de renda, ... Os setores demandam recursos e habilidades diferenciadas e a análise da alocação de recursos permite verificar os setores que podem estar em declínio ou em crescimento. (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Política Econômica Corresponde a um conjunto de medidas adotadas pelo governo destinadas a produzir efeitos na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Seu objetivo é desenvolver a eficiência econômica, por meio do controle do comportamento dos atores que lá atuam. É possível utilizar incentivos ou restrições às atividades econômicas, representadas pela criação ou eliminação de barreiras ou pela abertura e restrição de atuação em diversos setores. Ex: Carga fiscal e tributária; Taxas de juros e de inflação (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Demografia Refere-se ao estudo da população, como movimentos migratórios, taxa de natalidade, expectativa de vida. Movimentos migratórios – mudança na oferta e natureza de empregos Taxas de natalidade e expectativa de vida – alteram a estrutura da força de trabalho, impactam o sistema previdenciário, demanda por médico pediatras x geriatras, programas de lazer. Queda na força de trabalho Problemas quanto ao sistema previdenciário Maior necessidade de geriatras Maior oportunidades para casas de repouso e lazer para a 3º idade (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Forças sociais Dizem respeito às relações e a inserção do indivíduo na sociedade, à maneira como a sociedade está estratificada e desenvolve suas relações sociais Abrange um conjunto amplo de indicadores, que vão desde a população economicamente ativa, do nível de (des)emprego, educação, passando pela saúde, criminalidade e marginalização. Mudança na previdência: alteração da idade de aposentadoria Estímulo ao aumento de trabalho feminino, de estudantes universitários e intensificação da educação continuada (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Política Externa É a maneira como um país define e estabelece suas relações externas. Uma das decorrências atuais da política internacional são os acordos comerciais e a eliminação de barreiras que limitam o ingresso de produtos, empresas e capitais no país. A estabilidade política proporciona segurança no investimento e associada a perspectivas de retorno, há estimulo as aplicações (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Legal É composto por um conjunto de leis, decretos, normas e outros instrumentos legais que o país utiliza para regular as relações entre indivíduos e entre as organizações. Exemplos: Amplo: lei antidumping¹, regulamentação de ingresso do capital estrangeiro e de remessas de lucro. Específico: embalagens, composição dos produtos, proteção ao consumidor Obs: Tendência: aumento de legislações voltadas para o meio ambiente ¹ Dumping prática comercial de vender produtos por preços muito abaixo de seu valor justo para outro país, por um tempo, para eliminar a concorrência (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Culturais A cultura representa o conjunto de ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos de padrões de atitudes e comportamentos que caracterizam uma sociedade. A cultura pode se manifestar de várias formas e a tecnologia pode influenciar algumas mudanças. Ex. de tendência estudos à distância, trabalhos feito fora do escritório. Planejamento de aposentadoria – poupar mais cedo ou não? impacto no segmento econômico. (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Tecnologia Está associada com a criação de novos conhecimentos e na transformação desses novos conhecimentos em novos produtos, processos e materiais. As mudanças tecnológicas permitem que, em grande parte, as pessoas continuem desenvolvendo suas atividades, mas com maior rapidez e maior confiabilidade. Tecnologia em produtos: ex. embalagens maior segurança, facilidade no manuseio, prolongamento no tempo de conservação dos alimentos mudanças de hábito do consumidor Tecnologia em processos – agregar valor de tempo e precisão (confiabilidade). Ex: utilização de código de barra e leitor óptico (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Identificação das variáveis ambientais Complexidade - Quais são as variáveis mais significativas? Incerteza - Grau de (im)previsibilidade das forças ambientais Velocidade - Intensidade de alteração em determinada variável que compõem o ambiente da organização Difere de acordo com setor com a organização Ex: Informática e construção civil Duração - Tempo que uma variável interfere na organização Mudanças lentas e duradouras tendência Mudanças rápidas e de curta duração modismos Avaliação do grau e do efeito do impacto Setor; Pública x Privada; Oportunidade x Ameaças (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * Avaliação do efeito do impacto (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO - GERAL * * As organizações necessitam interagir com diversos públicos (stakeholders) para conseguir recursos, identificar e atender demandas, e escoar produtos. AMBIENTE EXTERNO -TAREFA (TAVARES, 2010) c Entidades Reguladoras Concorrentes Fornecedores Clientes ORGANIZAÇÃO AMBIENTE TAREFA AMBIENTE GERAL Parceiros Funcionários Sindicatos Acionistas Recursos Produtos Atividades de transformação * * Stakeholders: São aqueles que afetam ou são afetados pelas operações organizacionais. A natureza e a importância de cada stakeholder vai variar de acordo com as características da organização e do seu setor. É necessário identificar os públicos relevantes e os focos de conflitos Principais públicos de uma organização Acionistas Responsáveis pelo aporte da maior parte do capital de risco Assumem riscos, mas buscam retorno financeiro (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO -TAREFA * * Órgão Públicos e governamentais Composto por executivo, legislativo e judiciário nos níveis federal, estadual e municipal Podem exercer incentivos a exportação, instalação de unidades de empresas, isenções para exportações e políticas para conservação da saúde e meio ambiente. Sindicatos e associações São representantes dos interesses de empregados, empregadores, ramos e setores de atividades Comunidade financeira Disponibiliza recursos financeiros de curto ou longo prazo por meio de financiamentos (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO -TAREFA * * Fornecedores Quem proporciona serviços ou produtos para a organização Pode atuar como financiador de curto prazo, à medida que realiza transações a prazo Relações de poder e conflito Forças competitivas Comunidade local Principal fornecedora de recursos humanos Ex. de demandas: conservação do meio ambiente, qualidade de produtos, ações sociais. As ações contrarias aos interesses públicos podem gerar imagem negativa da organização e boicotes (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO -TAREFA * * Mídia Tem papel significativo na formação da opinião pública. Pode construir ou destruir a imagem organizacional por meio de notícias positivas ou negativas. A organização pode utilizar esse stakeholder para se comunicar com o seu público-alvo e com a sociedade de forma geral Concorrentes São organizações que prestam serviços ou fornecem produtos iguais ou semelhantes ao da organização em análise Concorrentes e parceiros?? Clientes (TAVARES, 2010) AMBIENTE EXTERNO -TAREFA * * ANÁLISE DE CLIENTES “O propósito de uma empresa é criar e manter um cliente” Theodore Levitt “Antes de construir uma ratoeira melhor, ajuda saber se existem ratos lá fora” Mortimer B. Zuckerman Na maioria dos contextos de planejamento estratégico de mercado o primeiro passo é analisar os clientes, que pode entendida por diferente formas: Segmentação de mercado; Motivação dos clientes; Necessidades não atendidas. * * ANÁLISE DE CLIENTES SEGMENTAÇÃO Significado tradicional Divisão MKT identificação de grupos de clientes com necessidades, características ou comportamentos semelhantes Pode ser resultado de perguntas como: quem são os maiores clientes? Os mais lucrativos? Os clientes em potencial mais atrativos? (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DE CLIENTES (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DE CLIENTES SEGMENTOS Segmentos múltiplos X estratégia de foco (único segmento) Ex: Wal-Mart (foco) Início da atuação - cidades até a 25 mil habitantes (ausência de grandes concorrentes) Foco geográfico rural várias vantagens competitivas sustentáveis: sistema de armazenagem eficiente, mão-de-obra motivada e de baixo-custo, espaço físico relativamente barato Unilever (múltiplos) Dove X Seda X TRESemmé X Clears Omo X Ala X Brilhante X Surf (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DE CLIENTES MOTIVAÇÕES DOS CLIENTES O que está por trás de suas decisões de compras? Como isso difere por segmento? Que elementos dos produtos ou serviços eles mais valorizam? Quais são os seus objetivos? Que mudanças estão ocorrendo nas motivações e prioridades? Grade de motivação de clientes de companhias aéreas Clientes como parceiro ativo Estimular o diálogo ativo Administrar a diversidade de clientes Cocriar experiências padronizadas (ex; floricultura onde o cliente monta o arranjo “on-line” (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DE CLIENTES NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS Porque alguns clientes não estão satisfeitos? Porque alguns mudam de marca ou de fornecedor? Quais são a gravidade e frequência dos problemas do consumidor? Quais as necessidades não atendidas que o cliente podem identificar e as que não sabe? Essas necessidades não atendidas são pontos de alavancagem da concorrência ou para um novo modelo de negócios? Representam oportunidades para as empresas aumentarem sua participação de mercado, entrarem em um novo mercado ou criarem e possuírem novos mercados Podem ser ameaças para empresas estabelecidas por servirem de alavancas permitindo os concorrentes derrubar uma posição estabelecida (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DE CLIENTES NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS Usando os clientes para identificar as necessidades não-atendidas. Pesquisa de mercado com os clientes O que é frustrante em relação ao produto? Quais problemas a experiência de uso do produto revelou? Como o produto pode ser melhorado? Pode estruturar pesquisa determinando problemas e pedindo para analisarem se é um problema importante, se ocorre com frequência e se existe solução para ele Ex: ração de cachorro: cheira mal, caro e em poucos tamanhos Possibilidade de utilização da internet ou criar comunidade de clientes e deixá-los conversar uns com outros. (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA Como as empresas automotivas japonesas conseguiram de forma bem-sucedida no mercado dos EUA, especialmente durante os anos 70? Análise da concorrência mediam, analisam, esquematizavam, fotografavam e gravavam tudo o que podiam. (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA QUEM SÃO OS CONCORRENTES? Com quem geralmente competimos? Quem são nossos maiores concorrentes? Quem são os potenciais entrantes competitivos? Quais são assuas barreiras de entrada? Há algo a fazer para desestimulá-los? Identificar concorrentes atuais e potenciais Analisar sob o ponto de vista dos clientes Analisar concorrentes diretos e indiretos Coca X Pepsi (direto) Refrigerante X Sucos ou bebidas energéticas (indireto) por muitas vezes ignorados (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA AVALIANDO OS CONCORRENTES Quais são seus objetivos e estratégias? Qual sua imagem e seu posicionamento? Quais são suas estruturas de custo? Quais são os pontos fortes e fracos de cada concorrente? Entender os concorrentes e suas atividades pode garantir benefícios. O entendimento dos pontos fortes e fracos podem sugerir oportunidades e ameaças e aumentar a capacidade para prever a reação provável dos principais concorrentes O nível e o crescimento de vendas e participação no mercado fornecem indicadores da vitalidade de uma estratégia empresarial Manutenção de forte posição ou crescimento rápido (pode indicar) concorrente forte e estratégia bem sucedida Posição deteriorada (pode indicar) restrições financeiras e organizacionais que afetam a capacidade de adotar certas estratégias (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA (AAKER, 2012) * * ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA (AAKER, 2012) * * Uma indústria ou um setor é um grupo de empresas que fabrica produtos que são substitutos próximos. Porter desenvolveu um trabalho que relaciona a economia setorial e a estratégia corporativa: Modelo da 5 forças competitivas A estratégia dos negócios deve ser baseada na estrutura de mercado, pois a essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio. Antes só havia preocupação em analisar concorrentes atuais atuais e possíveis fornecedores e clientes Análise competitiva de mercado ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * RIVALIDADE NA INDÚSTRIA AMEAÇA DE PROD. SUBSTITUTOS AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES PODER DE FORNECEDORES PODER DE COMPRADORES Barreiras de entrada: Economias de escala, Diferenciação do produto, Necessidade de capital, Custos de mudança, Acesso aos canais de distribuição Grande volume, Grande concentração, Produtos padronizados ou não diferenciados, Baixo custo de mudança, Domínio de informações Muitos concorrentes, Crescimento lento da indústria, Barreiras de saída elevadas Dominado por poucas empresas, produto é importante para o comprador, produto diferenciado, elevados custos de mudança Grande volume, Grande concentração, Produtos padronizados ou não diferenciados, Baixo custo de mudança, Domínio de informações Dominado por poucas empresas, produto é importante para o comprador, produto diferenciado, elevados custos de mudança Grande volume, Grande concentração, Produtos padronizados ou não diferenciados, Baixo custo de mudança, Domínio de informações Dominado por poucas empresas, produto é importante para o comprador, produto diferenciado, elevados custos de mudança ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * Modelo das 5 forças de Porter 1. Ameaça de novos entrantes Podem ameaçar a participação de mercado das organizações existentes Aumenta a capacidade produtiva do mercado, se não aumentar a demanda, os custos para o consumidor diminuirá menos receitas e retornos mais baixos para os concorrentes A probabilidade de novos entrantes vai depender das barreiras à entrada e da retaliação esperada ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * 1.1 Barreiras à entrada Economia de escala – são as melhorias na eficiência gerada por meio da experiência se os novos entrantes têm pequena escala desvantagem se os novos entrantes têm grande escala retaliação Necessidades de capital – para instalações físicas, inovações, marketing, estoques e outras operações comerciais. Custo de mudança – são os custos que os clientes vão incorrer se mudarem de fornecedor. Ex: treinamento, equipamento. Acesso a canais de distribuição – assegurar a distribuição dos produtos necessário convencer as organizações a disponibilizarem seus produtos ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * 1.1 Barreiras à entrada Desvantagens de custos independente de escala Tecnologia de escala; Acesso favorável à matérias-primas; Localização favorável; Subsídios governamentais 2. Ameaça de produtos substitutos São bens ou serviços que executam funções iguais ou semelhantes. Ex: açúcar e adoçante. Os produtos substitutos representam sólidas ameaças para uma empresa quando os clientes se deparam com pouco ou nenhum custo de mudança, quando o preço do substituto é inferior ou quando a qualidade e desempenho são iguais ou maiores. ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) 3. Poder de negociação dos fornecedores Os fornecedores desejam aumentar os preços e reduzir a qualidade. Um grupo de fornecedores tem poder quando; É dominado por poucas grandes empresas -mais concentrado que o da indústria que vende Não houver produtos substitutos satisfatórios Quando os clientes (empresas da indústria) não são importantes para o grupo fornecedor Quando o bem fornecido é fundamental para o êxito dos compradores (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * 4. Poder de negociação dos compradores Os compradores querem baixar seu custo de aquisição e níveis mais elevados de serviço. Os clientes (compradores) têm mais poder quando: Poucos compradores Compram uma grande parte da produção total da indústria A quantidade que adquire é parte significativa das receitas do vendedor Possibilidade de mudar para outro produto com custo baixo Produtos da indústria não são diferenciados ou são padronizados ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) * * 5.Intensidade da rivalidade entre concorrentes As ações tomadas por uma organização geralmente provocam reações competitivas Fatores que afetam a intensidade da rivalidade Grande quantidade de concorrentes equilibrados Crescimento lento da indústria (setor) Altos custos fixos maior necessidade de utilizar toda a capacidade produtiva (diluir os CF) baixa dos preços Altas barreiras de saída Organizações lutam para atender a uma base de clientes em expansão. MENOR necessidade de capturar clientes de concorrentes CRESCIMENTO ESTAGNAÇÃO OU CRESC. LENTO MAIOR rivalidade, pois as organizações lutam para aumentar sua participações de mercado atraindo clientes dos concorrentes (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011; TAVARES, 2010, PORTER, 2004) ANÁLISE DA INDÚSTRIA (SETOR) * * O ambiente externo, por meio das variáveis macroambientais e dos relacionamento com stakeholders evidenciam oportunidades e ameaças – variáveis incontroláveis. O ambiente interno vai indicar a (im)possibilidade de explorar as oportunidades ou neutralizar as ameaças, a partir dos recursos e das capacidades que as organizações possuem – evidencia pontos fortes e fracos e apresenta variáveis controláveis AMBIENTE INTERNO X EXTERNO AMBIENTE GERAL AMBIENTE TAREFA ORGANIZAÇÃO * * As organizações têm diferentes recursos a sua disposição. A alocação e a combinação dos mesmos que vai determinar a maneira como a organização atua no mercado. Recursos - usados para conceber e implementar estratégias. Tipos: Tangíveis - são ativos que podem ser vistos e quantificados. AMBIENTE INTERNO (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011) * * Intangíveis – incluem ativos que normalmente estão enraizados no histórico da empresa e foram acumulados com o tempo Atualmente o êxito de uma organização depende mais das capacidades intelectuais e de sistemas do que seus ativos físicos AMBIENTE INTERNO (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011) * * Capacidades: É a integração de um subconjunto de recursos que habilitam uma empresa a tirar pleno proveito de outros recursos. Ex: habilidade de marketing, relacionamentos cooperativos AMBIENTE INTERNO (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011) * * Competências essenciais Capacidades que servem como finte de vantagem competitiva Surgem com o decorrer do tempo, por meio de um processo de acumular e aprender como distribuir recursos e capacidades Critérios para vantagem competitiva sustentável Recursos valiosos – permitem que a empresa explore oportunidades ou neutralize ameaças Recursos raros – são os que poucos concorrentes têm Recursos de difícil imitabilidade - decorrem por um ou por uma combinação de três motivos: condições históricas exclusivas, cultura organizacional e complexidade social Recursos insubstituíveis – os que não têm equivalentes estratégicos AMBIENTE INTERNO (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2011) * * Diagnóstico organizacional Identifica problemas e efeitos e determina o que a empresa deve fazer, dadas as forças e fraquezas relativas de seus recursos e capacidades Identificação dos sintomas e problemas Produtos de Queda nas vendas AMBIENTE INTERNO 2. PRODUÇÃO Problemas operacionais: Falta de programa de qualidade Pessoal pouco qualificado 3. PESSOAS Ausência de programa de treinamento Salário abaixo do mercado 4. FINANÇAS Falta de capital de giro 1. MARKETING Baixo volume de vendas Perda de clientes Insatisfação dos clientes atuais (TAVARES, 2010) * * Priorização dos problemas ou fraquezas Identificação de suas causas e efeitos Proposta para a solução Para facilitar a análise interna as grandes funções Marketing Quantidade e forma de atuação dos vendedores Processo de estabelecimento de preço Participação de mercado Políticas de devolução AMBIENTE INTERNO (TAVARES, 2010) * * Finanças Índices de lucratividade Índice de liquidez Índice de endividamento – capacidade de liquidar os débitos Produção Localização Índice de produtividade Recursos Humanos Índice de absenteísmo Índice de rotatividade Clima organizacional AMBIENTE INTERNO (TAVARES, 2010) Fluxo de caixa Orçamento Nível de qualidade Utilização dos equipamentos e instalações Eficácia de programas de recrutamento, seleção, treinamento. * * SWOT Foi desenvolvida como uma metodologia capaz de abordar o ambiente interno quanto o externo Reúne as principais informações obtidas nos diagnósticos ambientais Ao analisar as oportunidades e ameaças juntamente com as forças e fraquezas a organização pode estimar com maior precisão seus cursos de ação Discussão: Oportunidade: ampliação de mercado X Fraqueza: inexistência de recursos para investir em novos equipamentos para aumentar a produção. O que fazer? (PEREIRA, 2010; TAVARES, 2010) * * SWOT Pontos Fortes (Strenghts) Competências distintivas Recursos Financeiros adequados Liderança no mercado Tecnologia avançada Inovação de produtos Acesso a economias de escala Oportunidades (Opportunities) Novas linhas de produtos Diversificação de produtos Poucos concorrentes Novas tecnologias Novos clientes potenciais Queda de barreiras comerciais Ameaças (Threats) Produtos substitutivos Poucos fornecedores Entrada de novos concorrentes Pressões competitivas Concorrência desleal Novas necessidades Crise na economia Pontos Fracos (Weakness) Problemas operacionais Posição deteriorada Baixa lucratividade Tecnologia obsoleta Falta de talentos Falta de foco no negócio Internos Externos Fatores
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