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Cosmetologia: Espessantes e Sequetrantes

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Curso de 
Cosmetologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
106 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
 
MÓDULO IV 
 
 
8.1. ESPESSANTES 
es. (2) Os espessantes de fase aquosa, que são normalmente insolúveis na 
como cloreto de sódio, 
citrato de sódio, fosfato de sódio ou amônio e os aluminosilicatos. 
Agentes de consistência: 
? Ceras naturais e minerais, óleos e gorduras 
Es
? Polissacarídeos: amido, agar-agar, carragenados, gomas, alginatos 
8.2. ALCALINIZANTES E NEUTRALIZANTES 
 
ectantes, géis de carbomeros e corrigir pH. Podem ser 
de origem inorgânica e orgânica. 
 
 Os espessantes orgânicos dividem-se por sua vez em 2 classes: (1) os 
espessantes de fase oleosa, que são insolúveis em água e solúveis em óleo, sendo 
chamados por isto de agentes de consistência. São empregados em cremes, loções e 
condicionador
fase oleosa. 
 Os espessantes inorgânicos são geralmente eletrólitos tais 
 
? Álcoois graxos 
? Monoestearato de gliceríla 
? Ésteres de álcoois e ácidos graxos 
 
pessantes 
? CMC - carboximetilcelulose 
? HEC – hidroxietilcelulose - natrosol 
? Vinílicos: Carbômero, PVP, álcool polivinilico 
 
 São usados em cosméticos para conferir alcalinidade às soluções, para neutralizar 
ácidos graxos e obter sabões, um
 
 
 
 
 
 
 
107 
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tanolamina 
? NaOH 
 
8.3. ACIDIFICANTES E NEUTRALIZANTES 
 
 os orgânicos. São usados para 
btenção de sabões e umectantes e correção de pH. 
 
? Ácido fosfórico 
 
8.4. SEQÜESTRANTES 
ção de componentes graxos insaturados e 
ão componentes vitais dos microorganismos. 
 
? Citrato de sódio 
 
ente 
potenc
o 
e cobr
? TEA - trie
Os ácidos mais usados em cosméticos são
o
? Ácido cítrico 
 
 São componentes que apresentam capacidade de complexar íons metálicos e 
alcalinos terrosos (Fé, Cu, Mg) que causam danos às formulações cosméticas, pois 
precipitam com tensoativos, promovem a oxida
s
? EDTA 
Fazem sinergismo com conservantes, seqüestrando oligoelementos necessários ao 
metabolismo dos microorganismos ao mesmo tempo em que aumentam a permeabilidade 
da membrana celular, potencializando sua ação. Os conservantes usualm
ializados são o metil parabeno, o propilparabeno, o formaldeído, entre outros. 
Do mesmo modo, fazem sinergismo com os antioxidantes, eliminando os íons ferr
e responsáveis pela catálise metálica no processo oxidativo de óleos e gorduras. 
O Agente sequestrante é chamado comumente de composto complexo. Existem 
diversas teorias que explicam como se dá a ação dos sequestrantes, que se traduzem 
nas teorias de formação de íons complexos, das quais se destaca a teoria de Lewis. Do 
ponto de vista da teoria de Lewis, todos os compostos complexos possuem grupamentos 
contendo átomos com pares de elétrons não compartilhados, atuando como um excelente 
 
 
 
 
 
 
 
108 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
es causando sua precipitação, já que muitos hidróxidos de metais são 
insolú
itindo o uso de mínimos teores de sequestrantes, 
não on
sméticas: 
? ntes estão sujeitos a alterações e até precipitações na presença de íons 
? ia é catalisada por quantidades mínimas de íons 
? Alguns antimicrobianos são inativados pela contaminação com metais. 
 
? rvar com a presença de metais, 
? grâncias que podem reagir ou ser oxidado com a 
? 
a de metais provocando queda 
? ção de outros odores provenientes da decomposição de 
grupo elétron-doador. Por outro lado, os íons metálicos são excelentes aceptores de 
elétrons, uma vez que possuem orbitais atômicos vazios (orbitais d). A existência de um 
grupo elétron-doador e de um grupo elétron-receptor é a condição necessária e suficiente 
para a ocorrência de reação química, neste caso, chamada reação de complexação, onde 
a ligação química formada é chamada de ligação covalente coordenada. Isto posto, fica 
fácil entender porque a ação do sequestrante é pH dependente: para valores de baixo pH 
o íon hidrogênio atua como receptor de elétrons competindo com o íon metálico e para 
valores de pH elevados o íon hidróxido atua como elétron-doador competindo pelo metal, 
muitas vez
veis. 
A maioria das reações de complexação se dá na relação de uma molécula do íon 
complexo para um íon metálico. Daí decorre a necessidade da utilização de água 
desmineralizada ou deionizada nas formulações cosméticas, já que esta contém baixa 
concentração de íons dissolvidos, perm
erando, portanto a formulação. 
Problemas causados pela presença de íons metálicos em formulações co
? Reação com os componentes amínicos para formar produtos insolúveis; 
Muitos cora
metálicos; 
A oxidação de corantes e fragrânc
metálicos como Fe3+, Cu2+, Mn2+; 
Benefícios dos agentes sequestrantes em formulações cosméticas: 
Mantêm a transparência de sistemas que podem tu
formando compostos insolúveis ou pouco solúveis; 
Protegem componentes de fra
presença de traços de metais; 
Estabilizam polímeros doadores de viscosidade, pois pode ocorrer certo grau de 
“despolimerização” destes componentes em presenç
de viscosidade e turvação do sistema com o tempo; 
Previnem rancidez e forma
 
 
 
 
 
 
 
109 
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ntendo tioglicolato ou PABA; 
? impedindo que depósitos de cálcio e magnésio 
es manchem as roupas de amarelo; 
? am 
por ataque alcalino ao vidro, que pode ser inibido pela adição de sequestrantes. 
 
8.5. CONSERVANTES 
ontaminação microbiana 
 
s em matéria-prima e produtos cosméticos são 
microorganismos dos seguintes gêneros: 
 
r, 
? Fungos e leveduras 
 
fabricação dos produtos 
 mesmo de contaminações acidentais produzidas pelos consumidores 
ativos e óleos no sistema; 
? Previnem descoloração em produtos co
? Retardam a decomposição de sulfitos; 
? Ajudam no combate a bactérias Gram (-), fungo e leveduras; 
Melhoram o brilho dos cabelos,
permaneçam sobre os mesmos; 
? Ajudam a manter a cor dos cabelos após tingimento; 
? Impedem que cremes antiperspirant
? Previnem a oxidação de vitaminas; 
? Melhoram o poder de limpeza dos limpadores de dentadura; 
? Inibem a formação de amônia proveniente da degradação da uréia. 
Amolecedores de cutícula quando acondicionados em vidros, geralmente turv
 
C
 Alguns dos principais contaminante
? Pseudomonas,
? Enterobacte
? Klebsiella, 
? Staphylococcus 
 Esses microorganismos provêm de alguma fonte de contaminação, ou seja, do 
ambiente, do ser humano, dos equipamentos usados na 
cosméticos e podem ter origem nas más condições de limpeza. 
 Os conservantes são aquelas substâncias que adicionadas aos produtos tem 
como finalidade preservá-los de danos causados por microorganismos durante a 
estocagem, ou110 
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ulação existe uma 
e, alguns 
fatores que envolvem produto, produtor e consumidor devem ser considerados: 
 
nte; 
? Saúde do consumidor: 
Re i
 água; 
mente viável; 
? Ser efetivo a baixas concentrações. 
 
zóico com função fenólica ou parabenos 
 
cima de 20%) 
? p-clorometaxilenol 
 
.6. ANTIOXIDANTES 
 
durante o uso. 
 Para cada tipo de agente conservante e dependendo da form
concentração máxima permitida, que deve ser seguida rigorosamente. 
 A presença de água e de vários componentes orgânicos nas formulações é que 
favorecem a proliferação dos microorganismos. Quando esta realmente acontec
? Alteração do produto: 
? Credibilidade do fabrica
 
qu sitos básicos: 
? Boa solubilidade em
? Boa estabilidade; 
? Ser inodoro e incolor; 
? Ser economica
? Ser atóxico; 
Exemplos 
? Ésteres do ácido ben
? lmidazolidiníluréia
? Isotiazolinonas 
? Álcool benzílico 
? Álcool etílico (a
? Fenoxetanol 
8
Substâncias que inibem ou bloqueiam o processo de oxidação dos componentes de 
uma formulação cosmética, farmacêutica ou de outros produtos susceptíveis a oxidação. 
 
 
 
 
 
 
 
111 
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grâncias, 
os co
sagradável é devido à 
forma
ar pela ação de enzimas, 
micro
eos vegetais este processo desenvolve-se 
rapid m
Mecanismo simplificado do processo de auto-oxidação 
 
Estágio de indução 
(processo fotoquímico, reaç se molecular que levem à 
cisão homolítica da ligação) 
Estágio de propagação 
R 
Estágio de terminação 
R° + R ável) 
Na indústria cosmética, os componentes mais propensos à oxidação são as fra
rantes, os ativos e, principalmente, os óleos vegetais e alguns emolientes. 
 A oxidação pode se manifestar principalmente por modificações do odor e da cor 
podendo até provocar irritações no tecido cutâneo. O odor de
ção de aldeídos, cetonas e ácidos estranhos as ao produto. 
A deterioração de óleos e gorduras pode se d
organismos, oxigênio e presença de traços de metais. 
 Auto-oxidação acontece quando um composto insaturado, como um triglicerídeo, 
por exemplo, entra em contato com oxigênio, uma dupla ligação no carbono alfa pode ser 
rompida por um radical livre de oxigênio. Na etapa inicial, catalisada por calor, luz e traços 
de metais, o carbono alfa perde o hidrogênio. O glicerídeo que assim se forma é muito 
instável e reage facilmente com oxigênio. Em seguida o radical graxo livre degrada-se em 
compostos orgânicos de cadeia curta, tais como radicais peróxidos e hidroperóxidos 
livres. Resultam, no final da seqüência, misturas de aldeídos, cetonas, álcoois e ácidos, 
de odor, paladar e cor desagradáveis. Em ól
a ente na forma de reações em cadeia. 
 
 
R – H → R° + h° 
ões com ozônio ou por estres
 
 
R° + O2 → RO2° 
O2° + RH → RO2H + R°
 
° → R-R (pouco prov
RO2° + H° → RO2H 
 
 
 
 
 
 
 
112 
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RO2° + RO2° → ROH + RCOR + RCHO + O2
An mpem as cadeias de radicais livres 
isol 
pila 
? Tocoferol 
An x do oxidação (agentes redutores) 
dio 
? Palmitato de ascorbila 
An x ntivos 
? EDTA (ác. Etilenodiaminotetracético) 
 
8.7. LISTA RESTRITIVA DE SUBSTÂNCIAS 
 
âncias. A lista completa encontra-se na Resolução 
DC nº 215, de 25 de julho de 2005. 
 
LISTA DAS SUBSTÂNC CONTER SUJEITOS À 
RE STA
RO2° + R° → RO2R 
 
tioxidantes verdadeiros: interro
? BHT butilhidroxi-tolueno 
? BHA butilhidroxi-an
? Galatodepro
 
tio idantes que atuam sofren
? Metabissulfito de só
? Bissulfito de sódio 
? Ác. Ascórbico (vit.C) 
 
tio idante que atua por mecanismos preve
A lista restritiva contém substâncias que podem ser adicionadas aos produtos de 
higiene pessoal, cosméticos, perfumes e outros de natureza e finalidade idênticas, 
obedecendo os limites, restrições, condições de uso e advertências de rotulagens 
específicas para cada uma das subst
R
IAS QUE OS PRODUTOS COSMÉTICOS PODEM 
STRIÇÕES E CONDIÇÕES E BELECIDAS 
Nº 
Ordem 
Substância e 
o 
ação 
da 
ras Limitações 
e 
Campo d
Aplicaçã
ou Uso 
Concentr
Máxima 
Autoriza
Out
ou 
Requerimentos 
Condições de 
Uso 
Advertências 
1 Ácido bórico r em a) talcos a) 5% a) Não poderá ser a) Não usa
 
 
 
 
 
 
 
113 
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utos 
giene oral 
ros 
 
 
c) 3% 
anos de 
idade. 
 
s de idade. 
b) prod
para 
hi
 
c) out
produ- 
dutos 
b) 0,5% usado em 
produtos para 
crianças menores 
de 3 
ano
crianças 
menores de 3
2 Hidroquinona Corante 
ão 
elos 
localizada 
b) 2% 
. 
ou 
as. 
 olhos. 
a 
de 12 
anos. 
a) 
de 
oxidaç
para 
cab
b) 
Clareador 
de pele 
a) 2% a)Não usar para 
tingir o buço 
sobrancelh
Enxaguar 
imediatamente 
se o produto 
entrar em contato 
com os
Contém 
hidroquinon
b)Contém 
hidroquinona. 
Evitar contato 
com os olhos. 
Aplicar sobre 
pequenas áreas. 
Se surgir irritação 
suspender o uso. 
Não usar em 
crianças com 
menos 
 
8.8. LISTA DE SUBSTÂNCIAS DE USO PROIBIDO 
 
ução. A lista completa encontra-se na Resolução 
RD n
Fica proibido o uso em produtos cosméticos das substâncias das categorias I e II 
do IARC e outras referências internacionais, classificadas como cancerígenas 
mutagênicas ou tóxicas para a reprod
C º 48, de 16 de março de 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
114 
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ol∗ (Acetoglutamato) 
* 
 seus sais 
cético 
s e sais 
itos androgênicos 
eno 
eus compostos 
 sais 
rivados 
a* 
 sais 
s 
rivados 
? Estricnina e seus sais 
. SISTEMAS EMULSIONADOS 
 
istura de 
dois líq
? Aceglumato de dean
? Espironolactona
? Metotrexato* 
? Ácido Aminocapróico* e
? Ácido Tricloroa
? Epinefrina* 
? Álcoois acetilenicos, seus ésteres, étere
? Substâncias com efe
? Óleo de antrac
? Antibióticos 
? Arsênico e s
? Benzeno 
? Bromo elementar 
? Tetracaína* e seus
? Fenilbutazona* 
? Colchicina, seus sais e de
? Metformina* e seus sais 
? Dinitrato de Isossorbid
? Efedrina e seus
? Fluorouracil* 
? Progestogênio
? Estrógenos 
? Pilocarpina e seus sais 
? Hioscina, seus sais e de
 
9
Emulsões são sistemas termodinamicamente instáveis, nos quais há a m
uidos imiscíveis, dispersos entre si como gotículas e/ou cristais líquidos. 
 
 
 
 
 
 
 
115 
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as, industriais, alimentícias, agricultura, transporte de 
materi
 com características opostas dessas 
substâ
ue 
queles com EHL alto formam emulsões óleo/água. Portanto, o conhecimento dos valores 
de EHL permite predizer o tipo rado do composto, fornecendo 
desta forma orientação para suas aplicações práticas conforme demonstrado a seguir: 
 
Comportam Faixade EHL 
Produtos emulsionados têm uso extenso, com as mais diversas finalidades, em 
áreas cosméticas, farmacêutic
ais perigosos, detergentes, entre outros. A formulação e o controle das variáveis do 
processo de fabricação nos permitem obter emulsões com características adequadas à 
finalidade específica desejada. 
A estabilidade das emulsões deve-se principalmente ao uso de tensoativos na sua 
preparação, compostos anfifílicos em cuja molécula existem grupamentos hidrófilos e 
lipófilos, que se posicionam entre as duas fases da emulsão (aquosa e oleosa), 
originando a película interfasial que diminui a tensão entre elas estabilizando o sistema. O 
balanço entre as duas porções moleculares
ncias é denominado EHL - equilíbrio hidrófilo-lipófilo. Este representa um sistema 
de classificação dos tensoativos, tendo como base os parâmetros de solubilidade desses 
compostos em solventes polares e/ou apolares. 
Neste sistema, introduzido por Griffin em 19492, uma escala numérica 
adimensional de valores entre 1 e 20 é usada para descrever a natureza do agente 
tensoativo, sendo que os valores de EHL aumentam de acordo com a hidrofilia da 
molécula. O equilíbrio hidrófilolipófilo de um tensoativo é uma propriedade importante no 
processo de emulsificação, posto que determina o tipo de emulsão que tende a produzir. 
Agentes emulsivos de EHL baixo tendem a formar emulsões água/óleo, ao passo q
a
de comportamento espe
ESCALA DE GRIFINN 
ento em água 
E mulgentes A/O 4 – 6 
Agentes umectantes 7 – 9 
Emulgentes O/A 8 – 18 
Detergentes 13 – 15 
Solubilizantes 15 – 18 
 
Os métodos de determinação do EHL são classificados em três categorias, sendo 
elas (1) o método teórico, relacionando o EHL de um tensoativo com sua estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
116 
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molecu
cula de tensoativo, na soma desses valores e na aplicação dos mesmos em 
equaç
anto, a 
import
que permite predizer o tipo de comportamento 
sperado do composto frente a substâncias polares ou apolares. Os tensoativos devem 
apr ivalente ao da fase dispersa, para poder mantê-la 
stabilizada frente à fase dispersante. 
lar; (2) o método direto, comparando visualmente o comportamento de tensoativos 
com padrões de EHL conhecidos e (3) métodos indiretos, relacionando componentes 
físico-químicos mensuráveis com o EHL dos compostos. 
Representando a metodologia teórica, calcula-se o EHL dos compostos pelo 
método de Davies, que se baseia na atribuição de valores para grupamentos presentes 
na molé
ão que fornece o EHL e no método de Griffin, que propõe o cálculo do EHL para 
produtos nos quais o grupo hidrofílico é composto apenas por derivados do óxido de 
etileno. 
Os números correspondentes ao EHL de alguns produtos são freqüentemente 
indicados em literatura como “valores compreendidos em uma faixa entre dois pontos”, 
muitas vezes não próximos, como para a família dos óleos de origem vegetal em que a 
referência de EHL fica compreendida entre 6 e 12. Esta situação dificulta de maneira 
significativa à elaboração de sistemas emulsionados estáveis. Demonstra-se, port
ância de resgatar técnicas que possam ser realizadas com instrumental comumente 
disponível em laboratório, possibilitando a obtenção de valores críticos de EHL de muitas 
substâncias, facilitando a escolha do tensoativo ideal na prática da emulsificação. 
A estabilidade das emulsões depende intrinsecamente da interação interfásica 
estabelecida pelo agente emulsivo, composto anfifílico, entre as fases imiscíveis que as 
constituem. A escolha, proporção e a característica do tensoativo a ser utilizado na 
preparação da emulsão almejada, são previstas por meio da verificação dos valores de 
EHL das substâncias envolvidas, o 
e
esentar valor de EHL equ
e
 
9.1. TIPOS DE EMULSÕES 
 
 As emulsões classificam-se em quatro tipos de acordo como tamanho das 
partículas da sua fase dispersa ou interna: (1) macroemulsões: emulsões opacas, 
termodinamicamente instáveis, partículas de tamanho maior que 0,4μ, facilmente visível 
ao microscópio e requerem agitação vigorosa; (2) microemulsões: são compostas por 
 
 
 
 
 
 
 
117 
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a liberação de 
rmacos que possuem um curto tempo de vida, contornar o problema de sabor ruim de 
rmacos, prolongar o tempo de hidratação da pele, proteger agentes 
ioativos sensíveis, produção de cremes demaquilantes menos untuosos. 
termodinâmicas, W. D. Bancroft deduziu uma 
gra geral, que diz “ A fase em que o emulsionante é preferencialmente solúvel é a fase 
emulsionante é hidrosso
 
duas fases líquidas mutuamente imiscíveis, uma espontaneamente dispersa na outra com 
auxílio de um ou mais tensoativos e co-tensoativos, tamanho inferior a 0,1μ, 
termodinamicamente estáveis, obtidas com baixa agitação, totalmente transparente ou 
ligeiramente transluzente; (3) miniemulsões: emulsões intermediárias entre as duas 
primeiras, tamanho de partícula vaiando entre 0,1 a 0,4μ, emulsões branco azuladas, 
semi-opacas, emulsionante geralmente é uma mistura de um tensoativo iônico com um 
co-tensoativo, não é usada em cosméticos devido a baixa viscosidade e toque 
extremamente aquoso; (4) emulsões múltiplas: liberação do fármaco em partes 
específicas do corpo sem sua deterioração em outros órgãos, prolongar 
fá
determinados fá
b
 
Macroemulsão 
 
 Podem ser classificadas com A/O ou O/A FIGURA 35. O que determina se uma 
emulsão é O/A ou A/O não é tipo ou a quantidade relativa de componentes hidro e 
lipossolúveis. Com base em considerações 
re
contínua da emulsão”. Desta forma as emulsões O/A são aquelas em que o agente 
lúvel ou hidrofílico. 
 
IGURA 35: representação macroscópica das emulsões. 
 
F
 
 
 
 
 
 
 
 
 
118 
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Ca o O/A 
 
? olocadas em papel de filtro produzem uma banda larga, molhando o papel 
uando aplicados sobre a pele 
 e plástico para evitar oxidação e 
corrosão 
ervantes 
? Exigem necessariamente a adição de umectantes 
 
Ca
 
? ridas por corantes lipossolúveis 
palham 
le e ação dissolvente dos cremes de 
limpeza 
ícil preparação/homogeneização 
? Não é necessária a adição de umectantes 
 
or Hoar e Schulman, em 1943, os quais 
descre
racterísticas da emulsã
? Tato menos oleoso 
? Secagem rápida 
? Dispersão em água e são facilmente laváveis 
? Condutividade elétrica semelhante à fase aquosa 
? São coloridas por corantes hidrossolúveis 
Quando c
? Podem formar uma espuma branca q
? Embalagens mais adequadas são vidro, porcelana
? É obrigatório o uso de cons
racterísticas da emulsão A/O 
? Tato gorduroso 
? Não possuem condutividade elétrica 
São colo
? Quando colocadas em papel de filtro não es
? Promovem alto grau de emoliência a pe
? São de dif
Microemulsões 
 
O termo microemulsão foi introduzido p
veram esses sistemas como transparentes ou translúcidos, obtidos por titulação a 
partir de uma emulsão comum, a qual apresenta aspecto leitoso e, quando adicionado um 
álcool de cadeia média, este sistema clarifica. 
 
 
 
 
 
 
 
119 
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 da tensão interfacial. Para a formação espontâneados 
istemas microemulsionados, a tensão interfacial deve estar próxima de zero. Esse 
lgumas vantagens tais como transparência, alta estabilidade, fácil 
reparação e capacidade de incorporar diferentes classes de fármacos com diferentes 
proprie
um emulsionante hidrofílico. No caso da 
O/A/O(FIGURA 36), forma-se uma pré-emulsão O/A com tensoativos hidrofílicos e esta é 
adicionada lentament ontendo um emulsionante 
lipofílico. Não necessariam 
 
O tensoativo pode ser puro, mistura, ou combinação com outros componentes, cuja 
principal função é a redução
s
sistema apresenta a
p
dades físico-químicas. 
 
Emulsões múltiplas 
 
São geralmente preparadas em 2 fases. No caso da A/O/A (FIGURA 36), forma-se 
uma pré-emulsão A/O com tensoativos de baixo EHL e esta é adicionada lentamente com 
agitação a uma solução aquosa contendo 
e com agitação a uma fase oleosa c
ente as fases da emulsão A/O/A devem ser iguais e
normalmente são diferentes em composição. 
 
FIGU entação macroscópica das emulsões múltiplas. 
 
9.2. COMPONENTES BÁSICOS 
 
? Sub
? Em
? Em
? Agentes de propriedades específicas 
RA 36: Repres
? Água 
stâncias graxas 
oliente 
ulsionantes 
 
 
 
 
 
 
 
120 
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entes de consistência 
s 
tes 
? Modificadores do aspecto organoléptico 
a 
ante 
o Agentes de brilho pérola 
? Corretivos pH 
? 
9.3. TÉCNICAS DE EMULSIFICAÇÃO 
 
preparo da emulsão torna-se conveniente à acomodação dos 
com
 
? 400, ATPEG 600), glicerina, sorbitol, 
rofílicos: polímeros derivados do ácido acrílico, hidroxietilcelulose 
tivos e promocionais hidrossolúveis: aloe vera, extratos vegetais, 
vitamina E acetato, D-panenol, etc 
? Quelantes: etilenodiamino diacetato de sódio, citrato de sódio 
? Conservantes 
? 
 
 
 
o Espessantes/ Ag
o Umectantes 
o Estabilizantes 
o Sequestrante
o Conservan
o Antioxidante 
o Fragrânci
o Cor
o Opacificantes 
Aditivos 
 
Para facilitar o 
ponentes em fases: 
Fase Aquosa 
? Veículo: água 
Umectantes: polietilenoglicóis (ATPEG 
polissacarídeos, etc. 
? Espessantes hid
? Princípios a
Corantes 
 
 
 
 
 
 
 
121 
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? spalhabilidade do creme sobre a pele, lubrificação e 
stearílico propoxilado (ALKOMOL E), óleo mineral, óleos vegetais, 
 
butilhidroxitolueno, vitamina E. 
? Filtros solares/ fotoantioxidantes: octilmetoxicinamato, benzofenonas 3 e 4. 
ionais lipossolúveis: óleos vegetais 
? Fragrâncias 
 
alta temperatura. Neste processo é gasta 
uma 
 seu comportamento na interface O/A durante a 
emulsi
m o aumento da temperatura, a força de hidratação entre a água e 
ilado diminui e o emulsionante torna-se menos hidrófilo (mais 
olúvel na fase oleosa) e conseqüentemente, seu EHL também diminui até ocorrer à 
inversão da emulsão. 
Fase Oleosa 
Emolientes: responsáveis por e
hidratação da pele em conjunto com o uso de umectantes. Exemplos de emolientes 
são: álcool e
silicones, ésteres graxos, etc. 
? Agentes de consistência ou espessantes da fase oleosa: álcoois graxos, ésteres
graxos, etc. 
? Antioxidantes: 
? Princípios ativos e promoc
PROCESSO CONVENCIONAL 
 
Este processo consiste no aquecimento de todos os componentes solúveis na fase 
aquosa e dos componentes da fase oleosa em temperaturas entre 75 a 85ºC. Após a 
mistura das duas fases e seguido por um período de homogenização, é iniciado o 
resfriamento da emulsão e adicionado os demais componentes da formulação que, por 
motivo de oxidação ou degradação, não toleram 
considerável quantidade de energia (térmica e mecânica) e tempo, que 
proporcionam alta estabilidade à emulsão. A quantidade de energia térmica pode atingir 
95% do consumo total de energia no processo. 
A maior desvantagem deste método, além do consumo de energia e tempo, é que 
ele descreve as moléculas de emulsionantes apenas em função de suas modificações 
estruturais, sem considerar o
ficação, não prevendo as mudanças de EHL com as alterações nas condições para 
emulsificação tais como temperatura, natureza das fases oleosa e aquosa, presença de 
aditivos (eletrólitos, solventes). 
Por exemplo: co
o tensoativo não iônico etox
s
 
 
 
 
 
 
 
122 
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PROC
ara 
evitar 
ção da fase externa adicionada no primeiro estágio da 
mulsificação (no caso, água) é possível à obtenção de melhores emulsões por este 
PIT (T
ESSO ACELERADO 
 
Desenvolvido por Joseph Lin, no qual a energia térmica é usada para as operações 
que realmente necessitam de aquecimento, tais como fusão dos componentes, 
dissolução, formação de sabão in situ, inversão de fase e esterilização. Quantidade 
significativa de água pode ser adicionada a frio. O uso de bases auto-emulsionantes 
mostra-se muito adequado a este processo. O método consiste na divisão da fase 
contínua, no caso aquosa, em duas porções. Uma porção é utilizada a quente para 
formação da emulsão concentrada e em seguida é adicionada lentamente a outra porção 
a frio para diluição e resfriamento do sistema, o que proporciona uma economia de 
energia térmica, de tempo de processo e de mão de obra. A adição de água fria deve ser 
feita abaixo de 70°C e, preferencialmente, abaixo de 50°C, de modo lento e contínuo p
choque térmico, que provoca a formação de emulsão com gotas grandes, 
influenciando na aparência da emulsão e podendo até provocar separação de fases. 
Este processo é aplicado tanto para emulsões O/ A como para A/O e independe do 
tipo de emulsionante. No entanto é mais comum para o processo O/A, já que é mais 
simples diluir este tipo de emulsão do que a A/O e mais fácil manusear água do que óleo. 
Em ambos os casos, a fase fria não deve ultrapassar 60% da quantidade de fase externa 
total, pois pode formar grandes glóbulos emulsionados distribuídos de forma não 
homogênea e causar a separação de fases da emulsão. Assim, pelo menos 40% da fase 
externa deve ser aquecida para preparação da emulsão concentrada. Quanto aos 
emulsionantes, podem ser usados os não iônicos, aniônicos e bases auto-emulsionáveis. 
Controlando-se variáveis como temperatura do primeiro estágio da emulsificação, 
intensidade de agitação, propor
e
método que pelo convencional. 
 
EMPERATURA DE INVERSÃO DE FASES) 
 
Desenvolvido por Shinoda, cuja vantagem é o uso da energia térmica para redução 
do tamanho de gotas da emulsão para maior estabilidade dos produtos finais. Uma 
emulsão O/ A quando estabilizada com tensoativo não iônico etoxilado pode inverter para 
 
 
 
 
 
 
 
123 
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são. Desta forma a PIT está 
relacio
icroemulsão, com tamanho de gotas muito pequeno que é utilizado para a 
emulsificação seguindo o processo da PIT, conforme representado graficamente na 
FIGURA 37. 
 
A/ O com o aumento da temperatura acima do cloud point do tensoativo. A temperatura 
em que ocorre inversão da emulsão é chamada “temperatura de inversão de fases - PIT”. 
Em temperaturas acima da PIT, o tensoativo torna-se ainda mais lipófilo, ocorrendo 
separação de água e, conseqüentemente, da emul
nada a uma dada temperatura em que o EHL do tensoativo,tensão interfacial O/ A 
e a distribuição do tamanho de partículas são mínimos. 
O método da PIT consiste na preparação da emulsão numa temperatura de 2 a 4°C 
abaixo da PIT, visando obter uma fina dispersão, na qual a tensão interfacial é muito 
baixa. Com o resfriamento rápido da emulsão são formados pequenos glóbulos 
emulsionados, conferindo estabilidade para a emulsão. O efeito de aditivos tais como 
eletrólitos sobre a fase externa da emulsão e de misturas de emulsionantes ou de óleos 
são refletidos na PIT e automaticamente ajustados de modo a mudar o EHL do 
emulsionante na interface. Emulsões O/ A contendo tensoativos não iônicos etoxilados 
apresentam PIT constante dentro de uma ampla faixa de conteúdo de água (30 a 70%), 
mantendo constante a relação óleo/ emulsionante. Entretanto, a PIT desaparece nas 
emulsões com alto conteúdo de água (acima de 80%) e com extremamente baixo 
conteúdo de água (abaixo de 20%). Em suficientemente baixo conteúdo de água, aparece 
uma fase de m
 
FIGURA 36: representação esquemática das condições de PIT em função do conteúdo de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
124 
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sionante e fase oleosa, em função do aumento 
da te
corre a formação de uma 
se gel lamelar ao redor das gotas de óleo, o que impede a coalescência dessas gotas. 
oxilado não conferem 
tão
 
Alg
? 
? a distribuição de oligômeros de óxido de eteno do 
? 
 ser escolhido um 
? 
Assim, processos envolvendo a formação de uma emulsão concentrada à quente e 
posterior diluição com água restante da formulação durante o resfriamento, podem ser 
úteis para obtenção de uma emulsão com pequeno tamanho de gotas, de aparência 
branco azulada e estável. A PIT da emulsão deve ser ajustada para cada relação e 
seleção do sistema emulsionante/ co-emul
mperatura para ser determinada a temperatura de inversão de fases. Um 
emulsionante favorável para emulsões O/A deve possuir uma PIT de 20 a 60ºC maior que 
a temperatura de estocagem da emulsão. 
Emulsões com mesma PIT podem ter diferentes comportamentos na estabilidade 
dependendo do sistema emulsionante. A velocidade de coalescência das gotas é 
diminuída quando é utilizado co-emulsionante lipofílico, como o monoestearato de 
glicerila, em mistura com o emulsionante hidrófilo, visto que o
fa
Co-emulsionantes mais solúveis em água como o álcool laurílico et
 boa estabilidade a emulsão como emulsionantes lipofílicos. 
uns fatores são determinantes para o processo PIT: 
A PIT é diretamente proporcional ao EHL. Quanto maior o HL, maior é a PIT, ou 
seja, a PIT aumenta com a hidrofilidade do emulsionante. 
Quanto mais larga é
emulsionante não iônico, maior é a PIT e a estabilidade da emulsão, motivo pelo 
qual, misturas de emulsionantes de baixo e alto EHL deve ser a melhor escolha do 
sistema emulsionante. 
Para tensoativos etoxilados com dado valor de EHL, quanto menor a polaridade da 
fase oleosa, maior é a PIT, ou seja, o tensoativo deve ser mais lipofílico para 
compensar a menor polaridade do óleo. Isto significa que deve
tensoativo de menor EHL para óleos menos polares. Aditivos como a parafina que 
diminui a polaridade da fase oleosa, aumentam a PIT e aditivos como ácido oleico 
ou álcool laurílico que aumentam a polaridade, diminuem a PIT. 
A adição de hidrocarbonetos hidrofóbicos de cadeia reta longa solubilizados na fase 
interna da emulsão, ou o aumento na sua cadeia carbônica, aumenta a PIT. Já a 
adição de hidrocarbonetos aromáticos de cadeias curtas e aditivos polares, como 
 
 
 
 
 
 
 
125 
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pendência do tamanho da cadeia carbônica. 
m o aumento do peso molecular e diminui com o aumento 
? e aquosa, diminui a PIT das emulsões feitas com tensoativos 
não iônicos etoxilados; 
 razão óleo/ água, maior é a PIT e quanto maior a razão tensoativo/ 
óleo, menor é a PIT. 
 Só é possível se os componentes da fase aquosa e oleosa apresentarem a 
forma líquida na temperatura ambiente. A viscosidade é obtida por espessantes 
hidrofílicos. 
 
 
 
---------- FIM MÓDULO IV ---------- 
por exemplo, álcoois e ácidos graxos e monoglicerídeos de ácidos graxos, 
diminuem a PIT, com muito pouca de
Assim, a PIT aumenta com o comprimento da cadeia carbônica do hidrocarboneto 
hidrofóbico, ou seja, co
da concentração de aditivos polares. 
A adição de sais à fas
? Quanto maior a
 
PROCESSO A FRIO

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