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Aula 03 - Educação de Laboratório

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Teorias e Técnicas de Grupo
Educação de Laboratório
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 22ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013.
 
- Educação de laboratório (Moscovici, p.33 a 49) 
Profa. Ms. Giane Albiazzetti
Educação de Laboratório = conjunto metodológico (teoria + técnicas + procedimentos) empregado junto a pessoas e grupos quando se objetiva promover mudanças pessoais e coletivas “[...] a partir de experiências diretas ou vivências.” (p.33)
 
Níveis de aprendizagem humana por meio da Educação de Laboratório:
Cognitivo – informações, conhecimentos, compreensão intelectual
Emocional – emoções, sentimentos
Atitudinal – percepções e predisposição para aprender
Comportamental – ações concretas, formas de agir, de se expressar e de se relacional
A aprendizagem cognitiva, emocional, atitudinal ou comportamental leva a mudanças no indivíduo e no grupo, em suas formas de pensar, de sentir e de agir.
Mas isso depende tanto da complexidade dos conteúdos em questão quanto da abertura pessoal de cada membro para aprender.
 
Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
Pressupõe que a aprendizagem em um grupo se dará inicialmente em caráter experimental, mediante a condução de um coordenador ou facilitador, por meio do emprego de técnicas e procedimentos vivenciais, respaldados em uma teoria. A ideia central é que a aprendizagem ocorra no “aqui-e-agora”;
Espera-se que, posteriormente, a aprendizagem seja colocada em prática fora do grupo, nas demais relações que os indivíduos (membros do grupo) estabelecem em sua vida. 
Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
Pode ser adotado “[...] para atender a objetivos individuais, grupais e organizacionais.” (p.35)
METAOBJETIVOS: Aprender a aprender; Aprender a dar ajuda; Aprender a participar em grupo (fazer junto)
PRESSUPOSTO FILOSÓFICO: O homem é um ser que se desenvolve, continuamente, em busca de realização e felicidade. Mas, para isso, depende da participação dos outros.
Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
“Os conhecimentos, as informações, os conceitos teóricos são parte integrante do laboratório, pois as experiências vivenciadas, por mais importantes que sejam, não bastam para uma aprendizagem significativa.” (p. 39)
Como funciona um Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
“Um pequeno grupo de pessoas se reúne para estudar seu próprio funcionamento ao vivo, suas relações interpessoais e grupais, com a ajuda de um coordenador [...]. O grupo conversa, debate temas, engaja-se em atividades variadas, determinando seus procedimentos. O coordenador não intervém nas decisões do grupo, nem assume o papel de líder formal ou professor. O grupo tem liberdade para decidir sobre os cursos de ação, os assuntos a serem abordados, o que fazer e como fazer.” (p.40) 
Como funciona um Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
“O papel do coordenador é ajudar o grupo é explorar a situação e examinar os eventos, objetiva e subjetivamente, para que cada membro possa aprender com a experiência, isto é, para que passe a observar e compreender os eventos ocorridos no processo de grupo.” (p.40) 
Como funciona um Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
É fundamental que o coordenador do grupo tenha:
Habilidade para condução de grupos
Competência técnica
Competência interpessoal
Necessidade de criar, no grupo:
Uma atmosfera de confiança recíproca
Sentimentos de pertença
O “ficar à vontade” para experimentar novas maneiras de ser e de reagir, e de dar e receber feedback 
Como funciona um Laboratório de Treinamento ou de Desenvolvimento Interpessoal:
“O laboratório de treinamento e desenvolvimento interpessoal utiliza uma abordagem vivencial em que a experiência de cada participante, dentro de uma experiência global compartilhada no espaço/tempo do grupo, aqui-e-agora, serve de ponto de partida para a aprendizagem de cada um e de todos.” (41)
As 4 etapas da aprendizagem vivencial:
Vivência de uma atividade prática em que o participante tem que se empenhar (técnicas de dinâmica de grupo)
Análise da vivência realizada pelos membros (exame e discussão ampla sobre o que observaram, como se sentiram e o que aprenderam)
Fornecimento de informações e fundamentação teórica sobre o processo vivenciado pelo grupo (entre coordenador e membros)
Conexão entre o vivenciado pelo grupo no laboratório e a vida real, “lá fora”
Vivenciando na prática...
DG – Inventário pessoal: quem sou eu? (p.293)
DG – Identificação transpessoal (p.294)

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