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Funcionamento dos grupos: o papel do coordenador/facilitador e cuidados indispensáveis REFERÊNCIAS: ANDALÓ, Carmen Silvia de Arruda. O papel do coordenador de grupos. Psicol. USP vol.12 no.1 São Paulo 2001. Pp. 135-152. BARRETO, Maria Fernanda Mazziotti (org). Dinâmica de grupo: história, prática e vivências. 5ed. Campinas: Alínea, 2014. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 22ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013. 393p. Profa. Ms. Giane Albiazzetti Papel do coordenador O coordenador de DGs é um facilitador; Ajuda o grupo a pensar, a refletir, a discutir, a agir; Estimula a participação (sem forçar); Oferece perguntas e sugere caminhos; É um observador e um ouvinte muito atento; Media conflitos; Negocia com o grupo. IMPLICAÇÕES ÉTICAS CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. IMPLICAÇÕES ÉTICAS CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. IMPLICAÇÕES ÉTICAS CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. IMPLICAÇÕES ÉTICAS CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código. Cuidados indispensáveis ANTES Quem é o “grupo”? (identificação dos participantes) O que deverá ser trabalhado? (conteúdo) Por que deverá ser trabalhado? (objetivos) Quando deverá ser trabalhado? (melhor momento) Onde será realizado o Jogo ou DG? (melhor local) Qual técnica será utilizada? (melhor escolha) Como será conduzida a técnica? (recursos e materiais) Cuidados indispensáveis ANTES Conhecimento e domínio da técnica; Qual o grau de “maturidade” do grupo? Segurança quanto à técnica; Clareza dos resultados a serem atingidos; Técnicas conhecidas: adaptação e recriação ROTEIRO BÁSICO PARA USO DE TÉCNICAS EM DG: - Nome da Técnica (Qual?) - Objetivo (Por quê?) - Tempo de execução - Materiais necessários - Procedimentos (O que? Como?) - Discussão final (O que observaram? Como se sentiram? O que aprenderam? Qual a importância da vivência para o grupo?) - Teoria que embasa a condução do grupo Cuidados indispensáveis DURANTE Apresentação da proposta (o que, por que e como); Contrato de convivência; Postura do coordenador (tom de voz, simpatia, aplausos, agradecimentos); Empatia com o grupo; Estimular a participação, sem forçar; Solicitar voluntários, fazer sorteios, convidar diretamente (sem forçar); Cuidados indispensáveis DURANTE Criar um clima agradável, de amizade entre os membros; Dar suporte em caso de manifestações de choro ou outras reações emocionais de algum membro Registrar pontos importantes da vivência e da discussão da técnica; Controlar o tempo (execução/discussão) da técnica; Cuidados indispensáveis DEPOIS Realizar a discussão/reflexão final O que observaram? Como se sentiram? O que aprenderam? Qual a importância da vivência para o grupo? OBS.: Pode ser feita uma avaliação de reação usando-se algum recurso escrito ou concreto
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