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história da arte
R E N A S C I M E N T O E B A R R O C O - R E T O R N O A O C L Á S S I C O
INTRODUÇÃO
Representações de tridimensionalidade.
Era algo novo e surpreendente.
As imagens apresentam significados e expressões em cada cultura.
Formação de uma cultura visual.
A cultura apresenta valores e escolhas em cada época.
A busca pela criação de imagens mais realistas (durante o período gótico) influenciou a produção estética dos movimentos artísticos
posteriores.
“A Lamentação” (Giotto di Bondone), apresenta dramaticidade. 
É possível perceber a dor e as emoções das pessoas presentes na cena.
Visão mais humanista dos personagens bíblicos.
A preocupação d arte na época era criar ambientes que representavam a profundidade.
A criação de planos na pintura traz a sensação que podemos adentrar nos espaços e participar das cenas.
As imagens buscam imitar a realidade.
Utilização da perspectiva para criar a ilusão de profundidade.
Foram criados tratados matemáticos, técnicas de luz e sombra (para criar volumes) e efeitos tonais (sensação de espaços na imagem).
Era difícil acreditar que em uma superfície plana (bidimensional) poderia haver percepção de tridimensionalidade.
A “Escola de Atenas” (Raffaello Sanzio), foi construída da imaginação do artista.
Filósofos, matemáticos, astrônomos e cientistas pareciam conversar sobre a nova Basílica de São Pedro.
É possível identificar pelos gestos e poses de cada um.
Platão, Aristóteles, Sócrates, Euclides e Pitágoras.
Características do espaço: arcos e estátuas, técnica da perspectiva, organização dos personagens em diferentes planos, amplitude,
profundidade, composição simétrica e harmônica.
Rafael Sanzio é o pintor que melhor desenvolveu os ideais clássicos da beleza, harmonia, forma e cor.
As imagens em 3D e 4D, atualmente são muito comuns. Isso se deu pela consequência dos estudos de representação que se iniciaram no
Renascimento.
RENASCIMENTO - A BUSCA DO CLÁSSICO
História como uma linha contínua.
Poderíamos visitar o passado como se fosse a história de nossos antepassados.
Somatória de realidades que se convergem.
O Renascimento nasceu da convergência de acontecimentos.
Seu início se dá quando as pessoas percebem estar em uma nova era (séculos XIV e XVI).
Ocorrem grandes descobertas nesse período: inovações técnicas, restauração da grandeza e das produções artísticas clássicas da antiguidade
(arte romana e grega).
A Europa revive os ideais da cultura greco-romana, os ideais humanistas (valorização do ser humano) e naturalistas (oposição ao divino e ao
sobrenatural).
PRÉ-RENASCIMENTO
Em Florença (Itália) surgiram as primeiras manifestações artísticas do Pré- Renascimento.
Por conta das ameaças do Duque de Milão, a cidade se empenhou em uma resistência com campanha cívico-patriótica (para garantir sua
liberdade).
Era conhecida como protetora das artes.
Se dedicou à produção de obras para sua ornamentação.
Valorizava o papel do artista como um ser criador e homem de saber (literários e matemáticos). 
A família Médici teve um papel influente no incentivo à produção artística.
Contribuiu para o surgimento de um grupo de artistas talentosos, que trouxeram o esplendor da cultura greco-romana de volta.
Na arquitetura, importavam a criação de espaços compreensíveis de todos os ângulos possíveis do olho humano e a busca de uma ordem na
composição dos espaços.
São utilizadas as ordens arquitetônicas gregas e os arcos e cúpulas da arquitetura romana.
 Filippo Brunelleschi foi um dos arquitetos que se destacou nesse período (cúpula da Catedral de Florença).
Filippo mediu as ruínas de templos e palácios romanos, esboçando a arquitetura e ornamentação dos antigos edifícios.
Sua criação de projetos e a construção dos edifícios permitia que a arquitetura greco-romana fosse utilizada, criando novas formas de
harmonia.
Esse pensamento durou por 500 anos na Europa.
Na arquitetura renascentista os conceitos de Brunelleschi foram sendo aceitos e utilizados pelos demais arquitetos.
A linguagem e os conceitos greco-romanos são bem aplicados.
O edifício não possui o homem, mas o homem, possui o segredo do edifício. 
Leon Battista Alberti foi o segundo grande inovador da arquitetura renascentista.
Projetava edifícios com fachada clássica, colunas, capitéis, frontões e tímpanos. 
ESCULTURA 
Características: acentuado naturalismo, busca pela verossimilhança, homem como tema principal.
A escultura se desvinculou da arquitetura (deixou de ser apenas ornamentações e acabamentos dos edifícios).
Donatello foi o grande escultor do século XV.
Tinha ideais humanistas.
Criou figuras com traços individualistas e com muito realismo.
Modificou a forma de fazer esculturas. 
Esculturas se mantinham em pé sem nenhum apoio, com a técnica de contraposto.
O corpo apresentava-se articulado e com indícios de vida.
O corpo tinha formas e músculos. 
O olhar demonstra segurança e atenção para defender a cidade de seus inimigos (matador de dragões).
Andrea del Verrocchio era modelador e cinzelador.
Materiais: terracota, mármore, prata e bronze.
Percursor no jogo de luz e sombra e na construção de volumes.
Escultura “Davi”.
PINTURA
A interpretação científica predomina no pensamento dos renascentistas.
A grande descoberta na pintura foi a perspectiva, as regras gráficas e matemáticas.
Permitiam reproduzir sobre um plano bidimensional 1 ou vários objetos em aspecto tridimensional.
Largura, altura e profundidade.
Percepção do claro-escuro, das áreas iluminadas, as sombras e os contrastes, que sugerem volume dos corpos e um maior realismo.
Tomasso Masaccio utilizava a perspectiva científica em pinturas. 
Pôs em prática a ideia de profundidade em uma superfície plana.
“A Trindade”: os personagens são retratados com um volume que fazem-lhes parecer esculturas. 
Eles estão em uma capela cuja profundidade faz perceber um ponto de fuga central através da perspectiva. 
É possível notar 6 planos diferentes.
Estilo naturalista e real.
“Adão e Eva expulsos do Paraíso”: expressão de lastimas a expulsão.
As características clássicas das estátuas gregas aparecem nos corpos da pintura.
Fra Angelico tinha como tema central a religiosidade (por ter uma formação cristã e conventual).
“A Anunciação” tinha a construção de colunas e a perspectiva do espaço interno.
Pietro della Francesca tinha em suas pinturas o tema de acontecimentos importantes.
Tanto os objetos quanto as pessoas adquirem uma regularidade geométrica no espaço.
Sua obra mais famosa é um conjunto de afrescos que narra a história da cruz usada na crucificação de Cristo.
Os personagens parecem sólidos.
São grandes e fortes, mas ao mesmo tempo imóveis. 
Seus gestos dizem mais que suas expressões faciais.
Escreveu o primeiro tratado da aplicação na construção do corpo humano.
Sandro Boticelli foi o artista que melhor expressou em suas pinturas a graciosidade dos personagens.
Os principais temas eram a Antiguidade grega e a tradição cristã.
As pinturas possuem ritmo suave e linhas graciosas.
A obra “Primavera” mostra a deusa Vênus (do amor e da fertilidade). Zéfiro transforma Flora (ninfa) na deusa da primavera. Aparição das Três
Graças e Mercúrio.
Características: elegância dos gestos, planejamento das cores e fundo teatral. 
“O Nascimento de Vênus”: pintura com pouco volume, sua paisagem não apresenta muita profundidade, os corpos parecem flutuar. 
Os corpos possuem uma delicadeza devido a linha que os delineia.
ALTO RENASCIMENTO
Apogeu da arte no Renascimento.
Se caracteriza pela perfeição das obras feitas.
Artistas: Michelangelo, Leonardo Da Vinci, Rafael, Ticiano Vecellio e Bramante.
Michelangelo Buonarroti (pintos, escultor, poeta, arquiteto) foi considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Era
chamado de “Divino”.
Teve contato com a filosofia grega, padrões de forma, equilíbrio e beleza. 
Trabalhou nos afrescos da Capela Sistina, concebendo cenas do Antigo Testamento.
“A criação do Homem”: mostra o ideal e a beleza das obras do Renascimento.
Michelangelo era talentoso na pintura, mas sua preferência e para acriação de esculturas. 
A escultura era capaz de equiparar o artista a Deus, já que possibilitava a criação da figura humana em sua tridimensionalidade.
“Davi” foi a primeira estátua monumental do Alto Renascimento.
Traz referências da escultura helenística (beleza, escala monumental e força).
Suas mãos enormes em relação às outras partes faziam referência ao homem do povo, trabalhador e forte.
Tinha mais de 4 metros de altura.
A escultura “Pietá” foi atribuída a um outro artista mais experiente pois não acreditavam que Michelangelo tivesse feito a escultura.
Michelangelo esculpiu uma faixa com o seu nome sobre a escultura.
Leonardo Da Vinci (artista e pesquisador) atuou em diversos campos do conhecimento humano.
Seu interesse pelo conhecimento (na área urbanística) fez projetar redes de abastecimento de água e esgotos, alinhamento de ruas, praças e
jardins públicos.
Estudou a perspectiva, óptica, proporções e anatomia.
Produziu estudos, anotações e desenhos.
Seu interesse pela anatomia buscava o realismo do corpo humano em suas diversas obras.
Na pintura, utilizava a técnica chiaroscuro (claro-escuro), onde as formas não eram delineadas. 
“A Última Ceia” foi feita com a aplicação de sua técnica modelada ao afresco, porém a mistura de tinta óleo e têmpera não aderiu bem.
A pintura se degradou rapidamente.
É um marco da pintura renascentista.
composição equilibrada e harmônica.
O ponto de fuga fica atrás da cabeça de Cristo (fazendo com que os nosso olhos o vejam em primeiro lugar).
“Um de vós há de me trair”.
O RENASCIMENTO NORTE-EUROPEU
Essa estética e a valorização da cultura greco-romana passou da Itália para a Europa.
A pintura foi a arte que mais se destacou.
Mistura de características góticas e renascentistas. 
Jan Van Eyck foi um dos pioneiros no uso da tinta a óleo.
Aperfeiçoou a técnica de aplicação de camadas transparentes, permitindo o detalhamento e a criação de cores profundas.
“O Casal Arnolfini”.
Características: realismo, naturalismo, objetos em superfícies, reflexos de luz, diferentes texturas.
Albrecht Durer concebeu a arte como uma representação fiel da realidade.
Visão mais humanista.
Foi um importante desenhista e impressor.
Realizava gravuras.
“Cavaleiro, morte e diabo”: valorização a observação da realidade, muitos detalhamentos.
 Hieronymus Bosch representa os pintores dos Países Baixos.
Seu estilo continha imagens fortes, símbolos da astrologia, alquimia e magia.
Em suas pinturas aparecem criaturas horríveis, animais e vegetais exóticos.
“O jardim das delícias terrenas” (tríptico): retrata a devassidão ocorrida depois que Deus ordenou: “Crescei e multiplicai-vos”.
O primeiro painel retrata a Criação de Adão e Eva no Paraíso, o Jardim do Éden; o painel central, o Jardim das Delícias ou o mundo antes do
dilúvio; e, o terceiro, o inferno.
Bosh recriou a história da humanidade, da criação do Paraíso até seu derradeiro fim no inferno.
BARROCO - A BUSCA PELA EMOÇÃO
O Barroco surgiu em 1600 (península Itálica) e se irradiou por toda a América Latina.
O termo barroco significava um tipo de pérola de forma irregular ou imperfeita.
Sinônimo de extravagância, coisa disforme, anormal, absurda e irregular.
A arquitetura barroca está presente nas mansões, palácios e igrejas.
O barroco emergiu mostrando uma tendência e estilo para todas as artes.
A igreja precisava reagir à Reforma Protestante.
Os artistas barrocos respeitaram e aceitaram as conquistas dos renascentistas focadas na razão e na lógica (perspectiva, equilíbrio,
sobriedade, racionalismo).
Queriam obras com mais impacto e dramaticidade.
Características: amor pelo infinito, dramaticidade, dinamismo, contrastes, exuberância, realismo, tendência ao decorativo.
ARQUITETURA BARROCA
Obras monumentais, cheias de elementos decorativos e com movimento.
As formas clássicas da arquitetura renascentista permaneceram mas ganharam uma feição suntuosa e fantasiosa.
Carlo Maderno finalizou a Basílica de São Pedro.
A fachada teve seu visual com um ritmo acelerado, diminuindo o espaçamento entre as pilastras e transformando elas em colunas.
A obra foi completada por Gianlorenzo Bernini, o maior escultor e arquiteto do período.
Criação de um átrio emoldurado por colunatas na parte frontal da basílica.
Representava um abraço da igreja nos peregrinos. 
Francesco Borronini produziu edifícios extravagantes, fugindo de alguns preceitos renascentistas (como o de que a arquitetura devia seguir as
proporções do corpo humano).
Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane.
A fachada com grande quantidade de informações (formas, texturas, movimentos e elementos).
Incorpora esculturas e pintura que está suspensa por anjos.
O edifício remete ao teatro, com cenários dramáticos.
Na França o Barroco assume características mais sóbrias.
Se impôs como estilo dominante na Europa.
O Palácio de Versalhes foi a maior expressão do barroco francês.
Foi feito para mostrar grande poderio econômico e político do governo monárquico francês (século VXII).
Os jardins externos do Palácio de Versalhes possuem canteiros, alamedas, espelhos d’água e fontes em uma geometria extraordinária,
compostos por uma grande variedade de plantas.
ESCULTURA BARROCA
Valorizava a exaltação dos sentimentos, a sensação de movimento, as formas curvilíneas, os elementos decorativos e muito dourado.
Gianlorenzo Bernini (arquiteto, urbanista, escultor, decorador e pintor).
Figuras em posições retorcidas, criando uma sensação de movimento.
Elas parecem estar no momento ápice de uma cena.
Davi é um dos personagens mais mencionado nas religiões.
Ambos seguem os padrões de beleza greco-romano (proporções ideais, músculo aparentes e beleza).
Davi (Michelangelo) possui tensão controlada, escala heroica, atenção ao que o rodeia, olhar clamo que reflete a racionalidade.
Davi (Bernini) têm o olhar fixo em algo (que imaginamos ser um inimigo), um semblante tenso, uma pose de giro, sua perna a frente para lhe
dar equilíbrio, suas mãos seguram uma pedra.
Bernini utiliza-se de uma série de estratégias para conferir mais dramaticidade e teatralidade às suas obras.
“O êxtase de Santa Tereza”: momento em que a Santa Tereza teria sido flechada por um anjo.
É possível imaginar a cena por meio das posições dos corpos, que parecem estar encenando.
A PINTURA BARROCA
Caravaggio (pintor mais notável em Roma).
Seu nome verdadeiro era Michelangelo Merisi.
Todas as pinturas tinham como objetivo a perfeita representação da real natureza ou da imitação do belo (século XVII).
Caravaggio não se interessava pela beleza clássica.
Seus personagens religiosos eram retratados como pessoas comuns, do povo.
“A vocação de São Mateus” apresenta naturalismo, foi pintada como se fosse uma cena em uma taverna qualquer, de forma cotidiana.
Caravaggio apresenta Jesus como uma pessoa comum.
Características: o manto dourado, a sua mão iluminada e que aponta para Mateus, uma referência clara à Criação do homem de
Michelangelo, e a luz marcada.
O forte contraste de luz e sombra é uma característica importante, é uma luz dramática que dá tom à cena.
A pintura barroca tem como característica composições em diagonal.
Isso confere maior dinamismo e movimento para a cena. 
“A crucificação de São Pedro”.
A pintura foi feita dispondo os elementos, enfatizados pela luz.
A expressão “trompe l’oeil” significa enganar o olho. 
Cria a ilusão de algo que efetivamente não existia (como uma porta ou uma janela para ampliar o espaço).
Com o surgimento da perspectiva, a técnica começou a ser usada para dar maior profundidade.
Na obra de Andrea Pozzo, no teto da igreja de Santo Inácio, a pintura utiliza dessa técnica para criar uma ilusão de óptica.
Esse tipo de pintura tornou-se muito comum em igrejas da época e também em igrejas barrocas brasileiras.
Giambattista Tiepolo utilizou uma técnica chamada “composição centrífuga” (afastamento dos personagens para um dos lados, deixando
abrir-se ao centro uma larga zona de céu). 
Com o tempo, o início do uso de tons escuros, a dramatização e os movimentos violentos tornaram-se pouco a pouco mais claros,teatrais,
vivos e alegres.
Tintoretto pintou intensamente temas religiosos, mitológicos e retratos.
Porém, Giogio Vasari disse que suas obras tinham uma execução descuidada e de gosto excêntrico pelos temas.
Artemisia Gentileschi foi uma das poucas artistas mulheres dessa época a ser reconhecida mundialmente. 
Seu tema preferido eram as histórias de heroínas como Betsabá e Judite.
BARROCO FORA DA ITÁLIA
O Barroco logo se tornou internacional.
Adquiriu características nacionais: linhas cheias de movimento e expressão (Bélgica), austeridade (Holanda), forte contraste de claro-escuro
(Espanha).
Na Bélgica, Peter Paul Rubens foi o maior representante.
Desenvolveu seu estilo por 8 anos que possuía uma série de influências italianas.
“O Levantamento da cruz”.
Rubens ganha um certo lirismo (1630).
“O Jardim do amor”: a realidade se funde com a mitologia.
A cor era um elemento importante em suas pinturas, ele utilizava principalmente em vestuários.
Cores (mais fortes): vermelho, amarelo, verde e azul.
Na Holanda o representante era Rembrandt Harmenszoon van Rijn.
Uso de luz e forte realismo.
“ A lição de anatomia do doutor Tulp”: apesar do claro e escuro, há uma gradação dos tons mais claros até a escuridão total.
 Ainda na Holanda, Johannes Vermeer tem como tema a vida e os costumes de pessoas comuns. 
Suas pinturas retratam mulheres em tarefas simples em suas casas.
“A carta“.
Poderíamos comparar suas pinturas com imagens fotográficas, que retratam fragmentos de uma realidade em que nada parece se mexer.
 Diego Rodríguez da Silva y Velázquez (Espanha) tinha seus primeiros temas emas cenas religiosas e cotidianas.
 Em 1629, depois de pintar o retrato do rei Felipe IV, foi contratado como o pintor oficial da corte espanhola.
Com as obras de Ticiano aprendeu sobre o uso das cores, e com os artistas da Renascença, a estrutura escultural das composições.
“As meninas”.
No centro da pintura temos o tema principal: a infanta Margarita Teresa, herdeira do trono, cercada de damas de honra e amigos. 
 Há um jogo de luz composto de luz direta e indireta.
 Doménikos Theotokópoulos (Grego) tinha pinceladas mais soltas e livres.
Aproveitou a monumentalidade clássica para suas pinturas e o impasto.
 Apesar de ser reconhecido hoje como um artista de grande talento e originalidade, sua forma de desenhar e pintar nem sempre foi aceita. 
 Durante longo tempo foi considerado louco, devido às figuras aterrorizantes e deformadas que criava.
“Adoração dos pastores”.
Cores fortes e marcantes.
Dramaticidade.
Corpo dos personagens alongados e expressivos (verticalização na obra).
“O enterro do conde Orgaz”.
ROCOCÓ
Nasceu em Paris.
1700.
Veio para substituir o Barroco.
Seu nome foi dado para menosprezar a frivolidade do estilo.
Pós Revolução Francesa.
Rococó vem de rocaille (Francês) que significa conchas e seixos.
Uma referência à ornamentação de grutas e fontes.
Foi amplamente utilizado na arquitetura, na decoração de interiores, na pintura e na escultura.
Os temas eram parecidos com os do Barroco, só que de forma mais leve e divertida.
Temas: amor, cenas pastorais, mitologia.
Servia como escapismo aos problemas que se multiplicavam fora dos palácios.
Antoine Watteau (pioneiro do estilo) fez pinturas com jovens casais, ricamente vestidos brincando em parques e paisagens esplendorosas.
A categoria era chamada de festejos e entretenimentos elegantes.
“O embarque para Citera”.
Elementos da vida real em meio a elementos da mitologia clássica.
A leveza e a elegância fazem parte da arquitetura e seus interiores.
A ornamentação dispunha de delicadeza e curvas.
Os pisos eram revestidos com elaborados padrões de folha de madeira, a mobília era marchetada, estofada com gobelin e com incrustações
de marfim e casco de tartaruga.
A arte é extremamente decorativa.
Cheia de elementos e texturas.
Cores claras predominantes (tons pastéis): branco, rosa, azul e dourado. 
“Salão dos Espelhos do Palácio de Versalhes”
Decoração em mármore e bronze.
Repleta de esculturas.
Possuía uma série de janelas e portas em arco decoradas com ornamentações curvilíneas em forma de flores, folhas, animais e instrumentos
musicais. 
“Salão do Palácio Episcopal”.

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