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Transtornos da Personalidade

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05/11/2009
1
Comecemos pelas 
definições
Definições
Um estado clínico psiquiátrico:
 Corresponde a um conjunto de sintomas e sinais que
 Não existiam anteriormente em dado indivíduo.
 Afetam particularmente uma área do funcionamento
mental (memória, juízo e raciocínio, percepção, etc.).
Um transtorno da personalidade:
 Corresponde a um conjunto de traços e atitudes.
 Têm um caráter permanente.
 Contribuem para o desajustamento repetitivo de
determinado indivíduo.
Definições
Na prática clínica é útil
usar a seguinte fórmula:
Significa: a “Doença” varia em função
do “Stress” e da “Personalidade”.
Quando um indivíduo descompensa
perante fatores insignificantes de
stress, a ênfase deve ser posta
num “defeito da personalidade”.
Não se 
esqueçam!
Definições
- A Personalidade pode ser definida como a totalidade
dos traços emocionais e do comportamento que
caracterizam a maneira habitual de viver de
determinada pessoa.
- Um Transtorno da Personalidade corresponde a:
padrões mal-adaptativos de comportamento,
profundamente marcados,
que usualmente se reconhecem a partir da
adolescência e
se mantém ao longo da vida adulta.
Definições
Eixo II da classificação multiaxial
A DSM-IV-TR (2000) da A.P.A., estabelece seis critérios
diagnósticos para um Transtorno de Personalidade.
05/11/2009
2
Definições
A. - Um padrão persistente de experiência interna e de
comportamento que se desvia marcadamente das
expectativas da cultura onde o indivíduo se insere.
Este padrão manifesta-se em duas ou mais do que
duas das áreas seguintes.
- Cognição: forma do indivíduo perceber e interpretar os
acontecimentos, as outras pessoas e a si mesmo.
- Afetividade: conjunto, intensidade, labilidade e
adequação da resposta emocional.
- Funcionamento interpessoal.
- Controle do impulso.
Definições
B. - O padrão persistente é inflexível e estende-se a uma
ampla variedade de situações sociais e pessoais.
C. - Este padrão persistente leva a uma alteração ou a
um prejuízo clinicamente significativo nas áreas de
funcionamento social ou profissional ou outras áreas
igualmente importantes.
D. - Este padrão é estável e de longa duração e o seu
começo pode ser reconhecido pelo menos desde a
adolescência ou início da idade adulta.
Definições
E. - O padrão persistente não pode ser explicado como
uma manifestação ou conseqüência de outro
transtorno mental.
F. - O padrão persistente não pode ser devido aos efeitos
fisiológicos diretamente determinados por dada
substância (abuso de drogas ou medicação) ou por
uma situação médica geral (por exemplo, um
traumatismo crânio-encefálico).
Definições
• Ego-sintônicos: aceitáveis para o EGO;
• Rigidez;
• Fixação do desenvolvimento = imaturo.
Consideremos agora os 
agrupamentos de transtornos 
da personalidade
Agrupamentos
A DSM-IV-TR (2000) engloba os diversos transtornos da
personalidade em 3 Clusters distintos: A, B e C.
05/11/2009
3
Agrupamentos
Cluster A
Corresponde ao grupo excêntrico.
Engloba três tipos de transtornos:
Personalidade Paranóide
Personalidade Esquizóide e
Personalidade Esquizotípica
Agrupamentos
Cluster B
Corresponde ao grupo dramático.
Engloba quatro tipos de transtornos:
Personalidade Histriônica
Personalidade Borderline
Personalidade Narcísica e
Personalidade Anti-social
Agrupamentos
Cluster C
Corresponde ao grupo “com medo”.
Engloba três tipos de transtornos:
Personalidade Obsessivo-Compulsiva 
(anancástica)
Personalidade Evitante (esquiva) e
Personalidade Dependente
Vamos descrever os 
diversos tipos de 
transtornos da 
personalidade
Transtornos da Personalidade
Cluster A
O grupo excêntrico, esquisito.
Engloba três tipos de transtornos:
Personalidade Paranóide
Personalidade Esquizóide e
Personalidade Esquizotípica
05/11/2009
4
Personalidade Paranóide
Corresponde a pessoas que:
- São muito desconfiadas e ficam facilmente ofendidas
(Casey e Kelly, 2007).
- Suspeitam, sem base de apoio suficiente, que os outros os
tentam explorar, lesar ou enganar.
- Têm dúvidas injustificadas sobre a lealdade ou confiança
que podem ter em amigos ou associados.
- Têm receio em transmitir aos outros qualquer informação,
com medo de vir a ser utilizada contra si.
- Interpretam acontecimentos ou observações inofensivas
como sendo uma ameaça que lhes é dirigida.
Personalidade Paranóide
Corresponde a pessoas que:
 - Percebem que há ataques contra o seu caráter ou
reputação que não são aparentes para as outras
pessoas; reagem colericamente e contra-atacam.
 - Desenvolvem facilmente ciúme mórbido a respeito do
cônjuge ou companheira(o) sexual e desconfiam das
intenções dos outros a este respeito.
 - Envolvem-se facilmente em querelas judiciais por
motivos relativamente insignificantes.
 - Devido à sua maneira de ser os amigos tendem a
afastar-se.
Personalidade Paranóide
- Prevalência: 0,5 a 2,5%.
- Diagnósticos diferenciais: transtorno delirante,
esquizofrenia paranóide e outros transtornos da
personalidade.
- Tratamento: AP em baixas doses e psicoterapia
individual.
Personalidade Esquizóide
Corresponde a pessoas que:
- Têm pouco interesse no relacionamento interpessoal,
inclusive fazer parte de uma família.
- São introspectivos, com maior interesse pela filosofia
ou pela arte do que pelas pessoas em geral.
- Não constituem relacionamentos de longa duração e
preferem atividades isoladas.
- São indiferentes aos elogios ou críticas dos outros.
- Têm pouco interesse em qualquer envolvimento
sexual com outra pessoa.
Personalidade Esquizóide
Corresponde a pessoas que:
- Revelam frieza emocional, distanciamento dos outros e
uma afetividade superficial.
- Para além dos familiares em primeiro grau, não têm
amigos ou confidentes.
- Prevalência: 7,5 %.
- Tratamento: semelhante a personalidade paranóide.
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5
Personalidade Esquizotípica
Corresponde a uma pessoa estranha, com um discurso
vago, circunstancial, sobrelaborado ou estereotipado.
Distancia-se dos outros e gosta de se isolar.
Contudo “sente” que desempenha um papel no mundo em
que vive e, até certo ponto, é capaz de estabelecer
alguns relacionamentos interpessoais.
Em certas alturas sente-se desprendida do mundo,
manifesta sintomas de despersonalização e maior
isolamento. Nestes períodos comunica de uma forma
mais estranha com os outros e revela um afeto
inadequado.
Personalidade Esquizotípica
Pode desenvolver idéias de referência e crenças estranhas
que não chegam a ser delirantes.
Costuma manifestar um pensamento mágico que influencia
o comportamento: acredita em fenômenos de telepatia,
de clarividência e desenvolve fantasias bizarras.
O comportamento ou a aparência tornam-se estranhas,
excêntricas ou peculiares.
Revela experiências perceptivas pouco comuns, nas quais
se incluem ilusões corporais.
- Prevalência: 3%, sendo maior em famílias de
esquizofrênicos.
Transtornos da Personalidade
Cluster B
O grupo dramático, emotivo, instável.
Engloba quatro tipos de transtornos:
Personalidade Histriônica
Personalidade Borderline
Personalidade Narcisista e
Personalidade Anti-social
Cheguei!
Personalidade Histriónica
Caracteriza-se por:
- Um padrão de emocionabilidade excessiva e busca
de atenção.
- Surge no início da idade adulta e revela-se pelo
menos em 5 dos contextos que a seguir vão ser
indicados.
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6
Personalidade Histriónica
- A pessoa sente-se desconfortável nas
circunstâncias em que não se torna o centro das
atenções.
- A interação com os outros caracteriza-se
frequentemente por um comportamento inadequado,
sexualmentesedutor ou provocativo.
- Revela uma oscilação rápida de emoções, que são
usualmente de natureza superficial.
- Utiliza habitualmente a aparência física para
chamar a atenção sobre si.
Personalidade Histriônica
Se acrescenta ainda:
- Um estilo de falar que procura impressionar os
outros e que costuma ser pobre em pormenores.
- Um estilo de dramatização pessoal, teatralidade e
expressão exagerada das emoções.
- Sugestionabilidade, sendo uma pessoa facilmente
influenciada pelos outros ou pelas circunstâncias.
- Considera as interações pessoais mais íntimas do
que aquilo que realmente são.
Personalidade Histriônica
A estes aspectos podem ainda associar-se as
características de:
- Egocentricidade
- Auto-indulgência
- Um desejo permanente de ser apreciada,
- Sentir-se facilmente ferida nos seus sentimentos
- Um comportamento manipulativo, freqüentemente
utilizado para atingir os seus fins.
Personalidade Histriônica
• Prevalência: 2 a 3%.
• Mais comum em mulheres que homens.
• Psicodinâmica:
– Fantasia, emotividade e estilo dramático;
– Defesas comuns: regressão, identificação, somatização,
conversão, dissociação, negação, externalização;
– Identificação falha e relacionamento ambivalente com genitor
do sexo oposto;
– Fixação em nível genital primitivo;
– Traços orais proeminentes;
– Medo da sexualidade, apesar de muito sedutores.
Não são nada 
fáceis estes 
casos!
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7
Classificação
O tipo de Personalidade Borderline apareceu assinalado pela
primeira vez, com 8 descritores considerados típicos, na
DSM-III, de 1980, com o código número 301.83.
Em 1992 surge igualmente na CID-10, da OMS, onde lhe
corresponde o código número F60.31
Reaparece como um dos 10 transtornos da personalidade na
DSM-IV, de 1994 e na DSM-IV-TR, de 2000, contendo agora
9 descritores. Corresponde-lhe o código anterior: 301.83.
Descrição
Krawitz e Watson (2004) referem que os critérios da DSM,
em relação à PB, podem ser agrupados em 3 clusters:
- Cluster da Identidade: sentimentos de vazio, medos de
abandono, auto imagem ou sentido do self instáveis.
- Cluster Afetivo: cólera intensa inapropriada,
instabilidade afetiva, relações interpessoais instáveis e
intensas.
- Cluster do Impulso: lesões provocadas pelo próprio
indivíduo, outros comportamentos impulsivos.
Descrição
A Personalidade de tipo borderline caracteriza-se por uma
marcada instabilidade emocional e uma tendência
acentuada para agir impulsivamente sem levar em conta
as conseqüências.
A impulsividade observa-se pelo menos em duas das
áreas a seguir assinaladas:
- Gastos,
- Vida sexual,
- Abuso de substâncias,
- Condução perigosa ou
- Comer excessivamente.
Descrição
As pessoas com este tipo de personalidade têm dificuldade
em estabelecer planos a longo prazo e manifestam
propensão para explosões de cólera intensa que podem
levar a atos de violência.
Estas explosões são facilmente precipitadas quando os
atos impulsivos são criticados ou contrariados pelas
outras pessoas.
Descrição
Sob o ponto de vista clínico verifica-se que:
- A auto-imagem do indivíduo é pobre,
- Os objetivos a atingir na vida são habitualmente
pouco claros e
- As preferências internas (incluindo as de natureza
sexual) costumam mostrar-se perturbadas.
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8
Descrição
Há usualmente um:
- Sentimento crônico de vazio e
- Uma propensão para o envolvimento em
relacionamentos instáveis e intensos.
Este tipo de relacionamentos pode dar origem a:
- Crises emocionais repetidas,
- Esforços excessivos para evitar o abandono por
parte das outras pessoas
- Uma série de ameaças de suicídio ou
- Atos de auto-mutilação.
Descrição
A Personalidade de tipo borderline pode apresentar
transitoriamente:
- Sintomas dissociativos graves ou
- Fenômenos de ideação paranóide relacionados
com situações indutoras de stress.
O que está descrito leva-nos a alguns comentários.
Descrição
Stone (2005) salienta:
“A Personalidade Borderline difere em relação aos critérios
usualmente utilizados para a descrição dos restantes
transtornos da personalidade”.
Descrição
De uma forma metodologicamente correta, um traço de
personalidade é, num sentido estricto:
- Uma forma de funcionamento psicológico habitual,
- Profundamente marcada, que
- Emerge durante os anos de desenvolvimento e
- Cristaliza na vida adulta.
Descrição
Curiosamente, na DSM-IV-TR, apenas 3 dos 9 descritores
da Personalidade Borderline são verdadeiros traços de
personalidade:
- Impulsividade
- Labilidade do humor e
- Cólera intensa, inapropriada, difícil de controlar
Cada um deles leva a um comportamento sintomático,
altamente perturbador, que se torna parte da definição.
Descrição
A conseqüência de uma descrição baseada em sintomas e
não exclusivamente em traços leva a que a
Personalidade Borderline varie consoante as culturas.
No Japão ou na Escandinávia, povos mais contidos nas
suas emoções, os doentes típicos são menos coléricos
e menos tempestuosos do que em Portugal ou nos
EUA.
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9
Descrição
Skodol et al. (2002) referem que:
- A dependência da descrição de uma Personalidade
Borderline,
- Baseada em sintomas bastante inespecíficos mais do
que em traços específicos
- Torna-a marcadamente heterogênea,
- Podendo ser encontrada em conjunto com muitos
transtornos do Eixo I e
- Com quase todas as outras perturbações da
personalidade, com exceção da personalidade
esquizóide.
Descrição
Em relação ao Eixo I é encontrada frequentemente associada
a:
- Depressão Major
- Doença Bipolar tipo II
- Erotomania
- Transtornos alimentares
- Transtornos mediados pela ansiedade
- Abuso de substâncias
- Transtornos dissociativos
- Distúrbio de Stress Pós-Traumático
- Agressão impulsiva
Epidemiologia
De acordo com R. Krawitz e Ch. Watson (2004):
- Entre os 19-55 anos, 1,8 % das pessoas, revela
características de uma Personalidade Borderline.
- Deste grupo, 0,5 % experimentará dificuldades muito
difíceis de ultrapassar.
- 75 % das pessoas com este diagnóstico são mulheres.
- Muitos autores acreditam que os homens estão sub-
diagnosticados; é provável que sejam encontrados, mas
não diagnosticados, nos centros de atendimento de
toxicodependentes e no sistema judicial.
Epidemiologia
De acordo com os mesmos autores:
- 70 % dos que apresentam uma Personalidade
Borderline têm uma história de abuso sexual.
- 75 % têm uma história de auto-mutilação pelo menos
em dada altura das suas vidas.
- 46 % foram vítimas de violência na idade adulta (31 %,
violação e 33 %, abuso físico por parte do
companheiro).
- As pessoas de Personalidade Borderline têm uma
considerável comorbidade com outros quadros
psiquiátricos.
Epidemiologia
Há autores que afirmam estarmos no limiar do crescimento
de indivíduos com Personalidade Borderline.
Paris (1992) refere: “…os fatores sociais interagem com
outros fatores de risco e promovem este tipo de
personalidade baixando os limiares para os
comportamentos impulsivos. Num ambiente social
integrado, as estruturas sociais, que contêm e modulam
a disforia, atuam como um buffer contra o transtorno
interior criado por fatores como vulnerabilidade
biológica, experiências traumáticas e uma família
disfuncional”.
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10
Etiologia
Têm sido valorizados:
- Fatores genéticos
- Histórias de abuso
- Fatores neurofisiológicos.
Consideremos cada um destes pontos.
Etiologia
Fatores genéticos:
Melanie Dean (2006) menciona que a Personalidade
Borderline é cerca de 5 vezes mais comum nos
familiares em primeiro grau, com elos biológicos, do que
na população geral.
Soloff e Millward(1983) comprovaram que os pais dos
indivíduos com Personalidade Borderline tinham uma
baixa incidência de esquizofrenia e uma incidência
elevada de transtornos afetivos.
Traumas na infância
Histórias de abuso:
De acordo com De Bellis (2004) o abuso e negligência das
crianças inclui 4 situações distintas:
- Negligência,
- Violência física,
- Abuso emocional e
- Abuso sexual.
Embora possam observar-se isoladamente é freqüente
coexistirem várias formas de maus-tratos infantis.
Traumas na infância
De acordo com Helen Kennerley (2000) os abusos físico e
emocional não devem ser considerados menos
importantes do que o abuso sexual.
Qualquer deles pode contribuir para o aparecimento de
problemas psicológicos na vida futura da vítima.
Traumas na infância
Segundo Pynoos et al. (1993), as formas mais comuns
de violência em crianças correspondem a abuso físico e
sexual, que tendem a corresponder a um padrão de
comportamento repetitivo, fortemente ligado ao
ambiente social, emocional e físico da família.
De acordo com os autores, 1 em cada 10 crianças por
ano, nos EUA, é vítima de agressão física
particularmente grave por parte dos pais. Por ano
ocorrem entre 150.000 a 200.000 novos casos de abuso
sexual de crianças.
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11
Etiologia
Num estudo rectrospectivo de Zanarini et al. (1997) foi
comprovado que os doentes com Personalidade
Borderline referiam:
Abuso físico na infância em 59 % dos casos.
Negligência na infância em 92 % de e
Separação prolongada dos pais na infância em 29 %.
Etiologia
Herman, Perry e Van der Kolk (1989) encontraram em
pessoas com Personalidade Borderline 70 % de casos
de abuso sexual.
Contudo o abuso sexual não é considerado nem uma
condição necessária nem suficiente para determinar
uma Personalidade Borderline.
Traumas na infância
O stress crônico, proveniente de
maus-tratos das crianças, pode
dar origem a influências
adversas no desenvolvimento
do cérebro.
Traumas na infância
Estudos em crianças maltratadas revelam que podem
apresentar:
Um QI mais baixo.
Déficits do funcionamento executivo (dificuldade em
planear, organizar, seqüenciar, abstrair) e da
atenção.
Déficits da memória de fixação.
Traumas na infância
Estudos de neuroimagem em crianças maltratadas têm
revelado:
Volumes intracranianos e cerebrais menores.
Uma área menor, sagital mediana e posterior, do
corpo caloso.
Volumes aumentados dos ventrículos laterais.
Conseqüências desproporcionalmente negativas
quando o trauma ocorre durante o começo da
infância (De Bellis, 2004).
Traumas na infância
O impacto dos acontecimentos traumáticos sobre a
neuroplasticidade cerebral pode ocorrer devido à
hipersecreção dos glicocorticóides e ativação dos
receptores NMDA (N-metil-D-aspartato).
Este fato pode determinar uma atrofia das estruturas
cerebrais e, de forma particular, das estruturas
límbicas (importantes para as emoções).
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12
Traumas na infância
Segundo Olié et al. (2004) os acontecimentos traumáticos
no período de desenvolvimento ocorrem quando as
estruturas cerebrais são ainda particularmente plásticas
e estão a ser estabelecidas redes neurais estáveis.
Estes fatos repercutem-se sobre as capacidades
adaptativas do indivíduo.
Traumas na infância
Um indivíduo vítima de acontecimentos traumáticos no
período de desenvolvimento, costuma revelar a longo
prazo:
Dificuldade na formação de elos afetivos,
Uma auto-estima pobre,
Tendência para desenvolver comportamentos de
evitamento e
Dificuldade na formação de relações interpessoais.
Personalidade Narcísica
Elsa Ronningstam (2005) refere que os termos:
Narcisismo patológico.
Transtorno narcísico e
Transtorno narcísico da personalidade
… têm sido usados como equivalentes no contexto
clínico.
O narcisismo varia num leque grande de dimensões que
vão desde narcisismo saudável até patológico,
chegando aos traços persistentes do Transtorno de
Personalidade Narcísica.
Personalidade Narcísica
O narcisismo patológico distingue-se do saudável (ou
normal) na medida em que, naquele, a regulação da
auto-estima é disfuncional, servindo para proteger e
apoiar um EU “grandioso” mas frágil.
No narcisismo patológico a regulação do afeto está
comprometida pela dificuldade em processar e modular
os sentimentos, especialmente a cólera contra terceiros,
a vergonha e a inveja.
As relações interpessoais são também afetadas porque
são usadas primariamente para proteger ou realçar a
auto-estima à custa da intimidade mútua.
Personalidade Narcísica
Segundo a DSM-IV-TR, num Transtorno Narcísico de
Personalidade, a pessoa manifesta necessidade de
admiração e falta de empatia em relação aos outros.
Estes traços aparecem no começo da idade adulta e
revelam-se em variados contextos.
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13
Personalidade Narcísica
Contextos em que se manifesta (I):
Revela um sentido grandioso de importância pessoal
(exagera talentos e realizações, de onde espera ser
reconhecido como superior às outras pessoas).
Preocupa-se com fantasias de ter êxito, poder,
brilho, beleza ou amor ideal ilimitados.
Acredita que é “especial e único” e que só pode ser
compreendido por pessoas como ele ou indivíduos
ou instituições de estatuto elevado.
Personalidade Narcísica
Contextos em que se manifesta (II):
Necessita que tenham por si uma grande admiração.
Tem expectativas, sem base lógica, de receber
sempre um tratamento especial ou uma cooperação
automática com as suas idéias.
Aproveita-se dos outros para atingir os seus fins.
Personalidade Narcísica
Contextos em que se manifesta (III):
Falta-lhe empatia: não reconhece nem identifica os
sentimentos e as necessidades dos outros.
Tem, com freqüência, inveja das outras pessoas ou
acredita que os outros têm inveja de si.
Nos seus comportamentos e atitudes mostra-se
habitualmente arrogante.
Prevalência: menos de 1% da população.
Personalidade Anti-Social
Características (I):
Começa a apresentar transtornos do comportamento a
partir dos 15 anos de idade.
Não se conforma com as normas sociais, repetindo com
freqüência atos que o podem levar à prisão.
Mente, atribui a culpa aos outros em relação ao que faz;
tira proveito das outras pessoas para benefício pessoal.
Personalidade Anti-Social
Características (II):
É impulsivo e incapaz de planejar a vida a longo prazo.
Irritável e agressivo, envolve-se em lutas físicas e
assaltos.
Negligencia a sua própria segurança e a das outras
pessoas.
Não aprende com as punições que lhe são impostas.
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14
Personalidade Anti-Social
Características (III):
Manifesta uma constante irresponsabilidade.
Não é capaz de manter numa atividade profissional
regular.
Não cumpre com o pagamento das dívidas que cria.
Não sente remorsos em relação ao que faz.
É indiferente quanto a ter ferido, maltratado ou roubado
qualquer pessoa.
Personalidade Anti-Social
Vamos relatar um 
exemplo
Personalidade Anti-Social
Artur P. tinha acabado de sair da prisão, devido a delitos
cometidos. Arranjou emprego como trabalhador da
construção civil. Decidiu casar.
Para o feito resolveu publicar um anúncio no Diário de
Notícias:
“Cavalheiro, de 39 anos de idade, boa aparência, deseja
contatar com Senhora da mesma idade ou mais nova,
para fins sérios e, se agradar, para futuro casamento.
Enviar fotografia que será devolvida caso não interesse.
Resposta ao n.º …., de …”
Personalidade Anti-Social
Artur P. recebeu diversas respostas e várias fotografias.
Escolheu a que lhe parecia melhor e rasgou as outras.
Estabeleceu então contato com a Aparecida de 32 anos
de idade, que era empregada doméstica.Ao fim de algum tempo de namoro sugeriu-lhe: “Nós
devíamos conhecer-nos melhor um ao outro. Devíamos
começar a ter relações sexuais!”
Aparecida inicialmente não aceitou a proposta mas, dias
depois, cedeu.
Personalidade Anti-Social
Tempos depois Artur P. conheceu a Conceição, um pouco
mais nova que a Aparecida e que não tinha
compromissos. Propôs-lhe começarem a namorar, o
que ela aceitou.
Ao mesmo tempo, embora não nos mesmos dias, foi
mantendo namoro e tendo relações sexuais, tanto com
a Aparecida como com a Conceição.
Um dia Aparecida começou a estranhar a maneira como
ele se comportava, a forma diferente como se
relacionava consigo, as desculpas que dava para não
sair com ela tantas vezes como anteriormente.
Personalidade Anti-Social
Desconfiada, um dia decidiu esconder-se perto da casa
dele e seguiu-o quando saiu. Descobriu então que ele
havia saído com outra moça.
Ficou muito aborrecida com o que viu, chorou sozinha
quando chegou a casa e decidiu falar-lhe sobre o
assunto quando voltaram a encontrar-se.
Artur P. negou tudo. Referiu que a outra moça era
conhecida sua de muitos anos, nada tinha a ver com
namoro e que tinha vivido na sua terra natal.
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15
Personalidade Anti-Social
Aparecida não acreditou. Insistiu com ele repetidas vezes
que deixasse de sair com a outra e voltasse a ser como
era anteriormente.
Até que um dia Artur P. lhe disse: “Olha, amanhã é
domingo. Vamos comigo à casa que estamos quase
acabando de construir. Já disse ao patrão que queria
alugar um andar que está quase pronto para lá irmos
viver juntos”.
Aparecida sorriu, sentiu-se feliz e concordou. A caminho
de casa pensou: “Tanto desconfiei dele e afinal é um
homem sério que quer casar comigo”.
Personalidade Anti-Social
À hora combinada de domingo dirigiram-se os dois ao
andar indicado. Entraram os dois e ele fechou a porta.
A certa altura disse-lhe: “Que coisa é aquela tão estranha
que ali está?”
Quando Aparecida olhou para o outro lado, Artur P. pegou
num pé de cabra que estava encostado à parede,
ergueu-o e bateu-lhe violentamente na cabeça, fazendo-
a cair imediatamente esvaída em sangue.
Personalidade Anti-Social
Bateu-lhe mais algumas vezes na cabeça até ter a certeza
que a deixava morta. Limpou os vestígios de sangue na
roupa dela e depois saiu para ir lanchar com a
Conceição.
Dois dias depois comprou o Diário de Notícias para ver se
lá aparecia qualquer relato do acontecimento. De fato
viu a notícia: “Mulher, esvaída em sangue, encontrada
morta num edifício ainda em construção”.
Conseguida a identificação da vítima, as informações da
Senhora para quem trabalhava deram algumas pistas
para a descoberta do autor.
Personalidade Anti-Social
Este fato, juntamente com a referência do patrão da obra
que mencionou que ele trabalhava para si e lhe era fácil
ter acesso a uma chave, levaram a que fosse preso em
prisão preventiva.
Nesta situação foi escrevendo cartas para o Juiz Criminal:
“Senhor Dr. Juiz, prenderam a pessoa errada. Sempre
fui um homem de bem, não podia ver um pobre que não
lhe desse uma esmola, a minha preocupação era só
com o trabalho”.
Personalidade Anti-Social
Passado tempo, com o acumular das provas, mudou o tom
das cartas:
“Senhor Dr. Juiz, prenderam a pessoa errada. Eu
namorava com uma mulher chamada Conceição. Eu era
amigo da mulher que apareceu morta, a Aparecida e,
por vezes, falava com ela. A Conceição era muito
ciumenta e passava o tempo a me dizer: “Faz
desaparecer essa mulher da minha vista. Não fico
descansada enquanto a não matares e a fizeres
desaparecer para sempre”.
Sei que dei cabo dela. Mas a pessoa verdadeiramente
culpada, não sou eu mas a Conceição.
Personalidade Anti-Social
• Prevalência: 3% em homens e 1 % em mulheres;
• Condições predisponentes: TDAH e transtorno da
conduta;
• Mais comum em grupos de baixa situação sócio-
econômica;
• Fatores genéticos;
• Abuso ou abandono pelos pais.
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Personalidade Anti-Social
Passemos para outro 
assunto menos 
sangrento
Agrupamentos
Cluster C
O grupo “com medo”, ansioso.
Engloba três tipos de transtornos:
Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Personalidade Evitante (Esquiva) e
Personalidade Dependente
É assim que gosto 
de ver a vida!
Personalidade Obsessiva
Foi descrita a primeira vez por Freud em 1908.
Os seus traços são habitualmente considerados como
virtudes pessoais, havendo o risco de ser sobre-
diagnosticada no contexto clínico.
Quando uma pessoa gosta de uma vida rotineira, de ser
pontual e de ser perfeita naquilo que faz, mesmo que
tais fatos não lhe tragam qualquer perturbação nem
produzam um impacto negativo noutras pessoas, corre
o risco de ser considerada uma Personalidade
Obsessiva.
Personalidade Obsessiva
Características principais (I):
Revela:
Preocupação com pormenores.
Ordem, organização e perfeccionismo na realização
das tarefas.
Sentimentos de dúvida e precaução em todas as
atividades a que dá importância.
Escrúpulo e preocupação excessiva com a sua
produtividade.
Afastamento das atividades de lazer e de contatos
interpessoais gratificantes.
Personalidade Obsessiva
Características principais (II):
A sua preocupação com pormenores, regras, listas,
organização e horários a cumprir é tão grande que
leva um tempo enorme a desempenhar qualquer
tarefa.
Mostra-se incapaz de concluir um projeto se não
está de acordo com os padrões previamente
estabelecidos.
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Personalidade Obsessiva
Características principais (III):
Tem relutância em delegar para os outros qualquer
trabalho a não ser que cumpram rigorosamente com
a sua maneira de fazer as coisas.
Evita gastar dinheiro “para que um dia não lhe faça
falta” em alguma situação que seja grave.
É uma pessoa rígida e teimosa, propensa a
considerar os aspectos da vida sempre da mesma
maneira e num só sentido.
Personalidade Obsessiva
• Os paciente têm freqüentemente uma história de vida
marcada por dura disciplina;
• Diagnósticos diferenciais: TOC
• Prevalência: maior em homens que em mulheres – 3%.
Personalidade Esquiva
Características principais (I):
Desde o começo da idade adulta a pessoa revela um
padrão de inibição social, sentindo-se inadequada e
hipersensível à avaliação negativa que os outros lhe
possam fazer.
Devido ao fato tende:
A evitar atividades profissionais que envolvam um
contato interpessoal significativo, com medo da
crítica, desaprovação ou rejeição.
Personalidade Esquiva
Características principais (II):
A evitar conviver com pessoas, a não ser que tenha
a certeza de que a estimam.
A retrair-se nos relacionamentos de maior intimidade
com outras pessoas, com receio de ser ridicularizada
ou envergonhada.
A mostrar-se preocupada em situações de convívio
social, com medo de poder vir a ser criticada ou
rejeitada.
Personalidade Esquiva
Características principais (III):
- A inibir-se em situações interpessoais que sejam
novas para si, devido a sentir de que “não está a se
comportar adequadamente”.
A considerar-se como uma pessoa socialmente
desajeitada, pela qual as outras não se sentem
atraídas, com o sentimento de “ser inferior” a elas.
A mostrar-se relutante em se envolver em novo tipo
de atividades, porque pode vir a sentir-se
embaraçada.
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Personalidade Esquiva
• Prevalência: 0,05 a 1% da população geral;
• Possíveis predisponentes: esquiva na infância e doença
física deformante;
• Possível depreciação parental explícita.
Mãe, por favor,me diz 
o que eu faço!
Personalidade Dependente
Um indivíduo dependente desenvolveu a crença de que é
incapaz de funcionar por sua própria iniciativa.
Apoia-se excessivamente nos outros,a pedir ajuda em
áreas em que é preciso a tomada de decisão e iniciativa
em novas tarefas.
Geralmente os pais não encorajaram este tipo de indivíduo
a atuar de forma independente e a desenvolver
confiança na sua capacidade de cuidar de si próprio.
Personalidade Dependente
Características principais (I):
Tem grande dificuldade em tomar decisões no seu
dia-a-dia, sem o auxílio dos outros.
Sente a necessidade de que os outros assumam por
si a responsabilidade na maior parte das áreas da
sua vida (“É assim que entendes que devo fazer?”).
Tem dificuldade em exprimir o seu desacordo em
relação às outras pessoas com receio da perda do
seu apoio ou da sua aprovação.
Personalidade Dependente
Características principais (II):
Devido à falta de auto-confiança tem dificuldade em
realizar projetos por sua conta e risco.
Para obter apoio e segurança oferece-se para fazer
voluntariamente pelos outros coisas que são
aborrecidas e desagradáveis, subordinando as
próprias necessidades às das pessoas de que
dependem.
Sente-se mal ou desesperado quando está sozinho
devido a receios exagerados de ser incapaz de tomar
conta de si.
Personalidade Dependente
Características principais (III):
Quando é desligado de uma relação íntima procura
imediatamente outra relação através da qual possa
obter apoio e cuidado.
Preocupa-se exageradamente com medo de ser
abandonado e ficar sozinho e ter de tomar conta de
si sem ninguém que o possa ajudar.
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Personalidade Dependente
O que fazer para 
resolver uma 
situação destas?
Personalidade Dependente
D’Zurilla e Golfried desenvolveram um método de
resolução de problemas para aumentar a
independência. Envolve 5 estádios:
Orientação geral.
Definição e formulação do problema.
Gênese de alternativas.
Tomada de decisão e
Verificação.
Personalidade Dependente
I. - Orientação geral:
Modificar a sua atitude:
 Aceitar o fato de que os problemas fazem parte do
contexto geral da vida e de que é possível lidar
eficazmente com a maioria das situações.
 Reconhecer as situações problemáticas quando
ocorrem.
 Inibir a tendência quer para responder com o
primeiro impulso, quer abandonar-se e não fazer
nada.
Personalidade Dependente
II. - Definição e formulação do problema:
- O indivíduo é encorajado a:
 Descrever o problema de forma específica e
compreensiva.
 Evitar termos vagos ou ambíguos.
 Considerar todos os fatos e informação
disponível.
Personalidade Dependente
III. - Gênese de alternativas:
– Gerar tantas soluções quantas as possíveis, de
forma a maximizar a probabilidade de uma resposta
eficaz.
– É necessário sentido crítico.
– São aceitos todos os tipos de idéias.
– O indivíduo deve expor como dada idéia pode ser
melhorada ou como duas idéias se podem reunir
para melhorar a solução.
Personalidade Dependente
IV. – Tomada de decisão:
– O indivíduo tenta pesar os prós e os contras de
determinada alternativa, comparando as várias
alternativas entre si, em função dos ganhos e das
conseqüências.
– É feito um julgamento de qual das alternativas é a
melhor.
– Ação!!!
– Uma vez escolhida a melhor alternativa
estabelecem-se os passos a dar para a pôr em
prática.
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Personalidade Dependente
V. – Verificação:
Após ter sido tomado dado curso de ação o
indivíduo avalia periodicamente o resultado e vai
corrigindo o que for necessário.
- Maior prevalência em mulheres;
- Comum;
- Predisponentes possíveis: doença física crônica e
transtorno de ansiedade de separação na infância.

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