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anatomofisiologia do nariz e seios paranasais

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ANATOMOFISIOLOGIA DO NARIZ E SEIOS PARANASAIS
MEDICINA UNIRG 6º. PERÍODO
Dr. Fabrício Dominici Ferreira
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ANATOMIA NASAL
Origem ectodérmica e mesodérmica
Órgão muito especializado e de anatomia muito complexa
Funções relacionadas à fonação, respiração e ao olfato
Formato piramidal
Projeção mais anterior da face
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ANATOMIA NASAL
Segmento superior da via respiratória
Dois orifícios externos – narinas
Dois orifícios internos – coanas
Divisão:
Nariz externo: pirâmide
Nariz interno: fossas nasais
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PIRÂMIDE NASAL
Estrutura piramidal que se projeta anteriormente no terço médio da face
Base triangular com duas paredes laterais uma parede póstero-inferior
A união das paredes laterais forma o dorso nasal (ponta até a glabela)
Limites: 
Superior: linha supra orbitária
Inferior: sulco nasolabial
Lateral: sulcos nasopalpebral e nasogeniano
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PIRÂMIDE NASAL
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PAREDES LATERAIS
Estrutura óssea:
Ossos próprios do nariz
Processo frontal da maxila
Porção nasal do osso frontal
Estrutura cartilaginosa:
Cartilagem septal quadrangular
Cartilagens triângulares (látero-superiores)
Cartilagens inferiores (alares)
Cartilagens acessórias
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OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ
São em número par:
Articulam-se superiormente com o osso frontal
Inferiormente com as cartilagens superiores
Lateralmente com o processo frontal da maxila
Medialmente com a espinha do frontal, lâmina perpendicular do etmóide e cartilagem septal
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OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ
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CARTILAGENS NASAIS
Previnem o colapso do vestíbulo na inspiração
Formadas por cartilagem hialina
Cartilagens triângulares (pares e simétricas)
Formam terço médio do dorso nasal
Entre os ossos próprios e as cartilagens inferiores
Os 2/3 de sua porção medial unem-se entre si e com a cartilagem septal formando uma unidade designada cartilagem septo lateral compartilhando o mesmo pericôndrio
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CARTILAGENS NASAIS
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CARTILAGENS NASAIS
Na sua porção cefálica essa unidade anatômica está alguns mm. Abaixo dos ossos próprios – Área K ou área de Keystone
O 1/3 inferior das cartilagens superiores estão separados e livres do septo, projetando-se no interior do vestíbulo nasal (abaixo das cartilagens inferiores), formando a valva nasal, responsável pelas propriedades aerodinâmicas do fluxo nasal graças a sua mobilidade
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CARTILAGENS INFERIORES
Pares e simétricas, em forma de ferradura, com uma porção lateral e outra medial que se encontram formando um ápice na ponta
Os dois ápices formam a armadura do lóbulo nasal
Os dois ramos mediais contribuem para a formação da columela
A cobertura musculo-cutânea assegura a mobilidade e a forma definitiva do nariz
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MÚSCULOS NASAIS
Prócero - elevação da pele do dorso
Nasal – parte transversa e alar
Elevador do lábio superior
Depressor do septo – abaixa a ponta nasal
Dilatadores do nariz (anterior e posterior)
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FOSSAS NASAIS
São duas cavidades em forma de tubo separadas por um septo
A porção anterior corresponde ao vestíbulo nasal e a posterior às fossas nasais propriamente ditas
Podem ser consideradas 4 paredes:
Teto
Assoalho
Septo nasal (parede medial)
Parede lateral
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VESTÍBULO NASAL
A parede lateral do vestíbulo nasal é maior que a medial e corresponde à parte lateral das cartilagens inferiores
Revestido por um epitélio especial (modificação da pele nasal externa)
2/3 caudais: glândulas sudoríparas modificadas e pêlos (vibrissas)
1/3 cefálico: a parede medial corresponde a cartilagem septal, sendo sua superfície lisa e sem vibrissas
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SEPTO NASAL
Dividido em porção óssea (posterior) e cartilaginosa (anterior)
A parte cartilaginosa é formada pela cartilagem quadrangular, somada às cartilagens alares na região da ponta
A parte óssea é formada pela lâmina perpendicular do etmóide (LPE) e pelo vômer
Reforços ósseos adicionais são a crista nasal e a espinha nasal anterior, formada pela fusão medial dos processos palatinos dos ossos maxilares
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SEPTO NASAL
A parte óssea do septo geralmente está localizada no plano mediano até os 7 anos de idade e depois é comum desviar para um dos lados (direito)
O septo membranoso e a columela dividem anteriormente o nariz formando as narinas
Desvios de septo nasal são muito comuns na população e na maioria das vezes são assintomáticos
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PAREDE LATERAL
Formada por partes dos ossos nasal, maxilar, etmóide, concha nasal inferior, palatino e esfenóide
Caracterizada pela projeção medial das conchas nasais e seus meatos
Cada concha nasal alinhada horizontalmente forma uma passagem (meato), entre a parede lateral e a projeção medial da concha e cada meato recebe o nome da concha nasal que está acima
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PAREDE LATERAL
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MEATO INFERIOR
É o meato mais amplo e se estende por todo comprimento da parede lateral
Recebe a terminação do ducto lacrimal
O óstio do ducto lacrimal está localizado à 1,5 cm da cabeça da concha nasal inferior
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MEATO MÉDIO
Parte do osso etmóide
Recebe a drenagem dos seios maxilares, etmoidais anteriores e frontais
Abriga o complexo óstiomeatal
Sede de variações anatômicas de grande significado clínico
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MEATO MÉDIO
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MEATO SUPERIOR
Também é parte do osso etmóide
No recesso esfenoetmoidal há a drenagem das células etmoidais posteriores e seio esfenóide
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IRRIGAÇÃO NASAL
Artéria oftálmica (ACI)
Artérias etmoidais anterior e posterior
Artéria maxilar (ACE)
Artéria esfenopalatina
* O vestíbulo nasal é irrigado por ramos terminais das artérias acima, assim como pelos ramos nasais da artéria labial superior (subseptal) originada da artéria facial 
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IRRIGAÇÃO NASAL
A porção anterior da cavidade nasal, particularmente a septal, é um importante local de anastomoses entre ramos das artérias oftálmica (carótida interna) e da maxilar (ramo terminal da carótida externa), formando a ZONA DE KISSELBACH (porção ântero-inferior do septo)
Sinônimos:Zona K ou mancha vascular do septo 
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VASCULARIZAÇÃO DO NARIZ
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DRENAGEM VENOSA
Segue a risca o padrão arterial
As veias do teto da cavidade nasal seguem para as veias etmoidais por dentro da órbita, drenam para as veias oftálmicas e daí para o seio cavernoso
A porção mais posterior da cavidade nasal drena para os vasos esfenopalatinos na fossa ptérigopalatina e daí para o plexo pterigóideo, localizado na fossa temporal
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DRENAGEM VENOSA
A porção anterior da cavidade nasal drena para a veia facial anterior, que é tributária direta da veia jugular interna ou da externa
Tanto as veias etmoidais quanto o plexo venoso pterigóideo, comunicam-se com os seios venosos da dura-máter
O fato dessas veias serem desprovidas de válvulas é considerado como um fator facilitador da disseminação de infecções dessa área para o SNC (abscessos)
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INERVAÇÃO NASAL
A sensibilidade é dada pelo nervo trigêmio (V1 e V2)
A sensibilidade dita especial é dada pelo nervo olfatório (teto nasal – placa crivosa)
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SEIOS PARANASAIS
Grupo de cavidades aeradas que se abrem nas fossas nasais e se desenvolvem nos ossos da face
São em número de 8, sendo 4 à direita e 4 à esquerda e recebem os nomes dos ossos nos quais estão contidos: seios maxilares, seios etmoidais *, seios frontais e seios esfenoidais
* Os seios etmoidais são na realidade agrupamentos funcionais de “favos” inseridos no osso etmoidal, sendo denominados células etmoidais anteriores e posteriores 
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SEIOS PARANASAIS
Originam-se como expansões evaginações que invadem os ossos da face, sendo que seu crescimento se faz por pressão aérea e ocorre até o final da adolescência
Clinicamente são divididos em 2 grupos: anteriores e posteriores de acordo com sua localização em relação à linha óssea de junção da concha média
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SEIOS PARANASAIS
O tamanho e a existência dos seios depende da idade e geralmente são assimétricos
São revestidos
por epitélio pseudo- estratificado ciliado com células caliciformes, sendo este epitélio firmemente aderido ao mucoperiósteo
O movimento ciliar leva o muco sempre em direção aos óstios, fato que deve ser lembrado nos procedimentos cirúrgicos dessas cavidades
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SEIO FRONTAL
Ao nascimento é indistinguível das células etmoidais anteriores e somente aos 4 anos de idade é que começa a invadir a porção vertical do osso frontal
Seu desenvolvimento se completa por volta dos 12 anos
Adquire formas variadas, com diferentes tamanhos e geralmente são assimétricos
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SEIO FRONTAL
Geralmente duplo e dividido por um septo interfrontal em direito e esquerdo
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SEIO FRONTAL
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COMPLEXO ETMOIDAL
As células etmoidais aparecem entre o 3º. E 4º. mês de gestação, inicialmente originando as células etmoidais anteriores e depois as posteriores
Por volta dos 12 anos adquirem aspecto e tamanho definitivos
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COMPLEXO ETMOIDAL
As células etmoidais são entre 3 a 15 células de cada lado, sendo 2 a 8 células anteriores e de 1 a 8 células posteriores.
São distribuídas de forma muito irregular, como favos de uma colméia, por isso há a denominação de labirinto etmoidal
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COMPLEXO ETMOIDAL
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SEIO ESFENOIDAL
No 3º. mês de vida fetal se origina como uma invaginação na porção superior e posterior da cavidade nasal, no recesso esfenoidal
A pneumatização do osso esfenoidal ocorre na metade da infância e evolui rapidamente após os sete anos até a adolescência
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SEIO ESFENOIDAL
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SEIO ESFENOIDAL
Quando a pneumatização é máxima, as estruturas adjacentes ao seio esculpem em suas paredes um relevo, formando impressões no osso:
Nervo óptico (II par craniano)
ACI (artéria Carótida Interna)
Nervo vidiano
Canal pterigóideo
Nervo maxilar
Gânglio esfenopalatino
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RELAÇÕES ANATÔMICAS
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RELAÇÕES ANATÔMICAS
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FISSURA ORBITÁRIA SUPERIOR
A fissura orbitária superior é uma fenda que se comunica com a fossa média do crânio e localiza-se entre a asa maior e menor do esfenóide, na região posterior da órbita
Apresenta íntima relação com diversas estruturas anatômicas, como o forame óptico os II, III, IV, V e VI pares cranianos e os seios esfenoidal e etmoidal. 
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FISSURA ORBITÁRIA SUPERIOR
O envolvimento da região posterior da órbita pode resultar na síndrome da fissura orbitária superior (SFOS) ou na síndrome do ápice orbitário
A síndrome da fissura orbitária superior é resultante da compressão de estruturas que passam nessa região, resultando na paralisia dos pares cranianos III, IV e VI.
O globo torna-se imóvel, as pupilas dilatadas e não reagentes à luz, ptose, hipoestesia palpebral, córnea, conjuntiva. A síndrome do ápex orbitário é similar a da fissura orbitária superior, mas inclui estruturas do forame óptico
Esta síndrome manifesta-se por amaurose, oftalmoplegia, dor ocular intensa e distúrbios sensitivos no território do nervo oftálmico, que pode variar de anestesia a nevralgia 
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SEIO ESFENOIDAL
Pode ocorrer ausência da parede óssea em alguma das paredes, havendo assim uma deiscência que determina o contato direto das estruturas com a cavidade do seio
Apresenta ainda íntima relação com a hipófise em sua parte superior (sela túrsica)
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FUNÇÕES DO NARIZ
RESPIRAÇÃO:
Umidificar
Aquecer 
Filtrar
Olfação (I par craniano)
Fonação (ressonância)
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OLFATO
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OLFATO
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SENTIDOS ESPECIAIS
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FUNÇÕES DOS SEIOS PARANASAIS
Umidificação e aquecimento do ar inspirado
Assistência na regulação da pressão intranasal
Aumento da área de superfície da membrana olfatória (placa crivosa)
Diminuição do peso da cabeça
Caixa de ressonância vocal
Absorção de traumas, protegendo o encéfalo
Contribuição no crescimento da face

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