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SURDEZ NA INFÂNCIA 2014 II

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 Surdez é a perda da capacidade auditiva em maior ou menor grau de intensidade podendo ser transitória ou definitiva, estacionária ou progressiva. A criança nascendo surda torna-se incapaz de conquistar o domínio da linguagem não desenvolvendo os automatismos nervosos necessários à fala.
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1-6 entre 1.000 recém nascidos vivos apresentam perda auditiva significativa
RN que necessitaram de UTI Neonatal a freqüência é de 6 a 8%
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 As perdas auditivas graves, congênitas ou adquiridas podem resultar em déficits permanentes:
 Na fala e aquisição da linguagem oral e escrita
 No aproveitamento escolar
 No ajuste pessoal e social e dificuldades emocionais 
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Algumas perguntas podem ser formuladas ao profissional que atende RN e lactentes
 1- Quais os grupos de risco que merecem atenção especial?
 2- Triagem restrita ou universal?
 3- Com que idade deve ser feita?
 4- Qual o método mais adequado para esta triagem?
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Classificação da perda Auditiva
 Localização:
 Hipoacusia de Condução: orelha externa ou média impedindo a transmissão da onda sonora
 Hipoacusia sensorial: lesão na cóclea
 Hipoacusia neural: lesão nas vias auditivas (VIII par, tronco cerebral, vias auditivas centrais) ou no córtex auditivo cerebral.
 Hipoacusia mista: condução e sensorial ou neural
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Início
H. pré lingual: primeiros meses de vida
H. precoce: < 2 anos e meio de idade
H. tardia: > 2 anos e meio de idade
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Classificação Intensidade
 Mínima 16 - 25 dB
 Leve 26 - 40 dB
 Moderada 41 - 65 dB
 Grave 66 - 90 dB
 Profunda > 90 dB 
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 A partir da 26ª semana de gestação, o feto humano já é capaz de identificar sons.
 Neonatos conseguem diferenciar sons familiares, principalmente a voz feminina
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Desenvolvimento da Linguagem
 4 meses: balbucia uma vogal
 vira-se para ouvir
 reconhece a voz de um dos pais
 7 meses: ri alto
 olha em direção ao som 
 balbucia vogais
 10 meses: diz mamã, dadá, entende não
 2 anos: frases com duas palavras, vocabulário 30 a 
 60 palavras 
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Etiologia da Perda Auditiva
Etiologia desconhecida: 40% em países em desenvolvimento
Doenças infecciosas: toxoplasmose, rubéola, sífilis, CMV, herpes, sepse, caxumba, sarampo, meningite, otite média
Doenças genéticas
Doenças metabólicas
Doenças imunomediadas
Ototoxicidade
Trauma
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Influência da Perda Auditiva no desenvolvimento da linguagem
PA mínima: 16 a 25 dB dificuldade da aquisição da linguagem
flutuante quando associada a OMA freqüentes, nos dois primeiros anos de vida
persistente: OM com efusão crônica por mais de 3 meses, perfuração timp., atelectasia. Neurossensorial ou malformações da orelha externa.
 
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PA leve: 26 a 40 dB: ouvem apenas voz alta
 Retardo leve da aquisição da linguagem
 Troca de alguns fonemas: “t” por “d”, “f” por “v” , “p” por “b”
 Complicações das otites
 PA de causa genética
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PA grave: 66 a 90 dB somente escuta a voz mais alta, distingue vogais mas não consoantes
Não adquirem a fala e a linguagem se a perda estiver presente desde o nascimento
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PA profunda: somente ouvem sons muito altos, não ouvem o som da voz
PA neurossensorial genética ou congênita, uso de ototóxicos, meningites
 
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Indicadores de risco para Perda Auditiva em Neonatos
História familiar de DA
Infecção intrauterina (TORSCH e AIDS)
Anormalidades craniofaciais e orelha ext.
Peso de nascimento menor que 1.500g
Hiperbilirrubinemia
Medicação ototóxica
Meningite bacteriana
Apgar 0-4 no 1º min.,0-6 no 5º min.
Ventilação mecânica por 5 dias ou mais
Síndromes
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Indicadores de Risco para perda Auditiva em Lactentes
Preocupação dos pais em relação a audição e desenvolvimento da linguagem
Meningite bacteriana: HNS
Traumatismo craniano
Síndromes: HNS ou Condutivas
Medicação ototóxica e diuréticos de alça
OMR ou OME persistente
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Avaliação Auditiva na Infância
Exame audiométrico relacionado à faixa etária
Emissões otoacústicas
Audiometria de tronco cerebral
Audiometria tonal
Imitanciometria
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Exames complementares
CT das orelhas: suspeita de síndromes
Avaliação sorológica: infecções congênitas
Testes genéticos
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Triagem Auditiva Universal
Conscientização da necessidade da triagem antes da alta hospitalar
Importância na detecção precoce da surdez
Conscientização dos dirigentes hospitalares
Cobertura dos convênios e do SUS
Apoio adequado para a família com perda auditiva
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Surdez: 1 a 6 : 1000
Teste do pezinho:
 Fenilcetonúria – 1:10.000
 Hipotireoidismo – 2:10.000
 Anemia falciforme – 2:10.000
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Otoemissões Acústicas: teste da orelhinha
 São sons encontrados no MAE originados por uma atividade interna à cóclea. As EOA podem ser geradas apenas quando o Órgão de Corti (céls. Ciliadas externas) estiverem fisiologicamente dentro da normalidade
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BERA
É a medida fisiológica do sistema auditivo, evocada por um estímulo acústico apresentado na orelha. Investiga a integridade do sistema auditivo, nos seus aspectos mecânicos e neurais, no nível do colículo inferior do tronco encefálico.
Indicado em RN de alto e baixo riscos, com distúrbios neurológicos, com malformações e com suspeitas de PA.
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As crianças diagnosticadas e que iniciam intervenção até o sexto mês de vida têm maiores chances e oportunidades no desenvolvimento global, fala e linguagem.
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Triagem auditiva em escolares: todas as crianças que iniciam a vida escolar deveriam passar por uma avaliação auditiva. Os problemas nesta idade são reversíveis e repercutem no desempenho escolar.
Hipertrofia adeanoideana pode ser causa isolada de déficit auditivo em escolares!
TESTE DA ORELINHA É OBRIGATÓRIO LEI FEDERAL)

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