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* UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSOR BARROS ARAÚJO CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROFESSOR (A): Dra. CÍNTIA DE SOUSA CLEMENTINO DISCIPLINA: GENÉTICA Picos, PI 2015 HERANÇA MULTIFATORIAL ZENAIDE CONRADO BARBARA TELES TEODORO NETO MARLONY LUZ VINICIUS SOUSA * ALGUMAS CARACTERÍSTICAS OU DOENÇAS “COMUNS”, COMO: ALTURA, PESO, COR DA PELE ASPECTOS DO COMPORTAMENTO, CÂNCER, DIABETES DOENÇAS CARDÍACAS APRESENTAM “AGREGAÇÃO FAMILIAL” SEM, CONTUDO, APRESENTAREM UM PADRÃO DE HERANÇA DEFINIDO. CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS HERANÇA MULTIATORIAL TEODORO NETO * SEGUNDO MENDEL... UM PAR DE FATORES (GENES) DETERMINA UMA CARACTERÍSTICA. TEODORO NETO * A MAIORIA DOS GENES NÃO “TRABALHA” SOZINHO INTERAÇÕES GÊNICAS SEGUNDO MENDEL... TEODORO NETO * PODEM SER INIBITÓRIAS NÃO-INIBITÓRIAS INIBEM A EXPRESSÃO DE UM GENE OS GENES SE COMPLETAM OU SEUS EFEITOS SE ACUMULAM EPISTASIA HERANÇA COMPLEMENTAR HERANÇA QUANTITATIVA TEODORO NETO * TEODORO NETO * TEODORO NETO * EPISTASIA DOMINANTE C PLUMAGEM COLORIDA c PLUMAGEM BRANCA INTERAGEM COM OUTRO PAR DE GENES I NÃO CONDICIONA PIGMENTO i CONDICIONA PIGMENTO TEODORO NETO * Herança Mendeliana ou Monogênica: caracteres qualitativos → não mensuráveis Herança monogênica dominante: Fenótipos: homozigoto (AA) e heterozigoto (Aa) → similares TEODORO NETO * Herança Quantitativa: caracteres quantitativos → distribuição gradativa contínua (mensurável). Peso/corpo no gado – Quantidade/leite – Nº/ovos Tamanho de grãos TEODORO NETO * HERANÇA QUANTITATIVA: parte da genética que estuda os caracteres quantitativos. HERANÇA POLIGÊNICA: herança dos caracteres quantitativos, regulado por vários genes. HERANÇA MULTIFATORIAL: ou HERANÇA de CARACTERÍSTICAS COMPLEXAS: interação de fatores genéticos e ambientais. TEODORO NETO * HERANÇA MULTIFATORIAL: ou HERANÇA de CARACTERÍSTICAS COMPLEXAS: interação de fatores genéticos e ambientais. HERANÇA QUANTITATIVA MULTIFATORIAL GENÉTICO AMBIENTE TEODORO NETO * Herança Quantitativa ou Poligênica CONCEITO: Características determinadas pelos efeitos aditivos de 2 ou mais pares de genes → POLIGENES → manifestação de um fenótipo em diferentes intensidades → estuda caracteres quantitativos; Cada alelo aditivo determina o aumento da intensidade da expressão do fenótipo → VARIAÇÃO CONTÍNUA; Os alelos não aditivos não acrescentam nada na expressão do fenótipo; Influenciadas por muitos fatores no AMBIENTE; EXEMPLOS: coloração da pele humana → 2 ou mais pares de genes (melanina). TEODORO NETO * Herança Quantitativa ou Poligênica Loci de característica quantitativa (QTL): múltiplos genes que contribuem para um traço quantitativo. TEODORO NETO * VARIAÇÃO NA COR DE GRÃOS DE TRIGO: contribuição de 3 pares de genes diferentes com efeito aditivo→ 2 alelos cada (vermelho – branco). A cor dos grãos de trigo indicou que três pares de alelos que se segregam independentemente e a dominância incompleta contribuíram para a variação da cor dos grãos. Nilsson-Ehle TEODORO NETO * Características da Herança Quantitativa Variação gradual do fenótipo: Ex.1- cor da pele: entre os extremos branco x negro → diversos fenótipos intermediários Ex.2- Altura: altura máxima x altura mínima → vários fenótipos intermediários Distribuição dos fenótipos em curva normal ou de Gauss: fenótipos extremos → qde. menores Fenótipos intermediários → frequências maiores TEODORO NETO * É POSSÍVEL IRMÃOS COM COR DE PELE EXTREMAS? Irmãos gêmeos Kaydon (à esquerda) e Layton Richardson, nascidos no Reino Unido – Probabilidade: 1:1 milhão de nascimentos de gêmeos. TEODORO NETO * HERANÇA DA COLORAÇÃO DA PELE 3 PARES DE GENES: genes aditivos (A,B e C) → bolinhas pretas genes não aditivos (a, b e c)→ bolinhas brancas cada gameta: tem um gene de cada par. 3 PARES DE GENES (6 ALELOS ): 7 FENÓTIPOS DIFERENTES. A probabilidade de nascer um negro ou um → fenótipos extremos Cruzamento de dois heterozigotos para 3 pares de genes: (1/4)n; substituindo n por 3, que é o número de pares de genes, temos: ¼ x ¼ x ¼ = 1/64 TEODORO NETO * HERANÇA DA COLORAÇÃO DA PELE CRUZAMENTO ENTRE DOIS MULATOS MÉDIOS TEODORO NETO * Estudada em nível de indivíduos e interpretação com base na contagem de proporções definidas pelos resultados observados nas descendências Estudada em nível de população TEODORO NETO * Características de herança complexa ou quantitativa: Efeitos genéticos e não genéticos Se duas populações têm médias fenotípicas diferentes, a causa tem natureza genética ou ambiental? A variação é genética ou ambiental? TEODORO NETO * Características de herança complexa ou quantitativa: Efeitos genéticos e não genéticos Cultive indivíduos de populações com diferentes médias fenotípicas em um mesmo ambiente. Diferenças fenotípicas fatores genéticos Cultive indivíduos com o mesmo genótipo em diferentes condições. Diferenças fenotípicas fatores ambientais TEODORO NETO * TIPOS DE VARIANÇA Variança genética: Variança fenotípica: é a variança que é devida às diferenças genéticas existente entre os indivíduos da população. Exclui a variação causada por fatores ambientais. é a variança total da população. Inclui efeitos genéticos e não genéticos. MARLONY LUZ * TIPOS DE VARIANÇA GENÉTICA AMBIENTAL FENOTÍPICA Média = 1,72 m Var = 61 cm2 ADITIVA DOMINÂNCIA GENÉTICA MARLONY LUZ * Até que ponto a variacão observada em uma populacão é devida a diferenças genéticas entre os indivíduos, e até que ponto é devida a diferenças ambientais? MARLONY LUZ * HERDABILIDADE Proporcão da variância fenotípica de uma populacão que é atribuível a diferanças genéticas; Reflete as contribuicões relativas das diferenças genéticas e ambientais para a variância observada em uma característica. Quanto maior o Vg, maior a contribuição do componente genético. H2 = 1, traço totalmente genético H2 = 0, traço totalmente ambiental MARLONY LUZ * Em geral, a herdabilidade de uma característica é diferente em cada população e em cada conjunto de ambientes. Ela não pode ser extrapolada de uma população e de um conjunto de ambiente para outro MARLONY LUZ * MÉTODOS PARA ESTABELECER HERDABILIDADE SEMELHANÇA FENOTÍPICA ENTRE PARENTES: A- Estudos de gêmeos B- Estudos de adoção SEGREGAÇÃO DE GENES MARCADORES: A- Estudos de ligação: se os genes marcadores (sem relação com a característica em estudo) são vistos variando em relação à característica → supostamente estão ligados a genes que influenciam a característica e sua variação (polimorfismos – RFLP e VNTR) MARLONY LUZ * BARBARA TELES CARACTERÍSTICA DAS DOENÇAS COMPLEXAS * DOENÇAS COMPLEXAS- CARACTERISTICAS Determinada por vários genes- locos distintos; Influencia ambiental variável- semicontínuas ou quase contínuas; Distribuição descontinua na população; Tipos de ação gênica que contribui para expressão de caracteres multifatoriais: Aditiva. Dominante. Epistatica ou de interação. BARBARA TELES * TABELA I- FREQUÊNCIAS DOS TIPOS DE DOENÇAS GENÉTICAS BARBARA TELES Frequência de repetição observada em amostras adequadas da população; DOENÇAS MULTIFATORIAIS FONTE: * TABELA II- EXEMPLOS DE CARACTERISTICAS MULTIFATORIAIS BARBARA TELES Interação gênica + componentes ambientais; O Heredograma não possibilita um diagnóstico de herança multifatorial; FONTE: DOENÇAS MULTIFATORIAIS * HERANÇA MULTIFATORIAL COM EFEITO LIMIAR Grande parte das malformações; Limiar que separa os indivíduos em dois grupos: os normais e os anormais; As anomalias variam de graves a moderadas EX: Suscetibilidade a doenças ou resistência a doenças; Quantidade mínima de genes necessários para que a característica se manifeste em um determinado ambiente. Exemplos: defeitos de fechamento de tubo neural, lábio e palato fendidos, estenose pilórica MARLONY LUZ * HERANÇA MULTIFATORIAL COM EFEITO LIMIAR Risco diferente conforme o sexo: Ex.: palato e lábio fendidos: mais comum no sexo masculino; - um casal com uma filha afetada tem risco de recorrência maior que um casal com filho afetado; - a recorrência deve ser mais provável ocorrer em filho do sexo masculino. homens mulheres Exemplo de Limiar maior para mulher MARLONY LUZ * CRITÉRIOS PARA HERANÇA MULTIFATORIAL 1. O risco de recorrência é muito maior para parentes em 1º. Grau do que parentes mais distantes Nos monogênicos 50% a cada grau de parentesco. 50% irmãos, 25% para tio-sobrinho, 12,5% primos em primeiro grau 2. O risco aumenta se mais de um membro da família for afetado Exemplo: risco de recorrência de um irmão para lábio leporino 4% se tiver um irmão afetado 10% se tiver dois irmãos afetados. O risco para doenças monogênicas não muda! VINÍCIUS SOUSA * CRITÉRIOS PARA HERANÇA MULTIFATORIAL 3. Se a expressão no probando é mais grave, o risco de recorrência é maior Indica que a pessoa afetada está em um extremo da distribuição de suscetibilidade Exemplo – ocorrência bilateral de fenda labial/palatina: Unilateral: 2,5% Bilateral: 5,6% VINÍCIUS SOUSA * CRITÉRIOS PARA HERANÇA MULTIFATORIAL 4. O risco de recorrência é maior se o probando é do sexo menos comumente afetado. Porque uma pessoa afetada do sexo menos suscetível está em geral numa posição mais extrema na distribuição de suscetibilidade. VINÍCIUS SOUSA * DOENÇAS DA VIDA ADULTA Artrite reumatoide Esclerose múltipla Epilepsia Esquizofrenia Distúrbio afetivo Autismo Doenças cardíacas coronárias receptor de LDL e apolipoproteínas Diabetes mellitus Obesidade (H2 = 60-80%) hormônio leptina e seu receptor Alcoolismo: Tipo II (H2=88%) receptor D2 de dopamina Doença de Alzheimer ZENAIDE CONRADO * DOENÇAS DA VIDA ADULTA DOENÇA DE ALZHEIMER INCIDÊNCIA: 10% das pessoas com > 65 anos 40% das pessoas com > 85 anos CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: Perda progressiva da memória e demência Distúrbios do comportamento emocional Deteriorização cognitiva geral Perda de neurônios do cérebro e formação de placas contendo amilóides (exame post mortem) e emaranhados neurofibrilares no cérebro (córtex cerebral e hipocampo): morte dentro de 7-10 anos após os sintomas ZENAIDE CONRADO * DOENÇA DE ALZHEIMER FORMAS: Início precoce: as vezes mendeliana (AD): 10-15% dos casos três genes: deposição da proteína B-amilóide (APP) APP (21q21): mutações no gene da proteína precursora amilóide → depósito de amiloide; Presenilina-1 (14q24): clivagem da proteína precursora → amilóide quando não clivada se acumula no cérebro (forma longa); Presenilina-2 (1q42): função correlata a PS1 Início tardio (>60 anos): não mendeliana e pouca agregação familial evidências de ligação com o cromossomo 19; ZENAIDE CONRADO * DOENÇA DE ALZHEIMER 19q13.2: gene Apo E (apolipoproteína E) → componente das placas amilóides → liga-se ao peptídeo amiloide; Alelo E4: suscetibilidade (risco); Alelo E2: resistência (protetor); Indivíduos E3/E4: risco de 3-5 x maior que E3/E3; Indivíduos E4/E4: risco de 5-10 x maior que E3/E3 (início da doença antecipado); ApoE: parece contribuir com ~50% da suscetibilidade da doença de início tardio. ZENAIDE CONRADO * DOENÇAS DA VIDA ADULTA OBESIDADE 70% da variância do índice de massa corpórea Fatores genéticos Leptin mutante Normal Leptina e seu receptor ZENAIDE CONRADO * DOENÇAS DA VIDA ADULTA ALCOOLISMO Incidência nos EUA: 10% homens; 3 – 5% mulheres. Aglomerado familiar: risco 3x > progenitor é afetado; Taxa de concordância: gêmeos MZ= 60%; gêmeos DZ=30% - ZENAIDE CONRADO * ALCOOLISMO Associação com polimorfismo de DNA ligado ao gene receptor D2 de dopamina (11q): via de bem estar cerebral; Neuropeptídeo Y (ansiolítico fisiológico natural e modulador da fome): forma variante → amostra americana dependente de álcool; Receptores GABA (ácido gama-aminobutírico): álcool aumenta liberação do GABA → efeito calmante. Metabolismo do álcool: ADH (álcool desidrogenase): etanol → acetaldeído ALDH (aldeído desidrogenase): acetaldeído → acetato Alelo ALDH2*2 : acúmulo excessivo de acetaldeído (alelo protetor) ZENAIDE CONRADO * APLICAÇÃO DA HERANÇA MULTIFATORIAL Na agricultura- melhoramento vegetal. Na medicina- patologia, diagnostico, prognostico, tratamento e consulta médica. Na agropecuaria- melhoramento animal. Humanos – obesidade, inteligência, hipertensão, suscetibilidade a doenças. * REFERÊNCIAS Slidelayer. Genética quantitativa e herança poligênica. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/2311348/> Acesso em: 20 de junho de 2015. Servidor departamental biológicas. Herança multifatorial. Disponível em: <http://www.bio.ibilce.unesp.br/~anabete/aulas/genetica/> Acesso em: 19 de junho de 2015. Slideshare. Herança multifatorial. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/cursogeneticahumana/aula-herana-multifatorial> Acesso em: 19 de junho de 2015. * UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSOR BARROS ARAÚJO CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROFESSOR (A): Dra. CÍNTIA DE SOUSA CLEMENTINO DISCIPLINA: GENÉTICA Picos, PI 2015 HERANÇA MULTIATORIAL ZENAIDE CONRADO BARBARA TELES TEODORO NETO MARLONY LUZ VINICIUS SOUSA * * *
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