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1 Herança complexa das doenças multifatoriais comuns CARACTERÍSTICAS GERAIS DE DOENÇAS MULTIFATORIAIS OU COMPLEXAS Nessa herança ocorre participação de vários genes (polialelos), presentes nas doenças mais comuns. Envolve doenças do dia a dia que são multifatoriais Interações complexas de variantes genéticas (componentes genéticos um locus ou múltiplos loci, a qual promove o efeito poligênico/multigênico) + exposições ambientais + eventos casuais = desencadear, acelerar ou proteger contra o processo da doença. Assim, observa-se uma origem multifatorial para o desenvolvimento do padrão de herança complexa. Exemplos de doenças: infarto do miocárdio, câncer, doenças mentais, diabetes, Alzheimer, etc. São heranças mais comuns do que heranças monogênicas, genômicas e cromossômicas. Doenças multifatoriais têm a participação de vários genes (poligênico) no distúrbio genético. o Genes denominados de QTL (quantitative trait loci), em que cada locus apresenta participação em porcentagem específica no fenótipo da doença. o Ex.: altura dos humanos apresentam mais de 200 loci relacionado a estatura. Cada gene e/ou fator ambiental tem pequeno efeito no fenótipo. Cada gene participa com porcentagem especifica na predisposição ou causa de dada doença. Isso é importante para prevenção de doenças. Iaao pode ser feito com o melhoramento genético de plantas e animais – tecnicas moleculares de rastreio de QTL. Genes individuais seguem os princípios mendelianos, mas a doença como um todo não (padrão de herança da doença é não mendeliano porque tenho vários genes envolvidos). No câncer de colo de útero, tenho vários alelos associados que aumentam a tendência do individuo em apresentar a doença. PADRAO DE HERANÇA DA DOENÇA = NÃO MENDELIANO Doenças multifatoriais apresentam como característica a agregação familiar. Agregação familiar: doença mais frequente nas famílias do que na população geral. Os familiares de indivíduos afetados compartilham maior proporção de informações genéticas e exposições ambientais do que na população em geral. o Similaridade genética maior entre parentes do que quando comparado a população como um todo. o Membros da mesma família compartilham sua informação genética e estão expostos aos mesmos fatores ambientais, em uma proporção maior do que os indivíduos escolhidos aleatoriamente na população. Assim, parentes são mais propensos a interações gene-gene e gene-ambiente. 2 o É mais provável também que pessoas de uma mesma família tenham exposições ambientais semelhantes do que quando comparado à população como um todo. o Os familiares de indivíduos afetados compartilham maior proporção de informações genéticas e exposições ambientais do que na população. Em doenças monogênicas, há um peso maior o caráter genético do que nas poligênicas. Em doenças multifatoriais, existem vários genes com uma grande influência do ambiente sobre estes genes. No caso da diabetes mellitus tipo II, há vários genes relacionados a tal doença, tendo cada gene um efeito sobre o desenvolvimento e fisiopatologia da DM II. o Genes hoje excluídos como principais contribuintes para DM tipo II: Receptor de insulina; Gene da insulina; Fator de crescimento semelhante à insulina (IGF 2); Genes de transporte de glicose (GLUT). o Hoje sabe-se que existem várias rotas envolvidas com o desenvolvimento de uma doença. o Genes hoje comprovados como contribuintes significativos para a ocorrência de diabetes tipo II: GENE FUNÇÃO GÊNICA KCNJ11 Canal de potássio de ilhotas pancreáticas SUR1 (ABCC8) Receptor de sulfonilureia TCF7L2 Regula a expressão do gene de pró-glucagon IGF2BP2 Proteína de ligação ao receptor de IGF2 ID1 Principal regulador da formação e diferenciação de células beta Conexina 32/ Conexina 34 Proteínas de junções tipo gap FTO Influencia massa de gordura e peso Antígeno FAT/CD36 Metabolismo de ácidos graxos NR4A1/NR4A3 Fatores de crescimento Tomosina-2 Inibidor da secreção de insulina HMGA1 Diminui produção de receptor de insulina À medida que o número de fatores genéticos adversos e ambientais se acumula, as chances de expressão da doença aumentam igualmente. 3 Se houver ambiente favorável isso reduz a chance de ter a expressão da doença mesmo tendo favores genéticos de predisposição. CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS Os fenótipos complexos dos distúrbios multifatoriais podem ser divididos em caracteres qualitativos e quantitativos. Classificados em: o Caracteres qualitativos ou discretos: ter o não ter fenótipo ou doença; o Caracteres quantitativos contínuos: avaliados em medidas fisiológicas ou bioquímicas, como altura, peso, pressão sanguínea, colesterol sérico, IMC, que estão associadas a muitas doenças comuns na população. CARACTERES QUANTITATIVOS Um dos critérios para reconhecimento da herança multifatorial através de quantidades biológicas mensuráveis. DISTRIBUIÇÃO NORMAL Forma de descrever os fenótipos quantitativos: distribuição normal. Medidas fisiológicas avaliadas em uma população, um gráfico do número de indivíduos em uma população tendo um valor quantitativo específico, produzindo uma curva familiar em forma de sino, conhecida como distribuição normal (gaussiana). Devido a variação constante, é necessário obter o intervalo normal. Em um gráfico de frequências da população de um valor normalmente distribuído, a posição do pico no gráfico e o formato do gráfico são determinados por duas quantidades, a média (μ) e a variância (σ2), respectivamente. o Média: média aritmética dos valores. Devido ao fato de mais pessoas terem, para os caracteres, valores mais próximos à média, a curva tem seu pico no valor da média. o Variância (ou a sua raiz quadrada, o desvio-padrão, σ): medida do grau de espalhamento dos valores, para ambos os lados, a partir da média, e, portanto, determina a largura da curva. Qualquer medida fisiológica que pode ser mensurada com média e variância é um fenótipo quantitativo. A variância de uma medida avaliada em uma população é chamada de variância fenotípica total. 4 Valores de normalidade são obtidos avaliando várias pessoas de ambos os sexos e verificar a tendência de valor (média), instaurando intervalos considerados normais pela incidência na maior parte da população. COMPARTILHAMENTO DE ALELOS ENTRE FAMILIARES - Quanto mais próximo é o parentesco entre 2 individuos de uma família, mais alelos eles tem em comum o Parentes de 1 grau – pai/filho, irmãos ou irmãos dizigoticos o Quanto maior o grau de parentesco maior sera a chance de serem afetados O EFEITO DA VARIAÇÃO GENÉTICA NOS CARACTERES QUANTITATIVOS PODE SER MEDIDO E DESCRITO POR Análise de correlação familiar: o Estudos familiares de agregação familiar podem ser utilizados para determinar o papel da hereditariedade em caracteres qualitativos (são medidas). o Correlação: a tendência para os valores de uma medida fisiológica serem mais semelhantes entre parentes do que na população em geral é medida pelo grau de correlação. o Coeficiente de correlação (r): avaliação estatística aplicada para um par de medidas como, por exemplo, a pressão sanguínea de uma pessoa e a média da pressão sanguínea dos irmãos desta pessoa. Correlação positiva: ocorre quando, quanto maior a medida de um paciente, maior a medida dos parentes do paciente. Ex.: se for encontrada que quanto maior a pressão sanguínea de um paciente, maior é a pressão sanguínea dos parentes do paciente. Correlação negativa: existe quando, quanto maior o aumento da medida de um paciente, menor é a medida nos parentes do paciente. As medidas ainda assim são correlacionadas,mas na direção oposta. o O valor de r pode variar de 0 (quando não existe correlação) a +1 (correlação positiva perfeita) ou -1 (correlação negativa perfeita). 5 o A correlação entre os parentes pode ser usada para estimar a influência genética em um traço quantitativo, se for suposto que o grau de similaridade dos valores do traço medido entre os parentes for proporcional ao número de alelos que eles compartilham nos loci relevantes para este traço. o Quanto mais intimamente relacionados são os indivíduos de uma família, maior a probabilidade de compartilharem os alelos nos loci que determinam um traço quantitativo, e mais fortemente correlacionados serão seus valores. Herdabilidade (h²): o Utilizado para quantificar o papel das diferenças genéticas na determinação da variabilidade dos caracteres quantitativos. o A herdabilidade é definida como a fração da variância fenotípica total de um traço quantitativo causada pelos genes, e é, então, a medida da extensão na qual os diferentes alelos em vários loci são responsáveis pela variabilidade em um dado traço quantitativo visto através de uma população. o Determina quanto as diferenças genéticas entre indivíduos em uma população contribuem para a variabilidade de característica quantitativa. Indica se o papel dos genes na determinação de um fenótipo é grande ou pequeno. Indica qual a forma de um componente genético em um fenótipo que está sendo analisado. o Quando maior a herdabilidade. maior a contribuição dos genes sobre os fenótipos. h²= 0 os genes não contribuem com nada para a variação fenotípica. h²=1 os genes são totalmente responsáveis pela variação fenotípica. CARACTERES QUALITATIVOS AGREGAÇÃO FAMILIAR Indivíduos afetados por uma doença podem estar agregados em famílias agregação familiar. Compartilhamento de alelos entre familiares: quanto mais próximo é o parentesco entre dois indivíduos de uma família, mais alelos eles têm em comum. Gêmeos monozigóticos (mesmos alelos em cada locus) tem maior grau de similaridade que parentes de 1º grau (pai-filho, irmãos ou irmãos dizigóticos). Quando maior o grau de parentesco, maior será a chance de serem afetados. Par pai-filho: filho tem em cada locus exatamente 1 dos 2 alelos em comum com cada um dos seus pais (50% dos alelos). 6 Irmãos (incluindo gêmeos dizigóticos) também têm 50% dos alelos em comum com seus outros irmãos. Se determinados alelos aumentam a probabilidade de desenvolver uma doença ou fenótipo e o indivíduo afetado tem maior número de parentes afetados do que estimado na população geral trata-se de agregação familiar de caracteres qualitativos. Quando dois indivíduos relacionados na mesma família têm a mesma doença, diz-se que eles estão em concordância para um distúrbio. Contrariamente, quando apenas um membro do par de parentes é afetado e o outro não, eles estão em discordância para a doença. Razão de risco relativo: forma de avaliar a agregação familiar de uma doença, por meio da comparação da frequência da doença nos parentes do probando afetado com a frequência/prevalência na população geral. Quando maior a razão do risco relativo, maior a agregação familiar. O valor de λr é uma medida de agregação familiar que depende do risco da recorrência da doença na família e da prevalência na população; quanto maior é o λr, maior é a agregação familiar. λr = 1 indica que a probabilidade de um parente desenvolver a doença não é maior que de qualquer outro indivíduo da população. Um parente não é mais suscetível a desenvolver a doença do que qualquer indivíduo na população. Quanto maior o grau de parentesco, maior será a chance de terem tal fenótipo. CORRELAÇÃO FAMILIAR – a tendência para os valores de uma medida fisiológica serem mais semelhantes entre parentes do que na população em geral é medida pelo grau de correlação R=1 CORRELAÇÃO PERFEITA R=0 INEXISTENTE INFLUÊNCIA GENÉTICAS E AMBIENTAIS PELOS ESTUDOS DE GÊMEOS O estudo com gêmeos promove auxílio na contribuição relativa dos genes e do ambiente na causa da doença. Gêmeos monozigóticos (MZ): o Surgem da clivagem de um único zigoto fertilizado em dois zigotos distintos. o Iniciam o desenvolvimento com genótipos idênticos em todos os loci e são sempre do mesmo sexo. o Clones naturais. o Grande similaridade genética. o Ocorrência: 0,3% de todos os nascimentos. Gêmeos dizigóticos (DZ): o Surgem da fertilização simultânea de dois ovócitos por dois espermatozoides. o Como são irmãos, dividem, em média, 50% dos alelos em todos os loci: 50% feminino, 50% masculino. o Ocorrência: depende da população 0,2-1%. O estudo com gêmeos: o Gêmeos MZ são geneticamente idênticos, qualquer diferença entre eles resultará do ambiente. 7 o Gêmeos DZ: Não partilham todos os genes, mas cresceram em ambientes similares. Se houver diferenças fenotípicas causadas pelo ambiente, as diferenças em DZ deverão ser semelhantes aos MZ. o As diferenças genéticas entre irmãos DZ são tão grandes quanto em irmãos não gêmeos. o Estudos de gêmeos, em geral, resulta da comparação entre gêmeos MZ e DZ do mesmo sexo. o Quando os gêmeos tem a mesma doença, são chamados de concordantes para a doença/fenótipo. A concordância de uma doença menor que 100% em gêmeos MZ é uma forte evidência de que fatores não-genéticos têm papel imprescindível na doença. A maior concordância em gêmeos MZ versus gêmeos DZ é uma forte evidência de um componente genético para a doença o Quando um membro é afetado e o outro não, são chamados de discordantes para a doença/fenótipo. COMO AVALIAR SE APENAS O GENÓTIPO É SUFICIENTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CERTA DOEN ÇA? 1. Uso de gêmeos MZ: ferramenta poderosa para determinar se apenas o genótipo é suficiente para produzir tal doença. o Se o fenótipo/doença for determinado completamente por genes, então os gêmeos MZ são 100% concordantes. o Se houver qualquer diferença entre eles, o ambiente é o principal fator. o Quando há uma concordância menor que 100% em gêmeos MZ, há forte evidência de fatores não genéticos na predisposição da doença (infecções ou dieta, mutação somática, epigenéticos). 2. Comparação das taxas de concordância em MZ e DZ do mesmo sexo (em geral): o Gêmeos MZ (genótipo igual) e gêmeos DZ (50% do genótipo igual) do mesmo sexo compartilham mesmo ambiente intrauterino, ambiente doméstico, mesmos pais. o Se a taxa de concordância for similar entre MZ e DZ, não há influência gênica para a característica avaliada. Baixo fator genético associado. o Se a taxa de concordância de MZ for maior que de DZ, há forte evidência do componente genético da doença. 3. HERDABILIDADE: indica se o papel dos genes na determinação de um fenótipo é grande ou pequeno. a. Determina quanto as diferenças genéticas entre indivíduos em uma população contribuem para a variabilidade de características quantitativas. b. Indica se o papel dos genes na determinação de um fenótipo é grande ou pequeno o Quando maior a herdabilidade, maior a contribuição dos genes sobre os fenótipos. h²= 0 os genes não contribuem com nada para a variação fenotípica. h²=1 os genes são totalmente responsáveis pela variação fenotípica. A herdabilidade é válida apenas para a população na qual ela é medida 8 LIMITAÇÕES DOS ESTUDOS COM GÊMEOS MZ não apresentam necessariamente os mesmos genes e expressão gênica. o Inativação aleatória do cromossomo X; o Rearranjos somáticos nos loci da imunoglobulina e do receptor de linfócitos T. Exposições ambientais podem ser diferentes: o Ao atingirem a maturidade seguem caminhos diferentes; o Ambiente intrauterino: diferenças em relação ao suprimentosanguíneo, desenvolvimento intrauterino e peso ao nascer. Medidas de concordância da doença em MZ fornecem média imprecisa se os alelos relevantes ou fatores ambientais forem diferentes nos diferentes pares de genes. Viés de averiguação: averiguação tardia dos gêmeos, recrutamento do gêmeo para participar do estudo uma vez que o outro gêmeo tem a doença. DOENÇAS MULTIFATORIAIS COM CONTRIBUIÇÃO GENÉTICA E AMBIENTAIS CONHECIDOS INTERAÇÕES GENE-AMBIENTE NA TROMBOSE VENOSA CEREBRAL Hipercoagulabilidade: coágulos venosos ou arteriais inapropriadamente que resultam em trombofilia, complicações e risco de vida. Formação de coágulos no sistema nervoso cerebral leva a oclusão vascular (mesmo sem infecção ou tumor). Atuação de 3 fatores de predisposição: 2 genéticos e 1 ambiental. o Mutação no gene que regula o fator de coagulação V (Fator V de Leiden); o Mutação no gene que regula o fator de coagulação protrombina; o Uso de contraceptivos orais. Fator V de Leiden: o Mutação: Substituição do aminoácido arginina por glutamina na posição 506 da cadeia polipeptídica (Arg506Glu); o Tal mutação afeta o sítio de clivagem para a degradação desse fator, impedindo sua degradação. o Fator V de Leiden ficará sempre ativo, aumentando o efeito pró-coagulante. o Fator de risco no desenvolvimento de trombose: Heterozigotos: risco 7 vezes maior que a população em geral. Homozigotos: risco 80 vezes maior que a população geral. Protrombina: o Mutação: Substituição de G para A na posição 20210 na região 3’ não traduzida do gene (20210G>A); o Aumento nos níveis de mRNA promove elevados níveis de protrombina. 9 o Aumento da expressão de protrombina, que facilita a formação de coágulos. o Fator de risco no desenvolvimento da trombose: Heterozigotos: 3 a 6 vezes maior o risco que a população em geral. Uso de contraceptivos orais: o Contraceptivos orais contêm estrogênio sintético. o Isso aumenta os níveis de fatores de coagulação. o Fator de risco: 14 a 22 vezes independente dos genótipos de Fator V e de Protrombina. 30 a 150 vezes o risco de trombose venosa cerebral com o uso de contraceptivos orais + heterozigoto para protrombina. INTERAÇÕES GENE-AMBIENTE NA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Formação de coágulo sanguíneo numa veia profunda; Geralmente membros inferiores; Afeta 1 a cada 1000 pessoas por ano; Sintomas: dor, inchaço, vermelhidão ou sensação de calor na área afetada; Fatores ambientais: cirurgia recente, trauma, falta de movimento, obesidade, tabagismo, contracepção hormonal, gravidez, doença maligna e idade avançada. Heterozigotos para mutação no Fator V de Leiden: o Aumenta o risco da doença em 7 vezes; o Associado aos contraceptivos orais, aumenta o risco em 30 vezes. Heterozigotos para a mutação da Protrombina: o Aumenta o risco em 2 a 3 vezes; o Heterozigotos compostos (fator V e protrombina), aumenta o risco em 20 vezes. DOENÇA DE ALZHEIMER (DA) Doença neurodegenerativa fatal; Afeta 1 a 2% da população dos EUA; Causa mais comum de demência em adultos mais velhos e metade dos casos de demência; Perda crônica e progressiva da memória e de outras funções cognitivas; Risco para doença de Alzheimer: 12,1 homens e 20,3 mulheres (população geral); Maioria Herança complexa que manifesta: 60 a 90 anos; Fatores de risco: idade, gênero e histórico familiar; Concordância em gêmeos MZ de 50% e em DZ de 18%, mostrando um fator extremamente genético. 7 a 10% formas monogênicas altamente penetrante, manifestação pode ser mais cedo. A presença dos genes abaixo aumenta a chance do desenvolvimento precoce da doença. Alelos significativos associados com DA de início tardio: o Locus da apolipoproteína E (ApoE): Alelos ε2, ε3 e ε4. Componente do LDL (remoção do colesterol); Constituinte das placas amilóides por se ligar ao peptídeo Aβ. Homozigotos ε4 ε4 tem forte associação de DA. -60% de DA aos 85 anos na população com os alelos; -10% de DA aos 85 anos na população sem os alelos. -Grande interferência genética. GENÓTIPO RISCO DE DA ε4/ε4 Elevado ε3/ ε4 Alto ε3/ ε3 Normal ε2/ ε3 Baixo ε2/ ε4 Próximo ao normal Outros fatores genéticos e ambientais devem ser importantes: -Existem homozigotos ε4/ ε4 que vivem até idade avançada sem evidências da doença. -50 a75% dos heterozigotos nunca desenvolvem a doença. Fatores ambientais: o Exposição ou ingestão de substâncias tóxicas: álcool, chumbo e solventes orgânicos; 10 o Medicamentos diversos; o Trauma craniano; o Exposição à radiação; o Estilo de vida; o Estresse; o Infecções; o Idade: fator indiscutível.
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