Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LIQUIDO PLEURAL EQUIPE Antonia Natiele Bruna Jamile Crislane Sousa Charles Silva Francisca Renata Lurdes Nobrega Samia Oliveira INTRODUÇÃO Os pulmões são revestidos por uma delicada membrana, presente no exterior do órgão conhecida como pleura visceral, e na região da superfície interna da parede do tórax, denominada pleura parietal. Na área entre os folhetos pleurais está presente um líquido formado pelo ultra filtrado de plasma, este é o líquido pleural CARACTERÍTISCAS Límpido Inodoro Amarelo-pálido Não coagula Volume normal 0,2 por kg. Liquido renovado a uma taxa de 0,6 ml/h FUNÇÃO Proteção mecânica do pulmão Amortecimento proporcionado pela lubrificação e deslize das membranas. Fornecimento de nutrientes Excreção de catabólitos. SINTOMAS Dispneia. Dor pleurítica Tosse seca irritativa. Os outros sintomas que normalmente ocorrem devido a doença de base como; Febre e tosse na pneumonia Tosse com raias de sangue no câncer de pulmão Ascite na cirrose, Pernas inchadas na insuficiência cardíaca e etc... DIAGNÓSTICO Auscultação dos pulmões: é possível sempre que houver mais de 300 ml de líquido acumulado. Radiografia de tórax: deve ter pelo menos 75 ml de líquido. Tomografia computadorizada e Ultrassonografia: conseguem detectar coleções de líquidos mínimas, como meros 10 ml. . DIAGNÓSTICO Uma vez diagnosticado o derrame pleural, o seu líquido deve ser analisado visando a determinação da sua composição. Toracocentese Normalmente colhe-se entre 50 e 100 ml do derrame. Toracoscopia com introdução de um endoscópio dentro da cavidade pleural para visualização da pleura e dos pulmões e eventual realização de uma biópsia. COLETA - TORACONCETESE É realizado com o paciente sentado, levemente inclinado para frente, com a cabeça e braços apoiados em um travesseiro ou sobre um anteparo com a mão que se encontra do mesmo lado do derrame apoiada sobre o ombro contralateral Insere-se a agulha de toracocentese entre duas costelas, administrando-se então o anestésico e, por conseguinte, insere-se a agulha até a cavidade pleural. Em seguida, introduz-se um cateter através da agulha que irá possibilitar a aspiração do líquido presente na cavidade. Quando for caso de biópsia pleural, utiliza-se uma agulha específica para colheita da uma amostra de tecido. COLETA- TORACOSCOPIA É habitual administrar anestesia geral ao doente durante este procedimento. A seguir, o cirurgião pratica até três pequenas incisões na parede torácica, introduzindo o toracoscópio no interior da cavidade pleural. Este procedimento permite a entrada de ar na cavidade, provocando o colapso do pulmão. Além de se observar a superfície pulmonar e a pleura, podem extrair-se amostras de tecido para um exame ao microscópio e administrar-se fármacos através do toracoscópio, com o objectivo de impedir uma nova acumulação de líquido na cavidade pleural. Quando se retira o toracoscópio, introduz-se um tubo para aspirar o ar que penetrou na cavidade pleural durante o procedimento, o qual permite que o pulmão colapsado volte a encher. PATOGENIA Exsudato É rico em proteínas e células inflamatórias, tem aparência mais viscosa e opaca, por vezes, com sinais de sangue misturado, podendo nos casos de infecções se apresentar tipicamente como uma coleção de pus. Causas: Pneumonia Tuberculose Cânceres com metástases para a pleura. PATOGENIA Transudato claro e transparente, sem células, com baixa concentração de proteínas, indicando um acúmulo de um líquido semelhante ao líquido pleural normal. Normalmente causado por: Insuficiência cardíaca Cirrose Insuficiência renal avançada Hipotireoidismo descompensado TRATAMENTO No geral, o tratamento não é voltado para o derrame pleural em si, mas para a doença que o causou. O que pode ser feito é pulsionar o líquido acumulado na pleura OBRIGADO!!
Compartilhar