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HPV - Papiloma Vírus Humano Antonio W A dos Santos Joel V de Oliveira Ronaldo F da Rocha Tiago Bruno M da S Araújo Débora Maria P dos Santos Felipe Santos Gleudiano CARACTERÍSTICAS VIRAIS Longo período de latência (1-3 anos) Grupo: Papovaviridae 90 subtipos 25 capazes de infecção anogenital Potencial oncogênico Vírus epiteliotrófico Papillomaviridae Não envelopado Simetria icosaédrica dsDNA circular (8mil pb) 16 Grupos (A-P) HPV cutâneo e HPV de mucosa Representação do genoma viral MECANISMO DE REPLICAÇÃO 7-8 genes precoces (E1 a E8) 2 genes tardios (L1 e L2) Todos os genes estão localizados na fita positiva O vírus é montado no núcleo Infectam e se replicam no EPITELIO ESCAMOSO DA PELE e MEMBRANAS MUCOSAS PATOGENIA Coilócitos Queratinócitos Proteínas E6 e E7 do HPV 16 e HPV 18 Oncogenes Inativam p53 e p105RB Infecção TG feminino HPV (16, 18, 31 e 45) Condiloma Acuminado Curso clínico MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Presença de verrugas (assintomáticas) Prurido Dor Corrimento Papiloma Condiloma Acuminado Relação oncogênica Hemorragia Região perianal (comum) Canal Anal Lesões periuretrais Lesões himenais Pápulas nos grandes lábio Origem multicêntrica (Verrugas genitais) Aumento induzido pela replicação do vírus nas células basais Verrugas e Condilomas Verrugas Hiperplasia de células espinhosas Hiperqueratose NEOPLASIAS Neoplasia Intraepitelial Cervical - NIC Neoplasia Intraepitelial Vulvar- NIV Neoplasia Intraepitelial Vaginal- NIVA Alterações no tecido com distúrbios de maturação, formas celulares atípicas, mitoses e anormalidades nucleares com perda de polarização Até 1/3 da extensão epitelial (I) Entre 1 e 2/3 da extensão epitelial (II) Carcinoma in situ (III) Maior acometimento de jovens (atividade mitótica) Grau II MODERADA Grau I LEVE Grau III ACENTUADA Critérios de Schneider Presenção de critérios não clássicos INCIDÊNCIA / INFECÇÃO Tabagismo (Lesões intraepiteliais) HIV Gravidez Quantidade de parceiros sexuais Estado menstrual Início da atividade sexual Relação imunológica Uso de ACO Alterações hormonais Imunomodulação Imunodepressão local Flora vaginal Líticas, Crônicas, latentes e transformadoras Células hospedeira DEPENDE EPIDEMIOLOGIA Característica pandêmica Principal fator de risco para desenvolvimento de NIC e cancer do colo do útero DST mais prevalente no mundo TRANSMISSÃO Abuso sexual Fômites Relação de crianças e adolescentes diagnosticados com HPV DST Transmissão vertical Na adolescência, a replicação celular e substâncias presentes no meio cervical facilitam a infecção por HPV Pode haver correlação em infecção por Candida sp. “a interação entre o HPV eo HIV em nível molecular, a ação do HIV na imunidade da mucosa, a facilitação da exposição do HPV pela transcriptase reversa do HIV, e alterações no equilíbrio dos fatores autócrinos e parácrinos que influenciam a expressão do HPV necessitam ser consideradas.” Infecções cruzadas de HPV e HIV podem agir em sinergia. (MARANA, DUARTE e QUINTANA, 1999) DIAGNÓSTICO CLÍNICO Anamnese para correlação com abuso sexual em crianças Verrugas papilomatosas Corrimento vaginal Prurido Dor Sangramento pós-coito Coleta para exame de Papanicolau DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PCR – Reação da Cadeia em Polimerase Nota: É um vírus não cultivável Captura Híbrida (CH II) – Identificação do DNA viral considerados oncogênicos Esfregaços cervicais Exame de Papanicolau Detecção de células coilocitóticas (citoplasma vacuolizado e agrupadas) Métodos sorológicos são raramente usados Tipo de HPV Citopatológico TRATAMENTO (neoplasias) Métodos Químicos(Dolorosos e deixam sequelas) Criocauterização Eletrocauterização Podofilina 25% ATA(ácido tricloroacético) 50-80% 5-fluorouracil creme Retirada Cirúrgica Não há possibilidade de avaliação histopatológica Há possibilidade de avaliação histopatológica Melhor preservação anatômica e funcional Não preservação anatômica e funcional Escolha do tratamento depende da Idade, Extensão da doença, gravidade das atipias e possibilidade de invasão focal. NOTA: Métodos químicos observa-se melhor conservação vulvar e menor interferência da atividade sexual subsequente. Destruição do epitélio infectado Interferón Cidofovir Criocauterização Eletrocauterização PROFILAXIA Exames de Papanicolau rotineiros Vacina tetravalente (Gardasil®) Proteína maior do capsídeo L1 montada aos vírus HPV 6, 11, 16 e 18 Evitar contato com superfície infectada Uso de preservativos REFERÊNCIAS ZEFERINO,Luiz C., FAÚNDES, Aloisio J. B. A., OYAKAWA, Nadir. Duração da neoplasia inta-epitelial e do carcinoma invasor do colo uterino: Estudo epidemiológico . RBGO, 20, p. 565-569. São Paulo, 1998. VERDIANE, Luiz A. et al. Neoplasia intra-epitelial vulvar: análise clínicopatológica. RBGO, 20, p. 371-376. São Paulo, 1998. MURTA, Eddie F. C. et al. Infecção pelo papilomavírus humano em adolescentes: relação com o método anticoncepcional, gravidez, fumos e achados citológicos. RBGO, 20, p. 217-221. Minas Gerais, 2001. QUEIROZ, Danielle T., PESSOA, Sarah M. 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