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QBQ 2451 – Introdução à Bioquímica – 2013 Maria Teresa Machini Laboratório de Química de Peptídeos Bloco 8 Superior – sala 0854 mtmachini@iq.usp.br Proteínas: Análise de sequência de aminoácidos, Homologia, Estabilidade e Enovelamento Funções Estruturais e Catalíticas Aula passada: Aminoácidos peptídeos proteínas Estrutura covalente de Peptídeos/Proteinas Caráter de dupla ligação Aspartame (adoçante) Asp-Phe-OMe Dipeptídeo: estrutura covalente sem restrições conformacionais específicas (promove contração da musculatura lisa uterina) Nonapeptídeos: estrutura covalente com algumas restrições conformacionais Células β pancreáticas: Insulina (entrada de glicose na célula) Polipeptídeos: estrutura covalente com algumas restrições conformacionais Estrutura covalente de proteínas estrutura tridimensional Proteina: estrutura covalente com muitas restrições conformacionais Análise de sequência de aminoácidos M. Teresa Machini – IQ/USP Conteúdo de aminoácidos 1) Hidrólise total de peptídeos e proteínas --- --- 24 h, 110 ºC Conteúdo de aminoácidos 2) Análise do hidrolisado total: cromatografia Análise por CCD ou TLC Identificação requer análise comparativa com padrões Análise por RP-HPLC seguida de derivatização pós coluna com ninidrina Determinação de aminoácido N-terminal (1 ou mais cadeias polipeptídicas) Meio ácido (HCl 6M a 110°C) O2N NO2 R1 O NH CH C OH + (DNP-aminoácido) mistura dos outros aminoácidos ANÁLISE/IDENTIFICAÇÃO ANÁLISE/IDENTIFICAÇÃO 1) Redução das pontes dissulfeto Determinação da sequência de aminoácidos 2) Alquilação das cisteínas livres Quebra da ligação catalisada por proteases 4) Para cada fragmento purificado: sequenciamento via degradação de Edman (feniltiocarbamil-aminoácido) Sequenciamento por espectrometria de massas m/z Intensidade Amostra peptídica em ácido Laser ou 4000V Identifica pela massa/carga do íon Íons gerados Ex. de espectro 5) Posição das ligações S-S 1) Separa as fitas 2) Sequência de bases nitrogenadas (enzimas) Análise da sequência de aminoácidos via sequenciamento do DNA Dedução de sequência de aminoácidos via alinhamento/comparação com sequências conhecidas Banco de dados + computadores + programas para análise M. Teresa Machini – IQ/USP Homologia Resíduos de aa invariáveis substituídos conservativamente hipervariáveis no.de aminoácidos diferentes entre os citocromos c (proteína responsável pela transferência de e- de cit c redutase a cit c oxidase) Comparação entre sequências de aminoácidos de proteinas Análise computacional das diferenças: relações ancestrais entre os organismos que produzem o citocromo c: criação de árvores filogenéticas Nos.: distâncias evolutivas: diferenças em unidades PAM (percentage accepted point mutations)= no. aa diferentes/100 resíduos da proteína grau de relação entre espécies que produzem a proteína. Cada proteina tem velocidade evolutiva característica: função * * usando radiodatação de fósseis Unidade de período evolucionário: tempo requerido para 1% de mudança da sequência após 2 espécies terem divergido (20 million years) (600 million years) (5.8 million years) (1.1 million years) interage com outras proteínas liga DNA atua de forma independente Evolução proteica X Recombinação de genes (Proteína estoque de O2) Duplicação de gene (1,1 milhão de anos) proteínas de propriedades estruturais e funcionais similares. estrutura tridimensional e função são ditadas pela sequência de aa Processo similar p/ endopeptidases tripsina, quimotripsina e elastase 1 2 3 4 5 6 5 Sequência de aminoácidos estruturas 2ª., 3ª. e 4ª. Enovelamento função M. Teresa Machini – IQ/USP Enovelamento e estabilidade de proteínas segmento de 36 resíduos de aminoácidos de uma proteína microbiana em água Simulação computacional das conformações adquiridas no tempo: variabilidade Visão termodinâmica do processo de enovelamento funcional Cloridrato de guaninina: causa desnaturação Estabilidade da estrutura nativa e funcional: típica para cada proteína Tm Enovelamento é auxiliado por Chaperonas: 1) Classe Hsp70 2) Classe chaperoninas Funções de proteínas M. Teresa Machini – IQ/USP Transporte – hemoglobina Estruturação – seda e colágeno Movimentação – músculos e flagelos Catálise de reações químicas – enzimas Sinalização – hormônios Defesa – anticorpos Função estrutural M. Teresa Machini – IQ/USP M. Teresa Machini – IQ/USP Função catalítica Bibliografia M. Teresa Machini – IQ/USP As informações estão disponíveis nos capítulos sobre proteínas e enzimas de diferentes edições no período 2005-2013 do livro Princípios de Bioquímica de Lehninger - D.L. Nelson & M.M. Cox Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41