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Resumo Drenagem linfática da cabeça e do pescoço

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Drenagem linfática da cabeça e do pescoço
Os linfáticos do pescoço e da cabeça drenam para numerosos linfonodos dispostos em grupos superficial e profundo. Muitos deles apresentam-se hipertrofiados em diversos processos patológicos que atingem estruturas cervicais e da cabeça, como a faringe, a traquéia, a tonsila palatina e a língua e podem ser atingidos em processos carcinomatosos. Por esta razão, a palpação de linfonodos cervicais é uma prática de rotina no exame clínico dos pacientes. 
Linfonodos superficiais 
Diversos grupos de linfonodos superficiais, situados na junção da cabeça e do pescoço, formam, em conjunto, o assim chamado colar linfático pericervical: 
os linfonodos occipitais se situam lateralmente às fibras superiores do trapézio e drenam a parte posterior do couro cabeludo. 
os linfonodos retro-auriculares, são também chamados de mastóideos, por localizarem-se lateralmente sobre o processo mastóide e drenam a porção lateral da cabeça. 
os linfonodos parotídeos superficiais estão localizados ao nível da glândula parótida e drenam a porção superior da face e a região temporal. 
os linfonodos submandibulares, situados entre a glândula submandibular e a face medial da mandíbula, drenam a região submandibular e porção lateral da língua. 
os linfonodos submentais, localizados entre os ventres anteriores, divergentes, dos mm. digástricos, drenam a gengiva, o lábio inferior e parte mediana da língua. 
Os linfonodos cervicais superficiais estão presentes no trígono anterior, dispondo-se ao longo do trajeto da v. jugular anterior e no trígono posterior, onde acompanham a v. jugular externa e drenam as áreas vizinhas.
Linfonodos periviscerais 
Os linfonodos que drenam algumas das estruturas mais profundas da cabeça e do pescoço, como o ouvido médio, a cavidade nasal, os seios paranasais, a faringe, a glândula tireóide, a traquéia e o esôfago são chamados, em conjunto, de linfonodos periviscerais. Os principais grupos são: 
o grupo pré-laríngeo situado nas proximidades do ligamento cricotireóideo da laringe 
o grupo pré-traqueal localizado no limite inferior da glândula tireóide 
o grupo paratraqueal situado no sulco entre a traquéia e o esôfago 
o grupo retrofaríngico situado no ângulo entre a parede posterior da nasofaringe e os mm. pré-vertebrais. 
Linfonodos cervicais profundos 
Todos os vasos linfáticos da cabeça e pescoço drenam nos linfonodos cervicais profundos, seja diretamente, seja passando, primeiramente, por um ou mais grupos de linfonodos superficiais ou de periviscerais. 
O grupo principal dos linfonodos cervicais profundos forma uma cadeia de dez a doze linfonodos ao longo da v. jugular interna e costuma ser dividido em grupo superior e inferior. Nestes grupos dois linfonodos recebem nomes específicos: 
o linfonodo júgulo-digástrico, situado no ponto em que a borda anterior do esternocleidomastóideo cruza o ventre posterior do digástrico e que recebe os vasos linfáticos aferentes do 1/3 posterior da língua, da tonsila palatina e da orofaringe. Este linfonodo é facilmente palpável nos processos infecciosos que atingem aquelas regiões, particularmente as faringites e amigdalites. 
o linfonodo júgulo-omo-hióideo, situado sobre a v. jugular interna no ponto em que o m. omo-hióideo cruza o feixe vasculonervoso do pescoço. Entre seus vasos aferentes alguns vêm diretamente da língua. 
Também faz parte dos linfonodos profundos o grupo supraclavicular, de menor importância, situado no trajeto da a. cervical transversa e que drena parte do trígono posterior do pescoço. 
Os vasos eferentes dos linfonodos cervicais profundos formam, por sua vez, de cada lado, o tronco jugular. Este tronco, no lado esquerdo, desemboca, geralmente, no ducto torácico. O do lado direito termina na junção da v. jugular interna com a v. subclávia ou, então, une-se aos troncos subclávio e broncomediastinal para formar o ducto linfático direito que, por sua vez, desemboca no ponto de junção das vv. jugular interna e subclávia direitas. A formação do ducto linfático direito não é, entretanto, uma constante, sendo comuns as variações na desembocadura dos troncos linfáticos ao nível do pescoço. 
Ducto torácico 
A principal via de drenagem linfática do corpo é o ducto torácico que recolhe a linfa dos membros inferiores, pelve, abdome, metade esquerda do tórax, membro superior esquerdo e lado esquerdo da cabeça e pescoço. É, portanto, uma via de longo percurso, iniciando-se ao nível da parte inferior do abdome e estendendo-se até a base do pescoço onde termina. 
Vindo do tórax, o ducto torácico arqueia-se lateralmente ao nível da 7ª vértebra cervical e vem se situar, no lado esquerdo, anteriormente à artéria vertebral, ao nervo frênico e ao m. escaleno anterior e posteriormente à a. carótida comum, à v. jugular interna e ao n. vago. 
Neste seu curto trajeto cervical ele recebe o tronco jugular esquerdo e pode receber também os troncos subclávio e broncomediastinal esquerdo. Sua terminação é bastante variável e ele pode, inclusive, ser duplo ou triplo nesta terminação. Pode desembocar na v. jugular interna esquerda ou desembocar no ângulo entre as vv. jugular interna e subclávia esquerdas ou desembocar na v. braquiocefálica esquerda 
A linfa do membro superior direito e da metade direita do tórax, pescoço e cabeça não é drenada para o ducto torácico mas para o ducto linfático direito. Este pequeno tronco linfático, de cerca de 1 cm de comprimento, não é, entretanto, constante. Pelo contrário, o mais freqüente é que os troncos que o formam, jugular, subclávio e broncomediastinal direitos desemboquem separadamente na v. jugular interna ou subclávia direitas. Quando o ducto linfático direito existe ele desemboca no ângulo entre as vv. jugular interna e subclávia direitas ou em uma destas veias.
Linfonodos da Cabeça
Occipitais – Situados na parte posterior da cabeça junto à borda do músculo trapézio, sobre a inserção do músculo semi-espinal da cabeça.
Auriculares Posteriores – Situados sobre a inserção mastóidea do músculo esternocleidomastóideo, profundamente ao músculo auricular posterior.
Auriculares Anteriores – Situam-se anteriormente ao trago.
Parotídeos – Formam dois grupos em relação à glândula parótida, um incluído na massa da glândula e outro subparotídeo situado na parede lateral da faringe. 
Faciais – Compreendem 3 grupos: 
1- Infra-orbital ou maxilar, disseminados na região infra-orbital até o arco zigomático.
2- Bucal, sobre o músculo bucinador, junto ao ângulo da boca.
3- Mandibular, na face externa da mandíbula, na frente do músculo masseter.
Faciais Profundos – Profundamente ao ramo da mandíbula, na face externa do músculo pterigóide lateral.
Linguais – Sobre o músculo hioglosso e genioglosso na língua.
Retrofaríngeos – Atrás da parte superior da faringe.
Linfonodos do Pescoço
Submandibulares – Situados sob o corpo da mandíbula apoiados na face superficial da glândula submandibular.
Submentonianos ou Supra-Hióideos – Entre os ventres anteriores dos músculos digástricos.
Cervicais Superficiais – Em estreita relação com a veia jugular externa quando esta emerge da glândula parótida, superficialmente ao músculo esternocleidomastóideo.
Cervicais Anteriores – Ventralmente à laringe e à traquéia. Dividem-se em conjunto superficial e conjunto profundo.
Cervicais Profundos – Numerosos e de grande tamanho, formam uma cadeia ao longo da bainha carótica, lateralmente à faringe, ao esôfago e à traquéia, se estendendo da base do crânio até a base do pescoço. São descritos em dois grupos: profundos superiores e profundos inferiores. (Fig. 1)
	
Drenagem Linfática da Cabeça
Os vasos linfáticos do couro cabeludo se dividem em:
1- Os da região frontal, que terminam nos linfonodos auriculares anteriores e parotídeos.
2 - Os da região temporoparietal, que vão aos linfonodos parotídeos e auriculares posteriores.
3 - Os da região occipital, que terminam parte nos linfonodos occipitais e parte num tronco que se dirige inferiormente por trás do músculo esternocleidomastóideo para terminar nos linfonodoscervicais profundos inferiores.
Os vasos linfáticos da orelha e do meato acústico externo dividem-se em:
1 - Anterior, da face lateral da orelha e da parede anterior do meato acústico externo para os linfonodos auriculares anteriores.
2 - Posterior, da borda da orelha, da face interna e da parede posterior do meato, para os linfonodos auriculares posteriores e cervicais profundos superiores.
3 - Inferior, do soalho do meato e do lóbulo da orelha, para os linfonodos cervicais superficiais e cervicais profundos superiores.

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