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ISOLADA DE SÚMULAS DO STJ E STF 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
1 
TAXAS 
STF - Súmula nº 595 
É inconstitucional a taxa municipal de 
conservação de estradas de rodagem cuja 
base de cálculo seja idêntica à do imposto 
territorial rural. 
 
STF - Súmula nº 670 
O serviço de iluminação pública não pode 
ser remunerado mediante taxa. 
 
STF - Súmula vinculante nº 19 
A taxa cobrada exclusivamente em razão 
dos serviços públicos de coleta, remoção e 
tratamento ou destinação de lixo ou 
resíduos provenientes de imóveis, não viola 
o artigo 145, II, da constituição federal. 
 
STF - Súmula Vinculante nº 29 
É constitucional a adoção, no cálculo do 
valor de taxa, de um ou mais elementos da 
base de cálculo própria de determinado 
imposto, desde que não haja integral 
identidade entre uma base e outra. 
 
 
Taxas 
 
Art. 145, II e par. 2º, da CF e arts. 77 a 80, do 
CTN 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, 
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato 
gerador o exercício regular do poder 
de polícia, ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. 
Parágrafo único. A taxa não pode ter 
base de cálculo ou fato gerador 
idênticos aos que correspondam a 
imposto nem ser calculada em função 
do capital das empresas. 
 
Podem ser instituídas por qualquer 
ente da federação mediante lei 
ordinária. 
 
 
 
A CF indica quais são as espécies, 
porém, o art.. 77 do CTN é que traz 
quais as espécies de taxas. Sejam 
elas: 
 
-Pelo exercício do poder de policia 
-Pela utilização (efetiva OU potencial) 
de serviços públicos específicos E 
divisíveis prestados pelo sujeito 
passivo (ou postos a sua disposição) 
 
Poder de policia é uma limitação 
imposta pelo poder público de direitos 
e liberdades individuais em prol da 
coletividade. 
 
B) Taxas pela prestação de serviços 
públicos: Art. 79, do CTN. 
 
Serviços públicos - em caráter geral 
ou universal (uti universi) são 
prestados à coletividade em geral 
(polícia e iluminação publica , por 
ex), nesta caso, não é possível 
especificar qual é o destinatário do 
serviço; já os uti singuli é possível 
identificar a quem destina este 
serviço prestado e o custo da 
atividade estatal direcionado àquela 
pessoa (taxa de lixo domiciliar, por 
ex) 
 
Especificidade porque o serviço é 
prestado em caráter individual, 
sendo possível identificar quem é o 
interessado e o custo em relação 
àquela pessoa especifica. 
Quanto à potencialidade da 
utilização de serviços públicos, para 
fins de exigência de taxa: 
 
Art.. 145, §2 CF, As taxas não 
podem ter base de cálculo própria 
de impostos. 
 
Prestar: específico e divisível. 
Utilizar: efetiva ou potencialmente. 
Taxa- lançamento de ofício. 
 
 
STJ – Súmula nº 360 
O benefício da denúncia espontânea não se 
aplica aos tributos sujeitos a lançamento 
 
 
 
 
 
 
 
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ISOLADA DE SÚMULAS DO STJ E STF 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
2 
por homologação regularmente declarados, 
mas pagos a destempo. 
 
STJ – Súmula nº 430 
 O inadimplemento da obrigação tributária 
pela sociedade não gera, por si só, a 
responsabilidade solidária do sócio-
gerente. 
 
STJ - Súmula nº 435 
Presume-se dissolvida irregularmente a 
empresa que deixar de funcionar no seu 
domicílio fiscal, sem comunicação aos 
órgãos competentes, legitimando o 
redirecionamento da execução fiscal para o 
sócio-gerente. 
 
STJ – Súmula nº 436 
A entrega de declaração pelo contribuinte 
reconhecendo débito fiscal constitui o 
crédito tributário, dispensada qualquer 
outra providência por parte do fisco. 
 
STJ – Súmula 446 
Declarado e não pago o débito tributário 
pelo contribuinte, é legítima a recusa de 
expedição de certidão negativa ou positiva 
com efeito de negativa. 
 
Denúncia Espontânea – Art. 138 CTN 
 
 
Nos termos do art. 138 do CTN a 
responsabilidade por infrações será 
excluída quando o contribuinte antes de 
qualquer procedimento administrativo, 
promover a denúncia espontânea de forma 
a pagar o tributo acompanhado dos juros. 
Assim, no caso de denúncia espontânea, o 
sujeito passivo não terá que pagar apenas 
as multas tributárias. 
Conforme estabelece o parágrafo único do 
art. 138 do CTN, só será considerada 
denúncia espontânea se o contribuinte fizer 
o pagamento do tributo antes de qualquer 
procedimento administrativo. 
 
Art. 138 (...) 
Parágrafo único. Não se considera 
espontânea a denúncia apresentada após o 
início de qualquer procedimento 
administrativo ou medida 
de fiscalização, 
relacionados com a infração. 
O Superior Tribunal de Justiça mantém o 
entendimento de que o contribuinte só fará 
jus ao benefício da denúncia espontânea 
se o pagamento do tributo for à vista. 
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. DENÚNCIA 
ESPONTÂNEA. PARCELAMENTO. 
INAPLICABILIDADE. ENTENDIMENTO 
FIRMADO PELA PRIMEIRA SEÇÃO SOB 
O REGIME PREVISTO NO ART. 543-C DO 
CPC. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO 
CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. 
SÚMULA 284/STF. INCIDÊNCIA. 
(...) 
2. Entendimento da Primeira Seção deste 
Tribunal, firmado por ocasião do julgamento 
do REsp 1.102.577/DF, feito submetido ao 
regime do art. 543-C, do CPC, no sentido 
de que o instituto da denúncia 
espontânea (art. 138 do CTN) não se 
aplica nos casos de parcelamento de 
débito tributário. (Rel. Min. Castro Meira, 
DJ de 18/5/2009). 
3. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no Ag nº 1308661, Rel. Min. 
Benedito Gonçalves, DJ 15-10-2010) 
O entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça quanto aos tributos sujeitos ao 
lançamento por homologação é de que 
uma vez declarados e pagos a destempo, 
não fazem jus à denúncia espontânea. 
 
Súmula 360 STJ - O benefício da denúncia 
espontânea não se aplica aos tributos 
sujeitos a lançamento por homologação 
regularmente declarados, mas pagos a 
destempo. 
 
Isso porque, segundo a jurisprudência 
pacífica do STJ, a apresentação, pelo 
contribuinte, de Declaração de Débitos e 
Créditos Tributários Federais – DCTF, ou 
guia de informação e Apuração do ICMS – 
GIA, ou de outra declaração dessa 
natureza, prevista em lei, é modo de 
formalizar a existência do crédito tributário, 
dispensada, para esse efeito, qualquer 
outra providência por parte do Fisco. 
Assim, quando o contribuinte entrega, por 
exemplo, a DCTF e declara que há dívidas 
de tributos, quando for pagá-los 
 
 
 
 
 
 
 
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ISOLADA DE SÚMULAS DO STJ E STF 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
3 
posteriormente, fora da data de 
vencimento, por ter entregue a declaração, 
não poderá se valer do benefício da 
denúncia espontânea. 
Ademais, ressalta-se que o Judiciário tem 
afastado o benefício da denúncia 
espontânea no caso de obrigações 
acessórias, como, por exemplo, a entrega 
da declaração do imposto de renda 
extemporaneamente. Assim, se houver a 
entrega da declaração em atraso, mesmo 
que o contribuinte pague o imposto 
eventualmente devido antes de qualquer 
procedimento fiscalizatório, será devida a 
multa correspondente. 
 
 
 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
A lei que rege o lançamento é a da data do 
fato gerador, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada. Sempre vale a 
lei da data do fato, não importa se depois 
diminuiu ou não tem mais o imposto. Não 
vale a regra do mais benéfico no direito 
tributário. O lançamento é o ato 
constitutivo do crédito tributário. 
A data do fato gerador é a regra geral para 
o lançamento. Salvo, artigo 106, CTN, se a 
lei vier a reduzir penalidade ou excluir 
infração, ou ainda, nos termos do artigo 
144, §1º, CTN se a lei vier a disporsobre 
novos meios de fiscalização. 
 
Natureza jurídica do lançamento: 
declaratória da obrigação e constitutiva do 
crédito. 
O Crédito tributário é constituído por meio 
do Lançamento que pode ser de três 
modalidades: de ofício, por declaração e 
por homologação. 
 
 
Lançamento de Ofício 
 
De ofício é lançamento efetuado pela 
autoridade administrativa independentemente 
de qualquer atuação ou participação do sujeito 
passivo. A própria autoridade verifica a 
ocorrência do fato gerador da obrigação, 
determina a matéria 
tributável, calcula o montante 
do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, 
sendo caso, propõe a aplicação da penalidade 
cabível. 
 
A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 
Ex: IPTU- quem faz tudo é a autoridade 
administrativa, IPVA, taxa, contribuições de 
melhoria. 
 
Lançamento por declaração 
 
 
O sujeito passivo, ou um terceiro, 
declaram à autoridade 
administrativa a ocorrência de fatos 
em face dos quais seria possível 
efetuar o lançamento. Depois de 
ofertada essa declaração, a 
autoridade então efetua o 
lançamento e notifica o sujeito 
passivo para pagá-lo ou, se for o 
caso, apresentar impugnação 
(defesa administrativa). 
 
Ex: ITBI. 
 
 
Lançamento por homologação 
 
 
Por homologação é aquele 
lançamento no qual todos os atos 
de apuração, quantificação, cálculo 
etc., relativos à liquidação da 
obrigação tributária, são efetuados 
pelo próprio sujeito passivo. Depois 
de calcular o montante do tributo 
devido, o sujeito passivo submete 
essa apuração à autoridade 
administrativa, para que esta a 
homologue. O dever de efetuar o 
pagamento respectivo, entretanto, é 
antecipado, devendo ser o tributo 
recolhido antes do exame da 
autoridade e da respectiva 
homologação. 
 
Ex: imposto de renda, ITR, IPI, 
ICMS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ISOLADA DE SÚMULAS DO STJ E STF 
Direito Tributário 
Josiane Minardi 
4 
 
Responsabilidade do Art. 135 do CTN 
Nos termos do art. 135 do CTN, respondem 
pessoalmente pelos créditos tributários 
correspondentes a obrigações tributárias 
resultantes de atos praticados com 
excesso de poderes ou infração à lei, 
contrato social ou estatuto social: 
(i) as pessoas referidas no art. 134 do CTN; 
(ii) os mandatários, prepostos e 
empregados; 
(iii) os diretores, gerentes ou 
representantes de pessoas jurídicas de 
direito privado. 
Ressalta-se que as pessoas que 
apresentam responsabilidade pessoal de 
acordo com o art. 135 do CTN são apenas 
os sócios que tenham poderes de gerência, 
direção ou representação e não todos os 
sócios indistintamente. Além disso, as 
pessoas elencadas nesse dispositivo legal 
só respondem pessoalmente pelos créditos 
tributários que derem causa por excesso de 
poder, infração à lei ou contrato social e 
estatuto social. 
O mero inadimplemento de tributo por 
parte da pessoa jurídica não é considerado 
pelos Tribunais Superiores infração à lei e 
por essa razão não gera responsabilidade 
para os sócios com poderes de gerência. 
 
 
Súmula 430 STJ - O inadimplemento da 
obrigação tributária pela sociedade não 
gera, 
por si só, a responsabilidade solidária do 
sócio-gerente. 
 
A dissolução irregular da sociedade é 
infração à lei e por essa razão gera 
responsabilidade tributária aos sócios-
gerentes, conforme prevê o art. 135, III do 
CTN. 
 
Súmula 435 STJ - Presume-se dissolvida 
irregularmente a empresa que deixar de 
funcionar no seu domicílio fiscal, sem 
comunicação aos órgãos competentes, 
legitimando o redirecionamento da 
execução fiscal para o sócio-gerente. 
 
 
 
IMPOSTOS MUNICIPAIS 
SÚMULAS - IPTU 
160 STJ - É defeso, ao Município, atualizar o 
IPTU, mediante decreto, em percentual 
superior ao índice oficial de correção 
monetária. 
(art. 97, §2º CTN) 
 
397 STJ - O contribuinte do IPTU é 
notificado do lançamento pelo envio do 
carnê ao seu endereço. 
(art. 173, I CTN) 
O Município não precisaria notificar 
pessoalmente o contribuinte a respeito da 
feitura de lançamento de ofício. 
399 STJ - Cabe à legislação municipal 
estabelecer o sujeito passivo do IPTU. 
539 STF - É constitucional a lei do município 
que reduz o imposto predial urbano sobre 
imóvel ocupado pela residência do 
proprietário, que não possua outro. 
583 STF - Promitente-comprador de imóvel 
residencial transcrito em nome de autarquia 
é contribuinte do imposto predial territorial 
urbano. 
(art. 150, VI, “a” e § § 2º e 3º CF) 
589 STF - É inconstitucional a fixação de 
adicional progressivo do imposto predial e 
territorial urbano em função do número de 
imóveis do contribuinte. 
668 STF - É inconstitucional a lei municipal 
que tenha estabelecido, antes da Emenda 
Constitucional 29/2000, alíquotas 
progressivas para o IPTU, salvo se 
destinada a assegurar o cumprimento da 
função social da propriedade urbana. 
(art. 156, §1º, I CF)

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