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PROJETO MULTIDISCIPLINAR GERENCIAMENTO ESCOLAR Estudos Metodologicos Nathany Sampaio Oliveira Curso do Centro Universitário ETEP em Convênio Interinstitucional com a Faculdade UniBF Curso: Licenciatura em Pegagogia Data de início no curso:25/10/24 Data de envio do trabalho: dd/mm/aa RESUMO A metodologia de ensino é um conjunto de técnicas e processos que visa formar os alunos em áreas específicas do conhecimento.Os estudos envolvem o entendimento de como as ferramentas e ações são utilizadas no processo de ensino-aprendizagem,bem como os papéis do professor e do aluno. Palavras-chave: técnicas- áreas específicas-ensino-aprendizagem. 1 INTRODUÇÃO A metodologia escolhida pela escola é fundamental para o planejamento pedagógico e norteia as escolhas da equipe docente e de gestores.Existem vários métodos pedagógicos, nas quais se destacam : Método Freiriano ( conhecida como Educação Libertadora ), método tradicional (método mais utilizados pelas escolas) e metodologias ativas de aprendizagem ( aprendizagem por projetos). 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O Papel da Escola na Sociedade Democrática. Em uma sociedade democrática, a escola desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos críticos, autônomos e participativos, pois se trata de um importante espaço onde se aprendem os valores da democracia, como a liberdade, a igualdade, a justiça social e o respeito às diferenças (Do Vale, 2000). Através da educação, a escola promove o desenvolvimento de habilidades essenciais para a participação social, como o pensamento crítico, a comunicação eficaz, a cooperação e a resolução de conflitos. Além disso, a escola tem o dever de preparar os alunos para a vida em sociedade, ensinando-os a exercer seus direitos e deveres, a compreender as questões sociais e a contribuir para a construção de um futuro melhor (Penido, 2018). Sendo assim, a escola democrática é um espaço de aprendizagem e formação integral do educando, à medida que se transforma em um ambiente de diálogo, respeito, construção coletiva e participação ativa. 2.2 Conceitos e Princípios da Gestão Democrática. A Gestão Democrática na escola é um modelo de organização que coloca a participação de todos como central, o que significa que todos os membros da comunidade escolar, professores, alunos, pais e funcionários, têm voz e voto nas decisões que impactam a escola (Sanches, 2023). Dentre os princípios que regem a gestão democrática, está a autonomia para definir seus projetos e ações, dentro de diretrizes e leis, buscando atender as necessidades locais. As decisões e ações da escola são abertas ao conhecimento de todos, com informações claras e acessíveis, garantindo a transparência. A escola também é responsável por seus atos e resultados, prestando contas à comunidade e buscando melhorar continuamente, demonstrando o conceito de accountability (Aguiar; Barguil, 2024). Além disso, a Gestão Democrática na escola se baseia em princípios fundamentais como a equidade, buscando justiça social e oportunidades iguais para todos os alunos, e a diversidade, valorizando e respeitando as diferenças, criando um ambiente inclusivo e acolhedor. Mas estes princípios para se concretizarem necessitam da colaboração e o diálogo, que são essenciais para o sucesso da gestão democrática, estimulando o trabalho em conjunto e a comunicação aberta e respeitosa entre todos os membros da comunidade escolar (Contador; Gabini, 2023). Portanto, os princípios da gestão democrática não devem ser considerados isoladamente, mas sim de forma interdependente. 2.3 Desafios da Implementação da Gestão Democrática. A escola democrática, com sua promessa de participação e autonomia, enfrenta vários desafios para se tornar realidade ainda na atualidade. É preciso romper com a cultura hierárquica e autoritária, tradicional nas escolas, e incentivar o diálogo, a colaboração e a tomada de decisões em conjunto. Mas mudar a mentalidade e os hábitos é um processo lento e desafiador. A gestão democrática exige investimentos em tempo, formação, materiais e recursos para garantir a participação efetiva de todos. É preciso garantir acesso à informação, ferramentas digitais, espaços para reuniões e momentos de formação para que todos possam participar ativamente. A falta de acesso à informação, recursos tecnológicos e oportunidades de desenvolvimento pode impedir a participação equitativa de todos na comunidade escolar. É preciso, portanto, desenvolver estratégias para superar essas barreiras e garantir que todos possam participar (Dourado, 2010). Também é preciso ressaltar que professores, gestores e demais profissionais da escola precisam de formação específica para trabalhar em um ambiente democrático e aprender a facilitar a participação, conduzir debates, tomar decisões em conjunto e lidar com conflitos de forma construtiva. Outro desafio que atrasa e impede a implementação da gestão democrática é enfrentar a pressão de sistemas educacionais centralizados, avaliações padronizadas e outras demandas externas que podem limitar a autonomia e a liberdade para implementar práticas democráticas (Pereira, Da Silva Pinto, 2021). É também necessário fomentar a participação da comunidade, incentivando o envolvimento de pais, alunos e funcionários para que eles se sintam parte do processo de decisão e de construção da escola. Superar esses desafios exige um esforço conjunto de todos os membros da comunidade escolar, com persistência, criatividade e uma visão compartilhada de uma escola justa, participativa e acolhedora para todos. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Diante do que foi abordado até o momento, percebe-se que a implementação de uma gestão democrática nas escolas não é uma tarefa trivial. Analisando-se os trabalhos selecionados, pretende-se sumarizar métodos que tornem possível a implementação da gestão democrática nas escolas, salientando suas vantagens e desafios. Assim, de forma resumida, apresenta-se na tabela 1, alguns métodos de gestão democrática que são comumente utilizados nas escola. Tabela 1 - Meios de implementação de gestão democrática nos sistemas educacionais (Fonte: Da Autora). Método Princípio Vantagens Desafios Conselho escolar A participação de todos os segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários e comunidade externa) na tomada de decisões através de um conselho representativo. Permite maior participação da comunidade, aumenta a transparência e a responsabilização, promove a gestão compartilhada. Necessidade de formação para os conselheiros, tempo e recursos para as reuniões, equilíbrio entre as diferentes representações. Colegiado Formação de colegiados específicos para tratar de diferentes aspectos da gestão, como ensino, gestão de recursos, e relações interpessoais. Agilidade na tomada de decisões, foco em temas específicos, maior proximidade entre os membros dos colegiados. Agilidade na tomada de decisões, foco em temas específicos, maior proximidade entre os membros dos colegiados. Gestão Compartilhada Compartilhamento de Promove a corresponsabilidad Necessidade de uma cultura de responsabilidades e decisões entre a direção da escola e os demais membros da comunidade escolar. e, a autonomia, a participação e a colaboração. diálogo e respeito, potencial para conflitos, desafios de comunicação e organização. Autogestão Os alunos e a comunidade escolar têm um papel central na gestão da escola, com maior autonomia e responsabilidade. Promove a autonomia, a responsabilidade e o empoderamento, estimula o desenvolvimento da criança edo adolescente como cidadão. Potencial para conflitos, necessidade de formação para a gestão, riscos de desorganização e falta de estrutura. Gestão Participativa Combinação de diferentes modelos de gestão, com ênfase na participação e na autonomia. Promove uma cultura democrática na escola, estimula a participação de todos os membros da comunidade, aumenta a transparência e a responsabilização. Complexidade da implementação, necessidade de formação para todos os membros da comunidade, desafios de organização e coordenação. Existem outros métodos possíveis de serem aplicados, estes são mais fáceis de serem utilizados, pois demandam principalmente tempo e capital humano. 4 CONCLUSÃO Os estudos metodológicos são a construção de uma explicação, teoria ,princípios ou lei a partir dos dados obtidos e das hipóteses testadas. É um conjunto de métodos que explica o caminho percorrido desde o início até a conclusão de um trabalho.O objetivo da metodologia é encontrar soluções para o questionamento do trabalho científico. A definição é feita de :explicar,entender, analisar, realizar uma coleta de dados, interpretar informações.Os objetivos ,estão diretamente relacionados com a justificativa, são aqueles que buscam demonstrar exatamente o que se pretende com o assunto. Utilizar verbos no infinitivo para iniciar os objetivos: ● Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir); ● Descritivos (caracterizar,descrever,traçar,determinar); ● Explicativos (analisar,avaliar,verificar,explicar). A metodologia é uma parte importante de qualquer tipo de trabalho, como um artigo científico, um projeto de pesquisa ou um trabalho de conclusão de curso (TCC). Seguindo os seguintes passos: escolher método de pesquisa e explicar por que ele é o mais adequado;Fazer um levantamento bibliográfico sobre o método;definir a abordagem dos dados, se será quantitativa ou qualitativa;definir as técnicas para coletar os dados.A metodologia (TCC) pode ser apresentada de duas formas : introdução, de forma resumida;capitulo especifico, com o detalhamento da pesquisa. ● A REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, D. C. V.; BARGUIL, P. M. Autonomia e docência no cotidiano escolar sobralense: Efeitos da accountability. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 35, p. e10373, 2024. Disponível em: . Acesso em: 6 ago. 2024. BEDENDI, Teresa do Carmo Ferrari. Resistência e Práticas Pedagógicas. 142 fls. 2003. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, São Paulo, 2003. BRASIL. Constituição (1998). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em. Acesso em: 29 jul. 2024. DA SILVA, Eliene Pereira. A importância do gestor educacional na instituição escolar. Revista Conteúdo, Capivara, v. 1, n. 2, 2009. DO VALE, José Misael Ferreira. A escola pública como espaço de conhecimento e luta a favor da sociedade democrática. Nuances: estudos sobre Educação, v. 6, n. 6, 2000. CONTADOR, Laura Rodrigues; GABINI, Wanderlei Sebastião. Gestão Escolar e Educação Inclusiva: Uma Integração a Favor de uma Escola para Todos. Anais do Encontro de Iniciação Científica das Faculdades Integradas de Jaú, v. 20, 2023. DOURADO, L. F. Políticas educacionais: reflexão para as mudanças. São Paulo: Autores associados, 2010. PENIDO, Anna. Qual aluno queremos formar? BNCC quer formar jovens de modo integral, capazes de lidar com desafios individuais e coletivos. Nova Escola, Instituto Inspirate. 2018. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/10373 Acesso em 01 Ago. 2024. PEREIRA, Rosiane Sousa; DA SILVA PINTO, Nilcéia Frausino. Gestão democrática na escola pública: desafios e possibilidades para a construção da escola inclusiva a partir da pandemia da Covid-19. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, v. 7, n. 10, p. 3320-3334, 2021. SANCHES, Vanessa Garcia. A participação no processo de elaboração do projeto político pedagógico: das ações promovidas pela rede municipal à escola. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2023. https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/2/qual-aluno-queremos-formar