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Teorias da Motivação

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Teorias da Motivação 
Conceito de Motivação 
Dentro de cada indivíduo, há uma força interior que, de acordo com cada momento 
vivido por ele, intensifica e direciona seus objetivos. São os aspectos emocionais dos 
indivíduos nas organizações que são classificados como fatores determinantes no 
desempenho. 
Esse conjunto de forças é o que orienta o comportamento do indivíduo para um 
determinado objetivo. 
De maneira geral, o que impulsiona o homem a agir de modo “x”, ou mesmo dando 
origem a um comportamento específico, sendo este impulso à ação provocado por um 
estímulo vindo do ambiente (externo), ou também gerado a partir dos processos 
mentais do indivíduo (interno). 
Pode-se dizer que o que leva o organismo a agir é o motivo. Necessidade, impulso e 
resposta, ou meta, são as três etapas que compõem o ciclo motivacional. Necessidade 
dá origem ao impulso que, se satisfeito, permite que a meta seja atingida. 
 
A motivação das pessoas na organização é complexa, pois depende de vários fatores, 
sejam eles internos (sua própria personalidade, emoções, capacidade de 
aprendizagem, valores, etc.), ou externos (características organizacionais, fatores 
sociais, política empresarial, sistemas de recompensas e punições, etc.). 
Existem alguns tipos de motivação, como: 
Motivações fisiológicas 
Básicas e primárias, garantem o equilíbrio orgânico. Ex: sono, dor, fome e sede. 
Motivações sociais 
Adquiridas e secundárias, são aprendidas através do processo de socialização. 
Ex: 
Necessidade de afiliação – ser aceito em um grupo. 
Necessidade de realização/sucesso – ser bem-sucedido em diversas situações 
desafiantes, criando motivações intrínseca (prazer em realizar algo) e extrínseca 
(realização de algo para obter recompensas, como elogios, dinheiro, premiação). 
Necessidade de poder/prestígio – busca por uma posição de nível elevado na 
sociedade e também por admiração. Um bom exemplo são os lugares de chefia 
disputados pelas pessoas. 
Motivações combinadas 
Combinação de fatores biológicos e sociais. Elas são aprendidas de acordo com o 
tempo e cultura do indivíduo. Não são essenciais à sobrevivência, mas à manutenção 
do equilíbrio do organismo. Ex: comportamento sexual e maternal. 
Motivações cognitivas 
Essas motivações se baseiam na curiosidade, para saciar a necessidade de informação 
e conhecimento. Ex: conhecimento da vida em sociedade, para compreensão e 
explicação da realidade. 
 
Conceito de Frustração 
Quando há um bloqueio, algo que impede que um desejo ou objetivo sejam 
alcançados, dá-se o nome de frustração. Esses obstáculos aparecem para confrontar o 
comportamento motivado do indivíduo. Existem dois tipos de frustração: primária, 
que resulta na ausência de satisfação para a motivação; e a secundária, que resulta na 
colocação de um obstáculo entre essas motivações. 
Alguns aspectos como idade e aprendizagem são fatores de tolerância à frustração, 
associada à socialização, ensinando o sujeito a lidar com ela, assim como a sua maneira 
de reação. Essas reações podem ir de agressão direta - sujeito agride aquele que lhe 
provocou frustração - à apatia, e agressão deslocada – transferência de frustrações 
para elementos que não foram responsáveis por ela. Quando o sujeito agride a si 
mesmo, na qual também ocorre uma forma de agressão deslocada, dá-se o nome de 
auto-agressão. 
 
Conceito de Conflito 
Conflito é um tipo de situação vivida pelo sujeito, em que existem diferentes tipos de 
motivação não compatíveis se opondo. Existem três tipos de classificação de conflito, 
como o de aproximação/aproximação – quando há duas ou mais forças positivas, e só 
é possível escolher uma; o de afastamento/afastamento – existências de duas 
alternativas desagradáveis, e o sujeito hesita por qual delas evitar; e o 
de aproximação/afastamento – indivíduo se encontra em uma situação que é, ao 
mesmo tempo, positiva e negativa. 
 
Teoria de Maslow 
De acordo com Abraham Maslow, assim que o homem supre suas necessidades, ele se 
motiva. Tais necessidades humanas são definidas em 5 níveis dentro de uma 
hierarquia. Somente quando um nível inferior está satisfeito, é que um nível 
imediatamente superior surge no comportamento da pessoa. 
As necessidades são divididas, em nível crescente, da seguinte maneira: 
Necessidades Fisiológicas (ou básicas): relacionadas ao organismo, como sono, fome, 
desejo sexual, e dominam o comportamento humano; 
Necessidades de Segurança: busca estabilidade e proteção contra ameaças externas; 
Necessidades Sociais: procura sentir-se parte de um grupo, ser aceito; 
Necessidades de Auto-Estima (ego): como o indivíduo se vê e se avalia - deseja 
reconhecimento de sua competência; 
Necessidades de Auto-Realização: sucesso pessoal, auto-satisfação, concretização das 
capacidades pessoais. 
 
Essa cadeia não é engessada, mas sim flexível, pois, apesar das necessidades 
fisiológicas serem as primeiras do processo motivacional, vai depender do indivíduo a 
definição do que ele vem a enxergar como prioridade. 
 
Teoria de Herzberg 
Segundo Frederick Herzberg, dois fatores são preponderantes para o alcance da 
motivação, são eles: 
Fatores Higiênicos (extrínsecos) 
Localizados no ambiente e controlados pela organização. Abrange as condições que as 
pessoas trabalham. Se não atendidos, podem causar insatisfação, ou seja, são fatores 
esperados na relação de trabalho. Ex: salário, benefícios sociais, tipo de chefia, 
condições físicas e ambientais do trabalho, regulamentos internos, etc. De maneira 
geral, o desempenho e ações tomadas pelo indivíduo são melhorados por estímulos 
externos; porém, esses mesmos estímulos não o motiva. 
Fatores Motivacionais (intrínsecos) 
Estão dentro do indivíduo, envolvem sentimento de crescimento individual, 
reconhecimento profissional e auto-realização gerados através de seus atos. 
Herzberg concluiu, a partir disso, que apenas o trabalho em si e os fatores diretamente 
relacionados a ele podem motivar as pessoas. Estes 2 fatores não possuem relação 
direta entre si. 
 
Teoria de McGregor 
Descreveu os fatores motivacionais, agrupando em: 
Fatores Extrínsecos: salário, benefícios e promoção. 
Fatores Intrínsecos: auto-respeito, capacidade de solucionar problemas, autonomia, 
aquisição de novos conhecimentos. 
Motivação intrínseca ao indivíduo: os elementos motivadores, que apenas 
potencializam as suas ações, funcionam se, e somente se, o indivíduo já estiver 
motivado por algum fator pessoal (intrínseco). 
Teoria X: fundamentada em Taylor, o homem é avesso ao trabalho e à 
responsabilidade. O estilo de gestão deverá ser autoritário e coercitivo. 
Teoria Y: baseada na teoria humanística, as pessoas não são aversas ao trabalho, 
aceitam responsabilidades e não são passivas às necessidades da empresa. 
Profecia auto-realizável: tendência de os indivíduos ajustarem seus comportamentos 
à expectativa que outros, em níveis hierarquicamente superiores, têm em relação ao 
seu comportamento. 
 
Teoria de McClelland 
Esse teórico identificou três necessidades caracterizadas como pontos-chave para se 
obter motivação. Segundo McClelland, as pessoas são divididas em: uma minoria 
desafiada pelas oportunidades e uma maioria que não são capazes, nem dispostas a 
enfrentar desafios para alcançar objetivos. 
Teoria da Motivação pelo Êxito e/ou Medo: motivos que orientam o comportamento 
humano: 
Realização (competir); 
Afiliação (relacionar-se); 
Poder (exercer influência). 
Essas necessidades são adquiridas no decorrer da vida, conhecidas como secundárias, 
e trazem sensações que o ser humano gosta de experimentar, como prestígio e status. 
 
Teoria de campo de Lewin 
Kurt Lewin discorre nesta teoria sobre a ligação entre o comportamento social e o 
importante papel da motivação. Duas suposições foram fundamentais para a 
conclusão de sua pesquisa; uma delas, era de que os fatos coexistentes dão origemao 
comportamento humano; a outra, é de que tais fatos coexistentes atuam em um 
campo dinâmico, em que cada uma das partes desse campo é interdependente das 
demais partes. Conclui-se que as necessidades atuais do indivíduo estão relacionadas 
com a interpretação e percepção do ambiente pelo mesmo. 
 
Teoria de Victor Vroom 
Teoria da Expectativa (ou Expectância): o desempenho do indivíduo depende de seus 
objetivos pessoais, e o comportamento produtivo é um meio de consegui-los. Vroom 
acreditava que o indivíduo atinge objetivos por expectativa de satisfação pessoal, e 
não por necessidade. De acordo com a teoria, diferentes pessoas reagem de maneira 
diferenciada perante uma situação em que sejam colocadas. 
Nesta teoria, três fatores determinam a motivação para produzir, em cada indivíduo. 
São elas: 
Força de vontade para atingir metas, ou seja, objetivos pessoais; 
A percepção que o indivíduo tem sobre a relação entre produtividade e o alcance de 
seus objetivos; 
À medida que o indivíduo percebe a capacidade que tem de poder influenciar seu 
próprio nível de produtividade. 
 
Teoria de Lawler – Expectação 
Lawler acreditava, a partir de suas pesquisas, que o dinheiro poderia influenciar e 
motivar o desempenho e outros tipos de comportamento do funcionário dentro do 
trabalho. O companheirismo e a dedicação à organização eram alguns desses tipos de 
comportamento. Verificou-se, depois de um tempo, que o dinheiro, na verdade, tem 
pouca potência motivacional, em consequência de sua incorreta aplicação pela maior 
parte das empresas. 
De qualquer modo, ele concluiu que o dinheiro até pode ser um poderoso motivador, 
desde que as pessoas acreditem na ligação direta ou indireta entre o aumento da 
remuneração, por exemplo, e os desempenhos dentro da organização. O resultado 
financeiro desejado pode ser uma meta a ser atingida, caso o funcionário perceba que 
isso dependerá do seu desempenho. 
 
Teoria de Chester Barnard 
Teoria da Aceitação da Autoridade: a autoridade depende não do superior, mas do 
subordinado em aceitá-la ou não, quando: 
entende a ordem(comunicação); 
julga compatível com os objetivos pessoais e da empresa, e é capaz de cumprir a 
ordem. 
 
Teoria Psicanalítica 
Elaborada por Freud, essa teoria afirma que as razões de carácter inconsciente, 
orientadas por pulsões (impulso energético ou força que conduz o organismo a uma 
determinada direção e fim, para reduzir a tensão consequente de uma excitação 
corporal, obtendo prazer.), fundamentam o comportamento humano. 
Dentre os pensamentos de Freud, existem os mecanismos de defesa do ego, que 
visam evitar as angústias originadas dos conflitos intrapsíquicos, ou seja, aqueles cujas 
pessoas utilizam para tentar reduzir a tensão e ansiedade resultantes dos conflitos 
entre o id, o ego e o superego. 
Destacam-se, entre estes mecanismos, o recalcamento – transmissão das pulsões, 
desejos e sentimentos, que não são admitidos pelo ego, para o id; regressão – quando 
há um retorno a uma fase anterior de comportamento; racionalização– justificativas 
ilusórias utilizadas pelo sujeito, por um comportamento não aceitável; projeção - 
atribuição de desejos, ideias à sociedade, pessoas e objetos, por não admitir tais 
características em si mesmo; deslocamento – transferência de emoções e pulsões dos 
objetos que geram ameaças, para os que geram menos ameaças; formação reativa – 
manifestação de comportamentos opostos às verdadeiras pulsões; e sublimação - o 
objeto das emoções do indivíduo é substituído, de modo que possa se manifestar em 
modalidades socialmente aceitas. 
 
Teoria de Nuttin – Cognitiva e Relacional 
O teórico Nuttin declara que não é da carência ou desequilíbrio do organismo que 
surge o comportamento do indivíduo, mas sim de algo que ele define como 
“dinamismo temporal”, ou seja, uma razão que direciona o indivíduo ao 
desenvolvimento e progresso. Segundo o mesmo, as aspirações, projetos e desejos são 
pensados para o futuro, com a construção de planos de ação. Necessidades, motivos e 
finalidades de ação possuem uma personalização, de acordo com a pessoa, suas 
mentalizações e projetos de vida.

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