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Universidade Federal do Pará CURSO DE MEDICINA Módulos CARDIOVASCULAR Prof. Nilton A. Muto Anti-Hipertensivos HIPERTENSÃOHIPERTENSÃO �CONCEITO �CONCEITO � A mais com um das Doenças Cardiovasculares (DCV) � Prevalência aumenta com a idade (50% entre 60-69 anos) � Provoca alterações patológicas na vasculatura e hipertrofia do ventrículo esquerdo � Principal causa do AVC, IAM, e contribui a Insuf. Cardíaca e Renal � Definida como elevação duradoura da Pressão arterial > 140/90 mmHg � A mais com um das Doenças Cardiovasculares (DCV) � Prevalência aumenta com a idade (50% entre 60-69 anos) � Provoca alterações patológicas na vasculatura e hipertrofia do ventrículo esquerdo � Principal causa do AVC, IAM, e contribui a Insuf. Cardíaca e Renal � Definida como elevação duradoura da Pressão arterial > 140/90 mmHg Classificação Norte-americana 2003 (JNC VII) Normal Pré-hipertensão Hipertensão Estágio 1 Hipertensão Estágio 2 Sistólica isolada Classificação da pressão arterial (>18 anos) Classificação Brasileira 2002 Européia 2003, JNC VI Pressão Sistólica (mm Hg) Pressão Diastólica (mm Hg) Ótima < 120 < 80 Normal 120 - 129 80 - 84 Limítrofe 130 - 139 85 - 89 Hipertensão Estágio 1 (leve) 140 - 159 90 - 99 Hipertensão Estágio 2 (moderada) 160 - 179 100 - 109 Hipertensão Estágio 3 (grave) ≥180 ≥ 110 Sistólica isolada ≥ 140 < 90 Quando a sistólica e diastólica estão em categorias diferentes classificar pela maior. * Considerar intervenção de acordo com fatores de risco maiores e co-morbidades Sociedade Brasileira de Hipertensão –WWW.SBH.ORG.BR Cortesia: Dr. Décio Mion Jr. Estudos populacionais ≥140/90mm Hg Estudos populacionais ≥140/90mm Hg Prevalência de HA Fatores de Risco IdadeIdade Gênero e Etnia • A prevalência global em homens e mulheres não sugere que o gênero seja um FR para hipertensão. • É mais prevalente em mulheres afrodescententes. Gênero e Etnia • A prevalência global em homens e mulheres não sugere que o gênero seja um FR para hipertensão. • É mais prevalente em mulheres afrodescententes. Fatores socioeconômicosFatores socioeconômicos Sal, Lipoproteinas (LDL)Sal, Lipoproteinas (LDL) ObesidadeObesidade ÁlcoolÁlcool SedentarismoSedentarismo Outros fatores • Predisposição genética e fatores ambientais Outros fatores • Predisposição genética e fatores ambientais Conhecimento, Controle e Tratamento Indivíduos adultosIndivíduos adultos • 50,8% sabiam ser hipertensos • 40,5% estavam em tratamento • 10,4% tinham PA controlada • Idade avançada, obesidade e baixo nível educacional mostraram-se associados a menores taxas de controle. • 50,8% sabiam ser hipertensos • 40,5% estavam em tratamento • 10,4% tinham PA controlada • Idade avançada, obesidade e baixo nível educacional mostraram-se associados a menores taxas de controle. Terapia Não-farmacológica Controle de peso (Perda ponderal). Padrão alimentar. Diminuição do aporte de sódio Moderação no consumo de bebidas alcoólicas. Aumento de Exercício aeróbicos. Abandono do tabagismo. Controle do estresse psicoemocional. Controle de peso (Perda ponderal). Padrão alimentar. Diminuição do aporte de sódio Moderação no consumo de bebidas alcoólicas. Aumento de Exercício aeróbicos. Abandono do tabagismo. Controle do estresse psicoemocional. Características das bebidas alcoólicas mais comunsCaracterísticas das bebidas alcoólicas mais comuns BebidaBebida % etanol oGL (Gay Lussac) % etanol oGL (Gay Lussac) CervejaCerveja Consumo máximo tolerado Consumo máximo tolerado ~6% (3-8) ~6% (3-8) ~2 latas = 700 ml ou 1 garrafa= 650 ml ~2 latas = 700 ml ou 1 garrafa= 650 ml etanol (g) em 100 ml etanol (g) em 100 ml volume para 30g de etanol volume para 30g de etanol 6g/100 ml x 0,8* = 4,8 g 6g/100 ml x 0,8* = 4,8 g 625 ml625 ml VinhoVinho ~12% (5-13) ~12% (5-13) ~2 taças de 150 ml ou 1 taça de 300 ml ~2 taças de 150 ml ou 1 taça de 300 ml 12g/100 ml x 0,8* = 9,6 g 12g/100 ml x 0,8* = 9,6 g 312,5 ml312,5 ml Uísque, vodca, aguardente Uísque, vodca, aguardente ~40% (30-50) ~40% (30-50) ~2 doses de 50 ml ou 3 doses de 30 ml ~2 doses de 50 ml ou 3 doses de 30 ml 40g/100 ml x 0,8* = 32 g 40g/100 ml x 0,8* = 32 g 93,7 ml93,7 ml * Densidade do etanol* Densidade do etanol Terapia Não-farmacológica Modificações do estilo de vida no controle da PAModificações do estilo de vida no controle da PA Modificações Modificações RecomendaçãoRecomendação Redução aprox. na PASRedução aprox. na PAS Controle do pesoControle do peso Manter o peso corporal na faixa normal (IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2) Manter o peso corporal na faixa normal (IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2) 5 a 20 mm Hg para cada 10kg de peso reduzido 5 a 20 mm Hg para cada 10kg de peso reduzido Padrão alimentarPadrão alimentar Consumir dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com baixa densidade calórica e baixo teor de gorduras saturadas. Adotar dieta DASH Consumir dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com baixa densidade calórica e baixo teor de gorduras saturadas. Adotar dieta DASH 8 a 14 mm Hg8 a 14 mm Hg Redução do consumo de sódio Redução do consumo de sódio 2 a 8 mm Hg2 a 8 mm HgReduzir a ingestão de sódio para não mais de 6g sal/dia* Reduzir a ingestão de sódio para não mais de 6g sal/dia* Moderação no consumo de álcool Moderação no consumo de álcool 2 a 4 mm Hg2 a 4 mm HgReduzir consumo a 30g/dia (homens), 15g/dia (mulheres) Reduzir consumo a 30g/dia (homens), 15g/dia (mulheres) Exercício físicoExercício físico 4 a 9 mm Hg4 a 9 mm HgHabituar-se à prática regular de atividade física aeróbica: caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem Habituar-se à prática regular de atividade física aeróbica: caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem * 6g de sal/dia = 4 colheres de café rasas de sal = 4g + 2g de sal próprio dos alimentos* 6g de sal/dia = 4 colheres de café rasas de sal = 4g + 2g de sal próprio dos alimentos Terapia Não-farmacológica REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Katzung/98 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Katzung/98 O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) Objetivos • ↓ morbimortalidade • > associação do tto medicamentoso com o não medicamentoso para obter níveis pressóricos: < 140/90 mmHg e < 130/80 mmHg (diabetes, insuficiência cardíaca, comprometimento renal e prevenção de acidente vascular cerebral (AVC). TERAPIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) Introdução • + comum das doenças cardiovasculares • Prevalência: ↑ com idade (50%, 60 e 69 anos) • Pressão Arterial (PA) ↑ – Alterações patológicas na vasculatura – Hipertrofia no ventrículo esquerdo (HVE) • HAS – Principal causa Acidente Vascular Cerebral (AVC) – Importante fator de risco para coronariopatia e suas complicações (Infarto do miocárdio (IM), morte súbita cardíaca (MSC), insuficiências cardíaca (IC) e renal (IR) e aneurisma dissecante da aorta (ADA). HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA • PA >= 140/90 mmHg • Tratamento farmacológico de pacientes com HAS associada a pressões diastólicas ↑ diminui a morbidade e a mortalidade decorrentes de DCV. • A terapia anti-hipertensiva efetiva ↓↓↓ o risco de AVC’s, IC e IR devido à HAS. • Redução do risco IM pode ser menos notável. F I S I O P A T O G E N I A Princípios da terapia anti-hipertensiva • Não farmacológica � importante componente do tto. • Controle da PA na HAS estágio 1 – Perda ponderal (↑ peso) – ↓consumo de sódio – ↑exercício aeróbico – ↓consumo de álcool • Mudança no estilo de vida (MEV) – Pode ser difícil para muitos – Pode ↑ controle farmacológico da PA se só MEV for insuficiente. PA = DC X RVP • Fármacos ↓ PA por meio de suas ações sobre o DC ou RVP ou ambos. – ↓ DC � ↓contratilidade miocárdio ou ↓pressão de enchimento ventricular. – ↓pressão de enchimento ventricular � ↓ tônus venoso ou sobre o volume sanguíneo � efeitos renais.– ↓ RVP • ação sobre músculo liso dos vasos � relaxamento vascular. • ação SNC (simpático) Complacência Arterial (RVP): •Propriedade viscoelastica da artéria em que o volume do sistema arterial aumenta quando a pressão aumenta. •Qto > complacência da aorta > eficácia p/ amortecer < Oscilações da PA Em caso de descompensação: Ex: Acima dos 55 anos � Perda da elastina (pelo colágeno) � Reflexão excessiva da onda arterial (diástole) � Pressão sistólica na aorta ANTI-HIPERTENSIVOSANTI-HIPERTENSIVOS Katzung/98Katzung/98 Tranqülizantes ANTI-HIPERTENSIVOSANTI-HIPERTENSIVOS ANTI-HIPERTENSIVOSANTI-HIPERTENSIVOS Ser eficaz por via oral. Ser bem tolerado. Permitir a administração em menor número possível de tomadas diárias, com preferência para dose única diária. Ser eficaz por via oral. Ser bem tolerado. Permitir a administração em menor número possível de tomadas diárias, com preferência para dose única diária. O medicamento anti-hipertensivo deve:O medicamento anti-hipertensivo deve: Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos. Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos. Princípios geraisPrincípios gerais Tratamento Medicamentoso Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à monoterapia. Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à monoterapia. Princípios geraisPrincípios gerais Tratamento Medicamentoso O medicamento anti-hipertensivo:O medicamento anti-hipertensivo: Ser utilizado por período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais, para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança da associação de fármacos. Ser utilizado por período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais, para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança da associação de fármacos. Fluxograma tto HAS M.E.V. Monoterapia inicial Avaliar resposta terapêutica: adequada? Sim. Manter monoterapia Não. Reavaliar terapia medicamentosa Aumentar a dose do medicamento Substituir a monoterapia Adicionar a 2ª linha O ESQUEMA TERAPÊUTICO NA HAS A monoterapia •Preconizado preferencialmente � facilidade de uso e de > possibilidade de adesão ao tto. •Iniciar com as << doses eficazes, de acordo com a situação clínica e evitar atingir as doses máximas para evitar os efeitos colaterais. •Ajustar progressivamente a(s) dose(s) até a estabilização dos níveis tensionais em índices satisfatórios para cada quadro. •Aguardar ~ 4 a 6 semanas para modificar o esquema, pois determinados fármacos alcançam seu efeito máximo neste período. AS ASSOCIAÇÕES MEDICAMENTOSAS •Escolher medicamentos de classes farmacológicas diferentes, com exceção de diuréticos de alça e tiazídicos associados a poupadores de potássio. •As doses ↓ agentes de classes farmacológicas diferentes fornecem eficácia adicional e < risco de efeitos adversos doses-dependentes. •As associações podem potencializar determinados efeitos em relação ao uso isolado de um dos agentes. •Os diuréticos são recomendados como adjuvantes em todos os tto, a não ser que haja contra-indicação. •Quando não há resposta terapêutica adequada � associar até 4 medicamentos, incluindo, sempre, um diurético. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Terapêutica anti-hipertensiva combinada Necessidade de atingir um controle + rigoroso da PA � principalmente pacientes com HAS em estágios 2 e 3. O novo esquema anti-hipertensivo deve manter a qualidade de vida do paciente estimulando a adesão às recomendações prescritas. Há evidências da associação de ácido acetilsalicílico (AAS) em baixas doses na ↓ ocorrência de complicações cardiovasculares. Diuréticos. Inibidores adrenérgicos. Ação central – agonistas alfa 2 centrais. Alfabloqueadores – bloqueadores alfa 1 adrenérgicos. Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos. Alfabloqueadores e betabloqueadores. Bloqueadores dos canais de cálcio. Inibidores da ECA. Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II. Vasodilatadores diretos Diuréticos. Inibidores adrenérgicos. Ação central – agonistas alfa 2 centrais. Alfabloqueadores – bloqueadores alfa 1 adrenérgicos. Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos. Alfabloqueadores e betabloqueadores. Bloqueadores dos canais de cálcio. Inibidores da ECA. Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II. Vasodilatadores diretos Classes de Anti-hipertensivos Estágio 1 Diurético Betabloqueador Inibidor da ECA Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores do receptor AT1 Estágio 1 Diurético Betabloqueador Inibidor da ECA Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores do receptor AT1 Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3 Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3 MonoterapiaMonoterapia Associação de fármacosAssociação de fármacos Aumentar a dose Aumentar a dose Substituir a monoterapia Substituir a monoterapia Adicionar 2o anti- hipertensivo Adicionar 2o anti- hipertensivo Aumentar a dose da associação Aumentar a dose da associação Trocar a associação Trocar a associação Resposta inadequada ou efeitos adversosResposta inadequada ou efeitos adversos Adicionar outros anti-hipertensivosAdicionar outros anti-hipertensivos Resposta inadequadaResposta inadequada Tratamento Medicamentoso Adicionar 3o anti- hipertensivo Adicionar 3o anti- hipertensivo A) Diuréticos •+ mais usados no tto da HAS, em todo o mundo, + de 30 anos. •Vital no controle da HAS, isolado ou associado com outras drogas. •Têm demonstrado redução de morte e de complicações cardiovasculares. Mecanismos de Ação •Local de ação é o néfron. •O mecanismo exato pelo qual os diuréticos baixam a PA ainda não está devidamente esclarecido. Inicialmente, produzem leve depleção de Na+. Com a continuação da terapia, ocorre também ↓ da resistência vascular periférica. Efeitos adversos – podem eliminar K+ com doses moderadas ou elevadas. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Medicamentos Diuréticos Tiazídicos Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Indapamida SR Alça Bumetamida Furosemida Piretanida Poupadores de potássio Amilorida (em associação) Espironolactona Triantereno (em associação) Medicamentos Diuréticos Tiazídicos Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Indapamida SR Alça Bumetamida Furosemida Piretanida Poupadores de potássio Amilorida (em associação) Espironolactona Triantereno (em associação) Mínima 12,5 12,5 2,5 1,5 0,5 20 6 2,5 50 50 Mínima 12,5 12,5 2,5 1,5 0,5 20 6 2,5 50 50 Máxima 25 25 5 5 ** ** 12 5 200 100 Máxima 25 25 5 5 ** ** 12 5 200 100 Número de tomadas/dia 1 1 1 1 1-2 1-2 1 1 1-2 1 Número de tomadas/dia 1 1 1 1 1-2 1-2 1 1 1-2 1 PosologiaPosologia Agentes Anti-hipertensivos (DIURÉTICOS) Disponíveis no Brasil Diuréticos Tiazídicos Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Indapamida Alça Bumetamida Furosemida Piretanida Poupadores de potássio Amilorida Espironolactona Triantereno Osmotico Manitol Diuréticos Tiazídicos Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Indapamida Alça Bumetamida Furosemida Piretanida Poupadores de potássio Amilorida Espironolactona Triantereno Osmotico Manitol Hidroclorotiazida (HCT) •Padronizado para uso rotineiro. •Deve ser usado, na >> das vezes, como droga inicial, permitindouma ação anti-hipertensiva lenta, com reações compensatórias reflexas menos intensas. •A prevenção dos efeitos colaterais da HCT (dislipidemias, intolerância a glicose, hipopotassemia, impotência sexual e hiperuricemia) é alcançada com doses cada vez menores e vigilância dessas alterações. •Não se deve ultrapassar a dose de 50 mg/dia. •Estudos mostram ↓excreção urinária de Ca++ �associado ↓incidência de fraturas em pacientes idosos que usam HCT. •Pacientes com insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica (IRC) (creatinina > que 3,0 mg/dl) �furosemida, ao invés da HCT. •Em diabéticos: doses baixas (12,5 a 25 mg/dia), o que ↓ efeitos adversos. •Deve-se, ainda, monitorizar o K+ e a glicemia. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Sticky Note Elevada presença de ÁCIDO ÚRICO na urina. MECANISMO DE AÇÃO DOS DIURÉTICOS TIAZÍDICOS Fabrício Sticky Note A HIDROCLOROTIAZIDA inibe o co-transporte de K, Na e Cl, fazendo com q haja maior excreção Na e Cl, o q aumenta o volume urinário. MECANISMO DE AÇÃO DOS DIURÉTICOS DE ALÇA Medicamentos Inibidores adrenérgicos Ação central Alfametildopa Clonidina Guanabenzo Moxonidina Rilmenidina Reserpina Alfabloqueadores Doxazosina Prazosina Prazosina XL Terazosina Medicamentos Inibidores adrenérgicos Ação central Alfametildopa Clonidina Guanabenzo Moxonidina Rilmenidina Reserpina Alfabloqueadores Doxazosina Prazosina Prazosina XL Terazosina Mínima 500 0,2 4 0,2 1 0,1 1 1 4 1 Mínima 500 0,2 4 0,2 1 0,1 1 1 4 1 Máxima 1.500 0,6 12 0,6 2 0,25 16 20 8 20 Máxima 1.500 0,6 12 0,6 2 0,25 16 20 8 20 Número de tomadas/dia 2-3 2-3 2-3 1 1 1-2 1 2-3 1 1-2 Número de tomadas/dia 2-3 2-3 2-3 1 1 1-2 1 2-3 1 1-2 PosologiaPosologia Agentes Anti-hipertensivos Disponíveis no Brasil B) Inibidores simpáticos/ Agentes de ação central O cérebro � ↑ controle sobre a circulação. Atuar farmacologicamente, nessa área, é imprescindível para ↓PA nos hipertensos – clonidina e α− metildopa são preferenciais. Mecanismo de ação ���� deprimem o tônus simpático do sistema nervoso central (SNC). Tipo de inibidor simpático αααα-metildopa – ideal para tratamento da grávida hipertensa, pois se mostrou mais efetiva na ↓PA dessas pacientes, além de não provocar má formação fetal. Os efeitos colaterais, como hipotensão postural e disfunção sexual, sintomas frequentes no paciente com neuropatia autonômica diabética, limitam o seu uso nessa população. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight MECANISMO DE AÇÃO DOS INIBIDORES ADRENÉRGICOS MECANISMO DE AÇÃO DOS INIBIDORES ADRENÉRGICOS Medicamentos Inibidores adrenérgicos Betabloqueadores Atenolol Bisoprolol Metoprolol/Metoprolol (ZOK) Nadolol Propranolol, Inderal® Pindolol Alfa e Betabloqueadores Carvedilol Medicamentos Inibidores adrenérgicos Betabloqueadores Atenolol Bisoprolol Metoprolol/Metoprolol (ZOK) Nadolol Propranolol, Inderal® Pindolol Alfa e Betabloqueadores Carvedilol Mínima 25 2,5 50 40 40/80 10 12,5 Mínima 25 2,5 50 40 40/80 10 12,5 Máxima 100 10 200 120 240/160 40 50 Máxima 100 10 200 120 240/160 40 50 Número de tomadas/dia 1-2 1-2 1-2 1 2-3/1-2 2 1-2 Número de tomadas/dia 1-2 1-2 1-2 1 2-3/1-2 2 1-2 PosologiaPosologia Agentes Anti-hipertensivos (BETA- BLOQUEADORES) Disponíveis no Brasil C) Beta-bloqueadores Antagonizam as respostas às catecolaminas, mediadas pelos receptores β. Úteis em uma série de condições (arritmias cardíacas, prolapso da valva mitral, IAM, angina do peito e hipertensão portal esquistossomótica). Mecanismo de ação – ainda não está bem esclarecido como essas drogas produzem ↓PA. ↓frequência (FC) e do débito cardíaco (DC) são os resultados encontrados após a administração das mesmas. Uso constante, a ↓PA correlaciona-se melhor com alterações na resistência vascular periférica que com variações na FC ou alterações no DC induzidas por essas drogas. Fabrício Highlight Propranolol (PP) – 1°β-bloqueador sintetizado e ainda + usado. Efeitos Adversos – contra-indicado em: •atópicos ou asmáticos, pelo desencadeamento ou agravamento do broncoespasmo, podendo levar à insuficiência respiratória aguda. •em bloqueios cardíacos e insuficiência vascular periférica. Apesar da possível deteriorização do controle glicêmico e do perfil lipídico, demonstrou-se que o atenolol ↓risco de doença macro e microvascular, no paciente diabético, além das suas clássicas contra-indicações, como a insuficiência arterial periférica, os β− bloqueadores podem mascarar e prolongar os sintomas de hipoglicemia. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Medicamentos Vasodilatadores diretos Hidralazina Minoxidil Bloqueadores dos canais de cálcio Fenilalquilaminas Verapamil Retard* Benzotiazepinas Diltiazem SR* ou CD* Diidropiridinas Amlodipina Felodipina Isradipina Lacidipina Nifedipina Oros* Nifedipina Retard* Nisoldipina Nitrendipina Lercanidipina Manidipina Medicamentos Vasodilatadores diretos Hidralazina Minoxidil Bloqueadores dos canais de cálcio Fenilalquilaminas Verapamil Retard* Benzotiazepinas Diltiazem SR* ou CD* Diidropiridinas Amlodipina Felodipina Isradipina Lacidipina Nifedipina Oros* Nifedipina Retard* Nisoldipina Nitrendipina Lercanidipina Manidipina Mínima 50 2,5 120 180 2,5 5 2,5 2 20 20 5 10 10 10 Mínima 50 2,5 120 180 2,5 5 2,5 2 20 20 5 10 10 10 Máxima 200 80 480 480 10 20 20 8 60 40 40 40 30 20 Máxima 200 80 480 480 10 20 20 8 60 40 40 40 30 20 Número de tomadas/dia 2-3 2-3 1-2 1-2 1 1-2 2 1 1 2 1-2 2-3 1 1 Número de tomadas/dia 2-3 2-3 1-2 1-2 1 1-2 2 1 1 2 1-2 2-3 1 1 PosologiaPosologia Agentes Anti-hipertensivos Disponíveis no Brasil D) Vasodilatadores diretos Efeito relaxador direto no músculo liso vascular, sem intermediação de receptores celulares. Mecanismo de ação – leva à vasodilatação da arteríola pré- capilar � ↓resistência vascular periférica. Isto pode, por mecanismo de compensação, levar ao ↑ da retenção de Na+ e de água. Uma das razões porque essas drogas só devem ser usadas em associação prévia com β-bloqueadores e diuréticos em hipertensão grave e resistente. Tipo de vasodilatador direto Minoxidil e Hidralazina – deve ser usada como quarta droga em Hipertensão Arterial grave. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight • Vasodilatadores Diretos –Arteriais •Hidralazina, minoxidil, diazóxido, fenoldopam –Arterial e Venoso •Nitroprussiato de sódio E) Bloqueadores de canais de Cálcio (BCC) Mecanismo de ação – a ação anti-hipertensiva desses fármacos decorre da ↓ resistência vascular periférica por ↓[Ca++] nas células musculares lisas vasculares. Inibição da ativação da cinase de cadeia leve da miosina (dependente Ca2+) � atividade actina-miosina (contração). São anti-hipertensivos eficazes e ↓morbidade e mortalidade cardiovasculares em idosos (com Hipert. Sist. Isolada). Em comparação com outros anti-hipertensivos, levam a ↓ nas taxas de hospitalização por IC e IAM. Fabrício Highlight • Bloqueadores dos canais de Ca++ –Verapamil, diltiazém, nimodipina, felodipina, nicardipina, isradipina, anlodipina. Fabrício Highlight Medicamentos Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) Benazepril Captopril Cilazapril Delapril Enalapril Fosinopril Lisinopril Quinapril Perindopril Ramipril Trandolapril Medicamentos Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) Benazepril Captopril Cilazapril Delapril Enalapril Fosinopril Lisinopril Quinapril Perindopril Ramipril Trandolapril Mínima 5 25 2,5 15 5 10 5 10 4 2,5 2 Mínima 5 25 2,5 15 5 10 5 10 4 2,5 2 Máxima 20 150 5 30 40 20 20 20 8 10 4 Máxima 20 150 5 30 40 20 20 20 8 10 4 Número de tomadas/dia 1 2-3 1 1-2 1-2 1 1 1 1 1 1 Número de tomadas/dia 1 2-3 1 1-2 1-2 1 1 1 1 1 1 PosologiaPosologiaAgentes Anti-hipertensivos (IECA) Disponíveis no Brasil F) Os inibidores da enzima conversora da angiotensina – IECA Representam grande avanço no tto da HA. Mecanismo de ação – •inibem a formação de angiotensina II, bloqueando a enzima conversora de angiotensina (ECA). •A angiotensina II é um dos maiores vasoconstrictores conhecidos e se origina por uma clivagem sequencial do angiotensinogênio pela renina e enzima conversora. 40x mais potente que a NE (↑ [Ca2+]int) •Para a formação da angiotensina II, vindo da angiotensina I, faz-se necessária a presença da enzima conversora (ECA). •Essas drogas bloqueiam essa enzima, que transforma a AI em AII (convertase). Possuem perfil hemodinâmico e metabólico favorável e podem ser usadas em associação a outras drogas. Fabrício Highlight • Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) –Captopril, enalapril, lisinopril, quinapril, ramipril, benazepril, fosinopril, moexipril, perindopril, trandolapril) Fabrício Highlight Do ponto de vista terapêutico, os IECA, além da ↓PA sistêmica, ↓pressão intraglomerular� proteção renal específica. •Contra-indicadas na gestação ou em mulheres com risco de engravidar, pela possibilidade de malformação fetal. Tipo de IECA Captopril – foi o primeiro inibidor ECA. Tem indicação formal para os hipertensos portadores de diabetes, pelo fato de provocar ↓pressão intraglomerular, tão danosa para a função renal, e evitar perda de albumina pela urina (albuminúria). Vantagem � não prejudicar a sensibilidade à insulina e o perfil lipídico do plasma, e associa-se à ↓Hipertrofia Ventricular Esquerda – HVE. Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Medicamentos Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II Candersartana Irbesartana Losartana Olmesartana Telmisartana Valsartana Medicamentos Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II Candersartana Irbesartana Losartana Olmesartana Telmisartana Valsartana Mínima 8 150 25 20 40 80 Mínima 8 150 25 20 40 80 Máxima 16 300 100 40 80 160 Máxima 16 300 100 40 80 160 Número de tomadas/dia 1 1 1 1 1 1 Número de tomadas/dia 1 1 1 1 1 1 PosologiaPosologia Agentes Anti-hipertensivos – Antagonistas do receptor AT1 (ARAs) Disponíveis no Brasil SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA MECANISMO DOS IECA AÇÕES DOS IECA 1- HEMODINÂMICA: Redução da pré e pós-carga 2- NEURO-HUMORAL: #Redução da AngiotensinaII: Aumento da Bradicinina Redução da atividade simpática #Redução de vasopressina: Redução de aldosterona, endotelina e PAI-1 3- AÇÃO TRÓFICA: Redução de remodelagem ventricular Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Fabrício Highlight Inibidores da ECA Captopril (Capoten®) Enalapril (Renitec®) Ramipril (Triatec®) Fosinipril (Monopril®) Benzaperil (Lotensin®) SimpatoliticosSimpatoliticos 1. De ação central Meltildopa (Aldomet®) Clonidina (Atensina®) Guanabez (Lisapress®) 2. Bloqs. Ganglionares Trimetafam (Arfonad®) 3. Bloqs. Dos neur. Adrenérgicos Quanetidina (Ismelina®) Reserpina (Higroton®) 4.Bloqs. Adrenérgicos beta Propranolol (Inderal®) Metropolol (Seloken®) 5. Bloqs. Adrenérgicos alfa Prazosina (Minipress®) Doxazosina (Carduran®) 6. Bloqs. Adrenérgicos mistos Labetalol (Trandate®) VasodilatadoresVasodilatadores 1. Arteriais Hidralazina (Apresolina®) Minoxidil (Loniten®) Diazóxido (Tensuril®) 2. Arteriais e venosos Nitroprussiato de sódio(Nipride®) BloqsBloqs. . DDos receptores os receptores da da angang IIII Losartan (Cozaar®) Candesartan (Blopress®) Irbesartan (Aprozide®) Volsartan (Diovan®) Telmisartan (Micardis®) DiureticosDiureticos 1.Tiazídicos Hidroclorotiazida (Clorana®) Indapamida (Natrilix®) 2.Alça Bumetamida (Burinax®) Furosemida (Lasix® ) 3.Poupadores de potássio Espironolactona (Aldactone®) 4.Osmótico Manitol (Parteck®) Bloqueadores dos Bloqueadores dos canais de canais de Ca2+Ca2+ Nifedipina (Adalat®) Fendilina (Plenum®) Nitrendipina (Baypress®) Erapamil (Dilacoron®) Diltiazem (Cardizem®) Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas FármacosFármacos EfeitosEfeitos Diuréticos Tiazídicos e de alça Poupadores de potássio Diuréticos Tiazídicos e de alça Poupadores de potássio Digitálicos Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides. Hipoglicemiantes orais Lítio Suplementos de potássio e inibidores da ECA Digitálicos Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides. Hipoglicemiantes orais Lítio Suplementos de potássio e inibidores da ECA Intoxicação digitálica por hipopotassemia Antagonizam o efeito diurético Efeito diminuído pelos tiazídicos Aumento dos níveis séricos do lítio Hiperpotassemia Intoxicação digitálica por hipopotassemia Antagonizam o efeito diurético Efeito diminuído pelos tiazídicos Aumento dos níveis séricos do lítio Hiperpotassemia Inibidores adrenérgicos Ação central Betabloqueadores Alfabloqueadores Inibidores adrenérgicos Ação central Betabloqueadores Alfabloqueadores Antidepressivos tricíclicos Insulina e hipoglicemiantes orais Amiodarona, quinidina Cimetidina Cocaína Vasoconstritores nasais Diltiazem, verapamil Dipiridamol Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides Diltiazem, verapamil, betabloqueadores e inibidores adrenérgicos centrais Antidepressivos tricíclicos Insulina e hipoglicemiantes orais Amiodarona, quinidina Cimetidina Cocaína Vasoconstritores nasais Diltiazem, verapamil Dipiridamol Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides Diltiazem, verapamil, betabloqueadores e inibidores adrenérgicos centrais Redução do efeito anti-hipertensivo Redução dos sinais de hipoglicemia e bloqueio da mobilização de glicose Bradicardia Reduz a depuração hepática de propranolol e metoprolol Potencializam os efeitos da cocaína Facilitam o aumento da pressão pelos vasoconstritores nasais Bradicardia, depressão sinusal e Bloqueio atrioventricular Bradicardia Antagonizam o efeito hipotensor Hipotensão Redução do efeito anti-hipertensivo Redução dos sinais de hipoglicemia e bloqueio da mobilização de glicose Bradicardia Reduz a depuração hepática de propranolol e metoprolol Potencializam os efeitos da cocaína Facilitam o aumento da pressão pelos vasoconstritores nasais Bradicardia, depressão sinusal e Bloqueio atrioventricular Bradicardia Antagonizam o efeito hipotensor Hipotensão Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo FármacosFármacos EfeitosEfeitos Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas Inibidores da ECAInibidores da ECA Suplementos e diuréticos poupadores de potássio Ciclosporina Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróides Lítio Antiácidos Suplementos e diuréticos poupadores de potássio Ciclosporina Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróides Lítio Antiácidos Hiperpotassemia Aumento dos níveis de ciclosporina Antagonizam o efeito hipotensor Diminuição de depuração do lítio Reduzem a biodisponibilidade do captopril Hiperpotassemia Aumento dos níveis de ciclosporina Antagonizam o efeito hipotensor Diminuição de depuração do lítio Reduzem a biodisponibilidade do captopril Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo FármacosFármacos EfeitosEfeitos Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores dos canais de cálcio Digoxina Bloqueadores de H2 Ciclosporina Teofilina, prazosina Moxonidina Digoxina Bloqueadores de H2 Ciclosporina Teofilina, prazosina Moxonidina Verapamil e diltiazem aumentam os níveis de digoxina Aumentam os níveis dos antagonistas dos canais de cálcio Aumento do nível de ciclosporina, à exceção de amlodipina e felodipina Níveis aumentados com verapamil Hipotensão Verapamil e diltiazem aumentam os níveis de digoxina Aumentam os níveis dos antagonistas dos canais de cálcio Aumento do nível de ciclosporina, à exceção de amlodipina e felodipina Níveis aumentados com verapamil Hipotensão Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II Antagonistasdo receptor AT1 da angiotensina II MoxonidinaMoxonidina Hipotensão com losartanaHipotensão com losartana Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo FármacosFármacos EfeitosEfeitos Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas Associações medicamentosas eficazes •diuréticos de diferentes mecanismos de ação: medicamentos de ação central e diuréticos; •betabloqueadores e diuréticos; •bloqueadores do receptor AT1 e diuréticos; •inibidores de ECA (IECA) e diuréticos; •bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) e betabloqueadores; •BCC e IECA; •BCC e bloqueadores do receptor AT 1. Na HAS resistente à terapia dupla � prescritos 3 ou mais medicamentos. Diuréticos são fundamentais nessa situação. Para casos ainda mais resistentes � adicionar o minoxidil (vasodilat.) Medicamentos Indicados para Uso Oral nas Urgências Hipertensivas MedicamentosMedicamentos DoseDose inícioinício duraçãoduração Efeitos adversos e precauções Efeitos adversos e precauções AçãoAção NifedipinoNifedipino 10-20 mg VO10-20 mg VO 5-15 min5-15 min 3 – 5 h3 – 5 h Redução abrupta da pressão, hipotensão Cuidados especiais em idosos Redução abrupta da pressão, hipotensão Cuidados especiais em idosos CaptoprilCaptopril 6,25-25mg VO Repetir em 1 h se necessário 6,25-25mg VO Repetir em 1 h se necessário 15-30 min15-30 min 6 – 8 h6 – 8 h Hipotensão, hiperpotassemia, insuficiência renal, estenose bilateral de artéria renal ou rim único estenose de artéria renal Hipotensão, hiperpotassemia, insuficiência renal, estenose bilateral de artéria renal ou rim único estenose de artéria renal ClonidinaClonidina 0,1-0,2 mg VO h/h 0,1-0,2 mg VO h/h 30-60 min30-60 min 6 – 85 h6 – 85 h Hipotensão postural, sonolência, boca seca Hipotensão postural, sonolência, boca seca Fabrício Highlight Fabrício Highlight Medicamentos Usados por Via Parenteral para Tratamento das Emergências Hipertensivas MedicamentosMedicamentos DoseDose inícioinício duraçãoduração Efeitos adversos e precauções Efeitos adversos e precauções AçãoAção Nitroprussiato de sódio Nitroprussiato de sódio 0,25-10 mg/kg/min EV 0,25-10 mg/kg/min EV imediatoimediato 1-2 min1-2 min Náuseas, vômitos, intoxicação cianeto, cuidado insuficiência renal e hepática e pressão intracraniana alta. Hipotensão grave Náuseas, vômitos, intoxicação cianeto, cuidado insuficiência renal e hepática e pressão intracraniana alta. Hipotensão grave IndicaçõesIndicações Maioria das emergências hipertensivas Maioria das emergências hipertensivas NitroglicerinaNitroglicerina 5-100 mg/min EV 5-100 mg/min EV 2-5 min2-5 min 3-5 min3-5 min Cafeléia, taquicardia, taquifilaxia, flushing, meta-homoglobinemia Cafeléia, taquicardia, taquifilaxia, flushing, meta-homoglobinemia Insuficiência coronariana Insuficiência coronariana HidralazinaHidralazina 10-20 mg EV 10-40 mg IM 6/6h 10-20 mg EV 10-40 mg IM 6/6h 10-30 min10-30 min 3-12 h3-12 h Cafeléia, taquicardia, vômitos, piora da angina e do infarte. Cuidado com pressão intracraniana elevada Cafeléia, taquicardia, vômitos, piora da angina e do infarte. Cuidado com pressão intracraniana elevada EclâmpsiaEclâmpsia MetoprololMetoprolol 5 mg EV repetir10/10min se necess. até 20mg 5 mg EV repetir10/10min se necess. até 20mg 5-10 min5-10 min 3-4 h3-4 h Bradicardia, bloqueio atroventrioventricular avançado, insuficiência cardíaca, broncoespasmo Bradicardia, bloqueio atroventrioventricular avançado, insuficiência cardíaca, broncoespasmo Insuf.iciência coronariana Aneurisma dissecante aorta Insuf.iciência coronariana Aneurisma dissecante aorta FurosemidaFurosemida 20-60 mg repetir após 30 min 20-60 mg repetir após 30 min 2-5 min2-5 min 30-60 min30-60 min hipopotassemiahipopotassemia Insuficiência ventricular esquerda, hipervolemia Insuficiência ventricular esquerda, hipervolemia Fabrício Highlight Fabrício Highlight ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida Imunossupressores Ciclosporina, Tacrolimus Glicocorticóide Imunossupressores Ciclosporina, Tacrolimus Glicocorticóide Intenso e freqüenteIntenso e freqüente Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível sérico Reavaliar opções Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível sérico Reavaliar opções Antiinflamatórios não- esteróides Inibidores da COX-1 e COX2 Antiinflamatórios não- esteróides Inibidores da COX-1 e COX2 Eventual, muito relevante com uso contínuo Eventual, muito relevante com uso contínuo Observar função renal e informar efeitos adversos Observar função renal e informar efeitos adversos Anorexígenos/sacietógenos Anfepramona e outros Sibutramina Vasoconstritores, incluindo derivados do ergot Anorexígenos/sacietógenos Anfepramona e outros Sibutramina Vasoconstritores, incluindo derivados do ergot Intenso e freqüente Moderado, mas pouco relevante Variável, mas transitório Intenso e freqüente Moderado, mas pouco relevante Variável, mas transitório Suspensão ou redução de dose Avaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de peso Usar por tempo determinado Suspensão ou redução de dose Avaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de peso Usar por tempo determinado Fármacos e Drogas que Podem Induzir Hipertensão Hormônios Eritropoietina humana Anticoncepcionais orais Terapia de reposição estrogênica Hormônio de crescimento (adultos) Hormônios Eritropoietina humana Anticoncepcionais orais Terapia de reposição estrogênica Hormônio de crescimento (adultos) Variável e freqüente Variável, prevalência de HA até 5% Variável Variável, uso cosmético Variável e freqüente Variável, prevalência de HA até 5% Variável Variável, uso cosmético Avaliar hematócrito e dose semanal Avaliar a substituição do método com especialista Avaliar riscos e custo/benefício Suspensão Avaliar hematócrito e dose semanal Avaliar a substituição do método com especialista Avaliar riscos e custo/benefício Suspensão Antidepressivos Inibidores da monoaminoxidase Tricíclicos Antidepressivos Inibidores da monoaminoxidase Tricíclicos Intenso, infreqüente Variável e freqüente Intenso, infreqüente Variável e freqüente Abordar como crise adrenérgica Abordar como crise adrenérgica.; vigiar interações medicamentosas Abordar como crise adrenérgica Abordar como crise adrenérgica.; vigiar interações medicamentosas Drogas ilícitas e álcool Anfetaminas, cocaína e derivados Álcool Drogas ilícitas e álcool Anfetaminas, cocaína e derivados Álcool Efeito agudo, intenso; dose-dependente Variável e dose-dependente; muito prevalente Efeito agudo, intenso; dose-dependente Variável e dose-dependente; muito prevalente Abordar como crise adrenérgica Vide tratamento não-farmacológico Abordar como crise adrenérgica Vide tratamento não-farmacológico Fármacos e Drogas que Podem Induzir Hipertensão ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida Situações Especiais � Anticoncepcionais Orais �Aumentam o risco de hipertensão (se surgir obriga sua interrupção, instituindo outro método contraceptivo) �Contra-indicados em hipertensas com mais de 35 anos e fumantes �Evitar em portadoras de síndrome metabólica � Anticoncepcionais Orais �Aumentam o risco de hipertensão (se surgir obriga sua interrupção, instituindo outro método contraceptivo) �Contra-indicados em hipertensas com mais de 35 anos e fumantes �Evitar em portadoras de síndrome metabólica � Terapia de Reposição Estrogênica �Não está contra-indicada em hipertensas, mas sim em mulheres de alto risco CV �Não deve ser utilizada para proteção CV �Monitorar a PA, devido a possibilidade de elevação �Via transdérmica parace ser a melhor opção � Terapia de Reposição Estrogênica �Não está contra-indicada em hipertensas, mas sim em mulheresde alto risco CV �Não deve ser utilizada para proteção CV �Monitorar a PA, devido a possibilidade de elevação �Via transdérmica parace ser a melhor opção Fabrício Highlight Fabrício Highlight Gravidez � Hipertensão Crônica (Preexistente) �Presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª sem �Tratamento medicamentoso se PA>160/100 mmHg �Alfametildopa é primeira escolha. Opções adicionais: betabloqueadores, bloq. cálcio e diuréticos. �Inibidores da ECA e bloq AT1 são contra-indicados. � Hipertensão Crônica (Preexistente) �Presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª sem �Tratamento medicamentoso se PA>160/100 mmHg �Alfametildopa é primeira escolha. Opções adicionais: betabloqueadores, bloq. cálcio e diuréticos. �Inibidores da ECA e bloq AT1 são contra-indicados. � Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia �Caracterizada pelo aumento da PA e proteinúria �Ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação �Tratamento definitivo é interrupção da gestação �Garantir maturidade pulmonar fetal �Endovenoso: Sulfato de Magnésio, Hidralazina �Opções: nifedipino e mais raramente nitroprussiato de sódio � Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia �Caracterizada pelo aumento da PA e proteinúria �Ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação �Tratamento definitivo é interrupção da gestação �Garantir maturidade pulmonar fetal �Endovenoso: Sulfato de Magnésio, Hidralazina �Opções: nifedipino e mais raramente nitroprussiato de sódio Diabete Melito Associação de HAS e DM aumenta muito risco CV Controle da HAS é fundamental na prevenção de �Eventos cardiovasculares �Nefropatia �Retinopatia Todos os anti-hipertensivo de primeira escolha podem ser utilizados Na presença de microalbuminúria ou proteinúria o bloqueio do SRAA torna-se fundamental. Meta �< 130/80 mmHg �< 125/75 se houver proteinúria > 1,0 g/24h Associação de HAS e DM aumenta muito risco CV Controle da HAS é fundamental na prevenção de �Eventos cardiovasculares �Nefropatia �Retinopatia Todos os anti-hipertensivo de primeira escolha podem ser utilizados Na presença de microalbuminúria ou proteinúria o bloqueio do SRAA torna-se fundamental. Meta �< 130/80 mmHg �< 125/75 se houver proteinúria > 1,0 g/24h Dislipidemias HAS e hipercolesterolemia representam metade do risco atribuível da doença coronária Controle conjunto da PA e lipídeos tem grande impacto sobre morbi-mortalidade Prioridade deve ser o controle do LDL e secundariamente HDL e TGL Medidas não farmacológicas e Farmacológicas: �Vastatinas �Ezetimiba, ácido nicotínico, fibratos �Combinações Decisão terapêutica e estratificação de risco de acordo com a presença de doença aterosclerótica, diabete, risco de eventos em 10 anos (escore de Framingham). HAS e hipercolesterolemia representam metade do risco atribuível da doença coronária Controle conjunto da PA e lipídeos tem grande impacto sobre morbi-mortalidade Prioridade deve ser o controle do LDL e secundariamente HDL e TGL Medidas não farmacológicas e Farmacológicas: �Vastatinas �Ezetimiba, ácido nicotínico, fibratos �Combinações Decisão terapêutica e estratificação de risco de acordo com a presença de doença aterosclerótica, diabete, risco de eventos em 10 anos (escore de Framingham). Situações Especiais � Cardiopatia isquêmica �Controle gradual da HAS �Fundamental controle dos outros fatores de risco CV e uso do ácido acetilsalicílico �Betabloqueadores são primeira escolha �Alternativas: bloqueadores dos canais do cálcio �IECA: benefícios mesmo em normotensos �Após Infarto: Betabloqueador + Inibidor de ECA � Cardiopatia isquêmica �Controle gradual da HAS �Fundamental controle dos outros fatores de risco CV e uso do ácido acetilsalicílico �Betabloqueadores são primeira escolha �Alternativas: bloqueadores dos canais do cálcio �IECA: benefícios mesmo em normotensos �Após Infarto: Betabloqueador + Inibidor de ECA � Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE) �Está associada a maior risco CV e estudos sugerem que sua regressão está associada e redução de risco �Todos os anti-hipertensivos reduzem a HVE, com exceção dos vasodilatadores diretos, sendo os bloqueadores do SRAA os mais eficazes � Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE) �Está associada a maior risco CV e estudos sugerem que sua regressão está associada e redução de risco �Todos os anti-hipertensivos reduzem a HVE, com exceção dos vasodilatadores diretos, sendo os bloqueadores do SRAA os mais eficazes Insuficiência Cardíaca (IC) HAS é fator de risco para desenvolvimento de IC, com função sistólica preservada ou não Controle da HAS é fundamental na prevenção primária da IC Tratamento não-medicamentoso é fundamental Medicamentos: �Inibidor da ECA, Bloqueadores do receptor AT1 (isolados ou em associação) �Betabloqueadores (carvedilol, metoprolol, bisoprolol) �Diuréticos: controle da hipervolemia ou como anti-hipertensivo. Em muitos casos tiazídicos são suficientes �Antagonista da aldosterona reduziu mortalidade em pacientes com IC grave, em uso de diuréticos de alça, mas aumentam incidência de hiperpotassemia �Bloqueador de canal de cálcio (apenas anlodipino e felodipino) podem ser utilizados para controle da HAS ou angina do peito HAS é fator de risco para desenvolvimento de IC, com função sistólica preservada ou não Controle da HAS é fundamental na prevenção primária da IC Tratamento não-medicamentoso é fundamental Medicamentos: �Inibidor da ECA, Bloqueadores do receptor AT1 (isolados ou em associação) �Betabloqueadores (carvedilol, metoprolol, bisoprolol) �Diuréticos: controle da hipervolemia ou como anti-hipertensivo. Em muitos casos tiazídicos são suficientes �Antagonista da aldosterona reduziu mortalidade em pacientes com IC grave, em uso de diuréticos de alça, mas aumentam incidência de hiperpotassemia �Bloqueador de canal de cálcio (apenas anlodipino e felodipino) podem ser utilizados para controle da HAS ou angina do peito FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA RESPOSTA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA • Não-adesão ao tratamento; • Utilização equivocada da medicação; • Hipertensão do jaleco branco; • Aferição inadequada da PA • Pseudo-hipertensão em idosos (Manobra de Osler); • Estilo de vida: tabagismo, ingestão excessiva de sal, consumo diário > 30 g/ dia de etanol pelos homens e 15 g/dia pelas mulheres e por pessoas magras, ↑ peso crescente; FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA RESPOSTA TERAPÊUTICA DO INDIVIDUO Não é possível prever a resposta do individuo hipertenso com fármaco especifico. • 66% resposta clinica significativa, 33% não apresentam resposta Em decorrência da variação genética (polimorfismo) � Metabolização dos agentes hipertensivos Fatores relacionados aos medicamentos: • Doses baixas; • Combinações inadequadas; •Diurético errado; • Inativação rápida (hidralazina); • Interação com outras drogas; • Retenção de líquidos pela redução da pressão arterial. Condições associadas: • Apnéia do sono, hiperinsulinemia, transtornos de ansiedade, síndrome cerebral orgânica, dor crônica, vasoconstrição intensa como na arterite; • Causas identificáveis de hipertensão secundária; • Lesão em órgãos-alvo – dano progressivo renal. Principais Determinantes da Não-adesão ao Tratamento Anti-hipertensivo Falta de conhecimento do paciente sobre a doença ou de motivação para tratar uma doença assintomática e crônica. Baixo nível socioeconômico, aspectos culturais e crenças erradas adquiridas em experiências com a doença no contexto familiar e baixa auto-estima. Relacionamento inadequado com a equipe de saúde. Tempo de atendimento prolongado, dificuldade na marcação de consultas, falta de contato com os faltosos e com aqueles que deixam o serviço. Custo elevado dos medicamentos e ocorrência de efeitos indesejáveis. Interferência na qualidade de vida após o início do tratamento. Falta de conhecimento do paciente sobre a doença ou de motivação para tratar uma doença assintomática e crônica.Baixo nível socioeconômico, aspectos culturais e crenças erradas adquiridas em experiências com a doença no contexto familiar e baixa auto-estima. Relacionamento inadequado com a equipe de saúde. Tempo de atendimento prolongado, dificuldade na marcação de consultas, falta de contato com os faltosos e com aqueles que deixam o serviço. Custo elevado dos medicamentos e ocorrência de efeitos indesejáveis. Interferência na qualidade de vida após o início do tratamento. Principais Sugestões para Melhor Adesão ao Tratamento Anti-hipertensivo Educação em saúde, com especial enfoque nos conceitos de hipertensão e suas características. Orientações sobre os benefícios dos tratamentos, incluindo mudanças de estilo de vida. Informações detalhadas e compreensíveis pelos pacientes sobre os eventuais efeitos adversos dos medicamentos prescritos e necessidades de ajustes posológicos com o passar do tempo. Cuidados e atenções particularizadas de conformidade com as necessidades. Atendimento médico facilitado, sobretudo no que se refere ao agendamento de consultas. Educação em saúde, com especial enfoque nos conceitos de hipertensão e suas características. Orientações sobre os benefícios dos tratamentos, incluindo mudanças de estilo de vida. Informações detalhadas e compreensíveis pelos pacientes sobre os eventuais efeitos adversos dos medicamentos prescritos e necessidades de ajustes posológicos com o passar do tempo. Cuidados e atenções particularizadas de conformidade com as necessidades. Atendimento médico facilitado, sobretudo no que se refere ao agendamento de consultas. Referências – Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica – Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 11a Edição, 2007. – KATZUNG B G Farmacologia Básica e Clínica 5a. Edição. – HANG, DALE e RITTER Farmacologia 6a. Edição, 2007
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