Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Primeira aula: Direito Administrativo I Direito comum do direito público Complementar as lacunas dos outros ramos do Direito. Muita divergência doutrinária, e situação excepcional!! Transição de um Estado do bem estar social para um Estado regulador. Administração Pública -> Pessoa jurídica integrante do Estado que faz parte do poder Executivo. Sujeito. Mas existem outros particulares que ou colaboram com a administração ou cooperam com a administração, mas não fazem parte da administração pública. Mas eles realizam, zelam, supervisionam, controlam algo para toda a população. Ex: Quando se passa na Br 101 e paga pedágio, você está em uma rodovia concedida. É um particular/empresa privada que está realizando uma atividade estatal em nome do Estado, mas é uma empresa privada que não faz parte da adm pública nem direta nem indireta, mas é um sujeito da administração (sujeito por colaboração). É um delegatário de um serviço público. Quando se tem energia elétrica, por exemplo.. é um particular que está prestando o serviço em nome do Estado. Sujeitos por cooperação são ONGs. Organizações não governamentais que cooperam com a administração pública no seu afazer, normalmente na área de saúde. Entidade sem fim lucrativo. Mas executam a administração pública (geram algo para o público). STF estabeleceu que a ECT e Infraero (duas empresas estatais), apesar de possuir regime jurídico de direito híbrido, possuem seus bens impenhoráveis, têm direito de fazenda pública, inalienabillidade dos bens -> Que são características da Adm direta – Mas a CF não manda tratá-la como se de Direito privada fosse ? Pq o STF estabeleceu que elas prestam serviço público com privilégio exclusivo (significa que só ela presta esse serviço público, logo, tem todos os benefícios de uma autarquia. E aí percebe-se que elas possuem um regime quase idêntico ao de uma adm indireta. Mas é uma pessoa jurídica de direito privado). Saddy adota a corrente de que há 3 atividades da Adm pública: 1. Prestacional -> Serviço público 2. Atividade estimulativa -> Fomento 3. Atividade limitatória ordenatória -> Poder de polícia Poder executivo realiza pelo menos 4 funções distintas 1. Atividade diplomática 2. Atividade política 3. Atividade financeira 4. Atividade administrativa “A adm pública fica, os governos vão.” Alguns entendem que o objeto do direito administrativo ( o que ele estuda) é a função administrativa. Mas o professor acha que está incompleto. Atividade comum: Relizo em nome próprio para fins próprios. (A Adm. Pública também exerce, de forma secundária, mas é exceção. Ex da caneta para professores). Atividade Funcional: Eu realizo em meu nome para atingir algo para terceiros. É o que a administração pública faz. Característica serviçal. Realiza em nome próprio algo que não é para ela, é algo para toda a coletividade. Interesse público, de forma imediata. É o fim maior da Adm. Pública. Outra característica - > Grande volume organizativo. Adm pública centralizada -> Chefe do executivo e seus ministérios Adm. Pública descentralizada-> Autarquias, Fundações, Empresas públicas e sociedade de economia mista. LEGALIDADE – LEGITIMIDADE - LICITUDE OAB é uma entidade Sui Gêneris -> Não sabe o que é – Autarquia Sui Generis -> Judiciário regula. Norma jurídica é diferente de enunciado normativo (Ex da chuva/guarda-chuva) Norma Princípio -> Gerais. Hipótese smp aberta. Consequência aberta. Norma regra -> Hipótese sempre vai ser fechada. Enunciado normativo é a letra da lei. ESTRUTURA DA NORMA JURÍDICA Hipótese – Operador deontico – conseqüência jurídica Se chover deve dar guarda-chuvas LEGALIDADE LEGITIMIDADE LICITUDE Interesse público geral Hoje não é vinculativo às atuações da Adm Pública. O geral é a intersecção entre os três pilares, respeitando-os. Quais são os interesses públicos vinculativos? São aqueles específicos, que é o interesse que o legislador/lei estabelece como um fim a ser alcançado pelo Estado. Estado de Direito = Estado de legalidade Estado democrático = Legitimidade Estado social/justiça = Licitude PRINCÍPIO DA JURISDICIDADE -> Hoje o Estado não está vinculado estritamente à lei, mas sim à todo Direito como um todo. Art 37, caput CF. Não importa mais a literalidade da lei. Normas princípios com força normativa. Princípios implícitos. SEGUNDA AULA Relação Jurídico administrativa -> O equilíbrio entre os administrados e a Adm. Pública. No Brasil não há contencioso administrativo, só a comum – Jurisdição Una. Critérios para determinar quem é competente: Ato de autoridade da Adm. Pública -> Utiliza Seu poder de império – Usa o Dir. Adm - Ato de gestão -> Ato de particular – não existe uma relação jurídico-administrativo Vou aplicar ou não o Direito Administrativo no caso concreto? Se a Adm. Pública utilizou qualquer de suas prerrogativas para atuar, se utiliza o Dir. Adm. para a resolução daquele caso. Não existe conceito de Serviço público, existe uma noção, que ATUALMENTE se entende como uma das atividades prestadas pela Adm. Pública. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO O direito é um universo de fontes que visam ordenar a vida social, não sendo possível, solucionar os conflitos existentes na sociedade. Princípio da Jurisdicidade!! O Estado não está limitado só à lei, mas à lei e a todo o Direito. Precedentes Adms: Situações concretas que eu vou analisar diante de uma decisão que não necessariamente deve ser obedecidos. Conjunto de decisões adm no mesmo sentido quando as características do pedido são os mesmo. Pode-se negar/mudar o precedente, desde que motive de forma qualificada (Porque antigamente agia/decidia de uma forma, e hoje de outra). Dever de obediência à Segurança jurídica, confiança legítima e o princípio da igualdade. Costumes: Práticas reiteradas (Só os costumes são fontes do Direito no Brasil para preenchimento de lacunas) Praxes Administrativas: Práticas burocráticas (Ex. Redigir memorando em máquina de escrever em vez de computador). Normas escritas -> princípio da legalidade. Restringir e vincular as atuações de quem é regido por ela. Não só o parlamento/legislativo edita leis atualmente. Ex: Código de conduta pelas empresas, estatuto da OAB. Ver características no Manual/apostila. Doutrina -> Não é vista como fonte normativa porque ela não faz parte do Estado e nenhum poder dele. Influencia indiretamente nas decisões da Adm. Emana interpretações de enunciados administrativos. Não significa que não pode usar a doutrina como forma vinculativa nas decisões adms. OBS.: a própria doutrina n se considera fonte do d. adm., uma vez que possui o entendimento de que é instrumento utilizado pelos aplicadores do d. para criar fontes normativas. Influencia as diferentes fontes do direito. Jurisprudência -> É fonte do Dir. Administrativo. É a interpretação que leva a cabo os juízes e tribunais mediante a emissão de sentenças. Princípios Gerais do Direito -> Opinião comum entre diferentesoperadores do Direito fazem com que determinados princípios sejam inseridos numa lei, sendo explícitos. Não há hierarquia entre eles. Força de norma. Se aplica como fonte do Direito. Há os implícitos – não expressos na CF, mas entende-se que devem ser aplicados como se norma jurídica fosse. Aplicação no ordenamento jurídico administrativo: Princípio da Territorialidade. PRINCIPIOS X REGRAS PRINCIPIOS HOJE POSSUEM FORÇA NORMATIVA. N.P.: valores de determinada soc. impostos, a partir de valores fundamentais; grau de abstratividade grande; hipótese (ato exercido, p.ex.: correção de prova) e conseq jur.(decorrências desse ato, p.ex.: distribuir gabarito, para que se evite subjetividade na correçao) ABERTA; depende de uma construção de uma atividade criativa/construtiva, uma vez que são abertas as hipóteses e conseq.; não há hierarquização entre os princípios, ainda que AXIOLOGICAMENTE, divida-se os p. da adm. em supra, isso é meramente terminológico. N.R.: hipótese e conseq. Jurídica FECHADA Comparativamente: dar guarda chuva se chover (norma) x principio da n molhabilidade (a hipótese seria que não devera se molhar, e a conseq jurídica serão diversas, meios pelos quais eu meutilizo para que eu NÃO me molhe). Conflito entre normas e regras, depende da aplicabilidade que se da. Normalmente, no d. adm. a N.R. tem preferência devido ao principio da legalidade. Conflito entre regras, resolve-se através da hierarquia, especificidade e temporalidade; Aplicação do TUDO OU NADA. Conflito entre princípios resolve-se através da ponderação (p.ex.: meia entrada.. lucro empresarial x acesso a lazer e cultura); n se deixa de aplicar um principio (tudo ou nada) p.ex.: convenção de varsovia x CDC. Há que se saber que há limitação da resp civil perante determinada prestação de serviço pelas cia aéreas, restringindo valores a serem pagos aos usuários. CDC prevalece no BR, pois estabelece q resp do prestador devera ser reestabelecida ao status quo antes da prestação do serviço. PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO: NÃO há hierarquização dos princípios. Resolvem todos ou quase todos os problemas. ♥SUPRA OU SUPER ♥FUNDAMENTAIS (CONSTITUCIONAIS) ♥GERAIS EXPLICITOS OU EXPRESSOS (CONSTITUCIONAIS) ♥GERAIS IMPLICITOS na CF, ou seja, pode existir lei que trate qualquer um desses principios. ♥SETORIAIS (INFRACONST.). SUPRA OU SUPER Basicamente, essa terminologia invoca o estudante a refletir que em toda e qualquer atuação adm., esses serão os dois pressupostos básicos, de modo que a Adm. sempre tenderá a busca- los exercendo suas atividades. São os princípios regedores de toda atuação adm. Esses dois princípios, anteriormente, já tiveram carac. Absoluta (juris tantum), mas atualmente não há principio que seja absoluto, sempre haverá algum grau de relatividade → PRINCIPIO DA ´SUPREMACIA´ DO INTERESSE PUBLICO SOBRE O PRIVADO Hoje a terminologia mais adequada, devido à mitigação do principio seria a prossecução, ao invés de supremacia. Interesses coletivos são mais importantes do que os individuais Condição para a própria coletividade Razão pela qual recebe prerrogativas Diz respeito ao interesse público primário, apenas. → PRINCIPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PUBLICO O interesse publico é indisponível, n se pode escolher quando ira ou n respeitar o interesse publico. O individuo n tem poder para essa escolha, o juiz é quem decide, mas o individuo terá o d. de recorrer. Definido em lei um interesse publico, o estado não pode abdicar-se daquilo que a lei prevê, na teoria.. na pratica isso n ocorre, p.ex.: no caso do policial, que é agente e possui livre arbítrio de aplicar ou n certas determinações. NÃO PODE DISPOR DE INTERESSE PUBLICO, entretanto visto a realidade há, atualmente FLEXIBILIZAÇÃO. O Estado não é dono do interesse por ele defendido, logo, não poe seguir sua própria vontade. Devem obedecer a lei. STJ em 2012 autorizou arbitragem em contratos administrativos OBS: INTERESSE PUBLICO PRIMARIO X INTERESSE PUBLICO SECUNDARIO interesse especifico de toda coletividade interesse da própria adm. para posteriormente satisfazer o interesse primário da coletividade. P.ex.: em casos em que n envolve materialidade seria o caso do militar q n passou na prova que o edital errou mas publicou errata, pq permaneceu o interesse pub sobre o privado, de modo que, exigindo isso, a adm publica se valeria, para si nprorpia de qualidades físicas essências a plena eficiência de suas atividades pelos agentes. INTERESSE PUBLICO X SOMA DOS INTERESSES INDIVIDUAIS (?) FUNDAMENTAIS: .. → P. FEDERATIVO Da Rep. Federativa do Brasil Todas as entidades da fed. Devem ter voz na vontade politica na Uniao/Cada ente federativo tem direito e manifestar sua vontade. Discute-se se mun faz parte ou não na fed, o mun n faz parte do Congresso, por isso alguns entendem que eles n fazem parte do ente federativo. → P. REPUBLICANO Periodicidade dos mandatos, ideia de que as pessoas no Congresso estão eleitas de forma democrática por conta do principio da democracia.. participação popular. → P. DO ESTADO DE DIREITO Ideia de que a Adm Pub. está embasada na legalidade. Da mesma forma que o estado democrático liga-se à legitimidade. Estado de justiça liga-se à licitude → P. REPUBLICANO Periodicidade dos mandatos, ideia de que as pessoas no Congresso estão eleitas de forma democrática por conta do principio da democracia.. participação popular. → P. DO ESTADO DE DIREITO Ideia de que a Adm Pub. está embasada na legalidade. Da mesma forma que o estado democrático liga-se à legitimidade. Estado de justiça liga-se à licitude → P. DA SEPARAÇÃO DOS PODERES Funções típicas e atípicas, freios e contrapesos, dos 3 poderes. → P. LIVRE INICIATIVA Estado capitalista, o Est. deve se abster de atuar na atividade económica, devendo-se equilibrar nos princípios da n intervenção/abstenção e da subsidiariedade. Assegura o capitalismo. Estado intervém na economia/ativ. Privada de forma subsidiária. PRINCIPIOS GERAIS EXPLICITOS/EXPRESSOS → P. DA LEGALIDADE: para o poder publico, é distinta a visão que possuem acerca desse principio no âmbito do d. privado. Para o d. privado, estaremos diante de norma geral permissiva implícita, ou seja, na relação entre privados poderá se fazer o que bem entender, desde que n disponha contra norma existente. “Pode fazer tudo desde que não haja lei proibindo”. Para o d. publico é norma geral proibitiva implícita, ou seja, a Adm. Pública não pode fazer o que quiser e bem entender, só poderá fazer o que estiver autorizado em lei/ permitido pela norma. Em casos de lacunas a Adm. Publica também n poderá atuar, é por isso que deve-se normatizar para regular sua atuação. OBS.: estamos diante de uma transformação que leva o p. da legalidade para o p. da juridicidade, onde n se vincula exclusivamente à lei mais a todo direito, para princípios e etc…., n importa a letra da lei, mas sim o valor, a finalidade que a lei quer atingir, deste modo poderá, o agente da adm. publica, utilizar-se de formas que visem a cumprir com a finalidade da lei, sem necessariamente segui-la de modo estrito (p.ex.: policial que n aplicou a multa e exigiu que fosse posteriormente à delegacia mostrar que possuía determinado equipamento exigido pela lei que, necessariamente exigia multa daquele que se abstivesse de tal cumprimento. Ratio legis). A legalidade é ainda aplicada de forma mt estrita. Exceção: estado de sitio, de defesa TEORIA DA SUPREMACIA ESPECIAL: podendo, a partir de uma situação concreta, dar a ela uma solução casuística, enquanto n existe relação jurídica. OBS.: decretopresidencial é um ato administrativo, não uma lei, sendo assim, é atuação da A.P., sendo que o individuo só poderá deixar de fazer algo senão em virtude de LEI, o decreto presidencial, sendo um ato adm. não poderá, então, restringir o uso de minissaia. (DECRETO PRESIDENCIAL – ATO ADM – X LEI). Deste modo, em determinadas cidades pequenas os prefeitos que decretam que os indivíduos n podem fazer algo, por ser ato adm., esses indivíduos não seriam obrigados. Entretanto, se leg. decidir, atraves de lei que não poderá usar minissaia, daí sim, o individuo n poderá usar. → P. DA IMPESSOALIDADE: caput, ART 37, CF Vertente Subjetiva e Objetiva O ato não é praticado pelo operante, mas sim pela pessoa jurídica do Dir. público na qual ele participa. EX: O servidor que pratica o ato, não responde por seus atos de forma pessoal, mas na forma coorperativa (p.ex.: prof da UFF age, dentro de sua função, em nome da UFF, não em seu próprio nome – A UFF é a responsável pelos atos do servidor). Decisão administrativa tenha como destinatário a coletividade, ou seja, o ato adm não pode prejudicar ou faorecer determinada pessoa. A Adm. Pública só pode realizar atribuição em respeito à isonomia , sem tratar de forma distinta. → P. DA MORALIDADE: liga-se à ideia de etica, MORAL, probo, atuar com dignidade, verosímil - atuar respeitando a boa-fé objetiva. Teoria do mínimo ético: o d.esta dentro da moral Teoria dos círculos independentes: d. e moral estão em dois círculos distintos que n se confundem Teoria do circulo secante: há aspectos do d. e da moral na parte secante que se confundem, havendo aspectos individuais do d. e da moral. p.ex.: utilizar-se de material da entidade para fins próprios que n sejam ligadas à função do servidor dentro daquele órgão; estabelecer contratação direta quando a lei manda fazer licitação. (essas situações violam o princípio da moralidade IMORAL X AMORAL (amabas inserem-se no p. da moralidade) Imoral: violação do d. x amoral: n viola o d., mas sim a moral, n sofrendo nenhuma sancao jurídica.→ P. DA PUBLICIDADE: qualquer forma de abertura e transparência da adm. Publicação de determinada vontade a Adm. Pública no diário oficial. Publicidade entendida como de modo estabelecido pela CF, que seria publicar no instrumento oficial as tomadas de decisões da A.P., que seriam decisões relacionadas à coletividade ou aquelas q sejam atos individuais que possa interferir sobre terceiros (p.ex.: formação do bacharelado em direito de individuo X). Parte majoritária da doutrina refere-se à publicidade de modo que, a A.P. deverá agir de modo transparente e aberto, realizando os atos adm. com a maxima transparência, ser claro para que todos tenham nocao do que se trata (sem o juridiques). PUBLICIDADE X TRANSPARENCIA X ABERTURA T.: publicação de forma clara A.: dar acesso ao povo as informações P.: publicação no diário oficial PROCESSO ADM. É PUBLICO! Exceção: estabelecimento de confidencialidade que pode ser de 5 a 20 anos, e so existe 2 atos adm. no BR. Caput art 37/CF Art 3º, II, lei 9784/99 → P. DA EFICIENCIA: foi incluso com a EC 19/98 (EMENDÃO) era p. implícito, tornando-se expresso. Caput, do ART. 37, CF. Não estava expresso na CF, após, trouxe mais segurança. Conseguir o melhor benefício com o menor custo Duração rasoável do processo adm. Estágio probatório Contrato de gestão das agências executivas Alguns estabelecem q atuar de modo eficiente é atuar de modo económico, celere etc.. junção de grandes princípios do d. adm. Quando A.P. se utiliza dos bens publicas, ela gere o interesse de toda coletividfade, n podendo atuar do modo como ela quiser. Utiliza-se mecanismos pela A.P. que buscam buscar a eficiência em sua função exercida. → P. DA PARTICIPAÇÃO: relaciona-se ao p. da democracia, em que se tenta demonstrar maior participação do particular na atividade adm., é a chamada democracia substancial, na qual o Estado tende a buscar manifestações da coletividade em relação às politicas publicas. Por conseguinte, tomando essa decisão, haverá maior LEGITIMIDADE. Daí as contestações serão menores, pois foram os próprios interessados que escolhem (p.ex.: coleta de opinião, referendo, participação de contribuintes etc…). Participação das decisões coletivas – Ex: Audiência pública → P. DA CELERIDADE PROCESSUAL Assegura Prazo razoável do processo. Nem sempre o prazo legal é respeitado – C/ explicação razoável → P. DO DEVIDO PROCESSO LEGAL Rito estabelecido em lei devera se respeitado Cumprimento de um rito predefinido como condição de validade da decisão material, decisao justa e proporcional. → P. DO CONTRADITORIO E DA AMPLA DEFESA Deve ouvir os interessados e contemplar, nas decisões, as considerações arguidas. Deve assegurar os meios de prova PRINCIPIOS GERAIS IMPLICITOS: (.. na CF, n necessariamente implícitos em leis. Princípios em que a sociedade entendem como principio geral do d. adm., mas que ainda n foram positivados) → P. DA CONFIANCA LEGITIMA: A.P. deve atuar dando o max. De confiabilidade ao individuo, atuando de boa fe, para que o particular confie nas decisões futuras. N podendo ficar mudando o precedente adm toda hora, perdendo a seg. jurídica e a confiança legitima que são princípios atrelados. Normalmente o p. da S.J. esta ligado ao p. da C.L., de modo que a A.P. deverá atuar dando o max. Numero de respaldo acerca de uma decisão, para o individuo confie na decisão adm., dando segurança para pop., estabelecendo previsibilidade às suas decisões. Para isso deve-se publicar as decisões dando a elas maior visibilidade; → P. DA LIBERDADE: O homem é livre para fazer o que não estiver previsto em lei. A liberdade de uma pessoa está limitada na forma que as normas regulamentam. → P. DA SEGURANÇA JURIDICA: Conceder ao administrativo uma maior segurança em relação as decisões da adm. → P. DA ISONOMIA, IMPARCIALIDADE, GENERALIDADE, IGUALDADE: Todos são iguais na medida das suas desigualdades. → P. DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE (no BR, a mesma coisa) EUA Alemanha Todos os razoáveis incluem proporção Razoabilidade: Teoria do homem médio Proporcionalidade: Força x Falta // Se a falta é pequena, força pequena. → P. DA CONTINUIDADE → P. DA ECONOMICIDADE: Levar menos tempo, menos pessoal, menos material → P. DA MOTIVAÇÃO: todo e qualquer atuação adm. deve ser devidamente fundamentada/motivado, n apenas os vinculados, mas o discrionario também -> Para existir o controle. SUJEITOS Para entender a diferença entre Adm. direta e indireta, precisa-se entender a diferença entre Desconcentração e Descentralização. Ligado a ideia de órgão Ligado a ideia de entidade Não criação de uma nova Tem a criação de uma nova personalidade Jurídica personalidade jurídica Imagina uma determinada Entidadade da Adm. Pública que queira criar um determinado órgão interno pra realizar uma atribuição específica por conta de uma matéria. Ou seja, vamos dividir as matérias. E fulano vai ficar com as coisas relacionadas aos alunos, outro setor vai ficar com as coisas relacionadas à Pós-graduação, outro à graduação, aquele ali vai é pesquisa, e aquele é extensão. Então eu tenho uma determinada entidade pública, com a sua personalidade jurídica (Ex. UFF – Entidade autárquica que desconcentra a sua função em diferentes órgãos -> PROGRAD, PROESP --- A fim de desmembrar as matérias -> Necessidade de desconcentrar -> Cria órgãos, mas não cria nova pessoa jurídica.) Outra coisa é quando o Estado percebe que não adianta desconcentrar aquela atividade da administração, pois ela cresceu de uma forma tão grande que nada impede que a Adn. Púbica realize a adm da área educacional daquele município,mas ele pode decidir descentralizar -> Criar uma nova personalidade jurídica – um novo ente. Ex: O município pode administrar as obras da cidade, mas decide criar uma empresa pública para fazer isso. E faz isso para dar mais autonomia financeira, gestacional para essa entidade que se está descentralizada (Estatal, autarquia ou fundação). O grau de autonomia vai depender da legislação do que ele vá se tornar. A LEI QUE OUTORGA ESSA CRIAÇÃO QUE VAI ESTABELECER O GRAU DE AUTONOMIA QUE ESSE NOVO ENTE VAI TER. Nada impede que, uma vez que o município decide descentralizar a atividade educacional para autarquias (UFF, UFRJ), ela desconcentre. Pessoa jurídica de direito privado NÃO cria novos órgãos, nem desconcentram as suas atividades. Normalmente a descentração deriva de um novo órgão. Ex: a ECT hoje é uma empresa pública. Se ela é uma empresa pública, o que aconteceu foi uma descentralização. Mas até 1967 ela era um departamento brasileiro de correios e telégrafos (dignifica que ela era um órgão do ministério da comunicação – Então tinha a presidência da república, dentro da presidência tinha o ministério das comunicações [desconcentração], aí dentro desse ministério tinha o departamento brasileiro de correios e telégrafos que foi criando secretarias, subseções, etc ). Até que a presidência e seu ministério resolveram descentralizar o DCT para que ele tivesse autonomia e pudesse realizar as suas atividades com eficiência, transformando-o em empresa pública, através de uma lei. OBS: Empresa pública NÃO cria órgãos (natureza de direito privado) – Só as autarquias e fundações criam órgãos, ou a própria adm direta. Resumindo: Desconcentração não se cria uma nova personalidade jurídida (ligada a ideia de órgão). Ex: Delegacia de polícia, ministério da união Descentralização cria-se uma nova personalidade jurídica -> Dar mais autonomia. Ex: Autarquias, fundações, etc. OBS: Eu tenho dentro de uma Adm Pública, a Administração Direta e Indireta (Descentralizada ou por outorga) Administração Centralizada – Direta Nada mais é do que a cúpula da Adm. Pública local/regional/federal. Quem faz parte? A Presidência da república, seus ministérios e secretarias. Em nível Estadual, o governo do Estado e suas secretarias. Em nível municipal, o prefeito e as suas secretarias. Classificação quanto à Estrutura: Simples: Normalmente é o último órgão da pirâmide – Não se subdivide. Composto: É aquele que tem outros órgãos dentro de si Quanto à Função Singular: Quando as decisões está na mão de apenas um agente público. Pode ser unilateral Colegiado: O poder de decisão fica com um colegiado, um grupo ou agentes públicos, por maioria da unanimidade. Quanto ao grau de autonomia (Vai depender da legislação) INDEPENDENTE -> Criados pela CF. Não estão sujeitos a qualquer subordinação. Órgãos da Adm. centralizada. Não podem ser extintos, salvo por uma reforma da CF. Por ex: O congresso nacional, TCU, câmara, própria Presidência da República, MP.. AUTÔNOMO -> Não foram criados pela CF. Possuem autonomia financeira, gestacional. Não possuem a mesma autonomia do que os independentes, mas estão intimamente ligados a eles. Maior flexibilização em criar e extinguir. Ex: AGU, ministérios, secretarias, etc. SUPERIOR -> Diretamente ligado ao autônomo e possui competência diretiva e decisória. Não tem autonomia financeira nem adm. Ex: Gabinetes, secretarias-gerais, procuradorias e coordenadorias. SUBALTERNO -> Aqueles órgãos que não tem qualquer poder de decisão. Normalmente são órgãos singulares que não possui nenhum outro dentro dele. Só aplicam e executam as ordens superiores. Ex: Repartições comuns. Administração Descentralizada Obs: Pode haver Departamento x com natureza de autarquia, porque presta serviço/atividade típica de administração Indireta ou Sujeitos por outorga Composta por entidades personalizadas Possuem especialidade em suas atribuições AUTARQUIA COMUM -> é uma pessoa jurídica de Direito Público, criada por lei específica para desempenhar atividade típica da Adm. Ex: INSS, IBAMA, INCRA, Banco Central, Universidades Públicas. -> Como se fosse adm direta – Possui as mesmas características da Adm Central, mas faz parte da Adm Descentralizada, logo, houve uma descentralização, e com isso, uma personalidade jurídica. -> Buscar definição no Decreto lei 200/1967 -> Art. 4º e 5º. CF/88 revogou certos conceitos. Cuidado!! -> Braço da Adm Direta – Personalidade Jurídica de Direito Público (a mesma do Ente que a criou). -> Autarquia tem que ser criada e extinta por lei. Sendo assim, não precisa ir ao cartório registrá-la. Uma vez publicada a lei, ela já existe. -> Forma: Sui Gêneris (Não sabe o que é ) -> Possui Privilégios processuais: Prazo em quádruplo para contestar, em dobro para recorrer, desnecessidade de adiantar custas e de anexar procuração de representante legal, etc. -> Pagamento de dívidas: Precatório (Art. 100 CF/88). -> Bens impenhoráveis, inalienáveis, imprescritíveis. -> Foro: JF (Art 109 CF). ->Imunidade tributária. -> Responsabilidade Objetiva e direta. Art 37, caput CF. -> Procedimento de preenchimento de cargo: Regra estatutária com obrigatoriedade de CONCURSO PÚBLICO. Servidores Públicos. Art. 37, II, CF. -> Liticação OBRIGATÓRIA pra toda e qualquer venda/compra que venha realizar – Art 37, XXI CF e Art 1º da lei 8666/93. Resumindo: Autarquia e Adm Central são a mesma coisa, a única mudança que se faz é que para fugir do rigor hierárquico e dar mais autonomia, cria uma nova personalidade jurídica que realiza atividades típicas da Adm. Dentre as atividades: o Exercer o poder de polícia Ex: IBAMA o Prestar serviço público Ex: CNEN o Fomento público Ex: SUFRAMA, SUDAM, SUDENE Exercem as três ativ. Da Adm - o Intervir na ordem econômica Ex: BACEN, CADE o Intervir na ordem social Ex: INSS, UFF, UFRJ AUTARQUIAS ESPECIAIS Com o tempo, principalmente pela transformação do Estado do bem estar social para um Estado regulador, foi percebendo que para dar cabo a essa nova função do Estado que é a função regulatória, era preciso criar um novo ente da Adm indireta, então se criou as Autarquias especiais (Agências reguladoras) – Porque quando foram criadas, o Estado percebeu se criá-las como as autarquias comuns, não teriam o grau de independência necessário e suficiente para exercer a função regulatória daquele determinado setor econômico (apolítica e técnica). Art 174, CF/88. Basicamente, são 4 coisas que diferenciam a autonomia que uma autarquia comum tem de uma agência reguladora: 1. Não possui atividade típica da Adm, ela possui atividade típica do ESTADO. Significa que além das três atividades da Adm Pública (executivo), ela também possui função quase judicial (podendo realizar conciliação, mediação e arbitragem) e quase legislativa (possibilidade de criar resoluções normativas), ou seja, o Estado quando criou essas autarquias (por lei), realizou um processo de deslegalização (Essas determinadas regras relacionadas ao setor de telecomunicações, setor de petróleo, etc.. não precisam mais ser tratadas pelo reserva de lei, não precisa mais ser o parlamento dizer o que pode e o que não pode, pois não detém da mesma capacidade técnica que a Ag. Reguladora possui – então deixa de ter a necessidade de ser regulado por lei – pode então criar resoluções que vão efetivamente criar direitos e deveres – para assim conseguir regular o mercado). Decisão arbitral que ela tem possui força normativa. No EUA, é comum falar que as Agências reguladoras formam o quarto poder. 2. Estabilidade dos dirigentes: Impossibilidade de exoneração. É escolhido pelo presidente da república e sabatinado pelo senado. Uma vez escolhidos,são estáveis durante todo o mandato. Para que não existisse uma composição única por partido, a legislação criadora das Ag. Reguladora estabeleceu um mecanismo para que houvesse um ciclo de poder, de forma que todo ano um diretor da Ag. Reguladora fosse trocado, não tendo decisões políticas, e sim técnicas. Apolítica e técnica. De forma que o presidente da república não tivesse influência nas decisões tomadas pela agência reguladora. Diminuição a autonomia das Ag. Reguladoras (?) Qual o problema em dar estabilidade aos dirigentes? A CF estabelece que só há três formas de ingressar no serviço público: Cargo comissionado (livre nomeação e exoneração), concurso público (prestação de provas e títulos) ou por cargo temporário. Quando a legislação que criou a Ag. Reguladora e estabeleceu que o chefe do executivo nomeia livremente quem ele quiser, mas uma vez nomeado, não pode exonerar. Mas ora, a CF não cria essa possibilidade – Então você não pode dar estabilidade a uma pessoa por 4 anos que não fez concurso público. Então, por mais que a CF não estabelecesse de forma nítida e clara essa “estabilidade”, entendeu-se por mutação constitucional que o que existia na concepção do Art 21, XII c/c Art 37, I e II que havia a viabilidade jurídica da estabilidade dos dirigentes. 3. Não existe controle hierárquico: Ex: A ANS esta vinculada ao ministério da saúde, mas a decisão do seu colegiado de diretores é final. Não existe controle hierárquico dessa decisão tomada, pois ela é a última. Não há a possibilidade de um recurso hierárquico próprio (Ex. recurso de nota de prova na UFF). Não existe subordinação entre a Ag. Reguladora e ao ente que a criou – ela só deve obedecer as políticas públicas. 4. Autonomia financeira: Inexistência da necessidade de buscar recursos do tesouro público/nacional. Cobram taxas as entidades que elas regulam/fiscalizam. Algumas Ag. Reguladoras estaduais e municipais continuam dependendo do tesouro nacional porque a taxa de regulação não é suficiente para manter as suas necessidades. Nada impede que uma nova lei de uma nova agência reguladora (federal) crie mais autonomia. A legislação que determina a autonomia. Entre as autarquias comuns e as agências reguladoras há outras autarquias (professor chama de autarquias especiais) que podem estar mais perto da autarquia comum ou mais próxima à Agência reguladora, mas não é nem uma nem outra. Então é uma autarquia especial porque está ali variando de um grau de autonomia de acordo com a legislação que a criou. As autarquias educacionais (não são autarquias comuns nem agência reguladora). Estão mais próximas da autarquia comum. A CVM, o CADE, BACEN -> Não são agências reguladoras (não possui as quatro características), mas estão bem mais próximas delas do que das autarquias comuns. Há quem chame a CVM, CADE e BACEN de Agência reguladora, o professor não entende de forma igual. O maior grau de independência dado às autarquias foi dado para as agências reguladoras – Essas três autarquias não possuem as 4 características das Ag. Reguladoras. Ou seja, há as autarquias especiais reguladoras, e as autarquias especiais de sentido estrito, e essa última fica entre as Ag. Reguladoras e as comuns. Nem toda Ag. Reguladora tem o nome de Ag. Reguladora. As vezes é só Agência. O ente regulador, sendo apolítico e técnico, tem que se encontrar no ponto ótimo do triângulo equilátero. 3 características do ente regulador: 1. Permeabilidade 2. Transparência -> Abertura, publicidade 3. Neutralidade -> Decisões previsíveis -> TÉCNICAS *Captura do ente regulador -> Teoria da Captura Uma força de todas as partes do triângulo equilátero tentando fazer a captura do ente regulador. Ex: Iniciativa privada – congresso com Ag. Reguladora ou poder público. Nessa relação, o consumidor é hipossuficiente. Triângulo de aço (o não pontilhado) Grupos de interesse para tomada de uma determinada decisão Poder legislativo Adm. Pública Grupo de interesses dá apoio financeiro a alguém para se eleger no legislativo -> Quando ela se elege, quer em troca uma legislação que proteja os interesses daquele grupo. Regulação mais branda. Ele quer ser pouco fiscalizado. Ele quer que o executivo feche os olhos para a receita. Grupos de interesse que oferece apoio ao legislativo, que oferece apoio ao Adm e esse ciclo vai sempre existir. Então o ente regulador tem que tentar sempre ser neutral a tudo isso. Agência reguladora -> Autoridade reguladora independente. Faz parte da Adm Pública Executa atividade típica da regulação Interferência pública intencional nas escolhas de terceiros Pode-se interferir de 3 formas: 1. Só indicando alguma coisa 2. Insitativa (o Estado ínsita) 3. Imperativa (Estado impõe) Ex: Rótulos nos alimentos, indicação de caloria, se tem glúten ou não, etc. Avocar -> Quando se delega algo para alguém e pega para si de volta. Ou quando se tem um subalterno e avoca a competência do subalterno, ou seja, um competência que não é sua, mas avoca para si (Você deve/tem que saber fazer o que o seu subalterno faz). Avocação por parte do presidente da república: Decisão populista (?) – Tira a independência das Agências reguladoras, o que faz com que cada vez mais se aproxime das comuns. ATOS EXECUTIVOS, QUASE LEGISLATIVOS E QUASE JUDICANTES. Características Quase normativa/legislativa e Quase judicante A função executiva todas as autarquias possui Delegação legislativa – STF – Delegalização – Isso não precisa mais ser tratada em lei. Tira da reserva de lei e coloca em atribuição administrativa. AUTARQUIAS TERRITORIAIS Hoje não existe mais Já existiu. Os territórios federais são considerados autarquias. AUTARQUIAS COORPORATIVAS Não possui as quatro características das reguladoras Aquelas que regulamentam determinada profissão. Quando uma profissão é regulamentada/legalizada, se via um ente fiscalizador daquela profissão. Ex: CRM, OAB. Confiadas pelo poder público para fiscalizar aquela profissão que ele reconheceu como existente. Nem toda profissão tem entidade própria. Quando se reconhece por lei determinada profissão, ela pode criar uma entidade autárquica que pode fiscalizar os próprios profissionais daquela profissão. Só a OAB foi estabelecida na CF como uma entidade profissional, como uma Autarquia Coorporativa -> O STF decidiu que ela se trata de uma Autarquia Coorporatia Sui Gêneris (O que tem de bom em ser autarquia – Prazo em dobro, pagar em precatório, bens impenhoráveis -/- O que tem de bom no privado – não licitar – não precisa fazer concurso público). EMPRESAS ESTATAIS Exercem atividades industriais e comerciais. Ou seja, já não tem atividade fiscalizatória, não tem atividade estimulativa. Só tem a atividade prestacional do Estado prestando serviço público ou uma atividade econômica em sentido estrito (Industrial ou comercial). Então o Estado cria uma empresa pública ou sociedade de economia mista que genericamente é chamada de empresa estatal. Isso não significa que hoje o poder de polícia não possa ser delegado para um particular (EX: Vistoria do carro, vistoria no aeroporto – Consentimento de polícia). Personalidade jurídica de Direito PRIVADO Regime híbrido porque ao mesmo tempo que possui personalidade jurídica de Direito Privado, se elas prestam serviço público, elas vão estar mais próximas de uma autarquia, das características de uma autarquia. Se exercem atividade econômica em sentido estrito vai estar mais próximas de uma empresa privada. O ARt 173 parágrafo primeiro CF, diz que as empresas estatais devem ser tratadas como se empresas privadas fossem – Não deve-se fazer qualquer diferença entre uma estatal e uma empresa privada. Só que na prática, esse parágrafoprimeiro deveria criar os Estatutos das Estatais (Por ex: As empresas estatais TEM QUE LICITAR PARA ATIVIDADE DE MEIO, não precisa licitar para atividade de fim. Então você percebe que o BB precisa licitar atividade de meio e o Bradesco não. Então não está havendo um tratamento diferente ? Elas não competem no mesmo mercado ? O BB está realizando uma atividade economia de sentido estrito, estando mais próxima de um particular, mas não chega ser um particular. Como ele faz parte da Adm, ele tem que cumprir algumas obrigações de direito público, então tem que licitar para as atividades de meio sim. Personalidade jurídica de Direito privado, mas o regime jurídico é híbrido, significa dizer se a estatal presta serviço público, vai ser pessoa jurídica de direito privado, com regime jurídico de direito público. Se a estatal presta atividade econômica de sentido estrito, ela vai ser pessoa jurídica de direito privado com regime jurídico de direito privado. Então a doutrina fez um escalonamento “A CF diz que as estatais devem ser tratadas como se empresas privadas fossem (mas isso se ela prestar atividade econômica de sentido estrito). Se ela prestar serviço público, ela vai ter várias características de direito público. Por exemplo: Se elas forem empresas que prestam serviço público, os bens delas vão ser bens especiais, a responsabilidade é objetiva. Se elas forem estatais que prestam atividade econômica de sentido estrito, logo, mais próximas às empresas privadas, os bens delas são bens privados, a responsabilidade será subjetiva. Resumidamente, serviço público tem que ter 4 elementos para que uma atividade econômica seja considerada serviço público: 1. Tem que ser prestada por um Estado ou um delegatário. 2. Regime total ou parcial de direito púbico 3. Visa o interesse da toda coletividade 4. Deve ser criado por lei ou pela CF Ex: A Petrobrás é o Estado prestando serviço? Sim, é uma empresa estatal e faz parte da Adm Indireta. Visa o interesse da coletividade? Sim. Se utiliza de um regime total ou parcial de direito público? Sim. Ah, então ela presta serviço público? Não. Porque falta o quarto elemento. Ela não foi criada por lei – aquela atividade não foi definida como serviço público. A legislação que vai estabelecer se determinada atividade é ou não serviço público. Se a lei não falar, é uma atividade econômica de sentido estrito. Ou seja, o BB e a CEF só existem porque estão repeitando o art 173, caput CF o Estado criou para desenvolver a atividade bancária que é uma atividade econômica de sentido estrito. Nenhuma lei no Brasil define a atividade bancária como serviço público. Atividade econômica de sentido estrito se dá por exceção – Se não prestar serviço público, presta ativ econômica de sentido estrito. O STF tem feito uma classificação em QUATRO: 1. Estatal que presta serviço público com privilégio exclusivo. A ECT é uma estatal, empresa pública, que presta um serviço público com caráter de exclusividade (Não há competidor). O STF vem entendendo que a ECT por mais que seja pessoa jurídica de Direito privado, os bens dela são impenhoráveis, que paga por precatório, que imunidade tributária (série de carac das autarquias). Ou seja, é uma empresa de direito privado, COM PRIVILÉGIO EXCLUSIVO, NÃO POSSUI COMPETIÇÃO.. O STF vem dando a ela as mesmas características de uma autarquia. Além da ECT, também acontece com a INFRAERO. Há outras entidades pleiteando essas mesmas garantias. 2. Estatal que presta serviço público sem privilégio exclusivo. Se é sem privilégio exclusivo, não recebe os benefícios das autarquias. Possui natureza jurídica de direito privado e regime jurídico de direito público, mas não tem as mesmas características das autarquias. Mas mesmo assim é próx ao regime público por conta da característica híbrida. 3. Estatais que prestam atividade econômica de sentido estrito de forma monopolizadas com algum tipo de reserva de mercado. Regime jurídico de direito privado Não vai estar tão próxima da iniciativa privada, nem das autarquias. Vai ter algumas características próprias de regime público. 4. Estatais que prestam atividade econômica de sentido estrito não monopolizadas. Regime jurídico de direito privado Tem que ser tratadas de forma idêntica a uma empresa privada, segundo o STF. Observar os limites que a CF estabelece!! Se ela disser que precisa fazer concurso público, se fará concurso público. Mas todos os seus funcionários são celetistas. MONOPÓLIO ESTÁ PARA ATIVIDADE ECONÔMICA DE SENTIDO ESTRITO, ASSIM COMO PRIVILÉGIO EXCLUSIVO ESTÁ PARA O SERVIÇO PÚBLICO. Com relação a sua criação e exclusão -> O decreto lei 200 art 5, II e III fala literalmente que ela deve ser criada por lei. Porém, o decreto-lei de 67 e a CF/88 dizem que no art 37, XIX diz que basta a autorização legislativa, inciso XX diz também. Ou seja, a CF não recepcionou essa parte dos dois incisos que dizem precisar da lei, porque ela mesmo afirma que basta a autorização legislativa. Então a estatal não precisa ser criada por lei, não significa que ela não possa ser criada por lei, ela pode, a lei é maior. Porém, se ela for criada por lei, não precisa ser registrada no cartório. Mas se ela for criada por autorização legislativa, ou seja, se a lei só autoriza e o Estado decide criar uma estatal, ele deve ir no cartório e leva-la a registro. Princípio da simetria. A forma: A empresa pública, segundo o dec 200/67, é 100% pública, o que não significa que ela seja 100% de uma mesma entidade. Ela pode ser 51% da união, e 49% do Estado e continua sendo 100% pública. Não pode ter um particular com ação da CEF, por exemplo. Agora, a forma pela qual ela vai ser criada, vai ser qualquer forma permitida pela legislação societária (S.A., LTDA, Sociedade Simples, etc). A empresa pública FEDERAL possui foro privilegiado que é a Justiça Federal. Art 109 CF. Já a sociedade de economia mista, em âmbito FEDERAL, ela necessariamente tem que ser uma S.A. porque a legislação manda. Nada impede que a legislação ESTADUAL, OU MUNICIPAL que estabeleça ou autorize outra forma para a sociedade de economia mista estaduais/municipais. Normalmente, pelo princípio da simetria continua igual ao federal. Mas nada impede que seja diferente. Tem que ter a maioria das ações de poder de voto, de controle. Essa entidade de economia mista não necessariamente é 50% + 1% das ações do total das 100% das ações da estatal. Ela é 50% + 1% das ações que dão direito de voto, direito de controle daquela estatal. Pode ter estatal com 30% nas mãos de controladores sendo 15% + 1 da estatal, e 70% nas mãos de iniciativa privada. Para fugir do controle hierárquico. Não há privilégio fiscal nem processual – tratada como se empresa privada fosse. Do contrário, estaria violando a livre concorrência. Bens: à princípio são privados, mas há quem entenda que que é de uso comum ou de uso especial. REGIME DE PESSOAL: São pessoas jurídicas de Direito Privado, então são celetistas – Carteira assinada -> Mas as própria CF manda fazer concurso público. Só que eles podem ser mandados embora a qualquer momento que a CLT permita/estabeleça. Por isso, possuem tranquilidade, e não estabilidade. SOBRE LICITAÇÃO: Precisam licitar atividade de MEIO por imposição da CF, e não licitam atividade de fim. RESPONSABILIDADE: Se estiver prestando atividade econômica de sentido estrito, é subjetiva. Se for serviço público, é objetiva. Então temos as autarquias, pessoa jurídica de direito público, com todas as características e privilégios da Adm direta. Temos as Estatais, pessoa jurídica de direito privado, que a princípio, segundo a CF, deveriam ser tratadas como se empresas privadas fosse. Só que ao longo do tempo foi-se criando outras nuances, a ponto do STF recentemente falar que determinadas estatais possuem característicasde autarquias. FUNDAÇÕES PÚBLICAS Em 84 o STF estabeleceu que a fundação pública ela pode ser fundação pública de direito público e fundação pública de direito privado. As fundações públicas de direito público, vão ter exatamente as mesmas características que as autarquias. Por isso, com o tempo elas foram sendo chamadas de fundações autárquicas. E assim, devem ser criadas e extintas por lei, devem fazer licitação, os agentes são estatutários, personalidade jurídica de direito público. As fundações públicas de direito privado, vão estar mais próximas das características das empresas estatais com personalidade jurídica de Dir. Privado. Sendo assim, basta autorização legislativa para que sejam criadas, devem fazer licitação, os agentes são celetistas, personalidade jurídica de direito privado. Na prática, em âmbito FEDERAL, não existe mais fundação pública de direito privado – porque não existe mais em criar com as características que o STF impôs. Então só existe Fundações públicas de direito público que possui natureza de autarquia. CONSÓRCIOS PÚBLICOS Em 2005 foi criada a lei 11.107 que estabeleceu que os consórcios públicos podem ser consórcios públicos de direito público e consórcios públicos de direito privado. Se for consórcio público de direito privado NÃO vai fazer parte da Administração. Se for consórcio público de direito público faz parte da Administração. O problema é que essa lei estabeleceu que o consórcio público pode ser (se for de direito público) parte integrante da Adm, mas não falou o que que é. E como o decreto 200/67 só falam que existem quatro espécies de entes da Adm indireta (Autarquia, empresa pública, soc de economia mista e fundação), alguns doutrinadores dizem que se o consórcio público de direito público faz parte da Adm indireta, alguma dessas 4 ele é. E só se encaixa na autarquia!! Então, além daqueles quatro tipos de autarquias, existe uma quinta espécie que são os consórcios públicos. Outros entendem que não! Que não necessariamente o dec-lei 200/67 deveria ser modificado, até porque não é praxe legislativa modificar legislações anteriores à 88 que foram recepcionados pela CF. Então uma nova lei criou uma nova espécie de Adm indireta (além daquelas quatro). Resumindo: Alguns acham que consórcio público é uma quinta espécie da Adm Indireta, e outros acham que é uma quinta espécie de autarquia. Os consórcios Públicos regulamentaram o art 241 CF que falam de gestão associada do serviço público, então eles são criados para realizar essa gestão associada do serviço púplico. Eles são criados por entes federativos, então são transfederativos (porque vai integrar diferentes entes da federação). Então pode-se pegar 4 municípios do da região dos lagos, criar um consórcio público de direito público, e instituírem dentro da sua infraestrutura administrativa um novo ente (Cada município vai ter um novo ente da Adm indireta, com uma nova personalidade jurídica única para todos – porque é transfederativo). A legislação usada será a do município com maior espaço territorial, se tiver o Estado dentro desse consórcio público, obviamente, a legislação aplicável será a Estadual para qualquer problema jurídico existente. Ex: Desenvolver serviço de saneamento básico junto com outros municípios. Ex: Usados comumente em resíduos sólidos – aterros sanitários. SUJEITOS POR COLABORAÇÃO São aqueles que executam a adm, mas não fazem parte da Administração. De uma forma ou de outra, colaboram, cooperam, participam ou fazem parceria com o poder público sem fazer parte da Administração. Prática comum dentro do direito administrativo. Séc XIX A atividade em favor da coletividade prestada pela Adm Pública começou a crescer de uma maneira tal que precisou socorrer ao particular para que ele a auxiliasse na realização dessa atividade. Estado gerencial - 3 setores: 1º -> Formado pela Adm Direta e Indireta 2º -> Sujeitos privados por colaboração COM FINS LUCRATIVOS. 3º -> Sociedade Civil (particulares) SEM FINS LUCRATIVOS – Sujeito por cooperação. O professor André Saddy prefere falar que existe as entidades cooperativas e colaborativas. Pode existir uma entidade privada que colabore com a Administração, que tenha fins lucrativos, mas na verdade não tem interesses opostos à Adm, e sim interesses recíprocos. É o caso, por exemplo dos acordos multilaterais realizados pela Administração em situações de Convênios – Convênios Administrativos – Pode-se realizar convênio com a empresa privada com fins lucrativos, só que aqui não se tem um contrato, ou seja, não se tem interesses opostos. Ex: Nos contratos, a ADm quer as salas limpas, o particular quer receber o valor X, o lucro. Mas pode-se ter situações de interesses recíprocos, mas não significa que o particular que tem um convênio com a Adm não vise a lucratividade. Naquele determinado convênio ela pode não visar, mas na sua essência de existência (personalidade) ela visa a lucratividade. O que é diferente do terceiro setor que qualquer atividade que ele realize e a sua própria personalidade jurídica vão sempre ser atreladas a ausência de fim lucrativo. Ou seja, nem sempre o segundo setor, quando tem algum tipo de vínculo ou parceria com o Estado visa o lucro daquela parceria em particular. O que se deve levar em consideração é se a personalidade jurídica daquele que tem a relação com a Adm tem ou não fins lucrativos. Convênio está dentro dos sujeitos por colaboração, mas não visa o lucro (diretamente). É uma associação da sociedade civil com fins lucrativos, com interesses recíprocos (distinto do contrato), é mais comum no terceiro setor. Se receber verba, tem que prestar conta daquela verba. Se o convênio é com o poder público, NÃO precisa realizar o procedimento licitatório, porque não é um contrato – Então pode-se escolher o particular que quiser para aquele convênio, assinar esse convênio e a partir daí reverter verbas públicas para esse particular realizar aquela atividade administrativa, ao final, esse particular vai prestar contas e voltar a exercer as suas atividades. Então o convênio é um instrumento tanto do segundo setor quanto do terceiro setor. Sujeitos de colaboração são quaisquer particulares que na sua personalidade possui um fim lucrativo, mas nos seus atos, PODE SER que ali não estejam buscando um fim lucrativo. Ex: a Adm pode realizar um convênio com um particular que auxilie os antigos catadores de lixo para que realizem a reciclagem do lixo local. Então ela faz esse convênio porque ela quer ensinar aos catadores de lixo como faz a separação do lixo, até porque ela depois vai visar o lucro pq esse lixo vai para a empresa dela depois (comprado), e a sua própria indústria de reciclagem vai se beneficiar disso com o lixo já separado e bonitinho. A forma mais comum de visar lucro através de uma parceria com a iniciativa privada é o contrato administrativo, tendo que realizar um procedimento licitatório. E tem outros instrumentos existentes que normalmente decorrem de um contrato administrativo, só que a legislação varia de acordo com qual instrumento eles vão utilizar para chegar a esse contrato administrativo, ou seja, se a lei 8666 ou outra lei específica, por ex: a lei 8987, a lei 11079, etc. Uma segunda forma são as concessões do serviço público são instrumentos realizados via procedimento licitatório, via 8666, mas que depois são regidas pela lei 8987. Então, se está diante SEMPRE de um contrato administrativo, SEMPRE precedido de licitação (porque o art 175 da CF assim estabelece), SEMPRE com segurança jurídica (e não com estabilidade jurídica – porque se está diante de um contrato que estabelece como tem que ser prestado o serviço, que há cláusulas de direitos que devem ser respeitados por ambas as partes). Então, a Adm Pública tem o poder, diante de cláusulas exorbitantes modificar o contratounilateralmente? Sim, porque ela é a Adm. Pública, mas tem que obedecer ao princípio do equilíbrio econômico financeiro do contrato. Ex: Obrigado ter helicóptero na br 101 – O particular pode cobrar tarifa a mais no pedágio, já que essa cláusula foi incluída no contrato posteriormente, e a empresa privada está visando o lucro. Esse particular que se associa com o Estado com fins lucrativos, pode se associar mediante três grandes instrumentos quando se está diante de um serviço público: 1. Concessão 2. Permissão 3. Autorização CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Hoje pode ser comum, patrocinada ou administrativa. São as prestações transferidas da sociedade para o Estado. A atribuição de executar atividade econômica é da iniciativa privada. Nossa CF estabelece isso no art 170 e no art 1º - Princípio da livre iniciativa. Ou seja, quem tem que prestar ativ econômica, qualquer que seja ela, é a iniciativa privada. Mas pode ser que o particular não queira realizar essa atividade, e aí ele transfere essa responsabilidade que é dele para o Estado através da CF ou da lei pela sua manifestação de vontade ao não querer prestar determinada ativ econômica e querer que a Adm Pública preste, transformando aquilo em serviço público. Só que a Adm Pública pode prestar essa atividade de forma de forma direta ou indireta (ela mesma pode prestar ou delegar a um particular fazendo um regime concorrencial/licitatório para prestar uma atividade em nome da Adm Pública). Concessão é um contrato administrativo, é precedido de licitação, ele outorga ao particular segurança jurídica, ele possui um prazo determinado, e o concessionário necessariamente tem que ser uma pessoa jurídica, não pode ser pessoa física. Além disso, a Adm faz uma total transferência de risco ao particular, ou seja, se ele está prestando mal o serviço e não consegue os seus 10% de lucro, por exemplo, o risco é dela – consequentemente se auferir 2%, no próximo ano terá que ter 12% - aumentando a tarifa. Ou seja, lucro ela vai sempre ter. A concessão comum sempre será de uma forma ou de outra AUTOSSUSTENTÁVEL, mas essa autos sustentabilidade tem que ser vista dentro de um princípio do direito público que é o princípio da modicidade tarifária. Contrato autofinanciado. Não adianta ser só autossustentável, tem que ser autossustentável atrelado com a modicidade tarifária. Ex: Eu tenho uma determinada rodovia, e nela eu tenho uma determinada praça de pedágio. Supõe que 1000 carros por minuto passam pela autopista fluminense, então se tem um custo de 40 milhões de reais por ano pra manter aquela rodovia e se eu quero ter um lucro de +- 10%, eu tenho que ganhar 400 milhões de reais no final. Então, quanto devo cobrar para essa tarifa? Divide-se pelo número de carros que passam por ano na rodovia. Digamos que se chegue ao valor de 2 reais. Com esse valor, eu já vou ter o meu lucro, e vou custear toda a manutenção daquela rodovia. Esse valor é uma tarifa módica? Sim (mas o que pode ser módico para um pode não ser para outro). A lei de concessão 8987 é de permissão também. Por conseguinte, quando se fala em subcontratação, subconcessão e transferência total, também está referindo à permissão do serviço público. PERMISSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO Um Pouco distinta da concessão. Uma das diferenças é que na permissão, pode-se delegar para uma pessoa FÍSICA. Primeiro porque toda a doutrina diz que ela é um ato administrativo unilateral e não um contrato administrativo. Se ela é um ato administrativo tem que realizar licitação? A princípio não!! Porque a CF Art 37 e lei 8666 art 21 estabelece que só tem que realizar licitação se a materialização da vontade administrativa se da pelo contrato administrativo. Então se tem um ato administrativo, não precisa licitar. Porém, a CF estabeleceu em seu art 175 que a permissão do serviço público TEM que ser precedida de licitação. Então a doutrina fala “Não é um contrato administrativo, é um ato adm unilateral. Mas ele necessariamente tem que ser precedido de licitação porque o art 175 estabelece/obriga. ” Só que o STF e a legislação 8987 no art 40 estabeleceu que a permissão do serviço público é um contrato administrativo com uma justificação histórica. Por que o legislador contratualizou a permissão? Porque a UNIÃO só pode criar normas gerais de licitações e contratos, não podem criar normas específicas. A competência (art 21 CF) estabelece “Criar normas gerais de licitações e contratos”. Então se ele quer criar normas gerais sobre a permissão, tem que configurar a permissão como um contrato adm. Sendo assim, tudo sobre concessão, aplica-se de forma subsidiária à permissão porque o legislador está entendendo que se trata de um contrato adm, e, por conseguinte ele pode criar normas gerais de licitações e contratos. Ou seja, para viabilizar o uso da permissão do serviço público. Como o STF justificou? Se o artigo 175 estabelece que antes da permissão tem que ter licitação, e se o art 37 inciso XXI diz que precisa de licitação para um contrato, então permissão é um contrato. Argumento jurídico para uma decisão política do STF. A doutrina e a história sempre estabeleceram que a permissão era um ato administrativo precário. Ou seja, no momento em que a Adm quiser extinguir aquele determinado ato, não precisa indenizar aquele particular. Não existe elemento subjetivo na assinatura/formação de um ato administrativo unilateral permissional do serviço público. Se ela é precária, investiriam rios de dinheiro para realizar aquele serviço público? Se da noite pro dia o Estado pode tirar e não indenizar? Não. Ex: Alguns livros estabelecem que táxi é um permissionário do serviço público – Investir 30 ou 40 mil em um carro é viável. Mas ainda assim o Estado pode, duas semanas depois revogar todas as permissões concedidas aos taxistas daquele município porque ele resolveu fazer uma concessão. Segundo a defesa do STF, como pode ter um contrato, negócio jurídico que estabelece direitos e deveres para ambas as partes? Como pode ter um contrato administrativo precário que não vai dar direito subjetivo? Não pode existir um contrato adm precário. Além disso, quando se estabelece um contrato, há um prazo de vigência para aquela relação jurídica. Como se estabelece um prazo se existe precariedade?? Adiantou na prática? Não, porque a permissão praticamente nunca saiu do papel. Porque apesar do STF falar que ele é um contrato administrativo, ele diz que é precário. Então ninguém vai querer investir um custo relativamente alto em um determinado serviço público, seja ele qual for, se a qualquer momento essa atividade pode ser retirada da sua mão sem qualquer indenização. Ou seja, já que a permissão NÃO traz segurança jurídica por ser precária, não te dá direitos subjetivos sobre o prazo daquele instrumento, só vai acontecer se o custo for baixo. Então se eu fizer licitação (porque é obrigado a fazer) para permissão do serviço público da manutenção da infraestrutura aeroportuária vai aparecer algum licitante? Não!! Então acaba que o Estado não se utiliza da permissão para a realização de grandes obras, por ex. Permissão do serviço público é diferente da permissão de uso do bem público. Ex: particular que vende água/salgado na faculdade ou a copiadora (visando lucro – atividade de meio) é permissão de uso do bem público – tem que ver a lei municipal/estadual. Vai saber se é serviço público se a lei estabelecer ou não. AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Cuidado!! Porque o art 175 quando fala de delegação do serviço público, só usa o termo concessão e permissão do serviço público – não usa o termo autorização do serviço público – porque a autorização é algo relativamente recente. Mas o art 21 fala. Muitos manuais não tratam do tema, porque muitos entendem que não existe autorização do serviço público,porque ela só se da em um setor que é o de telecomunicações. Lei 9472/97 estabeleceu no art 65 uma dualidade de regime jurídico do serviço público (esse serv púb pode ser prestado em regime público ou privado – e se for em regime público, ele vai ser delegado do regime de concessão e permissão – Quando for prestado por um regime privado, mesmo sendo serviço público, ele vai ser prestado mediante autorização do serviço público). Só que essa autorização não é aquela clássica do poder de polícia. Autorização de uso do bem público é ato administrativo autorizatário é precaríssimo – mais frágil do que o permissionário. Por ex: Autorização para fazer um bloco de carnaval na rua x, isso acontece uma vez por ano. Pode ser que esse ano tenha, e ano que vem não tenha. A autorização pode ser revogada a qualquer momento, é um ato administrativo discricionário precaríssimo. Na permissão, o Estado tem um maior cuidado ao retirar porque já existe um costume daqui, etc. Na autorização de bem público não! Ele pode conceder, mas a qualquer momento resolver tirar. A autorização DO SERVIÇO PÚBLICO é um ato administrativo VINCULADO. Se o particular preenche os requisitos que a lei geral de telecomunicações estabelece, ele tem direito de receber aquela autorização. Ninguém diz que é contrato! Todos dizem se tratar de um ato. Mas aqui, não se está falando de um ato discricionário. O que vai estabelecer se determinado serviço é ou não essencial vai ser o tempo e a agência reguladora. Então hoje, por exemplo: Hoje a internet banda larga/orelhão não são mais essenciais, então, por conseguinte, quem quiser prestar aquele serviço vai realizar uma AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO. Para serviços NÃO ESSENCIAIS. Para isso, a lei estabelece que ele tem que ser uma empresa, que ele tem que ter uma sala de tantos metros² e um computador para fazer uma determinada coisa, e outros 5 elementos. E se a empresa tiver esses elementos, ela vau reunir a documentação e apresentar para ter aquela autorização do serviço público. A agência reguladora não tem a opção de outorgar ou não a autorização do serviço público. Se tiver os elementos, a Adm é OBRIGADA a conceder a autorização do serviço público, e isso chamamos de autorização vinculada, pois ela está vinculada a dar esse instrumento para aqueles que cumprirem os requisitos legalmente estabelecidos. Essa autorização do serviço público só existe em âmbito federal na lei geral de telecomunicações. No Estado e município pode haver outras legislações. A doutrina começou a estabelecer que essas autorizações do serviço público também podem ser utilizadas em situações de calamidade de emergência e urgência. Por ex: Eu tenho uma concessionária de serviço público que está prestando a distribuição de energia elétrica. Digamos que a ampla (concessionária de serv público em Macaé) venha a ter um mal administrador que leva a empresa à falência. A gente consegue viver sem luz hoje? É um serviço essencial que tem que ser contínuo e regular, não pode ser interrompido – e se a empresa falir, quem vai prestar esse serviço para todo o Estado do Rio de Janeiro? Sendo que esse serviço é responsabilidade do Estado, mas pode ser que ele também não tenha capacidade para exercer aquilo agora. Então a doutrina fala hoje em dia que a autorização do serviço público também pode ser utilizada em situações de urgência, emergência ou calamidade. Então vai conceder a autorização do serviço público por TEMPO DETERMINADO a uma empresa que queira prestar aquele serviço, realizando um contrato, e a empresa vai prestar aquele serviço até que a Adm. Pública faça novamente um concurso púbico para realizar aquele serviço, ou delegue novamente para um particular através de licitação. Então, a autorização pode ser temporária, com prazo fixado, sem licitação para qualquer outra empresa que a Adm pública queira realizar essa atividade que é da Adm em uma situação de calamidade ou emergência. E nesses casos, não são só no setor de telecomunicações, e sim qualquer atividade de serviço público. A DOUTRINA DIZ ISSO!! NÃO HÁ LEGALIDADE NISSO, NÃO EXISTE LEI QUE REGULE ISSO. E DOUTRINA NÃO É FONTE DO DIREITO. ISSO NUNCA EXISTIU. Logo, não se pode dizer que a autorização DO SERVIÇO PÚBLICO é precaríssima, porque ela sempre vai ser VINCULADA. A precaríssima é a autorização de uso de bem público, é a autorização de poder de polícia. Quando se tem um serviço público, se está diante de um USUÁRIO do serviço público. Quando se tem uma atividade econômica de sentido estrito, se está diante de um CONSUMIDOR. Então, na autorização de serviço público não vai poder ser tirada unilateralmente porque ela não é precária. Só vai poder ser tirada se deixar de preencher aqueles requisitos legalmente estabelecidos. Art. 21, XI SUBCONTRATAÇÃO É quando a empresa uma vez contratada, decide contratar uma outra empresa para prestar o serviço pela qual ela foi contratada. Ex: Eu faço uma concessão com a CCR pra as barcas do Rio de Janeiro, ou faço um contrato administrativo de concessão com a autopista fluminense, então ela contrata uma empresa terceirizada fora da sua estrutura para fazer o transporte de malotes de dinheiro da praça de pedágio até o banco. Mas quem foi contratada para fazer aquilo foi a Autopista, mas ela pode não querer fazer aquilo e querer contratar uma outra empresa para fazer. Ela não é uma empresa privada?! Sim. Precisa fazer licitação para contratar essa terceira empresa? NÃO!!!!! Então a subcontratação é a mera contratação de outras entidades para realizar o que é de responsabilidade da Concessionária. Quem vai ser responsável pelo serviço que está sendo prestado? A concessionária. NÃO PRECISA TER A AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO, NEM EXIGE A LICITAÇÃO. SUBCONCESSÃO Dois requisitos: Estipulação/previsão no contrato e a autorização do poder concedente Ex: Tenho 100 km de rodovia, mas 20 km dão muito problema, então a concessionária quer subconceder esses 20km e ficar responsável pelos 80 primeiros km. Isso é possível, desde que o contrato de concessão estabelecido inicialmente autorize a possibilidade de subconcessão. A partir do momento que eu queira, tenho que pedir ao poder concedente. Se ele autorizar, e o contrato prever essa possibilidade, pode-se conceder. Deve-se fazer licitação sob a modalidade de concorrência para que um terceiro (empresa B) administre os 20 km, e assim vai sub-rogar todos os direitos da empresa A pelos 20 km. Ou seja, se o contrato inicial é de 30 anos, e já está no décimo ano... a empresa B vai estar responsável pelos 20 km durante os próximos 20 anos. Não vai ser uma nova concessão com um novo contrato. Vai ser a mesma concessão, com dois concessionários. Ou seja, é o mesmo contrato administrativo. Só que como eu tenho que escolher um novo concedente, eu tenho que realizar um procedimento licitatório. Não é o poder público que vai bancar o procedimento licitatório porque quem não quer mais aqueles 20 km é a empresa A. Agora, quem tem que fazer o procedimento licitatório? O poder público. TRANSFERÊNCIA TOTAL Eu não posso pegar os 100km da rodovia que tenho e transferir totalmente para um outro particular. O que a legislação chama de transferência total é quando o controle acionário de uma empresa passa para uma outra pessoa. Por ex: A Barcas S.A concessionária do transporte aquaviário entre Rio e Niterói era de propriedade do grupo 1001, mas o grupo 1001 vendeu as ações da Barcas S.A. para a CCR, que passou a ser a nova proprietária das Barcas S.A que passou a ser chamado de CCR Barcas S.A. NÃO PRECISA FAZER PROCEDIMENTO LICITATÓRIO!! NEM TERIA COMO!! É VENDA DE AÇÕES! Há quem entenda que seria necessário sim o procedimento licitatório para não acontecer cartel, conluio, etc. Se a lei nada falar, basta a comunicação com o poder público, a não ser que o contrato estabeleçaque ele precise de uma autorização. Dependendo do montante, do valor, tem que comunicar ao CADE. INTERVENÇÃO NA GESTÃO DO DELEGATÁRIO O serviço que o delegatário presta tem que ser um serviço adequado, seja ele autorizatário, permissionário ou concessionário. Serviço módico, com atualidade, com continuidade, com regularidade, com cortesia e todos os princípios do serviço público. Só que se esse serviço não estiver sendo bem prestado, a ponto do poder público ter vontade de extinguir, encampar aquela relação que ele tem com o particular. Mas antes dele encampar, ele tem que tentar criar mecanismos para tentar evitar a extinção daquela determinada parceria com o particular. Do contrário vai estar violando o princípio da ordem econômica e livre iniciativa Art 1º, IV. Então o poder público faz a intervenção na gestão privada daquele serviço público. Nomeia um interventor, estabelecendo o nome do interventor, o motivo da intervenção, o tempo de intervenção, para verificar a possibilidade/solução ou não daquele particular continuar prestando aquela atividade nos próximos anos. Se o interventor perceber que aqueles problemas de má prestação da empresa são insanáveis pelos próximos 10 anos, por exemplo, é mais interessante o poder público extinguir aquela relação jurídica, e aí ele vai sugerir a extinção da concessão. Mas se depois da intervenção ele entender que é possível continuar prestando aquela atividade, ele vai instruir a forma de continuar para prestar um bom serviço para a coletividade, e avisar ao poder público que a empresa privada tem capacidade e que deve fiscalizar para verificar se eles vão seguir a forma que o interventor instruiu. A intervenção só pode ser feita se existe uma motivação (anomalia gestacional, financeira, etc). ESPÉCIES DE EXTINÇÃO DO CONTRATO OBS: Todos os bens atrelados à realização do serviço, após a extinção do contrato, serão revertidos para o poder público. 1. Pelo termo do contrato – Ele era de 30 anos e se completou os 30 anos – Forma natural de extinção. 2. Renúncia por parte do particular – Não existe na concessão e na permissão do serviço público – SÓ NA AUTORIZAÇÃO que é vinculada. 3. Encampação – Quando se muda o interesse público – Ex: Mudança de partido político no executivo. Quando se encampa o serviço público, tem que indenizar o concessionário. Indenização: Danos emergentes, lucros cessantes ou só amortização do investimento? 4. Caducidade – Quando existe inexecução total ou parcial do contrato administrativo. O particular não cumpre com as cláusulas contratuais, pode ser multado, e eventualmente se as penalidades chegarem a um nível extremo, o contrato pode ser extinto por caducidade. A princípio ele não teria que ser indenizado, mas se tiverem bens que ele adquiriu e que ainda não foram amortizados/recuperação de gastos, então esses bens vão ter que ser indenizados. NÃO é indenização de lucro cessante ou emergente, só os bens não amortizados porque ao final da concessão aqueles bens que eram usados para a prestação do serviço público vão ser revertidos ao poder público. 5. Rescisão do contrato – Ocorre por iniciativa da concessionária que tem que continuar prestando o serviço até o trânsito em julgado daquela ação. REVERSÃO EM CASOS DE EXTINÇÃO DA DELEGAÇÃO Reversão é automática. É a transferência dos bens do concessionário para o patrimônio da concedente em virtude da extinção do contrato. Não é extinção do serviço, mas da delegação. Competição no serviço público (Ex das diferentes linhas de ônibus que passam em Copacabana), competição pelo serviço público (EX: Tem as barcas, e a van, os ônibus competindo pelo serviço público entre si) – A Adm cada dia que passa tem que estimular a competividade. PPP – PARCERIA PÚBLICO PRIVADO Na concessão comum, necessariamente é autossustentável. Na PPP, em vez de passar 1000 carros por minuto, só passam 100. Então, ao calcular a tarifa que deveria ser cobrada, ela chegaria a 40 reais, o que não seria módico. Então, para atrelar a modicidade tarifária, o Estado paga 30 reais, e os usuários pagam 10. PPP = Concessão patrocinada/especial -> Contraprestação do Estado + Tarifa do usuário Prazo: de 5 a 35 anos. O subsídio pode ser via isenção de tributos, concessão de espaço público ou qualquer outro tipo de fomento do Estado. NA PPP é tarifa do usuário, mais a contraprestação PECUNIÁRIA do Estado que tem que pagar ao particular os 30 reais em dinheiro. O contrato da PPP é diferente do contrato da concessão comum, porque aqui não existe um serviço autossustentável, logo, não há uma total transferência de risco ao particular, existe um COMPARTILHAMENTO/DIVISÃO/DISTRIBUIÇÃO de riscos e de ganhos. CONCESSÃO ADMINISTRATIVA Concessão administrativa pode ser de serviço público ou de serviço ao Estado. Nenhuma das duas tem tarifa. A diferença é que em uma o Estado vai pagar pra ele usar, e na outra ele vai pagar para a população usar. Também tem compartilhamento de riscos e de ganhos. Pode-se nessa mesma rodovia, não colocar pedágio, fazer o que se chama de pedágio fantasma – Toda pessoa que passar ali o Estado vai pagar os 40 reais. Vai ser uma rodovia administrada pela iniciativa privada, mas o usuário não vai pagar nada. NÃO HÁ TARIFA. Pode-se ter o usuário do serviço como usuário direto, e, por conseguinte a Adm como indireta, o que se chama de PPP administrativa de serviço público, não há tarifa ou Adm. Pública como usuária direta e o usuário comum/população como indireto, tendo uma concessão administrativa de serviço ao Estado. Não há tarifa, mas o Estado vai pagar pelo prazo do contrato (pode ser de 5 a 35 anos) um valor mensal para a manutenção daquele determinado prédio que ela vai ser usuária direta. Ex: Contrução de uma repartição pública para a secretaria de meio ambiente, vou fazer esse prédio através de contrato administrativo – concessão administrativa. Quem vai ser o usuário direto desse serviço? A Adm. Pública. Concessão adm de serviço ao Estado. Não tem qualquer relação com o serviço público. Ex: Construção de uma escola pública. Quem vai ser o usuário direto daquela escola? A população. Concessão adm de serviço público – faltou luz? A empresa privada vai resolver, e durante 30 anos (por ex) vai fazer a manutenção dessa escola. As escolas de BH são Conc. Adm. de serv. Púb – administradas pela iniciativa privada. A concessão adm visa o lucro porque a iniciativa privada vai estar recebendo pelo dinheiro. Na escola de BH, a odebrech recebe por cada aluno matriculado. O usuário não paga a tarifa. DIFERENÇA BÁSICA ENTRE OS TRÊS TIPOS DE CONCESSÃO CONCESSÃO COMUM CONCESSÃO PATROCINADA CONCESSÃO ADMINISTRATIVA Pode cobrar tarifa Pode cobrar tarifa Não pode cobrar tarifa – pode ter como usuário direto o Estado ou Adm. É autossustentável (O particular só recebe pela tarifa do usuário) Não é autossustentável (Há a contraprestação do Estado) Não é autossustentável (Contraprestação do Estado) Não há compartilhamento de riscos e ganhos Há compartilhamento de riscos e Ganhos Há compartilhamento de riscos e ganhos Tem prazo determinado (Não importa quando, mas tem que determinar) Prazo de 5 a 35 anos Prazo de 5 a 35 anos Não existe valor mínimo Existe valor mínimo Existe valor mínimo Lei de PPP estabelece garantias distintas da lei de concessão. Art 8º. Ganha a licitação quem Oferecer o menor valor de contraprestação do Estado. Lei de PPP estabelece garantias distintas da lei de concessão. Art 8º. Ganha a licitação quem Oferecer o menor valor de contraprestação do Estado. Criação de uma sociedade de propósitos específicos pra cada PPP Criação de uma sociedade de propósitos específicos pra cada PPP FUNDO GARANTIDOR!! Se o Estado não paga o que tem que pagar, existe um fundo de 6 milhões em que o particular pode acioná-lo
Compartilhar