Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* SEMIOLOGIA DE CABEÇA E PESCOÇO II Profa KARINA SCHIAVONI UFRJ/ Campus Macaé * Proposta de estudo: Exame Geral da Cabeça – inspeção e palpação – I Exame Geral do Pescoço II (pele e tecido celular subcutâneo; avaliação de tumorações; tireoide e vasos do pescoço) – inspeção, palpação ausculta (tireoide e carótidas) * Exame Geral do Pescoço 1 – Posição e mobilidade: posições viciosas (torcicolo – espasmo doloroso da musculatura do pescoço em um dos lados; rigidez de nuca (sinal mais precoce de irritação meníngea) – meningite, HSA) deformações - presença de edema e tumorações (tumores ganglionares, extra-ganglionares, grandes bócios). * 2 – Pele, TSC: edema por inflamação nas estruturas regionais, sinais da compressão de VCS (cianose facial ), circ colateral com TJ, - face, abscesso (agudo ou crônico) enfisema SC (lembra crepitação, trauma, PNTX). 3 – Formas do pescoço: 3.1 – Tumorações congênitas: * Diagnóstico diferencial das tumorações congênitas * Cisto do canal do tireoglosso * Higroma cístico Cisto dermóide Cisto branquial * Exame Geral do Pescoço 3.2 – Tumorações inflamatórias: causadas por germes comuns principal estafilococos, com sinais inflamatórios (ex: amigdalites, infecções dentárias) X abscessos “frios” (causados pelo bacilo de Koch, sem calor ou rubor -> se ruptura espontânea=fístula; se múltiplas fístulas= escrófula) 3.3 – Tumorações de origem neoplásica: malignos apresentam crescimento rápido, consistência endurecida, infiltração dos tecidos circunvizinhos, pouca mobilidade e ulceração. Mas pode haver tumores benignos, como lipomas,schwanomas, hemangiomas. * Exame Geral do Pescoço 4 – Glândulas Salivares: gl salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais) e menores (na submucosa das vias aéreas e digestivas). Ducto da submandibular pode ser obstruído por cálculo -> cólica salivar. *Parótida – principal fonte de tumores benignos e malignos, provocando elevação característica do lóbulo da orelha. Sialadenoses – tumefações moles, indolores, bilaterais nas parótidas, c/ ou s/ acometimento das submandibulares; ocorrem na DM, alcoolismo crônico, dç carencial, cirrose hepática, LES. Caxumba (parotidite) – aumento de volume com apagamento do ângulo da mandíbulo. * Linfonodomegalias Identificar as cadeias: localização Tamanho (exemplificar) Número, coalescência Consistência (pétrea x elástica) Aderência a planos profundos (aderido: neoplasia x não aderido: inflamatório) Sensibilidade (indolor: neoplasia x doloroso: inflamatório) Temperatura Flutuação (bacteriano) Fistulização (BK, paracoco, estafilococos) * Linfonodomegalias Pré-auriculares Retro-auriculares Occipitais Amigdalianos (ou angulares, tonsilares) Submandibulares Submentonianos Cervicais anteriores Cervicais posteriores Supraclaviculares * * * . * Exame da tireoide Inspeção: repouso/ deglutição Palpação: c/ deglutição, via anterior e posterior (Lobos-Istmo) Se é tópica Tamanho Consistência Nódulos Temperatura Sensibilidade Ausculta: sopro no bócio da doença de Graves (tireotoxicose) * * * Inspeção da tireoide A) Paciente com a cabeça na posição normal. B) O mesmo paciente com a cabeça estendida para trás. * Técnicas de palpação da tireoide * * * Sinal de Pemberton O bócio multinodular pode causar obstrução da traquéia e quando retroesternal também pode causar a obstrução da veia cava superior. O sinal de Pemberton aparece quando se eleva o braço do paciente acima da cabeça. Esta manobra faz com que o paciente fique dispneico, com distensão das veias do pescoço, pletora facial ou com estridor . * Sinal de Pemberton Paciente na posição inicial Paciente com os braços elevados. Observar a pletora facial. * Vasos do Pescoço - Avaliação junto com sistema vascular. - Inspeção, palpação: diferenciar pulsos venosos (mais visíveis, vistos em forma de onda dupla, pouco palpáveis, alteram-se com mudança de posição ou manobras respiratórias) dos arteriais (mais palpáveis, pouco visíveis, pulsação única, não se alteram com mudança de posição e manobras respiratórias). - Ausculta: pesquisar sopros oriundos de dça valvares, placas de ateromas e vasculites. * Vasos do Pescoço – o que os sinais que sugerem: Distensão bilateral pulsátil das veias jugulares – hipertensão venosa na IC. Distensão bilateral não pulsátil das veias jugulares – obstrução de VCS. Distensão pulsátil unilateral da veia jugular D: compressão de TBC por tumor ganglionar ou aneurisma de crossa aórtica (sinal de Boanet). Distensão pulsátil unilateral da veia jugular E com empastamento da FSC- compressão venosa e linfática (sinal de Dorendorf). * Vasos do Pescoço – o que os sinais que sugerem: Sinal de Hirtz – palpação da aorta na fúrcula esternal por dilatação ou aneurisma da aorta. Sopros – podem ser irradiados das lesões valvares aórticas, sopros localizados das estenoses carotídeas, sopros tireoidianos no hipertireoidismo. Sinal de Musset – pulsação flexora da cabeça por insuficiência valvar aórtica. Sinal de Feletti – pulsação extensora da cabeça, frequente no aneurisma de aorta ascendente.
Compartilhar