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SEMIOLOGIA SEMIOLOGIA DO PESCOÇO Deve ser realizado com o paciente sentado em altura compatível com o examinador, para que a região possa ser examinada com conforto e facilidade. Revisão anatômica Estruturas avaliadas ✓ Pele e tecido celular subcutâneo ✓ Musculatura ✓ Vasos – carótidas e jugulares ✓ Tireoide ✓ Linfonodos ✓ Coluna cervical Exame: o Inspeção o Palpação o Percussão – faz pouco o Ausculta Inspeção: Pescoço alado – importante na pediatria – síndrome de Turner Posição do pescoço: situação mediana, seguindo o eixo da coluna, sem inclinação. Atitude normal: Estática: posição mediana da cabeça Dinâmica: realizar movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralidade Atitudes anormais: ✓ Viciosas (lordose cervical, fibrosite primária) ✓ Rigidez de nuca (passiva e ativa): meningite e hemorragia subaracnóidea – em decorrência de alguma patologia pode assumir atitude de rigidez visível (passiva) ou quando tenta fazer a flexão (ativa). Pele: Fistulas ganglionares (micoses e tuberculose) – adenomegalia levando a fistula. Branquiais – congênitas Subcutâneo: Edema em “pelerine” – edema duro, inelástico, da metade superior do tronco. pescoço e face - Obstrução da veia cava superior – vasodilatação visível, circulação colateral. Enfisema subcutâneo – pneumotórax (ar no subcutâneo). Vasos: ✓ Pulsações artériais ✓ Carótida muito calibrosa – batimento visível • Aneurisma de carótida – tumoração pulsátil na borda anterior do esternocleidomastoide. • Dança das artérias – pulsações vivas e rápidas da carótida e da aorta na fúrcula (em Cima do esterno) – insuficiência aórtica. ✓ Jugulares – ficam mais evidentes na insuficiência cardíaca. • Turgência jugular – aparece em decúbito dorsal e desaparece a 45 graus. • Pulso venoso – associado com os movimentos respiratórios – queda na inspiração (queda na pressão intratorácica) • Pulso paradoxal de Kussmaul – retorno venoso diminui (pericardite constritiva, tamponamento cardíaco, DPOC). • Estase jugular – cheia em inclinações maiores que 45 graus - ICD ► Pode ser pulsátil – acentua se na inspiração, diminuição da pressão intratorácica facilitando o retorno venoso - IVD ► Não pulsátil – obstrução da veia cava superior, não acentua com a inspiração. Palpação: ✓ Linfonodos – diversas cadeias. ✓ Traqueia – palpável. ❖ Sinal de Oliver-cardarelli: pouco utilizado – tração da cricoide para cima com indicador e polegar, sentindo o pulso de cima para baixo, pode ser observado na mediastinite e em aneurismas da crosta da aorta. ❖ Sinal de hall: choque á palpação da aorta na fúrcula ❖ Frêmito: sensação tátil de um som produzido por lesão aórtica. ❖ Palpação do pulso carotídeo: ritmo, amplitude e forma do pulso Linfonodos: ✓ Localização ✓ Tamanho ✓ Consistência ✓ Coalescência – união e formação de massa maior ✓ Mobilidade ✓ Sensibilidade ✓ Alterações da pele que podem estar relacionadas Áreas de drenagem: Supra clavicular esquerdo: gânglio de Bishop, pode estar relacionado com tumores de mama, trato gastrointestinal e pulmão Palpação: inclinação do pescoço para o lado onde será a apalpação para relaxar a musculatura, principalmente o ECM para ter melhor acesso aos gânglios. Linfonodos: • Generalizados: linfomas, colagenoses, mononucleoses, aids e sífilis (linfonodo cervical, axilar, poplíteo, etc.) • Localizados: infecções piogênicas, blastomicose (paracoco), tuberculose, metástases Sinal de Troisier – gânglio de Virchow: ângulo ECM esquerdo (carcinoma de estomago, esôfago, pâncreas, linfomas). Percussão: Sem aplicabilidade clinica ✓ Pesquisa de dor – coluna cervical ✓ Musculatura – martelo de percussão Ausculta: o Veias jugulares – rumor venosos, comum em hipercinesias (hipertireoidismo, anemia) levam ao aumento do DC. o Carótidas: obstruções e estenoses aórtica – por placa, levando a sopro carotídeo o Tireoide: hipertireoidismo – sopro devido a glândula hiperfuncionante. EXAME DA TIREOIDE Deve ser realizado com o paciente sentado a uma altura compatível com a do examinador, para que a região possa ser examinada com facilidade e sem desconforto, também pode ser realizada com o paciente em pé. ✓ Inspeção ✓ Apalpação ✓ Ausculta Inspeção: Cartilagem cricoide, acima dela a cartilagem tireoide e abaixo da cricoide a glândula tireoide (istmo e dois lóbulos). Normalmente não é visível. Quando aumentada → Bócio Bócio: ✓ Difuso – aumento simétrico difuso da tireoide. ✓ Nodular – aumento assimétrico. Manobra de Pemberton – rubor facial com elevação dos MMSS, face pletórica - Quando há bócio mergulhante: tireoide aumenta em direção ao mediastino. Ausculta: Hipertireoidismo Palpação Lóbulo atrás do esternocleidomastoide, relaxar e deslocar o musculo para expor os lóbulos. ➢ Caracterização da tireoide: ▪ Volume, tamanho – normal: castanha portuguesa, de 3 a 5 cm ▪ Consistência – elástica e mole ▪ Sensibilidade – normalmente indolor, tireoidite torna dolorosa ▪ Superfície – lisa; alterada – irregular ou nodular ▪ Frêmitos – resultante do aumento da circulação ▪ Temperatura – pode estar aumentada nas tireoidites. Abordagem anterior: Polegar deslocando o ECM e empurrando a tireoide com o direito para palpar. Abordagem posterior:
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