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Educação Ambiental

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MATERIAL DIGITAL!
GUSTAVO OLIVEIRA
EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Coordenador(a) de Conteúdo 
Maquiel Duarte Vidal
Projeto Gráfico e Capa
Arthur Cantareli Silva
Editoração
Camila Luiza Nardelli
Isabella Santos Magalhaes 
Design Educacional
Vanessa Graciele Tibúrcio
Revisão Textual
Harry Wiese
Ilustração
Andre Luis Azevedo da Silva
Fotos
Shutterstock e Envato
Impresso por: 
Bibliotecária: Leila Regina do Nascimento - CRB- 9/1722.
Ficha catalográfica elaborada de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Núcleo de Educação a Distância. OLIVEIRA, Gustavo.
Educação Ambiental / Gustavo Oliveira. - Florianópolis, SC: Arqué, 
2024.
176 p.
ISBN papel 978-65-6137-517-7
ISBN digital 978-65-6137-518-4
1. Palavra-chave 2. Palavra-chave 3. EaD. I. Título. 
CDD - 363.70071 
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
N964
03506825
RECURSOS DE IMERSÃO
Utilizado para temas, assuntos ou con-
ceitos avançados, levando ao aprofun-
damento do que está sendo trabalhado 
naquele momento do texto. 
APROFUNDANDO
Uma dose extra de 
conhecimento é sempre 
bem-vinda. Aqui você 
terá indicações de filmes 
que se conectam com o 
tema do conteúdo.
INDICAÇÃO DE FILME
Uma dose extra de 
conhecimento é sempre 
bem-vinda. Aqui você 
terá indicações de livros 
que agregarão muito na 
sua vida profissional.
INDICAÇÃO DE LIVRO
Utilizado para desmistificar pontos 
que possam gerar confusão sobre o 
tema. Após o texto trazer a explicação, 
essa interlocução pode trazer pontos 
adicionais que contribuam para que 
o estudante não fique com dúvidas 
sobre o tema. 
ZOOM NO CONHECIMENTO
Este item corresponde a uma proposta 
de reflexão que pode ser apresentada por 
meio de uma frase, um trecho breve ou 
uma pergunta. 
PENSANDO JUNTOS
Utilizado para aprofundar o 
conhecimento em conteúdos 
relevantes utilizando uma lingua-
gem audiovisual.
EM FOCO
Utilizado para agregar um con-
teúdo externo.
EU INDICO
Professores especialistas e con-
vidados, ampliando as discus-
sões sobre os temas por meio de 
fantásticos podcasts.
PLAY NO CONHECIMENTO
PRODUTOS AUDIOVISUAIS
Os elementos abaixo possuem recursos 
audiovisuais. Recursos de mídia dispo-
níveis no conteúdo digital do ambiente 
virtual de aprendizagem.
7
63
4
121 U N I D A D E 3
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE CONSCIENTIZAÇÃO E 
INOVAÇÃO NOS PROBLEMAS AMBIENTAIS CONTEMPORÂNEOS . . . . . . . . . . . . .122
SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÔMICA E COMUNITÁRIA 
POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .140
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA MULTIDIMENSIONAL 
PARA A SUSTENTABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .160
7U N I D A D E 1
FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: 
CONCEITOS, HISTÓRIA E FILOSOFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL À LUZ DA 
LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL . . . . . . . . . . . . .44
63U N I D A D E 2
ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE ENSINO EM 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .64
ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE ENSINO EM 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .82
PROJETOS E ATIVIDADES PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL FORMAL E NÃO FORMAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100
5
SUMÁRIO
UNIDADE 1
MINHAS METAS
FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS 
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: 
CONCEITOS, HISTÓRIA E FILOSOFIA
Identificar e definir os principais conceitos relacionados à Educação Ambiental.
Descrever marcos históricos no desenvolvimento da Educação Ambiental.
Analisar dilemas éticos relacionados ao meio ambiente.
Explanar programas de Educação Ambiental em escolas, comunidades ou locais de trabalho.
Analisar informações relacionadas às questões ambientais, identificando fontes confiáveis 
e avaliando a validade de argumentos.
Aplicar conceitos da Educação Ambiental para analisar e propor soluções para problemas 
ambientais do mundo real. 
Analisar o progresso e o impacto de programas de Educação Ambiental. 
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 1
8
INICIE SUA JORNADA
Você sabe o que é Educação Ambiental? 
Inicialmente, nós precisamos considerar que no mundo globalizado, a Educa-
ção Ambiental vem surgindo como uma importante área para o enfrentamento 
dos desafios ambientais, que envolvem desde as mudanças climáticas até a per-
da de biodiversidade, exigindo assim a atenção de todos os atores sociais. Deste 
modo, a problematização inicia com a percepção da magnitude dos problemas 
ambientais e da necessidade de soluções sustentáveis em tempo hábil, de modo 
que possamos atender à atual e às futuras gerações. 
Nesse contexto, é que a Educação Ambiental tem o papel de relacionar a 
capacidade de compreender o ambiente e a responsabilidade de agir de maneira 
sustentável, apontando como os estudantes e futuros profissionais, devem enten-
der o impacto das suas ações sobre o mundo e a sociedade. 
Assim, sob a ótica da experimentação na Educação Ambiental, verifica-se o 
envolvimento das atividades práticas que solidificam os conhecimentos teóri-
cos, levando a campos, laboratórios e iniciativas de conservação onde se possa 
implementar ideias e aprender com a interação direta com o ambiente. Por isso, 
a participação de projetos de reciclagem, visitas em áreas de conservação ou 
envolvimento em ações ecológicas, são fundamentais para conectar de forma 
tangível os princípios da Educação Ambiental. 
Assim, com base nesses pontos é importante pensar nas ações, escolhas e 
responsabilidades em relação ao ambiente, à medida que se avança em inicia-
tivas de como se pode contribuir para a sustentabilidade. Afinal, a Educação 
Ambiental incentiva a questionar, aprimorar e adaptar as atividades profissionais 
para criar um mundo mais equilibrado, tornando a sociedade comprometida 
com um futuro ambientalmente responsável e promissor.
E então, preparados para mergulhar no universo desse tema e compreender 
mais sobre a educação ambiental? Vamos começar! 
UNIASSELVI
9
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
Convidamos você a acessar o nosso podcast com o tema Evolução do Desenvolvi-
mento da Educação Ambiental, onde exploramos as origens da Educação Ambien-
tal, sua evolução ao longo do tempo e seu impacto na promoção da conscientiza-
ção e ação voltadas à sustentabilidade. 
Recurso de mídia disponível no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
A interdisciplinaridade é um dos princípios da Educação Ambiental, pois 
reconhece que as questões ambientais são complexas e interconectadas e, 
portanto, não podem ser compreendidas de maneira isolada.
Assim, ela promove a integração de conhecimentos de diversas áreas, incluindo 
biologia, ecologia, sociologia, ética, economia e outras disciplinas relevantes, 
resultando em uma compreensão mais abrangente das questões ambientais e 
capacitando os estudantes a abordá-las de forma crítica e assertiva.
Para relembrar e aprofundar seus estudos acerca das questões ambientais com 
foco na educação ambiental, leia o artigo: A interdisciplinaridade na educação 
ambiental. Acesse: 
http://www.fsj.edu.br/transformar/index.php/transformar/article/view/216
Com base neste artigo, nós acreditamos que você possa verificar a importância 
da Educação Ambiental no contexto escolar, pois ele destaca a abordagem 
interdisciplinar como uma forma eficaz deconsciente.
Sob a ótica da sustentabilidade cabe apontar que ela emerge como um pilar 
fundamental nesse tríptico, delineando práticas que garantam a preservação dos 
recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ecossistêmico. Assim, a crescente 
consciência ambiental impulsiona empresas e governos a adotarem estratégias 
sustentáveis, promovendo a responsabilidade social e econômica. 
Nesse contexto, a inovação é a força motriz que impulsiona a transformação 
necessária para enfrentar os desafios da sustentabilidade, por meio de novas 
ideias, processos e modelos de negócios surgem constantemente, oferecendo 
soluções criativas para problemas prementes. É nessa estrutura que a tecnologia 
atua diretamente na efetivação das práticas sustentáveis e inovadoras, pois à 
medida que avançamos, a convergência entre sustentabilidade, inovação e 
tecnologia torna-se mais imperativa, corroborando com o compromisso de 
práticas sustentáveis que tragam soluções inovadoras.
Indicação de vídeo: Para aprofundar seus estudos, assista ao vídeo: 
Sustentabilidade, inovação e tecnologia | Carlos Piazza. 
Link da indicação: https://www.youtube.com/watch?v=0rz5uEh76kk.
4
1
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
Você sabia que as tratativas interdisciplinares na Educação Ambiental são es-
tratégias que buscam integrar conhecimentos e práticas de diversas disciplinas 
para abordar questões ambientais de forma mais abrangente e holística? Sim, 
essa linha de abordagem reconhece que os problemas ambientais são dinâmicos 
e múltiplos, e por isso necessitam da colaboração de distintas áreas do conhe-
cimento para serem compreendidos e resolvidos (JAEGER; FREITAS, 2021). 
Por isso, precisamos encarar es-
sas dinâmicas interdisciplinares 
dentro dos conceitos da Edu-
cação Ambiental, por meio 
de algumas frentes como a 
integração curricular que 
tem como foco conectar 
o ensino de conceitos am-
bientais a várias disciplinas 
dentro do currículo escolar 
(FRICHS COTICA.; CAR-
NIATTO, 2020). 
Integração curricular 
Tal tratativa fortalece o entendimento dos estudantes sobre questões ambientais 
e promove uma percepção mais abrangente das interações entre aspectos sociais, 
econômicos e ambientais. 
Nesse sentido é importante destacarmos que uma das principais vantagens da 
integração curricular com a educação ambiental é oportunizar e tornar os tópicos 
ambientais mais relevantes para os estudantes, incorporando questões como mu-
danças climáticas, conservação da biodiversidade e uso sustentável de recursos 
naturais nas disciplinas existentes (MARQUES; RAIMUNDO; XAVIER, 2019). 
UNIASSELVI
4
1
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Ademais, a integração curricular tende a incentivar professores de distintas 
áreas a trabalharem em conjunto com abordagens mais complexas. Tal colabora-
ção entre disciplinas enriquece a experiência educacional dos estudantes e reflete 
a natureza interconectada dos desafios ambientais do mundo real.
Assim, ao realizarmos projetos interdisciplinares podemos ter um envolvimento 
em atividades práticas, como investigações de ecossistemas locais, análise de da-
dos de qualidade do ar e da água ou planejamento de soluções sustentáveis para 
problemas ambientais mais direcionados, tendo como consequência um apren-
dizado ativo com o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas 
e pensamento crítico (MARQUES; RAIMUNDO; XAVIER, 2019).
Para compreendermos melhor a integração curricular é simples. Basta reforçar 
o conceito da Educação Ambiental como área preparadora de estudantes com 
visões conscientes e responsáveis. Por isso, quanto mais se investe em conheci-
mento sobre o meio ambiente, mais se desenvolve a percepção do papel da pro-
teção e conservação do meio ambiente. Assim, ao capacitar os estudantes com 
uma educação ambiental integrada, estamos moldando as gerações futuras com 
os instrumentos necessários no enfrentamento dos desafios ambientais globais 
de maneira informada e eficaz.
APROFUNDANDO
4
8
Você sabia que o pensamento crítico é uma habilidade mental de suma impor-
tância que envolve a avaliação, análise e reflexão sobre informações e ideias de 
maneira lógica e ponderada? Exatamente, essa habilidade pode ser direcionada 
para diversos aspectos da vida, desde a resolução de problemas do dia a dia, até 
a tomada de decisões complexas. 
APROFUNDANDO
Outro fator importante é que esse tipo de aprendizagem fomenta o desenvolvi-
mento de habilidades socioemocionais, como trabalho em equipe, comunicação 
eficaz e resolução de conflitos, que são essenciais para o sucesso em ambientes 
profissionais colaborativos.
Diante desses pontos, a integração curricular, quando bem-sucedida, oferece 
uma visão renovada para a educação, capaz de preparar os estudantes para os 
desafios complexos e interconectados do mundo em que vivemos.
Aprendizado baseado em problemas 
O aprendizado baseado em problemas confi-
gura-se como uma abordagem educacional 
que traz em sua estrutura uma inovação que 
coloca os estudantes no centro do processo 
de aprendizagem, desafiando-os a resolver 
problemas atuais e reais do mundo moder-
no. Por isso, esses estudantes são apresen-
tados a situações-problema complexas e em 
seguida são estimulados a investigar, pesquisar 
e criar soluções que façam sentido com o proposto 
(MASTRODI; BITTENCOURT, 2023).
Nessa dinâmica, o aprendizado deve ultrapassar o conhecimento mais con-
ceitual e teoria e avançar rumo ao desenvolvimento de habilidades de pensamen-
to crítico, resolução de problemas e trabalho em equipe.
UNIASSELVI
4
9
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
PROBLEMATIZAÇÃO:
inicia com a explanação do problema ou cenário motivado por situações reais. A partir 
disso, os estudantes são encorajados a entender o problema, identificar soluções em 
seu conhecimento e criar perguntas e objetivos de aprendizado.
APRENDIZADO ATIVO:
nesse momento, os estudantes assumem o protagonismo e têm papel ativo em seu 
próprio aprendizado. Afinal, nessa fase, eles exploram recursos, fazem pesquisas, cola-
boram com colegas e desenvolvem soluções para o problema apresentado. 
COLABORAÇÃO:
os estudantes são direcionados constantemente para o trabalho em equipe para re-
solver o problema, e com isso desenvolvem habilidades de gerenciamento do tempo, 
comunicação, negociação e liderança, criando assim diferentes perspectivas.
APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO:
com o conhecimento adquirido se deseja que os estudantes como as habilidades são 
importantes para situações reais, por meio das práticas.
O aprendizado baseado em problemas, conforme sugerido por Jaeger e Frei-
tas (2021), pode seguir quatro elementos importantes, tais como: 
Sob o ponto de vista dos benefícios desse aprendizado, cabe apontar que os 
estudantes adquirem conhecimento teórico e o aplicam a situações práticas, o 
que ajuda a conectá-los ao mundo real e assim prepará-los para enfrentar as 
adversidades, por meio da autoconfiança e a autodisciplina. De acordo com 
Jaeger e Freitas (2021), dentre alguns exemplos de aprendizado baseados em 
problemas ambientais, podemos destacar: 
5
1
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM UMA COMUNIDADE: 
os estudantes podem ser encorajados a desenvolver um plano para gerenciar os re-
síduos sólidos de uma comunidade de maneira mais sustentável, abordando coleta, 
reciclagem, compostagem e educação pública.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ADAPTAÇÃO:
os estudantes podem buscar estratégias de adaptação às mudanças climáticas em 
sua região. Afinal, as mudanças climáticas impactam negativamente os ecossistemas, 
resultando em desequilíbrios nos ciclos naturais. Além disso, com padrões climáticos 
instáveis e extremos afetam a produção agrícola, causando escassez de alimentos e 
insegurança alimentar em regiões vulneráveis.
POLUIÇÃO DA ÁGUA E QUALIDADE DA ÁGUA:
os estudantes podem investigar fontes de poluição da água em sua região e desenvol-
ver soluções para melhorar a qualidade da água. Afinal, a poluição é um dos problemas 
ambientais mais prementes e complexos enfrentados globalmente, pois conformeas 
atividades humanas continuam a crescer, a qualidade da água em todo o mundo é 
ameaçada por poluentes variados, demandando uma abordagem urgente e abrangen-
te para proteger e restaurar os recursos hídricos.
ALIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL:
os estudantes podem investigar práticas alimentares sustentáveis, incluindo a produ-
ção de alimentos orgânicos, a redução do desperdício de alimentos e o papel da agri-
cultura na conservação do meio ambiente. Visto que a busca por alimentação susten-
tável é cada vez mais importante em um mundo que enfrenta desafios ambientais e 
sociais complexos. Assim, a medida que se produz, distribui e consome alimentos de 
forma mais sustentável, se consegue alcançar a saúde do planeta e das comunidades.
Diante dessa dinâmica, cabe apontar que ao aproveitar as oportunidades que 
essa abordagem oferece, podemos moldar um ambiente educacional mais dinâ-
mico, preparando os alunos com conhecimento teórico, habilidades e atitudes 
necessárias para enfrentar os desafios complexos e em constante evolução da 
sociedade contemporânea.
UNIASSELVI
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1
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Projetos interdisciplinares
Os projetos interdisciplinares em educação ambiental agregam a colaboração de dis-
tintas disciplinas e áreas do conhecimento para explorar as questões ambientais que 
em muitas situações são complexos e de difícil solução. Por isso, essa colaboração 
busca promover a compreensão das interações entre a sociedade e o meio ambiente. 
Nesse contexto, esses projetos ajudam os estudantes a perceberem as questões am-
bientais sob diferentes perspectivas, de modo que possam combinar conhecimentos 
de ciências naturais, ciências sociais, matemática, arte e demais disciplinas para enten-
der completamente os desafios ambientais (MASTRODI; BITTENCOURT, 2023).
Esses encaminhamentos são muito importantes, pois os projetos, em muitos 
casos, agregam problemas ambientais que podem ir desde poluição, conservação 
da biodiversidade, até gestão de recursos naturais e mudanças climáticas. Por 
conta disso, o trabalho colaborativo é de suma importância nos projetos interdis-
ciplinares em educação ambiental, permitindo que os estudantes aprendam a tra-
balhar em equipe, integrando suas habilidades e conhecimentos para encontrar 
soluções para os problemas ambientais apresentados (JAEGER; FREITAS, 2021).
Experiências práticas
As experiências práticas contribuem no processo de aprendizado de outras discipli-
nas, permitindo que os estudantes tenham a oportunidade de vivenciar o conheci-
mento e aplicá-lo a situações do mundo real. Além disso, esse aprendizado teórico 
permite que se consiga explorar e compreender a complexidade dos fenômenos 
naturais e dos desafios ambientais (MASTRODI; BITTENCOURT, 2023). 
Assim, uma das principais vantagens das experiências práticas é a conexão 
direta com o ambiente e a natureza, pois os estudantes podem observar ecos-
sistemas, coletar dados, fazer medições e realizar experimentos em ambientes 
naturais, o que enriquece sua compreensão da biodiversidade, dos ciclos bio-
geoquímicos e dos impactos humanos sobre o meio ambiente. 
5
1
O trabalho em campo promove o desenvolvimento de habilidades práticas e 
trabalho em equipe, direcionando o aprendizado de colaboração na coleta de 
dados e na tomada de decisões, proporcionando uma conexão mais direta com 
a realidade local, permitindo que os alunos compreendam como as questões 
ambientais se manifestam em seu próprio entorno, para uma conscientização 
mais significativa e personalizada.
Outro ponto positivo é a oportunidade de sair da sala de aula e se envolver 
diretamente com situações reais, afinal, o contato direto com ambientes naturais 
desperta uma sensibilidade ambiental mais profunda, permitindo que os alunos 
desenvolvem empatia em relação à natureza, compreendendo os impactos das 
atividades humanas e motivando a busca por soluções sustentáveis e enrique-
cendo a compreensão dos sistemas ambientais.
Parcerias com a comunidade
As parcerias com a comunidade ocorrem com a colaboração entre escolas 
e a comunidade local, direcionando estratégias que trazem diversos be-
nefícios para o aprendizado e desenvolvimento dos estudantes. Assim, ao 
conectar o currículo com as necessidades e recursos da comunidade local, 
os estudantes veem como os conceitos se traduzem em ações e soluções tan-
gíveis. Além disso, parcerias com a comunidade oferecem oportunidades de 
aprendizado experiencial, promovendo o desenvolvimento de habilidades 
sociais e emocionais (JAEGER; FREITAS, 2021).
Para que você possa entender melhor as experiências práticas da educação am-
biental, deixo o vídeo intitulado: Educação ambiental tem que ser revolucionária. 
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=9k2UmB4Y-WM&t=47s. 
EU INDICO
UNIASSELVI
5
1
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Por isso, a colaboração com a comunidade pode abranger uma ampla varie-
dade de áreas, desde a participação em projetos de preservação do meio ambiente 
até parcerias com organizações locais que promovem a educação, saúde e bem-es-
tar. Essas parcerias ajudam a fortalecer o vínculo entre a escola e a comunidade, 
criando um senso de pertencimento e responsabilidade compartilhada.
Como as parcerias com a comunidade podem fortalecer a eficácia dos progra-
mas de Educação Ambiental e o engajamento dos estudantes em questões 
ecológicas locais?
PENSANDO JUNTOS
Nesse contexto, trabalhar em colaboração com a comunidade local, organizações 
não governamentais e profissionais de diversas áreas, por exemplo, biólogos, 
engenheiros, urbanistas, pode enriquecer a experiência de Educação Ambiental, 
proporcionando resultados valiosos sobre questões ambientais específicas.
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gos-
taríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acredi-
tamos que esta aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendi-
mento sobre o tema.
EM FOCO
Em termos gerais, cabe apontar que a colaboração entre instituições educacionais 
e a comunidade ajuda diretamente na promoção da educação ambiental eficaz, 
pois essas parcerias estabelecem uma ponte entre a teoria aprendida em sala de 
aula e a aplicação prática na vida cotidiana, criando um ecossistema educacional 
mais amplo e relevante.
5
4
NOVOS DESAFIOS
As abordagens interdisciplinares na Educação Ambiental têm uma relação im-
portante entre a teoria e a prática. Afinal, a teoria em abordagens interdiscipli-
nares gera uma base sólida e um entendimento conceitual das questões am-
bientais, ecologia, ciências sociais e outras disciplinas relacionadas. Tal base, é 
fundamental para que se possa trabalhar no campo, pois fornece o conhecimento 
necessário para compreender os problemas ambientais e suas causas.
Já sob a ótica da parte prática na Educação Ambiental interdisciplinar, 
verifica-se o envolvimento da aplicação efetiva da teoria no mundo real 
por profissionais que utilizam seu conhecimento teórico para desenvolver e 
implementar programas educacionais, projetos de conservação, estratégias 
de sensibilização ambiental, entre outros. 
Por isso, profissionais que compreendem a teoria interdisciplinar têm a capaci-
dade de abordar questões ambientais de maneira mais analítica, considerando 
aspectos científicos, sociais, econômicos e culturais. Consequentemente com essa ba-
gagem, se consegue atingir soluções sustentáveis e de promoção da sustentabilidade.
A crescente preocupação com as questões ambientais e a necessidade de 
abordagens interdisciplinares tornaram os profissionais em Educação Am-
biental altamente procurados no mercado de trabalho, principalmente por 
organizações governamentais, não governamentais e empresas que buscam 
especialistas que possam contribuir para a resolução de problemas ambien-
tais que surgem cada vez mais complexos.
Nessa linha, a conexão entre teoria e prática na Educação Ambiental tam-
bém impulsiona a educação continuada e a inovação. 
Afinal, é necessário que se esteja sempre atualiza-do no sentido de novas descobertas e abor-
dagens nas diversas disciplinas envolvidas. 
Isso o torna capaz de desenvolver soluções 
inovadoras e adaptar-se às mudanças nas 
perspectivas ambientais.
UNIASSELVI
5
5
1. Os projetos interdisciplinares em Educação Ambiental desempenham um papel crucial na 
formação de indivíduos conscientes e engajados em relação ao meio ambiente, ao integrar 
conhecimentos de várias disciplinas e proporcionar uma compreensão mais abrangente e 
aprofundada das questões ambientais (SOUZA, 2020).
Fonte: SOUZA, F. R. da S. Educação Ambiental e sustentabilidade: uma intervenção emergente na escola. 
Revista Brasileira de Educação Ambiental, 15(3), 115–121, 2020.
Assinale a alternativa que melhor reflete a necessidade de projetos interdisciplinares nesse 
contexto.:
a) São opcionais e raramente contribuem para uma compreensão mais ampla das questões 
ambientais.
b) São desnecessários, pois a abordagem de questões ambientais pode ser realizada de 
maneira mais eficiente em disciplinas isoladas.
c) São caros e difíceis de serem implementados, tornando-os desaconselháveis.
d) São relevantes apenas para estudantes avançados, não tendo relevância para o ensino 
básico.
e) São essenciais, pois permitem a integração de diferentes áreas de conhecimento e a 
abordagem holística das questões ambientais.
2. Os princípios da Educação Ambiental são previstos na Política Nacional de Educação Am-
biental (PNEA), conforme estabelecido na Lei nº 9.795/1999. Esses princípios são funda-
mentais para orientar e nortear as práticas de EA em todo o país, e sua inclusão no livro 
ajudaria a fornecer uma base sólida para os leitores entenderem os fundamentos da Edu-
cação Ambiental no contexto brasileiro. Assim, a análise das questões ambientais à luz da 
Educação Ambiental envolve uma abordagem interdisciplinar que busca compreender e 
abordar os desafios e problemas ambientais de maneira holística, contribuindo fortemente 
na promoção da consciência, compreensão e ação em relação ao meio ambiente (SILVA; 
AGUIAR; JURADO, 2020).
Fonte: SILVA, M. P. da; AGUIAR, P. A. de; JURADO, R. G. As tecnologias digitais da informação e comunica-
ção como polinizadoras dos projetos criativos eco formadores na perspectiva da educação ambiental. 
Revista Polyphonía, Goiânia, v. 31, n. 1, p. 182–204, 2020. 
AUTOATIVIDADE
5
1
De acordo com os princípios da Educação Ambiental, a reflexão crítica sobre as questões 
ambientais deve ser:
a) Limitada a tópicos específicos dentro de cada disciplina acadêmica.
b) Uma atividade isolada, desvinculada do currículo escolar.
c) De responsabilidade exclusiva dos órgãos governamentais.
d) Uma tarefa exclusiva de organizações não governamentais (ONGs).
e) Uma abordagem interdisciplinar que promova a reflexão crítica e ação em relação às 
questões ambientais.
3. À medida que se enfrentam desafios cada vez mais complexos em relação ao meio ambien-
te, a colaboração entre governos, organizações não governamentais, empresas e cidadãos 
torna-se essencial. Nesse sentido, essas parcerias podem abranger uma ampla variedade 
de questões ambientais, incluindo a conservação da biodiversidade, a gestão de resíduos, 
a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de práticas sustentáveis 
(LOUZADA et al., 2022).
Fonte: LOUZADA, A. F. et al. Educação ambiental: um relato de experiência na comunidade indígena 
Assuriní, município de Tucuruí (PA). Revista Brasileira de Educação Ambiental, 17(1), 28–53, 2022.
Qual é o principal benefício da colaboração entre instituições educacionais e a comunidade 
na resolução de questões ambientais?
a) Aumento da competição entre as partes envolvidas.
b) Isolamento das instituições educacionais em relação aos problemas ambientais.
c) Redução da responsabilidade das instituições educacionais em relação aos problemas 
ambientais.
d) Aumento da burocracia e da complexidade na tomada de decisões.
e) Integração de conhecimentos, recursos e esforços para abordar questões ambientais 
de maneira mais eficaz.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
FRICHS COTICA, K. J.; CARNIATTO, I. A relação entre legislação, a educação ambiental e os 
problemas enfrentados na gestão de resíduos sólidos pelas comunidades rurais. International 
Journal of Environmental Resilience Research and Science, v. 2, n. 2, 2020.
JAEGER, A. P.; FREITAS, E. M. de. Prática de educação ambiental: percepção de professores do 
ensino fundamental de escolas públicas municipais do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de 
Educação Ambiental, 16(1), 23–34, 2021. 
LOUZADA, A. F. et al. Educação ambiental: um relato de experiência na comunidade indíge-
na Assuriní, município de Tucuruí (PA). Revista Brasileira de Educação Ambiental, 17(1), 28–53, 
2022.
MARQUES, R.; RAIMUNDO, J. A.; XAVIER, C. R. Educação Ambiental: retrocessos e contradições 
na Base Nacional Comum Curricular. Interfaces da Educação, 10(29), 445–467, 2019. 
MASTRODI, J.; BITTENCOURT, C. M. Uma análise da implementação e revisão da Educação Am-
biental formal no município de Campinas (SP). Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(5), 
325–343, 2023. 
SILVA, M. P. da; AGUIAR, P. A. de; JURADO, R. G. As tecnologias digitais da informação e comuni-
cação como polinizadoras dos projetos criativos eco formadores na perspectiva da educação 
ambiental. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 31, n. 1, p. 182–204, 2020. 
SOUZA, F. R. da S. Educação Ambiental e sustentabilidade: uma intervenção emergente na es-
cola. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 15(3), 115–121, 2020.
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1. a) A implementação de projetos interdisciplinares na educação contemporânea destaca-se 
como uma abordagem inovadora, buscando integrar conhecimentos de diversas disciplinas 
para promover uma aprendizagem mais contextualizada e significativa.
b) A criação de projetos interdisciplinares não necessários e quando bem-sucedidos trazem 
uma comunicação eficaz e uma compreensão compartilhada dos objetivos educacionais 
entre os educadores envolvidos.
c) Os projetos interdisciplinares fomentam habilidades socioemocionais, como trabalho em 
equipe, comunicação e resolução de conflitos, fundamentais para o sucesso futuro dos 
estudantes.
d) Estes projetos preparam os estudantes com conhecimentos disciplinares, habilidades 
e perspectivas necessárias para prosperar em um mundo cada vez mais interconectado e 
complexo, em todos os níveis de ensino
e) Os projetos interdisciplinares em Educação Ambiental são importantes, pois permitem 
a integração de diferentes áreas de conhecimento e a abordagem holística das questões 
ambientais.” Isso está alinhado com a importância da interdisciplinaridade na Educação 
Ambiental.
2. a) A Educação Ambiental busca integrar conhecimentos de diversas disciplinas, reconhecendo 
a complexidade das questões ambientais.
b) A Educação Ambiental reconhece que o aprendizado faz parte do ambiente escolar formal 
e da ideia de aprendizado contínuo ao longo da vida, incentivando a busca constante por 
conhecimento e a adaptação às mudanças ambientais e sociais.
c) A Educação Ambiental é de responsabilidade compartilhada, desenvolvendo habilidades e 
conhecimentos que permitam a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.
d) A Educação Ambiental é de responsabilidade compartilhada, incluindo Ongs que ajudam 
a desenvolver habilidades e conhecimentos que permitam a promoção da sustentabilidade 
ambiental, econômica e social.
e) Assim, esses pontos estão de acordo com os princípios da Educação Ambiental, refletindo 
a compreensão de que a Educação Ambiental promove uma análise crítica e interdisciplinar 
das questões ambientais.
GABARITO
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3. a) A colaboração entre instituições educacionais e a comunidade na resolução de questões 
ambientais beneficia o meio ambiente e promove um engajamento mais profundo e apren-
dizado significativo.
b) A colaboração traz soluções para questões ambientais e agrega os conhecimentos das 
instituições. 
c) Aumenta a responsabilidade das instituiçõeseducacionais em relação aos problemas 
ambientais e traz uma visão holística. 
d) A colaboração entre instituições educacionais e a comunidade na resolução de questões 
ambientais, tende a reduzir a burocracia e a complexidade na tomada de decisões.
e) Alinhado com o principal benefício da colaboração entre instituições educacionais e a 
comunidade, refletindo a compreensão de que a integração de conhecimentos e esforços 
é fundamental para lidar de forma eficaz com questões ambientais.
GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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UNIDADE 2
MINHAS METAS
ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS
DE ENSINO EM EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL FORMAL
Identificar as principais estratégias de ensino utilizadas na Educação Ambiental Formal.
Explicar as bases teóricas por trás das estratégias de ensino em Educação Ambiental.
Descrever as tecnologias de ensino mais comuns empregadas para abordar questões 
ambientais nas escolas.
Analisar a eficácia de diferentes metodologias de ensino ambiental.
Avaliar o impacto de uma estratégia de ensino ambiental em termos de mudanças no 
conhecimento e comportamento dos estudantes.
Analisar as estratégias de ensino utilizadas nos programas de Educação Ambiental Formal. 
Explanar a importância de treinamento dos professores na Educação Ambiental Formal. 
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 4
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INICIE SUA JORNADA
Para iniciarmos a nossa conversa direcionada para as estratégias e metodo-
logias utilizadas, é preciso considerarmos que a Educação Ambiental Formal 
inicia seu processo de ensino a partir de uma problematização, que consiste 
em identificar questões e desafios ambientais que os estudantes possam ex-
plorar e avaliar de maneira assertiva. 
Nessa linha, cabe apontar que muitas questões ambientais são complexas e 
interconectadas, tornando desafiador identificar e abordar suas causas funda-
mentais, como a falta de conexão direta com os problemas ambientais locais 
que pode resultar em falta de engajamento por parte dos estudantes, gerando 
um acesso limitado a recursos em que algumas instituições podem enfrentar, 
dificultando a realização de atividades práticas ou pesquisas de campo.
A partir desse estabelecimento se consegue envolver a exploração das questões 
ambientais de maneira mais direcionada, enfatizando a compreensão dos conceitos 
e da relevância desses desdobramentos para as comunidades locais. Além disso, 
nesse momento é preciso que os educadores usem de métodos visuais para ilustrar 
os conceitos e envolvam os estudantes de uma maneira mais aprofundada. 
Nesse contexto, é que a experimentação tende a oportunizar a aplicação de 
atividades práticas, que envolva a realização de projetos de conservação, ações 
práticas de restauração ambiental, excursões a áreas naturais ou até mesmo a 
realização de experimentos para que se consiga compreender de uma forma mais 
sensorial as temáticas ambientais. 
Assim, os estudantes devem ser incentivados a analisar as experiências e os conhe-
cimentos adquiridos, buscando refletir sobre o impacto de suas ações no desenvol-
vimento de uma consciência mais crítica para a resolução de problemas ambientais.
E, então, preparado para conhecer as estratégias e metodologias aplicadas na 
educação ambiental formal? Vamos juntos! 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “Avaliação da eficácia 
das estratégias de ensino em educação ambiental”, em que exploramos as princi-
pais estratégias aplicadas no ensino em Educação Ambiental, juntamente com a 
eficácia da aplicação de cada uma delas.
Recurso de mídia disponível no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
A Educação Ambiental e a formação de pessoas cada vez mais conscientes sobre 
questões ambientais estão, diretamente, relacionadas aos objetivos de um mundo 
mais promissor. Nesse sentido, a Educação Formal, contribui para que os estudantes 
tenham a oportunidade de adquirir conhecimento sobre o meio ambiente e 
juntamente com isso, desenvolver as habilidades e atitudes necessárias para agir de 
forma responsável. 
Por isso, a Educação Ambiental formal tem o objetivo de incentivar ações práticas, 
por meio de projetos, experimentos e atividades que direcionem a conservação, a 
organização de campanhas de reciclagem ou a criação de soluções para desafios 
ambientais locais.
Assim, para recordar e aprofundar o tema das questões ambientais por meio da 
Educação Formal, leia o artigo intitulado: Educação ambiental e cidadania por meio 
da educação formal. Acesse: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/
article/view/13884. 
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL
Você sabia que a Educação Ambiental Formal tem a função de formar pessoas 
conscientes e engajadas em questões relacionadas ao Meio Ambiente? Isso mes-
mo! Mas para isso, visando ao atingimento dos objetivos dessa formação é fun-
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damental aplicar estratégias de ensino que promovam a compreensão, o respeito 
e a ação responsável em relação ao Meio Ambiente. Afinal, esses formatos con-
tribuem na construção de conhecimento e no desenvolvimento de habilidades 
práticas e atitudes sustentáveis (STEDILE; CAMARDELO; CIOATO, 2021). 
Aprendizado por 
experiências 
Nesse formato, que atual-
mente se aposta no aprendi-
zado por meio de experiên-
cias na Educação Ambiental, 
pois coloca os estudantes no 
centro da ação, permitindo 
que aprendam diretamente 
com a experiência prática e interação com o ambiente natural. Tais tratativas, 
buscam envolvê-los em atividades práticas que os conectam às questões am-
bientais em um formato mais sensorial e relevante (LIMA; OLIVEIRA, 2022). 
Por meio dessa abordagem, os estudantes adquirem conhecimento, desenvol-
vem um senso mais profundo de apreço pelo ambiente natural e uma conscienti-
zação, testemunhando os desafios e as ameaças enfrentadas pelo meio ambiente, 
o que pode inspirar uma ação mais responsável e sustentável.
O aprendizado no formato das experiências desenvolve habilidades adicionais de 
pensamento crítico, resolução de problemas e tomada de decisões informadas. 
Assim, os estudantes são desafiados a considerar as implicações de suas ações no 
meio ambiente e a explorar soluções para problemas ambientais reais.
APROFUNDANDO
Ademais, o aprendizado por experiências envolve os estudantes, criando cone-
xões mais próximas ao meio ambiente, pois quando se experimenta o ambiente 
natural de maneira direta e pessoal, é mais provável que obtenham iniciativas de 
práticas sustentáveis (LIMA; OLIVEIRA, 2022).
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Aprendizado colaborativo
Essa estratégia configura-se como uma abordagem pedagógica que destaca a 
colaboração entre os estudantes como um formato de explorar e compreender 
as questões ambientais, reconhecendo a interconexão intrínseca entre as pessoas 
e o meio ambiente. 
Por isso, nessa dinâmica precisamos garantir que os estudantes sejam enco-
rajados a compartilhar ideias, conhecimentos e experiências, e a trabalhar em 
grupos para investigar questões ambientais, desenvolver soluções e promover a 
conscientização ambiental (STEDILE; CAMARDELO; CIOATO, 2021). 
 Para compreendermos melhor quanto essa estratégia ajuda positivamente 
na Educação Ambiental, vamos conhecer os benefícios obtidos no aprendizado: 
NOVAS PERSPECTIVAS: 
o trabalho em grupo enriquece a discussão, permitindo que os estudantes se depa-
rem com uma variedade de perspectivas e soluções para problemas ambientais. Além 
disso, esse formato de trabalho proporciona um ambiente propício para a diversidade 
de perspectivas, pois os alunos trazem experiências, conhecimentos e valores distintos 
para a discussão, enriquecendo a compreensão coletiva sobre questões ambientais. 
HABILIDADES SOCIAIS:
a comunicação é uma habilidade muito importante que ajuda na solução de problemas 
e conflitos, permitindo que os estudantes aprendam a compartilhar responsabilidades 
e a trabalhar em equipe.Ademais, a comunicação eficaz permite que os estudantes 
compreendam as perspectivas dos outros e desenvolvam empatia, para considerar as 
preocupações e necessidades de diferentes partes interessadas, promovendo aborda-
gens mais inclusivas e equitativas.
EMPODERAMENTO: 
esse formato de aprendizado confere aos estudantes a habilidade de se tornarem 
agentes ativos de mudanças positivas em suas comunidades, afinal, ao oferecer opor-
tunidades para explorar, discutir e agir em questões ambientais, aplicando conceitos 
aprendidos na resolução de problemas reais e capacitando-os a abordar desafios am-
bientais de maneira efetiva e sustentável.
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Nessa linha, é importante destacarmos que o aprendizado colaborativo na Edu-
cação Ambiental pode ser aplicado em projetos de envolvimento comunitário, 
em programas de conscientização ambiental e em esforços de resolução de pro-
blemas da atualidade (STEDILE; CAMARDELO; CIOATO, 2021). 
APRENDIZADO ATIVO:
o aprendizado colaborativo estimula o pensamento crítico e a resolução de proble-
mas, desafiando os estudantes a aplicarem o que aprenderam na busca de soluções 
práticas. Adicionalmente, cabe apontar que o cerne do aprendizado ativo é a aplicação 
prática do conhecimento adquirido, em que os estudantes aprendem diferentes áreas 
de conhecimento e compreendem com mais assertividade os desafios ambientais.
CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL A LONGO PRAZO:
ao desenvolverem soluções para questões ambientais, os estudantes estão mais sujei-
tos a internalizar os conceitos e princípios de sustentabilidade. 
Como o aprendizado colaborativo pode ser efetivamente integrado na Educação 
Ambiental Formal para promover a conscientização, ação coletiva e soluções para 
questões ambientais urgentes?
PENSANDO JUNTOS
Diante do exposto, cabe frisar que o aprendizado colaborativo é uma abordagem 
educacional que enfatiza a interação e cooperação entre os alunos, promovendo a 
construção de conhecimento por meio da troca de ideias, experiências e habilida-
des. Assim, tal método é particularmente relevante na Educação Ambiental, onde a 
resolução de problemas complexos e a promoção da sustentabilidade, muitas vezes, 
exigem abordagens multidisciplinares e a participação ativa de diversas pessoas.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Recursos de aprendizado
Os recursos de aprendizado na Educação Ambiental representam uma evolução 
no modo como as questões ambientais são ensinadas e compreendidas, pois aju-
dam a envolver os estudantes de forma mais eficaz e inspirar uma conscientização 
sobre questões ambientais (NARCIZO, 2012). 
Nesse sentido, atualmente, nós temos diversos recursos visuais, como ví-
deos, imagens, gráficos, e infográficos e demais elementos visuais que têm a 
capacidade de tornar as informações mais acessíveis. Como exemplos desses 
formatos podemos citar os aplicativos e jogos educativos que abordam questões 
ambientais, permitindo o aprendizado de uma forma interativa e divertida de 
aprender (LIMA; OLIVEIRA, 2022).
Outro formato que podemos men-
cionar é o das plataformas on-line que 
fornecem o acesso a cursos e recursos 
relacionados à Educação Ambiental, 
permitindo que os estudantes possam 
participar de aulas virtuais, acessar ma-
teriais de leitura, participar de fóruns de 
discussão e realizar avaliações on-line.
Esse formato não podemos deixar 
de mencionar as redes sociais que posi-
tivamente ajudam na disseminação de 
informações e na mobilização de ações 
relacionadas ao Meio Ambiente, permitindo que os educadores possam desen-
volver atividades alternativas que gerem discussões e conscientização ambiental 
(LIMA; OLIVEIRA, 2022).
Porém, cabe salientarmos que integração de tecnologias na Educação Am-
biental oferece uma gama diversificada de recursos valiosos para os estudantes, 
proporcionando simulações, realidade virtual e outras ferramentas interativas 
que enriquecem o aprendizado teórico. É de suma importância que o uso dessas 
tecnologias deve ser harmonizado com experiências práticas e vivências ao ar 
livre, pois o contato direto com a natureza oferece uma dimensão única que 
vai além das representações digitais, permitindo que os estudantes explorem, 
observem e interajam fisicamente com o ambiente natural. 
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Tal abordagem equilibrada visa criar uma experiência educacional mais holística, 
promovendo o entendimento conceitual e a conexão com o meio ambiente. Assim, 
ao reconhecer a importância de experiências práticas, a Educação Ambiental busca 
proporcionar aos estudantes oportunidades tangíveis de investigação e descoberta, 
permitindo que essas experiências práticas estimulem a curiosidade natural, incenti-
vem a exploração ativa e contribuem para o desenvolvimento de habilidades práticas, 
desde a coleta de dados até a análise crítica de fenômenos ambientais. 
Desse modo, ao fomentar a combinação entre tecnologia e experiências ao 
ar livre, a Educação Ambiental busca criar uma conexão mais profunda e signi-
ficativa entre os estudantes e o ambiente natural, pois a interação direta com a 
natureza promove uma consciência ambiental mais ampla, conduzindo a ações 
de cultivar uma mentalidade de preservação e responsabilidade, capacitando os 
estudantes a se tornarem defensores ativos da sustentabilidade. 
Em termos gerais, o equilíbrio entre tecnologia e experiências ao ar livre 
representa uma estratégia educacional que busca formar pessoas informadas, 
engajadas e conectadas emocionalmente com o meio ambiente.
Outro ponto importante para abordarmos diz respeito às estratégias de ensi-
no em Educação Ambiental, que são fundamentadas em diversas bases teóricas 
que visam promover a compreensão e a ação dos indivíduos em relação ao meio 
ambiente, dentre elas: (WATANABE, 2011). 
CONSTRUTIVISMO: 
baseado nas teorias de Piaget e Vygotsky, o construtivismo enfatiza a construção ativa 
do conhecimento pelo aluno, por meio da interação com o ambiente. Nas estratégias 
de ensino em Educação Ambiental, isso se reflete no incentivo à investigação, à reflexão 
crítica e à resolução de problemas ambientais.
APRENDIZAGEM EXPERIENCIAL:
a comunicação é uma habilidade muito importante que ajuda na solução de problemas 
e conflitos, permitindo que os estudantes aprendam a compartilhar responsabilidades 
e a trabalhar em equipe. Ademais, a comunicação eficaz permite que os estudantes 
compreendam as perspectivas dos outros e desenvolvam empatia, para considerar as 
preocupações e necessidades de diferentes partes interessadas, promovendo aborda-
gens mais inclusivas e equitativas.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Essas são apenas algumas das bases teóricas por trás das estratégias de ensino em 
Educação Ambiental. Por isso, a combinação e aplicação dessas teorias variam de 
acordo com o contexto educacional e os objetivos específicos de cada atividade 
ou programa de Educação Ambiental.
USO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL
A tecnologia está revolucionando o formato de como os estudantes interagem 
com questões ambientais e compreendem os desafios ambientais no mundo glo-
balizado. Ela proporciona ferramentas inovadoras para aprimorar a conscien-
tização e o engajamento por meio do acesso a recursos digitais e plataformas 
educacionais, permitindo que se crie experiências de aprendizado. 
ECOLOGIA COGNITIVA
Originada dos estudos de Gibson e Barker, a ecologia cognitiva examina como os seres 
humanos percebem e interagem com seu ambiente físico e social. Nas estratégias de 
ensino em Educação Ambiental, essa perspectiva destaca a importância de considerar 
o contexto ambiental e social dos alunos ao desenvolver atividades educacionais, a fim 
de tornar a aprendizagem mais relevante e significativa.
EDUCAÇÃO CRÍTICA:
Influenciada pelas teorias críticas de Paulo Freire e outros, essa abordagem enfatiza a im-
portância da conscientização, da análise crítica e da ação transformadora em relação aos 
problemas ambientais e sociais. Nas estratégias de ensino em Educação Ambiental, isso 
se refletena promoção do pensamento crítico, na análise das causas subjacentes dos 
problemas ambientais e na busca por soluções baseadas na justiça social e ambiental.
TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIOAMBIENTAL:
Esta abordagem destaca a inter-relação entre os aspectos sociais e ambientais do co-
nhecimento, enfatizando a importância de considerar o contexto sociocultural dos alu-
nos ao abordar questões ambientais.
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Atualmente, a disponibilidade de informa-
ções em tempo real permite um maior acesso aos 
temas ambientais, como qualidade do ar, níveis 
de poluição da água e informações sobre a bio-
diversidade, da mesma forma que implicações 
que podem ocorrer devido a ações erradas (VAR-
NES; MINASI, 2023). 
REALIDADE VIRTUAL:
Permite que os estudantes possam se transportar para ambientes virtuais, permitindo 
que eles explorem ecossistemas, desafios ambientais e soluções de maneira imersiva.
FERRAMENTAS DE MAPEAMENTO:
Recursos como o Google Earth permitem que os estudantes explorem a geografia, a 
topografia e as mudanças ambientais globais, criando mapas interativos e analisando da-
dos geoespaciais relacionados ao Meio Ambiente.
A tecnologia é uma ferramenta poderosa que impulsiona a colaboração global e 
amplia o impacto positivo em nossa relação com o meio ambiente. Além disso, ela 
está cada vez conectando os estudantes uns aos outros, compartilhando ideias, 
projetos e soluções para desafios ambientais. 
APROFUNDANDO
Nessa dinâmica, a Educação Ambiental Formal é uma ferramenta que contribui 
para capacitar os estudantes a compreenderem e abordarem os desafios ambien-
tais contemporâneos, pois a incorporação de tecnologias pode elevar o impacto 
dessa educação, proporcionando experiências mais dinâmicas e interativas. Por 
isso, dentre as principais tecnologias que podem ser usadas na Educação Am-
biental Formal, destacamos: 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
 Com base nesses pontos, a integração dessas tecnologias na Educação Ambiental 
Formal oferece uma oportunidade única para inspirar os alunos, capacitá-los 
com habilidades práticas e promover uma compreensão mais profunda e envol-
vente das questões ambientais. Afinal, ao aproveitar essas ferramentas inovado-
ras, está-se construindo bases para futuras gerações, rumo à sustentabilidade.
TREINAMENTO DE PROFESSORES EM ESTRATÉGIAS E 
METODOLOGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O treinamento de professores em estratégias e metodologias de Educação Am-
biental permite preparar e capacitar os educadores com as ferramentas e co-
nhecimentos necessários para transmitir efetivamente conceitos e práticas de 
sustentabilidade aos estudantes.
Assim, o treinamento inicia com a compreensão das questões ambientais 
atuais e das abordagens pedagógicas mais eficazes, incluindo a exploração de 
assuntos como mudanças climáticas, biodiversidade, conservação, reciclagem e o 
RECURSOS MULTIMÍDIA:
Nesses formatos podemos considerar os vídeos, podcasts, infográficos e apresenta-
ções interativas que ajudam no fornecimento de informações visuais e auditivas sobre 
questões ambientais. 
DISPOSITIVOS DE MONITORAMENTO AMBIENTAL:
Ajudam na coleta de dados em tempo real sobre qualidade do ar, qualidade da água, 
clima e outros parâmetros ambientais, promovendo assim a aprendizagem baseada em 
evidências e a compreensão das mudanças ambientais.
RECURSOS DE PESQUISA ON-LINE:
Nessas tecnologias estão inclusas as bibliotecas digitais, bases de dados científicas e 
recursos de pesquisa on-line fornecem acesso a estudos, relatórios e informações atua-
lizadas sobre questões ambientais, permitindo autonomia nas pesquisas autônomas.
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papel da ação individual e coletiva na promoção da sustentabilidade. Além disso, 
é preciso que haja treinamentos no sentido de adaptar os princípios da Educação 
Ambiental junto as demais áreas e disciplinas (VARNES; MINASI, 2023).
Outro ponto a destacarmos em relação a esses treinamentos, envolve o desen-
volvimento de competências pedagógicas específicas, contribuindo para que os 
educadores aprendam a utilizar abordagens de ensino ativas, como aprendizado 
baseado em projetos, aprendizado ao ar livre, e uso de tecnologia educacional, 
para tornar as aulas mais envolventes e práticas. 
É preciso que haja treinamento para avaliar o progresso dos estudantes em relação 
aos objetivos de Educação Ambiental, envolvendo o uso de avaliações formativas 
e somativas, além de estratégias para medir a compreensão, a conscientização 
ambiental e a aplicação do conhecimento na resolução de problemas ambientais. 
Adicionalmente, os professores precisam de atualizações regulares sobre novos 
desenvolvimentos, descobertas científicas e melhores práticas na Educação Am-
biental (VARNES; MINASI, 2023).
Para que você possa entender melhor os tipos de treinamentos para os professo-
res, deixo o vídeo intitulado: Formação ambiental para professores. Acesse: https://
www.youtube.com/watch?v=0FRO3aDmRSs. 
EU INDICO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Diante dessas abordagens, cabe apontar que ao fornecer treinamento específico 
em estratégias pedagógicas, os educadores podem adquirir ferramentas para 
integrar a Educação Ambiental de maneira transversal em diversos aspectos do 
currículo, enriquecendo o aprendizado dos alunos e demonstrando como a sus-
tentabilidade pode ser incorporada em disciplinas variadas, tornando-a uma 
parte essencial da experiência educacional (VARNES; MINASI, 2023).
Com o treinamento adequado, os professores podem explorar métodos prá-
ticos, como projetos interdisciplinares, aprendizado baseado em problemas e 
saídas de campo, proporcionando aos alunos uma compreensão mais profunda 
e significativa das questões ambientais. 
Em última análise, o treinamento de professores em estratégias e metodolo-
gias de Educação Ambiental é uma peça fundamental para moldar uma geração 
de estudantes que compreende e valoriza a importância da sustentabilidade em 
sua formação educacional (VARNES; MINASI, 2023).
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática tem grande impacto no mercado de tra-
balho e nas perspectivas de carreira no campo das estratégias e metodologias 
de ensino em Educação Ambiental Formal. Afinal, a teoria fornece o alicerce 
conceitual e pedagógico para a Educação Ambiental Formal, trazendo teorias 
de aprendizagem e métodos de ensino. 
Já a conexão com a prática ocorre quando os educadores traduzem as teorias em 
ações reais, implementando estratégias e metodologias de ensino que se baseiam em 
princípios teóricos para envolver os estudantes a promover a conscientização e inspi-
rar a ação ambiental por meio de atividades, projetos e discussões com os estudantes.
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, 
gostaríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. 
Acreditamos que esta aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu 
entendimento sobre o tema.
EM FOCO
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Assim, a relação da teoria e prática evidencia que a Educação Ambiental está 
em constante evolução devido às mudanças nas questões ambientais e nas abor-
dagens pedagógicas, evidenciando a necessidade de os profissionais de educação 
ambiental estarem sempre atualizados e preparados para enfrentar os desafios 
emergentes e aplicar abordagens inovadoras.
Nesse contexto, profissionais que conseguem integrar efetivamente a teoria em 
suas práticas de ensino são valorizados no mercado de trabalho. Por isso, aqueles que 
possuem experiência em estratégias e metodologias de ensino em Educação Ambien-
tal Formal estão bem-posicionados frente à liderança em instituições educacionais, 
organizações não governamentais, órgãos governamentais e empresas que valorizam 
a educação ambiental como parte de suas iniciativas de responsabilidade social.
UNIASSELVI
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1. Na Educação Ambiental Formal, diversos recursos de aprendizado podem ser utilizados 
para enriquecer a experiência dos estudantes e promover a conscientização ambiental. 
Por isso, a escolha dos recursos de aprendizadodepende dos objetivos educacionais, do 
público-alvo e do contexto da Educação Ambiental Formal, tendo, muitas vezes, uma com-
binação desses recursos para proporcionar uma experiência abrangente e envolvente para 
os alunos (NARCIZO, 2012).
Fonte: NARCIZO, K. R. dos S. Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas 
escolas. REMEA – Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 22, 2012.
Sobre esses recursos, qual dos seguintes recursos de aprendizado é especialmente útil para 
promover a conexão direta entre os alunos e o ambiente natural, proporcionando experiên-
cias práticas e sensoriais:
a) Palestras em sala de aula com apresentações de slides sobre temas ambientais.
b) Debates e discussões em sala de aula sobre questões ambientais.
c) Pesquisa em bibliotecas e aulas teóricas sobre teorias da educação ambiental.
d) Filmes e documentários sobre problemas ambientais globais.
e) Visitas a áreas naturais, como parques e reservas ambientais.
2. As estratégias de ensino na Educação Ambiental Formal fazem a promoção da conscienti-
zação e do aprendizado dos estudantes em relação a questões ambientais, afinal ela ocorre 
no contexto escolar e envolve a integração de temas ambientais no currículo, seguindo 
diretrizes educacionais e planos de estudo (STEDILE; CAMARDELO; CIOATO, 2021).
Fonte: STEDILE, N. L. R.; CAMARDELO, A. M. P.; CIOATO, F. M. Educação ambiental no ensino formal para 
o correto manejo de resíduos. Revista Brasileira De Educação Ambiental, 16(1), 96–113, 2021.
Analise as afirmativas a seguir:
I - A Educação Ambiental Formal deve se limitar à abordagem tradicional de aulas exposi-
tivas, uma vez que outras estratégias são ineficazes para transmitir conhecimento.
II - Estratégias ativas, como a aprendizagem baseada em problemas e a educação ao ar 
livre, têm sido amplamente adotadas na Educação Ambiental Formal, promovendo o 
engajamento e o aprendizado significativo.
III - Estratégias de ensino na Educação Ambiental Formal não precisam ser adaptadas às 
necessidades específicas dos estudantes ou ao contexto da escola.
IV - A incorporação de estratégias de ensino que envolvem a participação ativa dos estu-
dantes contribui para o desenvolvimento de competências críticas e para a formação 
de cidadãos mais conscientes das questões ambientais.
AUTOATIVIDADE
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V - Estratégias de ensino na Educação Ambiental Formal não requerem a integração de 
questões sociais e culturais, uma vez que o foco deve ser apenas nas questões am-
bientais.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) II e IV apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
3. A utilização de recursos de pesquisa on-line permite o acesso a uma variedade de infor-
mações e ferramentas interativas. Além disso, o uso de recursos de pesquisa on-line na 
Educação Ambiental formal amplia o acesso a informações sobre questões ambientais 
e estimula a conscientização e a participação dos alunos na proteção do meio ambiente 
(COSTA; SILVA; SILVA, 2022).
Fonte: COSTA, D. C.; SILVA, J. G. da; SILVA, M. A. A. da. Educação ambiental durante a pandemia: refletindo 
a partir da prática docente no ensino fundamental. Revista de Estudos em Educação e Diversidade – 
REED, 3(8), 1-19, 2022.
Com base nesses pontos, assinale a alternativa que melhor descreve o papel dos recursos 
de pesquisa on-line na Educação Ambiental formal:
a) Os recursos de pesquisa on-line são usados exclusivamente para fins de entretenimento, 
não desempenhando um papel significativo na Educação Ambiental formal.
b) Os recursos de pesquisa on-line são uma ameaça à Educação Ambiental formal, uma 
vez que podem fornecer informações imprecisas e não confiáveis.
c) Os recursos de pesquisa on-line são usados apenas por alunos avançados, e não são 
acessíveis à maioria dos estudantes de Educação Ambienta.
d) Os recursos de pesquisa on-line ajudam a ampliar o acesso a informações e engajar os 
alunos na proteção do meio ambiente.
e) Os recursos de pesquisa on-line não são relevantes na Educação Ambiental formal, pois 
os materiais impressos ainda são mais eficazes nesse contexto.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
COSTA, D. C.; SILVA, J. G. da; SILVA, M. A. A. da. Educação ambiental durante a pandemia: refle-
tindo a partir da prática docente no ensino fundamental.
Revista de Estudos em Educação e Diversidade – REED, 3(8), 1-19, 2022.
LIMA, S. B.; OLIVEIRA, A. L. de. Educação ambiental e cidadania por meio da educação formal. 
Revista Brasileira de Educação Ambiental, 17(6), 420–439, 2022. 
NARCIZO, K. R. dos S. (2012). Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental 
nas escolas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 22, 2012. 
STEDILE, N. L. R.; CAMARDELO, A. M. P.; CIOATO, F. M. Educação ambiental no ensino formal para 
o correto manejo de resíduos. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 16(1), 96–113, 2021. 
VARNES, K.; MINASI, L. F. A educação ambiental no cotidiano docente dos anos iniciais de uma 
escola pública estadual no município do Rio Grande (RS). Revista Brasileira de Educação Am-
biental, 18(6), 157–181, 2023. 
WATANABE, C. B. Fundamentos teóricos e prática da educação ambiental. ETEC Brasil. Insti-
tuto Federal do Paraná, 2011. 
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1
1. Opção E. As visitas a áreas naturais, como parques e reservas ambientais, proporcionam uma 
experiência prática e sensorial, permitindo que os alunos entrem em contato direto com o 
ambiente natural. Essas experiências podem ter um impacto significativo na compreensão 
e na conscientização ambiental dos estudantes, tornando-as uma ferramenta eficaz na 
Educação Ambiental formal.
2. Opção C. A aprendizagem baseada em problemas e a educação ao ar livre capturam a 
atenção dos estudantes ao apresentar desafios reais e contextos tangíveis. Assim, a resolu-
ção de problemas práticos e a exploração de ambientes naturais despertam naturalmente 
o interesse dos alunos, resultando em maior envolvimento nas atividades educacionais. 
Outro ponto importante, é que ambas as estratégias proporcionam uma contextualização 
do aprendizado, conectando teoria e prática e assim ajudam os estudantes a aplicarem os 
conceitos a situações do mundo real. 
3. Opção D. A Educação Ambiental formal tem como objetivo conscientizar os alunos sobre 
questões ambientais, promovendo a compreensão da importância da preservação do meio 
ambiente e incentivando a adoção de práticas sustentáveis. Por isso, os recursos de pesquisa 
on-line ajudam a ampliar o acesso a informações e engajar os alunos na proteção do meio 
ambiente.
GABARITO
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MINHAS METAS
ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS
DE ENSINO EM EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL NÃO FORMAL
Identificar os princípios e conceitos da Educação Ambiental não Formal.
Explorar as instituições envolvidas na promoção da Educação Ambiental não Formal.
Explicar a importância da Educação Ambiental não Formal na conscientização ambiental.
Descrever o papel das atividades práticas na Educação Ambiental não Formal.
Compreender como a Educação Ambiental não Formal pode ser adaptada para 
diferentes públicos-alvo.
Aplicar estratégias de engajamento do público em um programa de Educação Ambiental 
não Formal.
Utilizar tecnologia e mídia de forma eficaz na entrega de conteúdo de Educação 
Ambiental não Formal.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 5
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1
INICIE SUA JORNADA
Para iniciarmos nosso aprendizado, é imperativo reconhecer que a Educação 
Ambiental não Formal desempenha um papel primordial na reflexão e aborda-
gem das questões ambientais que enfrentamos atualmente. No contexto da crise 
ambiental global, caracterizada por mudanças climáticas, perda de biodiversida-
de, poluição generalizada e escassez de recursos naturais, a necessidade de uma 
educação que transcenda os limites da sala de aula tradicional torna-se evidente.
A Educação Ambiental não Formal é aquela que ocorre fora do ambiente 
escolar Formal e engloba uma variedade de abordagens, como programas comu-
nitários,atividades ao ar livre, iniciativas governamentais, campanhas de cons-
cientização e projetos interdisciplinares. Tal forma de educação oferece oportu-
nidades para explorar, discutir e entender as questões ambientais de maneiras 
práticas e contextualizadas.
Nesse contexto, ao enfrentarmos esses desafios, a Educação Ambiental não 
Formal busca agregar nas ações individuais e coletivas, orientando a compreen-
der o impacto das decisões e comportamentos no meio ambiente e na sociedade 
de modo geral. Afinal, ela está ligada à conscientização de que cada ação, por 
menor que seja, tem consequências e que nossas escolhas podem contribuir para 
um ambiente mais sustentável.
Uma das características mais significativas da Educação Ambiental não For-
mal é o destaque para experiência prática, envolvendo atividades ao ar livre, 
projetos de conservação, visitas a ambientes naturais e o envolvimento ativo dos 
participantes em ações ambientais. Nessa linha, as pessoas envolvidas podem 
vivenciar os conceitos de sustentabilidade e desenvolver habilidades práticas para 
lidar com desafios ambientais.
Diante do exposto, podemos refletir o processo de Educação Ambiental 
não Formal como algo importante para que os participantes reflitam sobre suas 
experiências, avaliem os resultados e considerem como podem aplicar o que 
aprenderam no cotidiano. A partir dessas premissas se consegue consolidar o 
conhecimento e transformar a conscientização em ação sustentável, tornando a 
Educação Ambiental não Formal uma ferramenta na construção de um futuro 
mais responsável e ecológico.
E então, preparados para conhecer sobre as estratégias e metodologias apli-
cadas na educação ambiental não formal? Vamos juntos! 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “Sustentabilidade e con-
servação ambiental como foco da educação ambiental não formal”, em que explo-
ramos a importância da sustentabilidade e da conservação ambiental como foco 
da educação ambiental não formal, proporcionando informações sobre práticas 
sustentáveis. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
Assim, para recordar e aprofundar o tema das questões ambientais por meio da 
Educação Ambiental não Formal, leia o artigo intitulado: Educação ambiental 
em contextos de educação não formal: uma análise de práticas educativas 
desenvolvidas no Zoológico de Pomerode.
Acesse: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/11688. 
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL
Vamos conhecer os princípios da Educação Ambiental não Formal? Para ini-
ciarmos nosso aprofundamento sobre o tema é importante falarmos que esses 
princípios têm o objetivo de sensibilizar, conscientizar e envolver as pessoas na 
proteção e preservação do Meio Ambiente, orientando a prática da Educação 
Ambiental em contextos informais, como programas comunitários, museus, 
organizações não governamentais, ambientes naturais, entre outros (MORAES; 
MORAES; BATTISTELLE, 2018). 
Dentre os princípios, o aprendizado participativo que direciona o enga-
jamento ativo dos participantes para a compreensão e a internalização dos con-
ceitos ambientais. Nessa dinâmica, os aprendizes são incentivados a explorar, 
questionar, experimentar e interagir, tornando o processo de aprendizado mais 
envolvente e eficaz.
Outra abordagem é em relação ao foco holístico que reconhece que as ques-
tões ambientais estão interconectadas com questões sociais, econômicas e cul-
turais, ajudando a abordar problemas ambientais de maneira mais abrangente, 
considerando seu impacto em toda a sociedade. 
Juntamente com isso, o empoderamento capacita as pessoas a tomar deci-
sões informadas e a agir em acordo com a conservação ambiental, fornecendo 
ferramentas e conhecimento para agir de maneira mais sustentável e com atri-
butos para envolver outras pessoas a assumirem um papel ativo na proteção do 
meio ambiente.
E por fim, a contextualização local que permite adaptar às necessidades e 
interesses específicos de cada comunidade, considerando as características locais, 
os problemas ambientais e as culturas. Tais pontos permitem que as iniciativas 
educacionais sejam mais relevantes e eficazes, abordando questões que tragam 
impactos positivos para a sociedade.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
Nessa dinâmica, ao adotar esses princípios, a Educação Ambiental não Formal 
busca criar uma base sólida para a construção de sociedades mais conscientes, 
responsáveis e comprometidas com a sustentabilidade. Tal abordagem dinâmica 
e interativa contribui para a formação de pessoas ativas e informadas, prontas 
para enfrentar os desafios ambientais da atualidade.
ESTRATÉGIAS DE ENGAJAMENTO DO PÚBLICO NA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL
Você sabia que as estratégias de engajamento do público contribuem positiva-
mente para tornar o aprendizado sobre questões ambientais envolvente, inspi-
rador e eficaz? Isso mesmo! Uma das estratégias para envolver as pessoas é o uso 
de abordagens práticas e experiências do mundo real. Para isso, é importante en-
volver atividades ao ar livre, visitas a ambientes naturais, projetos de conservação 
e demais vivências que permitam que os participantes se conectem diretamente 
com as temáticas ambientais (QUEIROZ et al., 2017). 
Assim, ao experimentar o ambiente natural, as pessoas podem desenvolver 
uma compreensão mais profunda das questões ambientais, afinal, a Educação 
Ambiental não Formal pode trazer em suas capacidades a utilização de abor-
dagens interativas, como jogos, simulações e atividades práticas, para cativar o 
público e estimular a participação ativa. 
A Educação Ambiental não Formal se baseia em princípios que buscam promover 
a conscientização e ação ambiental fora do contexto tradicional da sala de aula, 
envolvendo comunidades, organizações não governamentais, instituições cul-
turais, entre outros. Alguns dos principais princípios da Educação Ambiental não 
Formal incluem: flexibilidade e adaptabilidade, participação e empoderamento, 
aprendizagem ao longo da vida, enfoque prático e experiencial, interdisciplina-
ridade e contextualização. Assim, estes são alguns dos princípios fundamentais 
que orientam a Educação Ambiental não Formal, contribuindo para sua eficácia 
na promoção da conscientização e ação ambiental em diversas comunidades e 
contextos (RODRIGUES; SCHULZ; TOMIO, 2020).
APROFUNDANDO
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Ainda podemos destacar o uso de tecnologia e mídia que permite a criação 
de conteúdo visualmente atraente e acessível que pode alcançar um público mais 
amplo, estimulando o debate e a colaboração. Outra estratégia que se aplica com 
eficiência é a de conexão com as preocupações e interesses do público-alvo, pois 
a Educação Ambiental não Formal se esforça para levar o conteúdo para o dia 
a dia das pessoas, abordando questões que impactam suas comunidades e seu 
bem-estar (MORAES; MORAES; BATTISTELLE, 2018).
As tratativas de promoção da reflexão e do pensamento crítico encorajam os 
participantes a questionar suas crenças e valores em relação às questões am-
bientais, considerando as ações individuais que impactam o planeta. Isso leva a 
uma conscientização mais profunda e ao comprometimento em adotar práticas 
sustentáveis. 
APROFUNDANDO
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
A partir das iniciativas frente a esse tema, é que podemos direcionar esforços para 
exercer a Educação Ambiental não Formal. Como exemplos de iniciativas para 
alcançar o engajamento do público na Educação Ambiental não Formal, temos: 
PROJETOS DE CONSERVAÇÃO COMUNITÁRIA:
incentivar a participação da comunidade em projetos de conservação locais, como lim-
peza de praias, reflorestamento de áreas degradadas ou monitoramento de espécies.
OFICINAS PRÁTICAS:
criar oficinas práticas em que os participantes possam aprender a fazer composta-
gem, reciclagem de materiais, jardinagem orgânica ou construirabrigos para animais. 
Além disso, podemos destacar que a participação ativa ajuda a reforçar os conceitos 
ambientais.
EXPOSIÇÕES INTERATIVAS:
desenvolver exposições interativas em centros de visitantes, museus ou bibliotecas, 
com atividades práticas, jogos e demonstrações relacionadas ao meio ambiente.
CAMPANHAS DE SENSIBILIZAÇÃO:
criar campanhas de sensibilização, como campanhas de redução de desperdício, eco-
nomia de água e energia, ou conscientização sobre a importância da biodiversidade.
EVENTOS TEMÁTICOS:
produzir eventos temáticos, com atividades, palestras, exposições e passeios relacio-
nados ao tema.
ATIVIDADES DE ARTE E CULTURA:
direcionar atividades artísticas e culturais, como pintura, música, teatro e dança, que 
abordem temas ambientais e estimulem a expressão criativa.
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PALESTRAS E DEBATES:
desenvolver palestras, debates e mesas-redondas com especialistas em questões 
ambientais, proporcionando uma plataforma para discussão e aprendizado.
PROGRAMAS DE ADOÇÃO DE ÁREAS VERDES:
incentive grupos, famílias ou empresas a adotarem áreas verdes locais e se responsa-
bilizarem por sua preservação.
TRILHAS INTERPRETATIVAS:
criar trilhas interpretativas em áreas naturais, parques ou reservas, com placas infor-
mativas e guias que explicam a ecologia e os aspectos ambientais da região.
HORTAS COMUNITÁRIAS:
desenvolver hortas comunitárias onde os participantes possam aprender sobre agri-
cultura sustentável, práticas de cultivo orgânico e produção de alimentos saudáveis.
PROGRAMAS DE VOLUNTARIADO AMBIENTAL:
criar programas de voluntariado em que as pessoas possam contribuir ativamente 
para projetos de conservação e restauração ambiental.
PARCERIAS COM ESCOLAS E INSTITUIÇÕES LOCAIS:
direcionar ações que criem parcerias com escolas, universidades, ONGs e outras 
instituições locais para ampliar o alcance das atividades de Educação Ambiental não 
Formal.
Em termos gerais, as estratégias de engajamento do público na Educação Am-
biental desempenham a função de contribuir para sociedades mais conscientes e 
comprometidas com a sustentabilidade, assim ao explorar abordagens inovado-
ras que vão além dos métodos convencionais, esse consegue capturar a atenção 
e a participação ativa de públicos diversos. 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
A Educação Ambiental não Formal, ao se valer dessas estratégias, não apenas 
dissemina conhecimentos sobre questões ambientais, mas também nutre uma 
conexão emocional e prática entre os indivíduos e o meio ambiente. Tal abor-
dagem dinâmica transcende barreiras tradicionais, oferecendo oportunidades 
para que pessoas de todas as idades e contextos participem ativamente na busca 
por soluções sustentáveis.
Nesse sentido, essa modalidade de Educação Ambiental emerge como um 
catalisador para construir um futuro em que a harmonia entre humanos e meio 
ambiente seja alcançada.
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DO IMPACTO DAS ATIVIDADES 
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL
A avaliação e mensuração do impacto das atividades de Educação Ambiental não 
Formal são conduzidas por meio da coleta de dados que ajudam a compreender 
o alcance e a influência das atividades em relação aos objetivos estabelecidos. 
Uma das abordagens na avaliação do impacto ambiental é a coleta de dados 
quantitativos e qualitativos que podem incluir a medição de indicadores, como a 
mudança no conhecimento, nas atitudes e no comportamento dos participantes 
em relação as tratativas ambientais (RODRIGUES; SCHULZ; TOMIO, 2020).
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A avaliação do impacto deve englobar tanto os participantes, quanto as análises 
das repercussões mais amplas das atividades, como a influência nas políticas 
públicas, a conscientização da comunidade e a promoção da sustentabilidade 
em outros locais e instituições (PINTO; CAMILO, 2020). 
Diante disso, essas tratativas ajudam de maneira direta a aprimorar os progra-
mas de Educação Ambiental não Formal, identificando os acertos e direcionando 
os envolvidos a fazerem ajustes e melhorias contínuas, tornando suas iniciativas 
ainda mais eficazes na promoção da conscientização ambiental e na ação susten-
tável (MORAES; MORAES; BATTISTELLE, 2018).
ÉTICA E VALORES NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL
A incorporação de valores éticos na dinâmica da Educação Ambiental não For-
mal contribui positivamente na construção de uma sociedade mais responsável 
e comprometida com a conservação do planeta. Por isso, um dos princípios que 
devem ser incorporados é a valorização do respeito e da empatia em relação ao 
Meio Ambiente (RODRIGUES; SCHULZ; TOMIO, 2020).
A Educação Ambiental não Formal visa influenciar a forma como as pessoas pen-
sam e agem em relação ao meio ambiente ao longo do tempo, não apenas duran-
te o período do programa. Nesse sentido, a mensuração do impacto deve levar em 
consideração as transformações que ocorrem em um período mais amplo, princi-
palmente por vivermos em um mundo globalizado, onde as variáveis ambientais 
podem mudar rapidamente. 
APROFUNDANDO
Como a incorporação de princípios éticos e valores na Educação Ambiental não 
Formal pode impactar na conscientização e a ação das pessoas em relação às 
questões ambientais? Quais são os desafios e as oportunidades de promover a 
ética e os valores ambientais em programas educacionais não formais e como isso 
pode contribuir para a construção de uma sociedade mais sustentável?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
Tais tratativas implicam o reconhecimento de que todos os seres vivos têm um 
valor intrínseco e merecem consideração e proteção, tendo então essa área do 
conhecimento a finalidade de promover a ideia de que as pessoas são parte de um 
ecossistema interconectado. Além disso, a ética ambiental envolve a promoção 
de práticas de sustentabilidade e o consumo responsável, corroborando para que 
os envolvidos sejam incentivados a considerar o impacto de suas escolhas diárias 
no meio ambiente (PINTO; CAMILO, 2020).
Dentre alguns princípios éticos e valores que podem ser incorporados nesse 
contexto, podemos destacar: 
ÉTICA DA SUSTENTABILIDADE:
reconhece a necessidade de equilibrar as necessidades presentes e futuras da socie-
dade, da economia e do meio ambiente.
RESPEITO PELA NATUREZA:
incentivar o respeito e a reverência pela natureza, reconhecendo que todos os seres vi-
vos e os ecossistemas têm um valor intrínseco e devem ser tratados com consideração.
RESPONSABILIDADE:
promover a responsabilidade individual e coletiva em relação ao meio ambiente, 
enfatizando que cada um tem a responsabilidade de contribuir para a preservação e a 
sustentabilidade.
SOLIDARIEDADE E COOPERAÇÃO:
fomentar a solidariedade entre as pessoas e a cooperação em projetos e ações de 
conservação ambiental, destacando a interdependência entre os seres humanos e a 
natureza.
JUSTIÇA AMBIENTAL:
abordar questões de justiça ambiental, reconhecendo que certos grupos podem ser 
desproporcionalmente afetados pelos problemas ambientais e buscando soluções 
equitativas.
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Diante desses valores conseguimos conduzir o entendimento da importância 
de agir de maneira a preservar o ambiente para as gerações futuras, afinal, isso 
implica tomar decisões responsáveis e adotar práticas de conservação que garan-
tam a qualidade de vida das gerações que ainda virão (PINTO; CAMILO, 2020).
CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES E FACILITADORES EM 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO FORMAL.
A capacitação de educadores e facilitadores é de suma importância no contexto 
da Educação Ambiental não Formal, pois gera a transmissão de conhecimentos e 
práticas sustentáveis, inspirando o público a se tornar mais consciente e compro-
metido com questões ambientais. Assim, para que haja sucesso nessas tratativas, 
devemos considerar alguns fatores, tais como: 
 ■ Compreender os conceitos: esses profissionais devem possuir uma 
compreensão sólida dos princípios e conceitos fundamentais da Edu-
cação Ambiental, incluindo conhecimentos sobre ecossistemas, bio-
diversidade, mudanças climáticas, gestão de recursose questões am-
bientais atuais.
 ■ Metodologias de ensino: é preciso pensar no desenvolvimento de habi-
lidades pedagógicas e metodológicas para criar ambientes de aprendizado 
envolventes, direcionando os profissionais a aprenderem a usar aborda-
gens práticas, interativas e experiências do mundo real. 
 ■ Sensibilidade cultural: a formação deve englobar a importância de res-
peitar e adaptar as abordagens às diferentes culturas e contextos locais, 
garantindo que os programas sejam culturalmente relevantes e eficazes.
 ■ Habilidades de comunicação: um dos pontos mais importantes no 
sucesso da Educação Ambiental não Formal, diz respeito a comuni-
cação dos conceitos ambientais complexos de maneira acessível e ins-
piradora, envolvendo o uso de linguagem adequada e estratégias de 
comunicação persuasivas.
 ■ Avaliação e mensuração de impacto: educadores e facilitadores são 
capacitados a avaliar o impacto das atividades de Educação Ambiental 
não Formal e a ajustar seus métodos com base nos resultados.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
 ■ Formação contínua: as questões ambientais estão em constante evo-
lução, com novas descobertas e desafios. Por conta disso, a capacitação 
contínua contribui positivamente para manter os profissionais atualiza-
dos e informados sobre as tendências e desenvolvimentos mais recentes.
Com base nesses pontos, é importante frisarmos que a capacitação de educado-
res e facilitadores em Educação Ambiental não Formal ajuda na promoção do 
entendimento e da ação em prol do meio ambiente. Afinal, esses profissionais 
direcionam as pessoas na adoção de práticas que tragam sustentabilidade em 
suas comunidades (RODRIGUES; SCHULZ; TOMIO, 2020). 
Para que você possa entender melhor os tipos de metodologias de ensino que 
podem ser adaptados à Educação Ambiental não Formal, deixo o vídeo intitulado: 
Quais são os 9 tipos de METODOLOGIAS ATIVAS de ensino aprendizagem e quais 
são seus objetivos. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=4XnBpAvQF6Q. 
EU INDICO
Nesse sentido, as estratégias interativas, o uso de metodologias inovadoras e 
a abordagem holística das questões ambientais desempenham um papel im-
portante, pois a capacitação efetiva atualiza os profissionais sobre as últimas 
tendências e os capacita a adaptar seus métodos conforme a diversidade de 
públicos e contextos.
Ademais, ao final deste percurso, compreendemos que a capacitação de edu-
cadores e facilitadores em Educação Ambiental não Formal é um investimento 
não apenas na formação individual, mas no contexto social, em que cada facili-
tador qualificado se torna um multiplicador de impacto, influenciando positi-
vamente a vida de muitos e contribuindo para a construção de uma cultura que 
valoriza e preserva o meio ambiente. 
Desse modo, ao priorizar a capacitação desses profissionais, se está pavimen-
tando o caminho para uma sociedade mais consciente, sustentável e comprome-
tida com a proteção do planeta.
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NOVOS DESAFIOS
A conexão entre a teoria e a prática em relação às estratégias e metodologias de 
ensino em Educação Ambiental não Formal nos ajuda a preparar profissionais 
que possam atender às demandas do mercado de trabalho e contribuir de maneira 
eficaz para a promoção da conscientização ambiental. Afinal, no mercado de tra-
balho, as perspectivas para aqueles que compreendem essa conexão são amplas. 
Para entendermos mais essa amplitude, precisamos considerar que a teoria 
fornece o conhecimento de base, enquanto a prática permite que os profissio-
nais adquiram habilidades práticas para implementar as estratégias de Educação 
Ambiental não Formal. Isso é de suma importância para os profissionais que 
trabalham em locais direcionados às questões ambientais, pois ajuda a adquirem 
experiências práticas, fortalecendo a empregabilidade e a capacidade de envolver 
o público de maneira eficaz.
Nesse contexto, a interconexão entre teoria e prática permite que os profis-
sionais sejam inovadores e estejam atentos às mudanças nas questões ambien-
tais e nas preferências do público. No mercado de trabalho, a capacidade de 
adaptar as estratégias com base em novas informações e desafios ambientais é 
altamente valorizada.
Outro ponto positivo da conexão entre teoria e prática é no que diz respei-
to à compreensão dos princípios éticos e valores ambientais na Educação Am-
biental não Formal, pois ajudam a conduzir práticas responsáveis e sustentáveis, 
afinal, profissionais que compreendem as estratégias e metodologias de ensino 
em Educação Ambiental não Formal são bem-posicionados para desempenhar 
funções de coordenação, gestão de projetos, atuando como agentes de mudança 
e defensores da conservação ambiental.
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gosta-
ríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acreditamos 
que esta aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendimento so-
bre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
EM FOCO
UNIASSELVI
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1. A Educação Ambiental não Formal ajuda na conscientização e no envolvimento da comu-
nidade em questões ambientais, por meio de metodologias fora do ambiente educacional 
tradicional. Assim, considere a situação em que em uma ONG ambiental, voluntários estão 
organizando um workshop sobre conservação da vida marinha para crianças de uma comu-
nidade costeira. O objetivo é aumentar a conscientização sobre a importância dos oceanos e 
da biodiversidade marinha e por isso os organizadores decidem utilizar atividades práticas, 
como a coleta de resíduos na praia, a observação de animais marinhos em um aquário 
portátil e a exibição de documentários sobre a vida nos oceanos (SANTOS; ABESSA, 2021).
Fonte: SANTOS, A. J. R. G. dos; ABESSA, D. M. de S. Realidade virtual como ferramenta de sensibilização 
do público na conservação da biodiversidade marinha. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 
16(5), 46–73, 2021.
Assinale a alternativa que melhor representa uma metodologia de ensino característica da 
Educação Ambiental não Formal: 
a) Ensino exclusivamente teórico, com foco na apresentação de conceitos e teorias am-
bientais em sala de aula.
b) Realização de palestras com especialistas em meio ambiente, sem a necessidade de 
envolvimento direto dos participantes em atividades práticas.
c) Uso de jogos de memória como principal método de ensino, permitindo que as crianças 
desenvolvam habilidades de resolução de problemas.
d) Uso de jogos de tabuleiro como principal método de ensino, permitindo que as crianças 
desenvolvam habilidades de resolução de problemas.
e) Abordagem prática e vivencial, como a coleta de resíduos na praia e a observação de 
animais marinhos, para estimular o envolvimento ativo e a aprendizagem experiencial.
2. Os princípios da Educação Ambiental não Formal são diretrizes que orientam a abordagem 
da educação ambiental em contextos fora do ambiente escolar Formal. Além disso, eles 
enfatizam a importância de envolver o público em atividades práticas, promover a cons-
cientização e a ação em relação às questões ambientais (BARBOSA., 2016).
Fonte: BARBOSA T. de J. V. Atividades de ensino em espaços não formais amazônicos: um relato de ex-
periência integrando conhecimentos botânicos e ambientais. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 
11(4), 174–183, 2016.
Analise as afirmativas a seguir:
I - A Educação Ambiental não Formal é limitada a atividades realizadas em escolas e ins-
tituições de ensino.
II - A participação ativa e o diálogo são princípios-chave da Educação Ambiental não Formal, 
envolvendo o público em atividades práticas e discussões sobre questões ambientais.
AUTOATIVIDADE
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III - A Educação Ambiental não Formal não requer a colaboração com organizações da 
sociedade civil, uma vez que pode ser conduzida de forma independente por qualquer 
indivíduo interessado em questões ambientais.
IV - A interdisciplinaridade e a abordagem sistêmica são princípios importantespromover a conscientização ambiental e 
o desenvolvimento de habilidades essenciais nos alunos. 
Nessa abordagem é importante reconhecer que, apesar de sua importância, ainda 
existem dúvidas sobre como a Educação Ambiental, que devem ser abordadas 
e integradas ao processo educativo, refletindo um desafio comum em muitos 
sistemas de ensino em todo o mundo.
Por isso, a parceria entre a Educação Ambiental e a abordagem interdisciplinar 
visa formar pessoas com habilidades para atuar no mundo contemporâneo, uma 
vez que se enfrentam desafios ambientais, como mudanças climáticas, perda de 
biodiversidade e poluição.
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
Você sabia que a Educação Ambiental se configura como uma área interconectada, 
que tem como base uma gama de princípios para promover a conscientização, 
compreensão e ação no que diz respeito às questões ambientais? Além disso, 
ela tem em sua estrutura, elementos que formam a base do pensamento crítico 
e da tomada de decisões responsáveis em um mundo globalizado que enfrenta 
desafios ambientais complexos (AGUDO; TOZONI-REIS, 2020). 
Dentre os diversos fundamentos da Educação Ambiental, um dos pontos de 
maior destaque é o reconhecimento que as questões ambientais são intrinsecamen-
te complexas e interligadas, não podendo ser compreendidas de maneira isolada. 
Afinal, precisamos compreender que ela busca integrar conhecimentos de distintas 
áreas, incluindo ciências naturais, sociais e humanas, para proporcionar uma com-
preensão abrangente dos desafios ambientais (AGUDO; TOZONI-REIS, 2020).
Os desafios ambientais compreendem questões que impactam a saúde dos ecos-
sistemas e podem abranger diversos problemas interligados como as mudanças 
climáticas, perdas da biodiversidade, desmatamento, poluição, entre outros. 
APROFUNDANDO
Outro ponto importante para destacarmos é no que diz respeito à contextua-
lização social, pois esse processo educativo reconhece que o meio ambiente 
está diretamente ligado às atividades sociais, e por isso, deve ser considerado no 
contexto cultural e econômico ao abordar questões ambientais. 
CONCEITOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Conceitualmente, a Educação Ambiental é uma abordagem educacional que tem 
como objetivo principal promover a conscientização, compreensão e ação em 
relação às questões ambientais, envolvendo a percepção das ameaças ambientais e 
a compreensão de como as atividades humanas podem impactar a biosfera. Nesse 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
sentido, a educação ambiental vem se tornando cada vez mais indispensável no 
que diz respeito ao direcionamento de ações ecológicas e de compromisso com 
a preservação do meio ambiente (AGUDO; TOZONI-REIS, 2020).
A essência da Educação Ambiental está fundamentada na interdisciplinari-
dade, integrando conhecimentos das ciências naturais, sociais e humanas. Ela 
reconhece que os problemas ambientais são complexos e interconectados, exi-
gindo abordagens holísticas para sua compreensão e resolução. Dessa forma, 
a Educação Ambiental busca promover uma visão sistêmica do mundo, onde 
os elementos naturais e humanos são entendidos como partes de um sistema 
interdependente (LAYRARGUES; TORRES, 2022).
Além disso, a Educação Ambiental busca promover uma mudança de pa-
radigma em relação ao desenvolvimento humano, substituindo o modelo de 
desenvolvimento baseado na exploração indiscriminada dos recursos naturais 
por um modelo que valorize a conservação, a equidade social e a qualidade de 
vida da presente e futuras gerações (LAYRARGUES; TORRES, 2022). 
A Educação Ambiental se desenha nas ações que se tomam para preservar e pro-
teger o Meio Ambiente. Minhas escolhas diárias refletem o respeito e a responsa-
bilidade com o meio ambiente?
PENSANDO JUNTOS
A Educação Ambiental tem relação direta com 
a sustentabilidade, pois agrega a ideia de que as 
ações humanas devem ser conduzidas de maneira 
a atender às necessidades do presente sem com-
prometer a capacidade das gerações futuras de 
atenderem às suas necessidades. Por conta disso, é de suma importância que 
se envolva a promoção de práticas e políticas ambientalmente responsáveis 
(AGUDO; TOZONI-REIS, 2020).
A Educação 
Ambiental tem 
relação direta com a 
sustentabilidade 
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Outro conceito importante é em relação à participação ativa, que destaca a rele-
vância de envolver a sociedade em ações para melhorar o ambiente, por intermé-
dio de programas de reciclagem, projetos comunitários, programas de reciclagem, 
conservação de habitats naturais e demais atividades práticas que tenham como 
foco capacitar pessoas para que se tornem protagonistas de mudanças.
Sob o ponto de vista da ética e da cidadania ambiental é de suma importância 
destacar a importância do envolvimento de valores éticos, que tragam uma 
percepção em relação ao meio ambiente e a responsabilidade das pessoas em 
contribuir para a qualidade ambiental. Nesse contexto, a educação ambiental tem 
em seus conceitos a premissa de criar uma base ética que incentive as pessoas a 
agir de forma responsável em relação ao meio ambiente e a se possibilitar que 
sejam desenvolvidos processos que influenciem as políticas e práticas ambientais.
Sustentabilidade se dá pela capacidade de atendimento das necessidades da 
atual e futuras gerações, garantindo a preservação do meio ambiente, a equidade 
social e o desenvolvimento econômico a longo prazo.
APROFUNDANDO
Para que você possa entender melhor a cidadania ambiental, deixo o vídeo “Cons-
ciência ambiental”, que possui uma função importante na promoção de ações sus-
tentáveis e na proteção do meio ambiente.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=RQ-C9A5t6dQ.
EU INDICO
Por fim, a educação ambiental destaca a necessidade de considerar distintas 
perspectivas culturais e sociais na busca por alternativas ambientais, com foco 
na igualdade social e de possibilidades de acesso a recursos ambientais, gerando 
assim maior inclusão e equidade em todas as suas atividades e iniciativas.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
DO SÉCULO XXI 
A Educação Ambiental evoluiu 
ao longo do tempo em resposta 
às crescentes preocupações am-
bientais e à necessidade de cons-
cientização das pessoas sobre a 
importância da conservação e do 
cuidado ao meio ambiente. Por 
conta disso, no século XIX, hou-
ve uma grande mudança devido à 
Revolução Industrial, que resultou 
na industrialização e em um afas-
tamento crescente das pessoas em 
relação aos cuidados com o meio 
ambiente, à medida que os centros 
urbanos e as atividades econômi-
cas se desenvolviam (MARQUES; 
RIOS; ALVES, 2022). 
A Revolução Industrial é marcada como o momento de transformação econômica, 
social e tecnológica, desenhando uma transição de economias agrárias e artesanais 
para economias industriais, em que a produção ocorre em grande escala e em 
tempo mais acelerado. 
Nos dias atuais, a Educação Ambiental continua a se desenvolver, incorporando 
abordagens interdisciplinares e adaptando-se aos desafios atuais, como as 
mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a gestão sustentável de recursos 
naturais. Além disso, as tecnologias modernas e as mídias sociais vêm se apresen-
tando como de suma importância na disseminação de informações e no envol-
vimento das pessoas em questões ambientais (AGUDO; TOZONI-REIS, 2020).
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Frente às dinâmicas do mundo cotidiano e à globalização, a educação am-
biental vem sendo reconhecida como uma ferramenta para promover a conscien-
tização, a compreensão e a ação em relação ao meio ambiente, se estendendo a 
contextos formais, como escolas e universidades, bem como a abordagens não 
formais, como programas comunitários e campanhas de sensibilização pública. 
Esse cenário tem evidenciado a integração da tecnologia e da mídia digital, 
como as plataformas on-line, aplicativos e redes sociais que ajudam constante-
mente na disseminação das informações e na conscientização ambiental, possibi-
litando a criação de mecanismos que compartilham conhecimentos,da Educação 
Ambiental não Formal, permitindo a compreensão das complexas interações entre os 
elementos do meio ambiente.
V - A Educação Ambiental não Formal é uma estratégia eficaz para promover a conscienti-
zação ambiental e o engajamento cívico.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e IV apenas.
3. A Educação Ambiental não Formal deve promover práticas sustentáveis na sociedade, 
ultrapassando as linhas das instituições educacionais tradicionais, como escolas e univer-
sidades. Nesse contexto, os valores desempenham um papel importante na formação de 
indivíduos conscientes e comprometidos com a preservação do meio ambiente (PISKE; 
NEUWALD; GARCIA, 2018).
Fonte: PISKE, E. L.; NEUWALD, M. C.; GARCIA, N. M. Sustentabilidade ambiental, a ética nas e com as 
relações humanas e as interações afetivas: tríade necessária as pesquisas em Educação Ambiental. 
REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, (1), 88–101, 2018.
Qual é o principal objetivo dos valores na Educação Ambiental não Formal?
a) Promover a competição entre os participantes.
b) Fomentar o respeito, a responsabilidade e a ética ambiental.
c) Reforçar a hierarquia nas atividades de aprendizado.
d) Isolar os indivíduos das questões ambientais.
e) Desencorajar a participação ativa dos envolvidos.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, T. de J. V. Atividades de ensino em espaços não formais amazônicos: um relato de 
experiência integrando conhecimentos botânicos e ambientais. Revista Brasileira de Educação 
Ambiental, 11(4), 174–183, 2016.
MORAES, S. de S.; MORAES, G. L. de; BATTISTELLE, R. A. G. Educação ambiental em espaço não 
formal: a atuação da igreja católica. Revista de Educação Ambiental, 22(1), 96–110, 2018. 
PINTO, B. C. T.; CAMILO, G. da S. Atividade prática de educação ambiental em espaço não for-
mal: aspectos da bacia hidrográfica como tema gerador. Revista de Educação Ambiental, 25(2), 
536–558, 2020. 
PISKE, E. L.; NEUWALD, M. C.; GARCIA, N. M. Sustentabilidade ambiental, a ética nas e com as 
relações humanas e as interações afetivas: tríade necessária as pesquisas em Educação Am-
biental. REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, (1), 88–101, 2018.
QUEIROZ, R. et al. A caracterização dos espaços não formais de educação científica para o en-
sino de ciências. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, [S.l.], v. 4, n. 7, p. 12. 
2017. 
RODRIGUES, F.; SCHULZ, L.; TOMIO, D. Educação ambiental em contextos de educação não 
formal: uma análise de práticas educativas desenvolvidas no Zoológico de Pomerode. REMEA. 
Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 37(4), 282–302, 2020. 
SANTOS, A. J. R. G. dos; ABESSA, D. M. de S. Realidade virtual como ferramenta de sensibilização 
do público na conservação da biodiversidade marinha. Revista Brasileira de Educação Am-
biental, 16(5), 46–73, 2021.
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1. Opção E. Na Educação Ambiental não Formal, é comum utilizar metodologias que envolvem 
os participantes de forma ativa em atividades práticas e vivenciais. A coleta de resíduos na 
praia e a observação de animais marinhos são exemplos de abordagens que estimulam o 
envolvimento direto dos participantes, permitindo que vivenciem a temática ambiental de 
maneira prática. Essas metodologias facilitam a conscientização e a aprendizagem expe-
riencial, características da Educação Ambiental não Formal, que muitas vezes ocorre fora 
do ambiente educacional tradicional.
2. Opção E. Afirmativa II: a participação ativa e o diálogo são princípios-chave da Educação 
Ambiental não Formal, envolvendo o público em atividades práticas e discussões sobre 
questões ambientais. Afirmativa IV: a interdisciplinaridade e a abordagem sistêmica são 
princípios importantes da Educação Ambiental não Formal, permitindo a compreensão das 
complexas interações entre os elementos do meio ambiente.
3. Opção B. O papel dos valores na Educação Ambiental não Formal é promover o respeito pelo 
Meio Ambiente, a responsabilidade pessoal em relação às questões ambientais e a ética 
ambiental. Isso ajuda a construir uma sociedade mais consciente e comprometida com a 
preservação do meio ambiente.
GABARITO
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MINHAS METAS
PROJETOS E ATIVIDADES PRÁTICAS 
EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL 
E NÃO FORMAL
Compreender as diferenças entre abordagens na Educação Ambiental Formal e não Formal. 
Analisar as habilidades de implementação de projetos em contextos formais, adaptando 
as estratégias de ensino. 
Avaliar a eficácia de projetos em contextos não formais, considerando os desafios e 
oportunidades para melhorias.
Conhecer as barreiras que surgem durante a implementação de projetos e atividades 
práticas.
Compreender soluções para superar as barreiras à implementação de projetos práticos. 
Analisar as práticas atuais de envolvimento da comunidade em projetos de Educação 
Ambiental, identificando áreas de melhoria.
Analisar o impacto do engajamento da comunidade em projetos de Educação Ambiental.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 6
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INICIE SUA JORNADA
Para compreendermos o tema proposto é preciso considerarmos que o ponto de 
partida para Educação Ambiental é a construção de projetos e atividades práti-
cas. Tais ações implicam identificar questões ambientais relevantes, para que a 
partir disso se possa estimular a curiosidade e o questionamento, incentivando 
os participantes a entenderem a complexidade dos problemas ambientais e a 
reconhecerem a importância de buscar soluções.
Nessa dinâmica, uma das principais problematizações diz respeito à falta de 
conscientização inicial por parte dos participantes da Educação Ambiental sobre 
os potenciais problemas ambientais que afetam diretamente suas vidas e o meio 
ambiente. Afinal, em muitos casos, a desconexão entre as ações cotidianas e as 
consequências ambientais pode levar a uma falta de compreensão e, consequen-
temente, a uma baixa motivação para a adoção de práticas sustentáveis.
Nesse contexto, com base na identificação, os participantes da educação am-
biental começam a verificar os potenciais problemas identificados, envolvendo 
a exploração da relação entre suas vidas e o meio ambiente. Assim, os projetos 
e atividades práticas proporcionam a oportunidade de vivências em situações 
concretas, tornando as questões ambientais mais tangíveis e pessoais. 
É nessa dinâmica que a experimentação surge como o estágio em que os 
participantes colocam em prática as soluções para os problemas ambientais 
identificados, incluindo a realização de ações práticas que venham a permitir 
que os envolvidos adquiram habilidades práticas e compreendam a eficácia das 
ações ambientais. 
Por conta disso, o processo de educação ambiental por meio de projetos e 
atividades práticas, orienta os participantes a analisarem e discutirem suas expe-
riências, avaliando o impacto de suas ações e considerando como podem con-
tribuir de maneira contínua para a preservação ambiental. Ademais, é de suma 
importância considerarmos que o pensamento crítico contribui para uma com-
preensão mais profunda da interconexão entre a sociedade e o meio ambiente.
E então, preparado para conhecer os projetos e atividades práticas em Edu-
cação Ambiental Formal e não Formal? Vamos começar!
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “Perspectivas futuras 
dos projetos e atividades práticas na educação ambiental formal e não formal”, em 
que exploramos tratativas para que as pessoas possam ser agentes de mudança 
sustentável em suas comunidades e na sociedade. Recursos de mídia disponíveis 
no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
Sendo assim, para recordar e aprofundar o tema em relação a necessidade dos 
investimentos em Educação Ambiental formal e não Formal no controle de riscos 
e desastres ambientais, leia o artigo intitulado: “Educaçãopara redução de riscos e 
desastres: experiências formais e não formais no estado do Rio de Janeiro”. 
Acesse: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31322/17802. 
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL 
METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
As metodologias de ensino e aprendizagem configuram-se como as estratégias e 
abordagens que os educadores utilizam para facilitar a comunicação, a constru-
ção de conhecimento e a aquisição de competências para os envolvidos na edu-
cação ambiental, seja no âmbito formal, seja no informal (GARCIA et al., 2023). 
Nessa linha, atualmente existem distintas metodologias que podem ser apli-
cadas, conforme os objetivos da educação, do conteúdo a ser ensinado e os perfis 
dos envolvidos (GARCIA et al., 2023):
ABORDAGENS:
é importante sempre fazer um contraponto das abordagens tradicionais de ensino 
com as abordagens ativas em Educação Ambiental, destacando a importância de 
envolver os alunos de forma participativa e dinâmica.
EDUCAÇÃO EXPERIENCIAL:
envolver os participantes em atividades práticas e reflexivas, promovendo uma com-
preensão mais profunda das questões ambientais.
APRENDIZAGEM COOPERATIVA:
conduzir a orientação na aprendizagem cooperativa, estimulando a colaboração 
entre os participantes, possibilitando a troca de ideias e a resolução conjunta de 
problemas ambientais.
APRENDIZAGEM AO AR LIVRE:
nessa dinâmica é importante destacar a aprendizagem ao ar livre na Educação Am-
biental, mostrando como a natureza pode ser um ambiente de aprendizado contínuo 
e produtivo.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Em termos gerais, as metodologias de ensino e aprendizagem ajudam na mol-
dagem de experiências educacionais significativas e eficazes, pois ao longo da 
exploração, fica claro que a diversificação de abordagens pedagógicas atende à 
variedade de estilos de aprendizagem e promove o engajamento, a retenção do 
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades críticas nos estudantes.
Nesse sentido, a adoção de métodos inovadores, como a aprendizagem baseada 
em problemas, a integração de tecnologias educacionais e a promoção de aborda-
gens participativas, amplia as fronteiras do aprendizado convencional, e acompa-
nha as demandas de uma sociedade em constante evolução (GARCIA et al., 2023).
A eficácia das metodologias de ensino deve agregar a diversidade, a integração 
cuidadosa e a adaptabilidade ao contexto educacional específico. Por isso, a inte-
ração entre educadores, estudantes e metodologias é dinâmica, e a busca contínua 
por abordagens inovadoras que estimulem o pensamento crítico e a resolução de 
problemas é importante para preparar os estudantes para os desafios da atualidade. 
PROJETOS EM CONTEXTOS FORMAIS
Nessa modalidade, devemos destacar o envolvimento da implementação de ini-
ciativas educacionais dentro de instituições de ensino, como escolas e univer-
sidades, instituições de ensino de modo geral, que têm como foco promover a 
conscientização e a compreensão das questões ambientais, bem como incentivar 
ações sustentáveis. 
MÉTODOS DE ENSINO EM SALA DE AULA:
nessa linha é importante conduzir as aulas expositivas, discussões em grupo e 
atividades práticas, podendo ser adaptadas para abordar questões ambientais de 
maneira eficiente.
INTEGRAÇÃO DA ARTE E DA CULTURA:
demonstrar como a integração da arte e da cultura nas metodologias de ensino po-
dem criar conexões emocionais e promover uma apreciação mais profunda do meio 
ambiente.
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Diante desses pontos, muitos são os projetos em contextos formais que podem 
abranger uma variedade de atividades que se integram ao currículo acadêmico, 
dentre elas, conforme Martins, Teixeira e Sousa (2023):
 ■ Hortas e jardins sustentáveis: nessa linha, indica-se conduzir os 
envolvidos na criação e manutenção de hortas e jardins dentro da 
escola, orientando sobre agricultura sustentável, biodiversidade, 
conservação do solo, entre outras atividades.
 ■ Campanhas e gestão de resíduos: na educação ambiental formal 
se pode implementar programas de reciclagem e ensinar os estu-
dantes sobre a importância da atenuação, reutilização e reciclagem 
de resíduos sólidos.
 ■ Fiscalização da qualidade da água: uma das atividades que po-
dem ser efetivamente aplicadas é a de coletar e analisar amostras de 
água de rios, lagos ou córregos locais, avaliando a qualidade da água 
e identificando possíveis fontes de poluição.
 ■ Projetos de conservação: conduzir ações para estudar a fauna e 
flora locais, identificar espécies em risco e desenvolver ações de con-
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
servação, como a criação de áreas de refúgio para a vida selvagem, 
podem ser pontos de suma importância no contexto formal. 
 ■ Orientação para o consumo sustentável: conduzir programas e 
projetos que promovam o consumo consciente, abordando questões 
como desperdício de recursos e a orientação de uso sustentável. 
 ■ Energias renováveis: atualmente, a eficiência energética e as al-
ternativas de fontes de energia renovável têm se tornado cada vez 
mais presente dentro do contexto de globalização. Por isso, orientar 
sobre a importância da energia solar ou eólica para os estudantes, é 
de suma importância para demonstrar a viabilidade e os benefícios 
dessas tecnologias.
 ■ Pesquisa científica: incentivar os estudantes a realizar pesquisas 
científicas relacionadas a questões ambientais, com a oportunidade de 
apresentar seus resultados em eventos e demais centros de pesquisa.
 ■ Parcerias com organizações ambientais: nesse tipo de atividade 
orienta-se buscar parcerias com organizações não governamentais, 
agências governamentais e grupos de conservação para expandir as 
oportunidades de aprendizado e engajamento dos estudantes.
Diante desses pontos, cabe apontarmos que é de grande relevância que os proje-
tos de Educação Ambiental Formal sejam interdisciplinares, práticos e relevantes 
para a comunidade local, envolvendo ativamente os estudantes e estimulando o 
pensamento crítico e a ação sustentável. 
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Assim, cabe apontar que os projetos de Educação Ambiental em contextos for-
mais emergem como instrumentos para a construção de sociedades mais susten-
táveis e conscientes, por meio da integração de projetos ambientais no ambiente 
formal de ensino se consegue enriquecer o processo educacional e capacitar 
os estudantes a se tornarem agentes ativos na preservação do Meio Ambiente 
(NOGUEIRA, 2023). 
Ao proporcionar experiências práticas, interdisciplinares e contextualiza-
das, os projetos de educação ambiental demonstram ser uma resposta eficaz aos 
desafios ambientais contemporâneos, pois transmitem conhecimento teórico e 
estimulam a aplicação prática dos conceitos, promovendo habilidades impor-
tantes, como pensamento crítico, trabalho em equipe e resolução de problemas 
(NOGUEIRA, 2023).
No entanto, a implementação bem-sucedida desses projetos requer uma 
abordagem holística e colaborativa, envolvendo educadores, estudantes, insti-
tuições de ensino e comunidades locais, considerando parcerias entre atores para 
a disseminação eficaz do conhecimento ambiental (NOGUEIRA, 2023).
PROJETOS EM CONTEXTOS NÃO FORMAIS
Já sob a ótica dos projetos em contextos de educação ambiental não formal, po-
demos considerar quaisquer tipos de iniciativas que acontecem fora do sistema 
de ensino formal, que podem ser conduzidos por organizações da sociedade, 
instituições culturais, organizações não governamentais, grupos comunitários e 
demais entidades que tenham o foco ambiental. 
Considerando os contextos de educação ambiental formal, os projetos ajudam a 
enriquecer o currículo acadêmico tradicional e proporcionar uma compreensão 
mais profunda e prática das questões ambientais. Por isso, ao integrar atividades 
práticas e projetos ambientais nas instituições de ensino, os estudantes têm a opor-
tunidade de aplicar conceitos teóricos na resolução de problemas do mundo real, 
desenvolver habilidades práticas, participar ativamente do processo deaprendiza-
gem e internalizar a importância da sustentabilidade em sua formação educacional. 
APROFUNDANDO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Nesse contexto, os projetos têm como finalidade promover a conscientização 
ambiental, a educação e a mudança de comportamento em relação às questões 
ambientais. Por isso, para compreendermos melhor como essa a modalidade não 
formal ocorre, podemos considerar alguns exemplos, tais como: 
PROGRAMAS ON-LINE:
é muito comum que haja o desenvolvimento de plataformas digitais, cursos on-line 
para oferecer educação ambiental acessível a um público mais amplo.
PROGRAMAS DE AGRICULTURA URBANA:
para esse tipo de atividade ocorre o incentivo da prática da agricultura urbana, como 
a criação de hortas comunitárias, jardins verticais e a produção de alimentos locais e 
sustentáveis.
CURSOS SOBRE SUSTENTABILIDADE:
nessa dinâmica ocorre a criação de cursos e workshops que orientam e ensinam as 
habilidades práticas relacionadas à sustentabilidade, como compostagem, eficiência 
energética e agricultura orgânica.
TRILHAS E VISITAS A RESERVAS NATURAIS:
direcionar a orientação para que haja visitas a áreas naturais, trilhas ecológicas, par-
ques e reservas para que os envolvidos tenham experiências práticas de aprendizado 
sobre ecossistemas locais, biodiversidade e conservação.
EVENTOS E FEIRAS:
conduzir eventos, feiras e exposições que abordem temas ambientais, com palestras, 
atividades práticas e a participação de organizações ambientais, juntamente com o 
incentivo a projetos de arte e cultura ambiental, como exposições de arte e perfor-
mances que tratem das temáticas ambientais.
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A avaliação da eficácia de projetos em contextos não formais de Educação Am-
biental é fundamental para garantir que essas iniciativas atinjam seus objetivos e 
gerem impacto positivo nas comunidades e no meio ambiente. 
A avaliação pode apresentar desafios específicos, bem como oportunidades 
para melhorias, da seguinte maneira: 
Desafios:
 ■ Medição de impacto a longo prazo: avaliar o impacto de projetos de 
Educação Ambiental não Formal ao longo do tempo pode ser desafiador 
devido à natureza complexa e multifacetada dos problemas ambientais. 
Muitas vezes, os resultados só se tornam visíveis após um período consi-
derável, o que torna difícil avaliar a eficácia a curto prazo.
 ■ Diversidade de públicos e contextos: projetos em contextos não for-
mais geralmente envolvem uma variedade de participantes, com dife-
rentes origens, idades, níveis de educação e experiências prévias. Isso 
torna desafiador desenvolver métodos de avaliação que sejam inclusivos 
e sensíveis à diversidade dos públicos envolvidos.
 ■ Disponibilidade de recursos: muitas vezes, os projetos em contextos 
não formais enfrentam restrições de recursos, incluindo tempo, finan-
ciamento e pessoal. Isso pode limitar a capacidade de realizar avaliações 
abrangentes e detalhadas da eficácia do projeto.
Oportunidades para melhorias:
 ■ Desenvolvimento de indicadores claros de sucesso: definir indica-
dores claros de sucesso e estabelecer metas mensuráveis pode ajudar na 
avaliação da eficácia dos projetos em contextos não formais. Isso permi-
te que os projetos acompanhem seu progresso e identifiquem áreas que 
precisam de melhorias.
 ■ Uso de métodos participativos: envolvendo os participantes no pro-
cesso de avaliação, os projetos podem obter insights valiosos sobre seu 
impacto e eficácia percebidos. Métodos participativos, como grupos fo-
cais e entrevistas participativas, podem ajudar a capturar as percepções e 
experiências dos participantes de forma mais holística.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
 ■ Aprendizado contínuo e adaptação: os projetos devem adotar uma 
abordagem de aprendizado contínuo, usando os resultados da avaliação 
para informar a tomada de decisões e adaptar as estratégias conforme 
necessário. Isso permite que os projetos sejam mais responsivos às ne-
cessidades e desafios específicos de suas comunidades-alvo.
Diante desses pontos, avaliar a eficácia de projetos em contextos não formais de 
Educação Ambiental apresenta desafios, mas também oferece oportunidades 
para melhorias. Por isso, ao enfrentar esses desafios com métodos de avaliação 
adequados e utilizar os resultados para informar práticas futuras, os projetos 
podem maximizar seu impacto e contribuir de forma mais eficaz para a cons-
cientização e ação ambiental.
Nesse sentido, os projetos de educação ambiental não formal contribuem 
ativamente para complementar a educação formal e envolver a comunidade de 
maneira prática e inspiradora, corroborando com a sensibilização das pessoas 
e capacitando-as a tomar medidas sustentáveis e a se tornarem defensoras do 
Meio Ambiente.
DESAFIOS E BARREIRAS PARA IMPLEMENTAR PROJETOS 
E ATIVIDADES PRÁTICAS 
A implementação de projetos e atividades práticas de educação ambiental, tanto 
em contextos formais quanto não formais, enfrenta uma gama de desafios e bar-
reiras que podem dificultar o alcance de seus objetivos. Por isso, um dos desafios 
mais comuns encontrados nesse contexto é a escassez de recursos financeiros 
(GARCIA et al., 2023). 
Essa limitação pode ser especialmente prejudicial em contextos de educa-
ção formal, onde os orçamentos, muitas vezes, são apertados. Afinal, a falta de 
financiamento pode limitar a capacidade de adquirir materiais, equipamentos 
e fornecer a infraestrutura necessária para a realização das atividades práticas. 
Outro ponto importante para considerarmos é em relação a falta de apoio 
institucional, pois escolas e demais instituições que promovem a Educação Am-
biental podem enfrentar resistência ou falta de apoio por parte da administra-
ção, professores e membros da comunidade. Tais cenários, podem dificultar a 
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obtenção de aprovação para implementar projetos ou obter o comprometimento 
necessário para que eles tenham bons resultados.
As barreiras burocráticas também são um desafio que podem dificultar a 
obtenção de autorizações para visitas a áreas naturais protegidas, parcerias com 
outras instituições, contratação de mão de obra operacional e intelectual, entre 
outras situações que podem atrasar a execução dos projetos.
As barreiras burocráticas são obstáculos que envolvem regulamentações, proce-
dimentos e processos administrativos complexos que podem dificultar a realiza-
ção de projetos e atividades de educação ambiental, sejam em contextos formais 
ou não formais.
APROFUNDANDO
Para complementar nosso entendimento frente aos desafios e barreiras, podemos 
destacar a resistência à mudança, principalmente, em projetos que envolvem a 
alteração de comportamentos e práticas estabelecidas. Em muitos casos os estu-
dantes, professores e comunidades podem resistir a mudanças em suas rotinas diá-
rias, o que pode dificultar a adoção de ações sustentáveis (GARCIA et al., 2023).
E por fim, a falta de qualificação de professores e educadores para o ensino, 
afinal a Educação Ambiental requer abordagens pedagógicas específicas e o co-
nhecimento de conteúdos relacionados ao meio ambiente. 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
ENGAJAMENTO DA COMUNIDADE
O engajamento da comunidade tem um grande impacto no sucesso de iniciativas 
de Educação Ambiental. Além disso, essas ações se referem à participação ativa 
e o envolvimento da comunidade local, alunos, educadores, pais, organizações 
locais e outros interessados em atividades e projetos de educação ambiental tanto 
em contextos formais como não formais (ALVES; GUTJAHR; PONTES, 2019).
Como as estratégias de engajamento da comunidade podem ser adaptadas para 
atender às necessidades e características específicas de projetos de Educação 
Ambiental Formal e não Formal, promovendo uma participação mais ativa e eficaz 
dos membros da comunidade?
PENSANDO JUNTOS
Nessa dinâmica, para entendermos quais ações e estratégias são utilizadas na 
atualidade para promover o engajamento efetivo da comunidade, destacamos 
(ALVES; GUTJAHR; PONTES, 2019).AGREGAR AS PARTES INTERESSADAS:
agregar membros da comunidade, estudantes, pais, professores e outros interessados 
na fase de planejamento do projeto, contribui para que as vozes sejam ouvidas e que 
suas preocupações e ideias sejam incorporadas ao projeto.
ESTABELECER PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES LOCAIS:
buscar a colaboração com organizações não governamentais, agências governa-
mentais, empresas locais e grupos comunitários que tenham interesse em questões 
ambientais.
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COMUNICAÇÃO:
estratégias de comunicação eficazes, como reuniões comunitárias, boletins informa-
tivos, redes sociais e sites, ajudam a manter os membros da comunidade informados 
sobre o progresso dos projetos para que se consiga envolvê-los ativamente.
ATIVIDADES ABERTOS À COMUNIDADE:
campanhas de limpeza, trilhas ecológicas, feiras ambientais, podem ser atividades 
práticas que ajudam a gerar a participação da comunidade.
INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO ATIVA:
oportunizar nas práticas o envolvimento da comunidade, como voluntariado em pro-
jetos de restauração ambiental, monitoramento da qualidade da água ou plantio de 
árvores, por exemplo.
LIDERANÇA COMUNITÁRIA:
apoiar líderes locais que possam ajudar ativamente na promoção de projetos e ativida-
des de educação ambiental na comunidade.
ADAPTAR AS INFORMAÇÕES VINDAS DA COMUNIDADE:
buscar informações de maneira regular dos membros da comunidade e usá-las para 
ajustar e melhorar o projeto, demonstrando o compromisso com a transparência e a 
colaboração.
Diante desses pontos, verificamos que atualmente, existe uma variedade de ações 
e estratégias que são utilizadas para promover o engajamento efetivo da comu-
nidade em questões ambientais.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Conceitualmente, o engajamento da comunidade é um elemento que fortale-
ce significativamente a eficácia dos projetos de educação ambiental, pois traz 
o envolvimento ativo dos membros da comunidade e aumenta a relevância e a 
aplicabilidade das iniciativas, para uma série de benefícios que potencializam o 
impacto positivo as questões ambientais (MARTINS; TEIXEIRA; SOUSA, 2023). 
O engajamento da comunidade fortalece a eficácia dos projetos de educação am-
biental, criando um senso de propriedade e responsabilidade compartilhada em 
relação às questões ambientais. Por isso, quando a comunidade se sente parte 
integrante do processo, se consegue um maior envolvimento para conduzir ações 
de sustentabilidade e de proteção ambiental.
APROFUNDANDO
Para que você possa entender melhor como se pode conduzir as ações para 
atingir o engajamento com a comunidade, deixo o vídeo intitulado: Menos é mais: 
educação ambiental transforma comunidade de São Paulo”. Acesse: https://www.
youtube.com/watch?v=1ghZ4vVuKE8. 
EU INDICO
Diante dessas abordagens, verifica-se que para atingir o engajamento efetivo 
com a comunidade, é preciso envolver a implementação de estratégias e ações 
deliberadas que promovam a participação, conscientização e colaboração.
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NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática em projetos e atividades de Educação Am-
biental, seja em contextos formais ou não formais, tem um impacto de suma 
relevância na formação de pessoas para o mercado de trabalho e impacta nas 
perspectivas de carreira. 
Afinal, os projetos e atividades práticas permitem que os envolvidos experi-
mentem na prática o que aprendem nas salas de aula teóricas, pois isso fortalece 
a compreensão dos conceitos e gera habilidades práticas, como resolução de 
problemas, trabalho em equipe e liderança. 
Assim, conforme a conscientização ambiental se desenvolve e a sustentabi-
lidade se torna uma prioridade global, o mercado de trabalho oferece oportu-
nidades crescentes nas áreas ambientais, como consultoria ambiental, gestão de 
recursos naturais, planejamento urbano sustentável e Educação Ambiental, tanto 
para iniciativas formais, quanto informais. 
Por conta disso, conduzir a participação nessas atividades contribui para 
que os envolvidos tenham experiências valiosas que ajudam a fazer a diferença 
no mercado de trabalho, pois, muitas vezes, as oportunidades de carreira estão 
em se fazer conexões que podem levar a oportunidades de estágio, colaborações 
profissionais e até mesmo ofertas de emprego.
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gosta-
ríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acreditamos 
que esta aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendimento so-
bre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
EM FOCO
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1. A Educação Ambiental em contextos formais, como escolas e instituições de ensino, ajuda a 
formar pessoas conscientes e responsáveis em relação ao meio ambiente. Nesse contexto, 
considere que uma escola está planejando um projeto de Educação Ambiental formal para 
alunos do ensino médio. O objetivo é promover a conscientização sobre a importância da 
conservação da biodiversidade local. Os alunos serão envolvidos em atividades práticas, 
como a identificação de espécies de fauna e flora na área circundante à escola, a criação 
de um jardim de plantas nativas e a organização de palestras com especialistas em biodi-
versidade (OLIVEIRA; CAVALCANTE; JESUS, 2023).
Fonte: OLIVEIRA, F. R. de; CAVALCANTE, K. V.; JESUS, E. L. de. Sustentabilidade e educação ambiental 
no contexto do novo ensino médio: um olhar sobre a proposta curricular e pedagógica do Estado do 
Amazonas. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(2), 135–151, 2023.
Assinale a alternativa que melhor representa um benefício dos projetos em contextos formais 
de Educação Ambiental:
a) Projetos em contextos formais não são eficazes, uma vez que os alunos devem se con-
centrar apenas em conteúdo teórico.
b) A abordagem de projetos é restrita a contextos não formais de Educação Ambiental, não 
sendo apropriada para escolas e instituições de ensino.
c) Projetos permitem que os alunos se envolvam ativamente na identificação de espécies 
e na conservação da biodiversidade, promovendo o aprendizado prático e a conscien-
tização ambiental.
d) Projetos em contextos formais devem ser evitados, pois podem ser disruptivos para o 
currículo acadêmico tradicional
e) Os projetos em contextos formais não têm impacto significativo na conscientização am-
biental dos alunos e, portanto, não são recomendados.
2. A Educação Ambiental não formal ajuda na conscientização e no engajamento da comuni-
dade em questões ambientais. Por isso, a escolha das metodologias de ensino e aprendi-
zagem desempenha um papel na eficácia dessas atividades e contribui nas atividades da 
educação ambiental não formal (ARRUDA; SIQUEIRA, 2020).
Fonte: ARRUDA, J. S.; SIQUEIRA, L. M. R. de C. metodologias ativas, ensino híbrido e os artefatos digitais: 
sala de aula em tempos de pandemia. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades. Rev . Pemo, v. 3, n. 
1, p. e314292, 2020.
Analise as afirmativas a seguir:
I - Metodologias ativas, como jogos educativos e atividades práticas ao ar livre, são inefica-
zes na Educação Ambiental não Formal, uma vez que não permitem a transmissão direta 
de informações aos participantes.
AUTOATIVIDADE
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II - A diversidade de metodologias, incluindo debates, simulações, excursões ao ar livre e 
atividades práticas, pode aumentar o envolvimento dos participantes e a compreensão 
das questões ambientais.
III - A abordagem tradicional de palestras e apresentações é a única metodologia eficaz 
na Educação Ambiental não formal, uma vez que permite uma transmissão direta de 
informações aos participantes.
IV - As metodologias ativas e participativas na Educação Ambiental não Formal são mais 
eficazes na promoção de comportamentos sustentáveis, uma vez que envolvem os par-
ticipantes de forma prática e reflexiva.
V - As metodologias ativas e participativas são relevantes apenas na Educação Ambiental 
formal, não contribuindo para a experiência de aprendizagem em ambientesnão formais.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e IV apenas.
3. A Educação Ambiental não Formal contribui na disseminação do conhecimento e na promo-
ção da sustentabilidade. Por isso, muitos são os cursos sobre sustentabilidade e educação 
ambiental que frequentemente são oferecidos por organizações da sociedade civil, ONGs, e 
outras instituições não formais. Esses cursos podem abordar uma variedade de tópicos e de-
safios relacionados à sustentabilidade e à conscientização ambiental (OLIVEIRA et al., 2023).
Fonte: OLIVEIRA, V. S. da C. et al. Curso de extensão “pensando a educação ambiental e os desafios 
na e nos pós-pandemia”: um relato de experiência. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(4), 
87–97, 2023.
Em cursos sobre sustentabilidade e Educação Ambiental não formal, é comum abordar uma 
ampla gama de tópicos para promover a conscientização e a ação ambiental. Qual dos se-
guintes tópicos pode ser especialmente relevante para esses cursos, visto que se concentra 
nas interações entre seres humanos e o meio ambiente?
a) Agricultura de subsistência em comunidades rurais.
b) Astronomia e a formação do universo.
c) Princípios básicos da química orgânica.
d) Tecnologia da informação e programação de computadores.
e) Literatura clássica do século XIX.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ALVES, R. J. M.; GUTJAHR, A. L. N.; PONTES, A. N. Processo metodológico de elaboração de uma 
cartilha educativa socioambiental e suas possíveis aplicações na sociedade. Revista Brasileira 
de Educação Ambiental, 14(2), 69–85, 2019. 
ARRUDA, J. S.; SIQUEIRA, L. M. R. de C. metodologias ativas, ensino híbrido e os artefatos digitais: 
sala de aula em tempos de pandemia. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades. Rev . Pemo, 
v. 3, n. 1, p. e314292, 2020.
GARCIA, T. D. et al. Eco barreira como prática para educação ambiental na despoluição do ribei-
rão Alambari, no município de Cambará (PR). Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(1), 
492–596, 2023. 
MARTINS, B. T. A.; TEIXEIRA, C.; SOUSA, F. F. de. Centro de educação ambiental: um espaço não 
formal de educação ambiental na visão de professores das escolas estaduais de Itaúna – MG. 
REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 34(3), 320–339, 2023. 
NOGUEIRA, C. Contribuições para a educação ambiental crítica. Revista Brasileira de Educação 
Ambiental, 18(3), 156–171, 2023. 
OLIVEIRA, V. S. da C. et al. Curso de extensão “pensando a educação ambiental e os desafios 
na e nos pós-pandemia”: um relato de experiência. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 
18(4), 87–97, 2023.
OLIVEIRA, F. R. de; CAVALCANTE, K. V.; JESUS, E. L. de. Sustentabilidade e educação ambiental 
no contexto do novo ensino médio: um olhar sobre a proposta curricular e pedagógica do Esta-
do do Amazonas. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 18(2), 135–151, 2023.
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1. Opção C. Os projetos em contextos formais de Educação Ambiental têm o benefício de 
permitir que os alunos se envolvam ativamente em atividades práticas e na aplicação dos 
conceitos aprendidos. Isso promove o aprendizado prático, a conscientização ambiental e 
a compreensão mais profunda das questões ambientais, como a conservação da biodiver-
sidade. Essa abordagem permite que os alunos se tornem agentes ativos na proteção do 
meio ambiente, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis e comprometidos.
2. Opção E. Afirmativa II: a diversidade de metodologias, incluindo debates, simulações, excur-
sões ao ar livre e atividades práticas, pode aumentar o envolvimento dos participantes e a 
compreensão das questões ambientais, tornando a experiência mais eficaz. Afirmativa IV: as 
metodologias ativas e participativas na Educação Ambiental não Formal são mais eficazes 
na promoção de comportamentos sustentáveis, reforçando a relevância dessa abordagem.
3. Opção A. A agricultura de subsistência em comunidades rurais é um tópico relevante em 
cursos de sustentabilidade e educação ambiental não formal, uma vez que aborda as práticas 
agrícolas locais, o uso dos recursos naturais e os impactos no meio ambiente. Essa aborda-
gem promove a compreensão das interações complexas entre as atividades humanas e o 
ecossistema, incentivando a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis.
GABARITO
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UNIDADE 3
MINHAS METAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
COMO FERRAMENTA DE 
CONSCIENTIZAÇÃO E INOVAÇÃO 
NOS PROBLEMAS AMBIENTAIS 
CONTEMPORÂNEOS
Descrever os principais desafios ambientais contemporâneos.
Explicar as interconexões entre diferentes desafios ambientais contemporâneos e suas 
implicações para o planeta e a sociedade.
Demonstrar como a conscientização ambiental pode levar a ações individuais e coletivas 
para abordar problemas ambientais.
Analisar as barreiras psicológicas e sociais que impedem a mudança de comportamento 
em relação a questões ambientais.
Descrever as estratégias utilizadas para promover a mudança de comportamento.
Compreender as diferentes abordagens e estratégias usadas em experiências internacio-
nais de educação ambiental e seu impacto em comunidades locais.
Avaliar a eficácia de programas de educação ambiental, identificando os critérios de 
sucesso e propondo melhorias com base em evidências.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 7
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INICIE SUA JORNADA
No mundo globalizado, a Educação Ambiental tem grande relevância, pois fun-
ciona como ferramenta de conscientização e inovação, frente à identificação e 
análise dos desafios ambientais contemporâneos que afetam o meio ambiente. 
Desafios que muitas vezes se encontram como urgentes e ameaçam a qualidade 
de vida das gerações futuras.
Nesse sentido, dentre as atribuições da Educação Ambiental, é importante 
destacar a capacitação das pessoas a compreenderem o impacto das ações da 
sociedade e as implicações nos ecossistemas globais. Tais frentes precisam funda-
mentalmente envolver a conexão emocional e intelectual com questões ambien-
tais, despertando o senso de responsabilidade e solidariedade para com o planeta. 
Diante desses pontos, um desafio significativo no contexto da “Educação 
Ambiental como Ferramenta de Conscientização e Inovação nos Problemas 
Ambientais Contemporâneos” é a falta de acesso equitativo a esse tipo de edu-
cação. Afinal, a disparidade no acesso pode ocorrer devido a diversas razões, 
como diferenças socioeconômicas, geográficas e de infraestrutura educacional, 
criando uma lacuna no nível de conscientização e inovação, visto que algumas 
comunidades podem ter acesso limitado ou inexistente a programas de educação 
ambiental de qualidade.
A partir desses pontos, a Educação Ambiental tende a proporcionar a opor-
tunidade de experimentar soluções e estratégias práticas para reduzir esses desa-
fios emergentes, incluindo projetos de conservação, iniciativas de reciclagem, a 
implementação de energias renováveis, promoção de estilos de vida sustentáveis, 
entre várias outras frentes que podem ser adaptadas aos avanços tecnológicos 
e científicos. 
Diante disso, é importante refletirmos sobre o envolvimento fundamental da 
análise crítica das ações empreendidas e a avaliação de seus impactos. Afinal, é 
necessário avaliar o que funcionou, o que não funcionou e como as estratégias 
podem ser adaptadas a novos contextos. Ademais, devemos estimular a apren-
dizagem contínua e a adaptação às mudanças nas questões ambientais em um 
processo contínuo que leva à inovação e ao desenvolvimento de soluções cada 
vez mais eficazes.
Então, preparado para conhecer as ações da Educação Ambiental para pro-
mover a conscientização e inovação nos problemas ambientais? Vamos começar?
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “A participação ativa 
da comunidade na resolução de problemas ambientais”, em que destacamos a in-
tenção de informar e envolver a comunidade no tópico da participação ativa na 
resoluçãode problemas ambientais, com ênfase na inspiração, educação e ação. 
Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
Assim, para recordar e aprofundar o tema em relação às barreiras que 
impedem a mudança de comportamento em relação a questões ambientais 
e propor estratégias para superá-las, leia o artigo intitulado: Elementos da 
inovação social para a promoção do consumo sustentável: a validação de um 
framework com especialistas. Acesse: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/
desenvolvimentoemquestao/article/view/11064.
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
DESAFIOS AMBIENTAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios ambientais contemporâneos correspondem a diversos problemas que 
impactam nosso meio ambiente e a qualidade de vida de todos, tanto das gera-
ções presentes e futuras. Além disso, é importante considerarmos que os desafios 
estão diretamente ligados às ações humanas e ao crescimento populacional, que 
geram efeitos em nossos ecossistemas, na biodiversidade, nos recursos naturais 
e no clima global (ARAÚJO et al., 2022). 
Nessa dinâmica, os desafios ambientais contemporâneos são questões críticas 
que afetam o meio ambiente e a sustentabilidade global, tendo efeitos relevantes 
em ecossistemas, economias e na qualidade de vida das pessoas. 
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Diante desses fatores, é de suma importância conhecermos os principais de-
safios ambientais contemporâneos, para que possamos discutir e juntos criar 
reflexões e soluções sustentáveis. Assim, entre os principais desafios, temos 
(ARAÚJO et al., 2022):
DESMATAMENTO:
esse problema ambiental surge das atividades econômicas, como a agricultura, 
mineração e expansão urbana, resultando assim em perda de florestas, que possuem 
função de absorção de carbono e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
ESCASSEZ HÍDRICA:
o crescimento populacional, a agricultura intensiva e as mudanças climáticas estão 
potencializando a demanda por água doce, levando a problemas de escassez em 
muitas partes do mundo.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
MUDANÇAS CLIMÁTICAS:
com o aumento das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, precisa-
mos pensar em soluções, visto ao aquecimento global e o surgimento de eventos cli-
máticos extremos. Tais pontos, ameaçam nossa segurança alimentar e comprometem 
os recursos hídricos, a saúde pública e a estabilidade dos ecossistemas.
URBANIZAÇÃO:
o rápido crescimento das cidades apresenta desafios ambientais, incluindo o consumo 
de recursos naturais, a poluição do ar e a gestão de resíduos.
PERDA DE BIODIVERSIDADE:
esse desafio ocorre devido à degradação dos habitats naturais, à exploração insusten-
tável de recursos naturais e à poluição, que gera a extinção de espécies, pois compro-
mete a diversidade genética e a prestação de serviços ecossistêmicos.
POLUIÇÃO:
esse desafio tem efeitos adversos, tanto em ecossistemas aquáticos, aéreos e terres-
tres, afinal, a poluição contribui para problemas como a chuva ácida, a degradação 
da qualidade da água e doenças respiratórias. Além disso, a produção e o descarte 
inadequados de plásticos geram problemas nos oceanos e danos à vida marinha.
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Nessa linha, fica evidente que enfrentar esses desafios requer atitudes rápidas e 
coletivas, pois os problemas acabam sendo emergentes. Além disso, a conscien-
tização e a adoção de práticas mais sustentáveis são essenciais para reverter a 
tendência e proteger o meio ambiente. 
Nesse contexto, a educação ambiental não é apenas uma ferramenta de conscien-
tização, mas um motor essencial para a mudança, pois funciona como potenciali-
zadora na geração de líderes ambientais, capacitando comunidades e promovendo 
a inovação, a educação ambiental lança as bases para um futuro mais sustentável.
Em termos gerais, os desafios ambientais contemporâneos representam uma 
chamada urgente à ação global, exigindo esforços colaborativos e inovação em 
todas as esferas da sociedade. Desse modo, conforme se enfrentam questões 
prementes, como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, poluição e es-
cassez de recursos, torna-se de suma importância adotar abordagens holísticas 
e sustentáveis (DE SOUZA JUNIOR; DE SOUZA, 2022).
IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL
Ter consciência ambiental corresponde à compreensão do meio ambiente em sua 
totalidade e as consequências que certos atos no dia a dia podem causar a ele. Além 
disso, ser conscientizado ambientalmente é entender que a sobrevivência dos ecos-
sistemas depende de ações do coletivo e da busca incessante por informações.
Nessa dinâmica, a conscientização ambiental pode ser visualizada em dis-
tintas linhas e abordagens, dentre as principais, conforme Araújo et al. (2022): 
Por intermédio de esforços conjuntos, podemos desenvolver soluções inovadoras 
e políticas assertivas para abordar os problemas complexos e garantir um futuro 
mais saudável e equilibrado para todos. Nesse contexto, com uma abordagem 
direcionada e regionalizada desses problemas é preciso que haja esforços coor-
denados em níveis locais, nacionais e globais, bem como mudanças no compor-
tamento de uso dos recursos naturais (OLIVEIRA et al., 2021). 
APROFUNDANDO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
 ■ Proteção ambiental: a conscientização ajuda as pessoas a entender 
a importância da conservação dos recursos naturais, como água, ar, 
solo, biodiversidade e habitats, promovendo a adaptação de práticas 
e políticas mais sustentáveis para evitar danos ao ambiente.
 ■ Mudanças comportamentais: promove a mudança de comporta-
mento, pois entende-se que pessoas informadas e conscientes estão 
mais propensas a aderir ações cotidianas mais sustentáveis, como 
reduzir o consumo de energia e reciclar, por exemplo. 
 ■ Responsabilidade individual e coletiva: ajuda as pessoas a reco-
nhecerem sua responsabilidade individual na preservação do meio 
ambiente. Além disso, contribui para a participação em esforços 
coletivos, como voluntariado em projetos ambientais e a pressão 
por políticas ambientais mais eficazes.
 ■ Tomada de decisão informada: permite que indivíduos, comu-
nidades e governos tomem decisões mais informadas em relação 
a questões ambientais, como a aprovação de leis, regulamentos e 
políticas que afetam o meio ambiente.
 ■ Retorno de desastres naturais: uma população consciente am-
bientalmente está mais preparada para lidar com desastres naturais, 
como enchentes, incêndios florestais e furacões, e pode contribuir 
para esforços de mitigação e recuperação.
 ■ Inovação tecnológica: impulsiona a inovação e o desenvolvimen-
to de tecnologias mais limpas e eficientes que reduzem o impacto 
ambiental de atividades industriais e cotidianas.
 ■ Preparação para as perspectivas do futuro: conscientizar as gera-
ções presentes e futuras sobre os desafios ambientais contribui para 
preparar a sociedade para um futuro em que a sustentabilidade seja 
cada vez mais prioridade nas agendas globais. 
Diante desses pontos, a conscientização ambiental contribui para criar uma so-
ciedade mais consciente, responsável e ativa na preservação do meio ambiente, 
buscando aderir no cotidiano práticas sustentáveis, na proteção da natureza e no 
enfrentamento de desafios ambientais contemporâneos (ARAÚJO et al., 2022). 
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MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DE CONSUMO 
A mudança de comportamento de consumo é uma necessidade cada vez mais rele-
vante em um mundo globalizado, em que as demandas ambientais e a pressão so-
bre os recursos naturais estão em constante crescimento. A conscientização sobre 
os efeitos negativos desse consumo tem contribuído para que haja um despertar 
das pessoas para a importância de se realizar escolhas mais sustentáveis. Tais mu-
danças de comportamento de consumo envolvem a adoção de abordagens mais 
conscientes, responsáveis e éticas em relação às nossas escolhas e estilo de vida.
Nesse sentido, a atenuação do consumo excessivo, a preferência por produtos 
duráveis e a escolha de opçõesde consumo mais ecológicas são passos impor-
tantes que precisam ser incentivados pelas empresas, instituições, comunidades 
e demais partes interessadas. 
Para o sucesso na mudança de comportamento de consumo, é preciso que haja o 
incentivo de políticas e iniciativas governamentais que proponha práticas susten-
táveis e promova a responsabilidade na redução de impactos ambientais negati-
vos. Assim, a colaboração entre pessoas, empresas e governos ajuda a garantir um 
futuro mais sustentável em prol do meio ambiente.
APROFUNDANDO
Assim, ao adotar práticas como a reutilização, reciclagem e compra de produtos 
locais, podemos contribuir para a preservação do meio ambiente e a redução do 
desperdício.
A mudança de comportamento de consumo é um tópico crucial no contexto dos 
desafios ambientais contemporâneos. Assim, como nosso comportamento de 
consumo atual impacta o meio ambiente e quais ações individuais e coletivas po-
demos adotar para torná-lo mais sustentável e consciente?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é uma preocupação global e muitos países têm buscado 
implementar programas e iniciativas para conscientizar as pessoas sobre ques-
tões ambientais e promover a sustentabilidade. Nesse sentido, para entendermos 
melhor sobre as experiências internacionais que vem se destacando no cenário 
mundial de Educação Ambiental, temos, conforme Martelli et al. (2019):
SUÉCIA:
a Suécia é conhecida por suas práticas ambientais avançadas, afinal, o país incorpora 
em seu sistema educacional, elementos que incentivam os envolvidos na Educação 
Ambiental a explorar a natureza e aprender sobre conservação ambiental. Ademais, 
nos últimos anos vem adotando atividades de reciclagem e programas de educação 
ambiental, tanto em contextos formais, quanto informais.
COSTA RICA:
conhecida por seu compromisso com a sustentabilidade e a conservação da biodi-
versidade, por meio de programas em parques nacionais e reservas, incentivando os 
visitantes a compreender e respeitar o meio ambiente.
FINLÂNDIA:
possui em seu sistema educacional, a sustentabilidade, a conservação da natureza e 
a promoção de estilos de vida ecológicos. A abordagem finlandesa enfatiza o ensino 
prático, que permite aos estudantes aprender fazendo, com atividades ao ar livre, visi-
tas a parques e reservas naturais e projetos relacionados ao meio ambiente.
CANADÁ:
o país prioriza a Educação Ambiental por meio de seu compromisso com a conser-
vação da natureza, incentivando as pessoas a se envolverem com a natureza e a 
compreender as questões ambientais locais e globais. Além disso, eles incentivam 
a Educação Ambiental em pessoas muitos jovens, por meio de grupos e iniciativas 
ambientais, pressionando por mudanças positivas e defendendo ações em relação às 
mudanças climáticas.
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Diante desses pontos, cabe apontarmos 
que essas experiências internacionais de 
Educação Ambiental demonstram como 
distintos locais do mundo, considerando 
diferentes realidades abordam a cons-
cientização ambiental e a promoção da 
sustentabilidade em suas comunidades e 
sistemas educacionais de maneira espe-
cífica (MARTELLI et al., 2019).
Assim, verificamos que cada um 
deles pode contribuir e promover a 
conscientização e a ação em relação a 
questões ambientais críticas de manei-
ras mais construtivas uns com os outros. 
ALEMANHA:
investe em Educação Ambiental por meio de escolas sustentáveis, programas de 
educação ao ar livre e incentivos para o uso de transportes públicos e bicicletas. Nes-
se sentido, cabe destacarmos que a Alemanha também é pioneira na promoção de 
edifícios verdes e práticas de construção sustentável.
JAPÃO:
aborda já no currículo escolar temas como a gestão de resíduos e a conservação da 
água, conduzindo programas de educação em áreas rurais e urbanas para promover a 
conscientização ambiental. Devido à localização do Japão, a Educação Ambiental fre-
quentemente aborda questões relacionadas aos ecossistemas marinhos, em que os es-
tudantes aprendem sobre a importância da conservação dos oceanos e da vida marinha.
AUSTRÁLIA:
o país promove programas educacionais que destacam a importância da biodiversi-
dade marinha e devido à vulnerabilidade a eventos climáticos extremos, a Educação 
Ambiental também aborda questões relacionadas a esses temas, incluindo a ciência 
por trás das mudanças climáticas e a importância da adaptação e mitigação.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Os programas de Educação Ambiental configuram-se como iniciativas projeta-
das para gerar a conscientização, o conhecimento e o engajamento das pessoas 
em relação a questões ambientais e à sustentabilidade, desenvolvendo práticas 
ambientalmente responsáveis (ROSAS PORTO et al., 2021). 
Por isso, para compreendermos melhor como esses programas podem fun-
cionar na prática, é interessante que verifiquemos alguns exemplos, dentre eles a 
Educação Ambiental nas Escolas, que inclui a inclusão de tópicos ambientais nos 
currículos escolares e atividades práticas para os estudantes aprenderem sobre o 
meio ambiente e seus ecossistemas. 
Além disso, sob o ponto de vista de práticas, podemos destacar as organiza-
ções ambientais e parques nacionais que têm a finalidade de informar ao público 
a importância da conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais. 
Nessa dinâmica, muitas comunidades locais organizam frentes de trabalho nas 
comunidades, seja por meio de campanhas de sensibilização pública, seja progra-
mas de ecoturismo incluindo trilhas interpretativas, passeios educativos e visitas 
a centros de visitantes (ROSAS PORTO et al., 2021).
Outro formato importante direcionado à Educação Ambiental são os projetos 
de restauração ambiental, que buscam realizar atividades de reflorestamento e 
recuperação de áreas degradadas, que em muitos casos envolvem programas de 
Educação Ambiental para envolver a comunidade local e voluntários. 
Esses programas de Educação Ambiental atuam diretamente na conscientização 
ambiental e no engajamento da comunidade na proteção do meio ambiente, prio-
rizando sempre a formação de uma sociedade mais responsável e preocupada 
com a preservação do planeta.
APROFUNDANDO
E por fim, mencionamos as parcerias empresariais que devido à competitividade 
e a busca por certificações, implementam programas de Educação Ambiental 
para conscientizar colaboradores e partes interessadas sobre práticas comerciais 
sustentáveis, redução do impacto ambiental e atendimento das regulamentações.
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Como os programas de Educação Ambiental podem inspirar ações individuais e 
coletivas que promovam a conscientização e a mudança positiva em relação ao 
meio ambiente?
PENSANDO JUNTOS
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gosta-
ríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acreditamos 
que essa aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendimento so-
bre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
EM FOCO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
NOVOS DESAFIOS
A Educação Ambiental, como ferramenta de conscientização e inovação nos 
problemas ambientais contemporâneos, tem grande impacto nas mudanças para 
um mundo mais sustentável, principalmente, por trazer em suas características 
teóricas fornecimento de base de conhecimento necessária para entender ques-
tões ambientais e soluções potenciais. 
No mercado de trabalho, isso se traduz em oportunidades para aplicar essas 
teorias em práticas reais, seja desenvolvendo estratégias de sustentabilidade em 
empresas ou instituições, seja implementando projetos de conservação da natu-
reza ou orientação a gestão de recursos naturais.
Afinal, a Educação Ambiental equipa os envolvidos com informações e com-
preensão sobre questões ambientais e isso se reflete em profissionais que estão 
mais cientes dosimpactos ambientais de suas ações e das oportunidades para 
aprimorar práticas comerciais sustentáveis. Ademais, eles podem impactar o 
pensamento crítico de outras partes interessadas a adotar abordagens mais res-
ponsáveis em relação ao meio ambiente.
Nesse contexto, conforme a sociedade valoriza a sustentabilidade, profissio-
nais com formação em Educação Ambiental são mais procurados no mercado de 
trabalho, fazendo com que empregadores busquem pessoas com conhecimento e 
experiência para ajudar suas organizações a atender a regulamentações ambien-
tais, melhorar sua imagem sustentável e atender às demandas dos consumidores 
por produtos e serviços ecologicamente corretos.
Diante disso, fica evidente que a teoria adquirida na Educação Ambiental 
fornece uma base sólida, enquanto a prática no mercado de trabalho permite 
que os profissionais aprofundem sua expertise junto a equipes multidisciplinares 
capazes de resolver os problemas ambientais contemporâneos. 
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1. Ao longo dos anos, a preocupação com a proteção ambiental tem se tornado uma questão 
central em nível global, evidenciando a necessidade de preservar os recursos naturais e 
reduzir o impacto ambiental das atividades humanas. Por isso, para abordar essa questão, 
governos e organizações em todo o mundo têm implementado políticas e medidas de 
conservação ambiental, por meio de ações que pode variar de acordo com as variáveis de 
um mundo globalizado (SANTOS et al., 2019).
Fonte: SANTOS, F. das C. V. et al. O potencial do Birdwatching na Área de Proteção Ambiental do Delta 
do Parnaíba (Piauí, Brasil). Revista Brasileira de Ecoturismo, 12(5), 2019.
Assinale a alternativa correta:
a) As mudanças climáticas são um desafio ambiental enfrentado atualmente, e todas as 
outras preocupações são secundárias.
b) A proteção ambiental deve ser maior em nações em desenvolvimento, já que a erradi-
cação da pobreza é mais importante.
c) A degradação dos ecossistemas aquáticos, como oceanos e rios, afeta a biodiversidade 
parcialmente e a saúde do planeta.
d) O desenvolvimento sustentável busca atender às necessidades presentes sem compro-
meter as gerações futuras.
e) A maneira de proteger o meio ambiente é por meio de regulamentações governamen-
tais, sem envolver a participação da sociedade civil.
2. Os desafios ambientais contemporâneos representam uma série de questões críticas que 
afetam o planeta e a qualidade de vida das gerações presentes e futuras. Por isso, com-
preender e enfrentar esses desafios é uma prioridade global, pois as consequências de não 
agir podem ser devastadoras (COSTA et al., 2019).
Fonte: COSTA, P. G. et al. Trilhas interpretativas para o uso público em parques: desafios para a educação 
ambiental. Revista Brasileira de Ecoturismo, 12(5), 2019.
Analise as afirmativas a seguir:
I - A perda de biodiversidade não é um problema global, pois afeta principalmente áreas 
remotas e selvagens, e não tem impacto direto nas áreas urbanas.
II - As mudanças climáticas, causadas principalmente pela emissão de gases de efeito es-
tufa, representam um dos maiores desafios ambientais da atualidade.
III - A escassez de recursos hídricos, como resultado do aumento da demanda e da degra-
dação da qualidade da água, é um desafio ambiental crescente em várias regiões do 
mundo.
AUTOATIVIDADE
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IV - A poluição do ar e da água é um desafio ambiental do passado, e a legislação ambiental 
eficaz já resolveu a maioria desses problemas.
V - Não têm relação direta com a qualidade de vida das pessoas ou com a economia global.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) II e III apenas.
3. As práticas sustentáveis têm se tornado uma prioridade para governos em todo o mundo, 
juntamente com a crescente conscientização sobre os desafios ambientais, sociais e eco-
nômicos, que evidenciam uma série de políticas e iniciativas governamentais destinadas a 
promover a sustentabilidade. Estes esforços unem diversas estratégias para alcançar esses 
objetivos a nível local e global (LUCENA; MIOTTO; DE MORI, 2022).
Fonte: LUCENA, A. F. E.; MIOTTO, J. L.; DE MORI, L. M. Avaliação de práticas sustentáveis aplicáveis ao 
projeto e construção de edificações do setor financeiro. Engenharia Civil UM, (57), 50–58, 2022.
Dentre as políticas e iniciativas governamentais voltadas para práticas sustentáveis, qual das 
seguintes alternativas representa uma estratégia eficaz para promover a sustentabilidade?
a) Eliminação de todas as atividades industriais para reduzir o impacto ambiental.
b) Redução de regulamentações ambientais para impulsionar o crescimento econômico.
c) Uso indiscriminado de recursos naturais para acelerar o desenvolvimento econômico.
d) Ignorar as questões ambientais em prol de objetivos de curto prazo.
e) Estabelecimento de metas de redução de emissões de carbono e promoção de energias 
renováveis.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, A. C. da M. et al. Elementos da inovação social para a promoção do consumo susten-
tável: a validação de um framework com especialistas. Desenvolvimento em Questão, 20(58), 
2022. 
COSTA, P. G. et al. Trilhas interpretativas para o uso público em parques: desafios para a educa-
ção ambiental. Revista Brasileira de Ecoturismo, 12(5), 2019.
DE SOUZA JÚNIOR, J. N. B.; DE SOUZA, P. R. P. (2022). Educação ambiental como instrumento de 
conscientização para a importância de se preservar os rios. Brazilian Journal of Development, 
8(9), 61860–61877.
LUCENA, A. F. E.; MIOTTO, J. L.; DE MORI, L. M. Avaliação de práticas sustentáveis aplicáveis ao 
projeto e construção de edificações do setor financeiro. Engenharia Civil UM, (57), 50–58, 2022.
MARTELLI, A. et al. Educação ambiental intermunicipal na conscientização de alunos sobre a 
preservação do Rio do Peixe. Brazilian Journal of Development, 5(7), 9378–9392, 2019. 
OLIVEIRA, A. L. A. et al. Inovação em educação ambiental: um estudo de caso sobre a trilha 
dos sentidos do Parque Estadual Mata do Limoeiro. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 
16(3), 429–438, 2021. 
ROSAS PORTO, P. et al. Educação ambiental: tendências contemporâneas e o esperançar no 
enfrentamento aos problemas socioambientais. REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em 
Educação Ambiental, 38(3), 197–217, 2021. 
SANTOS, F. das C. V. et al. O potencial do Birdwatching na Área de Proteção Ambiental do Delta 
do Parnaíba (Piauí, Brasil). Revista Brasileira de Ecoturismo, 12(5), 2019.
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1. Opção D; O desenvolvimento sustentável é um conceito fundamental na proteção ambien-
tal, que visa equilibrar o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais 
e a qualidade de vida das gerações futuras. É um princípio-chave para a proteção do meio 
ambiente, buscando garantir que as ações atuais não prejudiquem a capacidade das futuras 
gerações de satisfazer suas próprias necessidades.
2. Opção E. Afirmativa I: as mudanças climáticas, causadas principalmente pela emissão de 
gases de efeito estufa, representam um dos maiores desafios ambientais da atualidade, 
com impactos significativos em todo o mundo. Afirmativa IV: a escassez de recursos hídricos 
é um desafio crescente em várias regiões do mundo, devido ao aumento da demanda e 
à degradação da qualidade da água. Assim, esses desafios estão intrinsecamente ligados 
a atividades humanas, desde a exploração excessiva de recursos naturais até a emissão 
desenfreada de poluentes.
3. Opção E. Estabelecer metas de redução de emissões de carbono e promover energias reno-
váveis são ações concretas que muitos governos estão adotando para combater as mudanças 
climáticas e promover práticas sustentáveis. Afinal, essas medidas visam reduzir a pegada 
de carbono, diminuir a dependência de combustíveis fósseis e incentivar a transição para 
fontes de energia mais limpas e renováveis, contribuindo para um futuro mais sustentável.
GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS METAS
SUSTENTABILIDADE 
SOCIOECONÔMICAE
COMUNITÁRIA POR MEIO
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Identificar os principais conceitos e princípios da sustentabilidade socioeconômica 
e comunitária.
Relacionar os conceitos de sustentabilidade a situações reais, destacando práticas 
insustentáveis.
Analisar como práticas econômicas locais podem ser alinhadas com os princípios da 
Educação Ambiental.
Avaliar as estratégias da Educação Ambiental que impactam o desenvolvimento sustentável.
Compreender a eficácia de práticas agrícolas sustentáveis na garantia da segurança 
alimentar.
Analisar a sustentabilidade socioeconômica e impactos da Educação Ambiental.
Analisar o progresso da sustentabilidade socioeconômica. 
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 8
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INICIE SUA JORNADA
A busca pela sustentabilidade socioeconômica e comunitária por meio da Edu-
cação Ambiental é uma necessidade emergente em nosso mundo globalizado. 
Assim, ao visualizarmos as questões globais verificamos que as atividades da 
sociedade, vem, muitas vezes, impactando negativamente o meio ambiente e as 
comunidades, seja por problemas de degradação ambiental, ou até mesmo das 
desigualdades sociais.
Nessa linha, a Educação Ambiental surge como fonte de informação para as 
pessoas, buscando transformar a maneira de pensar e agir. Afinal, ela atua como 
instrumento de capacitação de pessoas e comunidades. Por isso, a sustentabili-
dade socioeconômica e comunitária corresponde à busca por equilíbrio entre 
as necessidades atuais e futuras, de modo a não prejudicar o meio ambiente, ao 
mesmo tempo em que impulsionam o desenvolvimento das comunidades. 
Para transformar os conceitos teóricos em atividades práticas para atingir 
a sustentabilidade socioeconômica e comunitária, é preciso envolver a expe-
rimentação de novas abordagens e a implementação de projetos e programas. 
Nesse sentido, as comunidades podem adotar práticas sustentáveis, como agri-
cultura orgânica, reciclagem, eficiência energética e gerenciamento de resíduos, 
que reduzam o impacto ambiental ao mesmo tempo que criam empregos locais 
e fortalecem a economia.
Diante disso, conforme as comunidades e as pessoas experimentam práticas 
sustentáveis e promovem a conscientização ambiental, é importante refletir sobre 
os resultados para avaliar o progresso, identificar desafios e ajustar as estratégias 
conforme necessário.
E então, preparado para compreender as tratativas sobre sustentabilidade so-
cioeconômica e comunitária por meio da Educação Ambiental? Vamos começar?
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “Oportunidades para 
avançar na sustentabilidade socioeconômica e comunitária”, em que abordamos as 
tratativas para avançar na sustentabilidade socioeconômica e comunitária, tendo 
uma abordagem holística e de identificação de oportunidades que possam pro-
mover mudanças positivas. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do 
ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
INTRODUÇÃO À SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÔMICA 
E COMUNITÁRIA
No cenário atual, a sustentabilidade socioeconômica e comunitária busca cons-
tantemente impulsionar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a 
preservação dos valores sociais e ambientais. Além disso, tem como foco princi-
pal a criação de um ambiente onde o progresso econômico não comprometa o 
desenvolvimento social e ambiental (HAYASHI et al., 2021). 
Mais especificamente sob a ótica socioeconômica, a sustentabilidade tem 
como objetivo repensar modelos de produção e consumo, adotando práticas mais 
eficientes e responsáveis, possibilitando que haja inclusão social e assegurando 
que os benefícios do desenvolvimento sejam distribuídos de maneira justa.
VAMOS RECORDAR?
Para recordar e aprofundar o tema entre Educação Ambiental e a Democracia 
Participativa como potencializadores da sustentabilidade socioeconômica e 
comunitária, leia o artigo intitulado: “A gestão dos recursos hídricos no brasil: 
educação ambiental e democracia participativa na promoção do desenvolvimento 
sustentável”. Acesse: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/
article/view/4693.
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Já no contexto comunitário, a sustentabilidade tem o foco de fortalecimento 
das relações locais e na promoção da autonomia das comunidades, envolvendo a 
valorização das culturas locais, o estímulo à participação cidadã e o desenvolvi-
mento de práticas que melhorem as relações comunitárias (HAYASHI et al., 2021).
Como podemos cultivar práticas de sustentabilidade socioeconômica e comuni-
tária que promovam o bem-estar presente, mas também garantam ecossistemas 
saudáveis para as futuras gerações?
PENSANDO JUNTOS
DESENVOLVIMENTO EQUITATIVO:
promover um desenvolvimento em que os benefícios econômicos são distribuídos de 
maneira justa, reduzindo as disparidades sociais e melhorando a qualidade de vida de 
toda a comunidade.
DIVERSIDADE:
incentivar a diversidade cultural, social e econômica presente em uma comunidade, 
reconhecendo diferentes contextos e abordagens adaptadas para alcançar a susten-
tabilidade.
RESILIÊNCIA COMUNITÁRIA:
fortalecer a resiliência das comunidades, orientando as pessoas a se adaptarem as 
mudanças econômicas, sociais ou ambientais.
Diante desses conceitos, é de suma importância reforçarmos que a sustenta-
bilidade socioeconômica e comunitária é de responsabilidade compartilhada 
entre governos, empresas e sociedade, e pode ser aplicada no formato de 
(HAYASHI et al., 2021):
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
Diante do exposto, ao abordarmos os princípios da sustentabilidade em uma 
perspectiva que considera os aspectos ambientais e os fatores sociais e econômi-
cos, se reconhece a interconexão entre as dimensões. Por isso, a compreensão da 
sustentabilidade socioeconômica e comunitária exige uma abordagem integrada, 
onde o progresso é mensurado em termos econômicos, de bem-estar social e 
saúde da comunidade. 
Além disso, o envolvimento ativo das comunidades locais e a promoção de 
práticas sustentáveis nas esferas sociais e econômicas são elementos-chave para 
alcançar uma verdadeira sustentabilidade. Em que, ao fomentar a participação 
comunitária, fortalecer os laços sociais e promover modelos econômicos mais 
inclusivos, se consegue construir sociedades mais resilientes, capazes de enfrentar 
os desafios contemporâneos. 
INCLUSÃO SOCIAL:
eliminar barreiras sociais e econômicas, promovendo a inclusão de todos os membros 
da comunidade, promovendo a igualdade de oportunidades, independentemente de 
origem, gênero, idade ou classe social.
DESENVOLVIMENTO LOCAL:
aborda a importância do desenvolvimento sustentável em características locais, 
por meio do reconhecimento de soluções que tragam suporte para o cotidiano das 
comunidades.
EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO:
ocorrem por meio do investimento em programas de educação e capacitação que 
fortalecem as habilidades locais, gerando a inovação e preparando as comunidades 
para enfrentar desafios ambientais.
VALOR COMPARTILHADO:
é direcionado para que as empresas não visem apenas ao lucro, mas também contri-
buam para a sociedade e o meio ambiente, alinhando seus objetivos com os interes-
ses da comunidade.
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Já com relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) cabe 
apontar que são uma série de metas globais estabelecidas pela Organização das 
Nações Unidas (ONU) como parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento 
Sustentável. Essa agenda foi adotada por todos os Estados-Membros da ONU em 
setembro de 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
Sustentável (SILVA; LEITE, 2022).
A Agenda 2030 é um plano de ação ambicioso e universal que visa abordar os 
principais desafios globais, como a pobreza, a fome, a desigualdade, as mudanças cli-
máticas, entre outros, e promover um desenvolvimento sustentável em todo o mundo. 
Ela é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), cada um 
com metas específicas a serem alcançadasaté o ano de 2030 (SILVA; LEITE, 2022). 
A abordagem dos ODS se baseia em três pilares interconectados do desenvol-
vimento sustentável: econômico, social e ambiental. Eles reconhecem a necessi-
dade de equilibrar o crescimento econômico com a inclusão social e a proteção 
ambiental, garantindo que as necessidades das gerações presentes não comprome-
tam a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são: Erradicação da Po-
breza; Fome Zero e Agricultura Sustentável; Saúde e Bem-Estar; Educação de 
Qualidade; Igualdade de Gênero; Água Potável e Saneamento; Energia Limpa e 
Acessível; Trabalho Decente e Crescimento Econômico; Indústria, Inovação e In-
fraestrutura; Redução das Desigualdades; Cidades e Comunidades Sustentáveis; 
Consumo e Produção Responsáveis; Ação Contra a Mudança Global do Clima; 
Vida na Água; Vida Terrestre; Paz, Justiça e Instituições Eficazes e Parcerias e 
Meios de Implementação (SILVA; LEITE, 2022).
Diante disso, cabe apontarmos que os ODS são integrados e indivisíveis, o 
progresso em um objetivo, muitas vezes, depende do progresso em outros. Além 
disso, eles reconhecem a importância da cooperação global e da parceria entre 
governos, setor privado, sociedade civil e outras partes interessadas para alcançar 
essas metas ambiciosas.
Assim, ao longo dos anos, os ODS têm servido como um importante quadro 
de referência para orientar políticas nacionais e globais, mobilizar recursos e 
promover ações concretas em direção a um mundo mais sustentável e inclusivo 
para todos. No entanto, ainda há muito a ser feito para alcançar esses objetivos 
até 2030, e o envolvimento e comprometimento de todos os setores da sociedade 
são essenciais para garantir seu sucesso.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
ECONOMIA LOCAL
A economia local configura-se como direcionador do desenvolvimento de co-
munidades e regiões específicas, agregando atividades econômicas que ocorrem 
em uma área geográfica restrita, seja por meio de empresas pequenas, seja por 
meio de iniciativas artesanais e agricultura local. Nesse contexto, essa abordagem 
coloca em foco a importância de fortalecer a infraestrutura econômica dentro de 
uma comunidade, trazendo retornos positivos (SOUSA; SOUSA, 2021). 
Ademais, a economia local tem a função de construir a identidade comunitá-
ria, por meio do apoio as atividades locais, em que os moradores possam contri-
buir para a preservação e fortalecendo as relações sociais. Afinal, ao incentivar a 
produção e o consumo dentro da própria região, há uma proximidade entre pro-
dutores e consumidores facilitando a implementação de práticas mais sustentáveis.
Porém, cabe apontarmos que a economia local enfrenta desafios, especialmente 
nas questões mercadológicas, como a concorrência com grandes corporações e 
da globalização. Desse modo, é preciso sempre pensar em políticas públicas que 
possibilitem o empreendedorismo local, a educação financeira e o suporte às 
pequenas empresas (SOUSA; SOUSA, 2021). 
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A economia local, quando desenvolvida de maneira sustentável, contribui para a 
criação de empregos, o estímulo ao empreendedorismo e a construção de laços 
comunitários mais robustos. Por isso, o entendimento das características espe-
cíficas de cada região permite a implementação de estratégias econômicas que 
consideram as necessidades locais, preservam a cultura e promovem a equidade.
Nesse contexto, a economia local se torna uma ferramenta de grande ajuda 
para enfrentar desafios globais, fomentando a sustentabilidade e reduzindo a 
dependência de modelos centralizados.
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E SEGURANÇA ALIMENTAR
A Agricultura Sustentável corrobora com a garantia da segurança alimentar, ao 
mesmo tempo em que preserva os recursos naturais e promove práticas agrícolas 
responsáveis, com o objetivo de atender às necessidades alimentares. 
Por isso, um dos princípios fundamentais da agricultura sustentável é o mane-
jo responsável dos recursos naturais, como solo e água, por meio do envolvimento 
das práticas de cultivo que conservem a fertilidade do solo, evitem a erosão e re-
duzam a dependência de produtos químicos. Nessa dinâmica, cabe compreender-
mos que ao adotar técnicas sustentáveis, se consegue contribuir de maneira mais 
direcionada com a preservação dos ecossistemas (ZMYSLOWSKI et al., 2021). 
Assim, vamos analisar alguns exemplos de como ocorre a interconexão entre 
agricultura sustentável e segurança alimentar? Vamos lá (ZMYSLOWSKI et al., 
2021)!
A economia local é uma peça importante no desenvolvimento sustentável, pois à 
medida que valoriza e apoia as atividades econômicas dentro de uma comunidade, 
é possível construir um suporte sólido para o progresso que respeita as pessoas 
e o meio ambiente, possibilitando uma abordagem mais equitativa e consciente.
APROFUNDANDO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
 ■ Uso de insumos: o uso eficiente de insumos, como fertilizantes e 
pesticidas, por exemplo, ajuda a atenuar os impactos negativos sobre 
os ecossistemas, corroborando com a redução da poluição e a pre-
servação dos recursos naturais.
 ■ Atividades de irrigação: adotar práticas de gestão de água sustentá-
veis, como técnicas de irrigação eficientes e a coleta de água da chuva, 
para que haja o uso sustentável dos recursos hídricos na agricultura.
 ■ Diversificação alimentar: com a diversificação se consegue ampliar 
a oferta de alimentos e garantir uma alimentação mais equilibrada, 
contribuindo para a segurança alimentar e a saúde da população.
 ■ Resiliência ao clima: conduz ações que aumentam a resiliência dos 
sistemas agrícolas às mudanças climáticas, como a implementação de 
culturas adaptadas e a promoção de práticas de conservação do solo.
 ■ Agricultura orgânica: essa agricultura evita o uso de produtos quí-
micos sintéticos, promovendo a saúde do solo, a biodiversidade e a 
qualidade dos alimentos.
 ■ Agricultura de precisão: considera o uso de tecnologias como sen-
sores, GPS e drones, por exemplo, para otimizar o uso de insumos, 
melhorar o manejo de culturas e reduzir o desperdício.
 ■ Práticas agroflorestais: agregam florestas e culturas agrícolas, pos-
sibilitando uma maior resiliência do ecossistema e assim proporcio-
nando benefícios econômicos como a produção florestal.
Nesse contexto, a Agricultura Sustentável, ao integrar práticas que preservam 
a biodiversidade, promove o uso eficiente dos recursos naturais e reduzem os 
impactos ambientais, emerge como uma solução proativa para enfrentar as mu-
danças climáticas e as demandas crescentes por alimentos. Além disso, ao adotar 
métodos como agricultura orgânica, rotação de culturas e agroecologia, se con-
segue construir sistemas alimentares mais resilientes e equitativos.
Já sob a ótica da segurança alimentar, destaca-se o fortalecimento da diver-
sidade de culturas, a promoção de práticas agrícolas resilientes e a redução do 
desperdício alimentar são elementos importantes para assegurar que todas as 
comunidades tenham acesso a alimentos nutritivos e em quantidade suficiente.
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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
Os indicadores de sustentabilidade são mensurados por meio da avaliação do 
desempenho de uma atividade, organização ou comunidade em relação a práticas 
sustentáveis. Tais formatos ajudam a monitorar, medir e comunicar o progresso 
em direção a objetivos ambientais, sociais e econômicos. 
Assim, dentre alguns indicadores de sustentabilidade utilizados, sob uma 
ótica ambiental podemos destacar a medição de emissões totais de gases de efeito 
estufa associadas a uma atividade, organização ou comunidade e a aferição da 
quantidade de resíduos gerados e a eficácia das práticas de reciclagem e redução 
de resíduos (PEIXOTO et al., 2022).
Já no que diz respeito aos indicadores sociais, podemos considerar a mensuração 
da representação e a equidade de gênero, etnia e outras dimensões da diversi-
dade dentro de uma organização e o desempenho em termospromovem 
a ação e conectam pessoas em todo o mundo em prol das causas ambientais 
(MARQUES; RIOS; ALVES, 2022). 
Adicionalmente a esses desdobramentos, outro ponto importante é no que diz 
respeito a sustentabilidade, que destaca a importância de ensinar seus princípios 
em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. Permi-
tindo assim que a Educação Ambiental tenha um comportamento de interconectar 
o meio ambiente, economia e sociedade (AGUDO; TOZONI-REIS, 2020).
Filme: Rio
O filme “Rio” é no formato animação e se passa na cidade do Rio 
de Janeiro, abordando temas relacionados à conservação da na-
tureza e à importância da educação ambiental de maneira diver-
tida e envolvente. No filme, os personagens principais são araras-
-azuis, uma espécie em perigo de extinção. A história destaca a 
importância da conservação da biodiversidade e da proteção de 
espécies ameaçadas, o que se alinha com um dos objetivos da 
educação ambiental, que é aumentar a conscientização sobre a 
diversidade de vida na Terra e a necessidade de protegê-la.
Acesse: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-146550/.
INDICAÇÃO DE FILME
Diante disso, a Educação Ambiental do século XXI, vem com uma abordagem 
do pensamento sistêmico e da resolução de problemas ambientais por meio de 
iniciativas colaborativas e de alternativas cada vez mais sustentáveis. 
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ASPECTOS FILOSÓFICOS SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A filosofia da Educação Ambiental consiste em um agregado de princípios e va-
lores que direcionam uma abordagem educacional, fornecendo elementos éticos 
e conceituais para gerar uma maior conscientização ambiental, compreensão da 
interconexão entre pessoas e meio ambiente, e a ação para com a sustentabilidade. 
Nesse sentido, dentre os principais apontamentos filosóficos, tem-se, conforme 
Grandisoli, Curvelo e Neiman (2021): 
HOLISMO
nesse apontamento, a filosofia da Educação Ambiental identifica a interdependência 
de todos os recursos do ecossistema, promovendo um olhar holístico que salienta a 
integração de conhecimentos de diversas disciplinas e a compreensão de que todas as 
maneiras de vida estão interligadas.
SUSTENTABILIDADE
nesse direcionamento, a educação ambiental destaca a importância de que se tenha 
práticas e estilos de vida sustentáveis, garantindo que as ações da sociedade não com-
prometam a capacidade das futuras gerações de atender às suas necessidades.
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ÉTICA AMBIENTAL
sob a ótica da ética, a educação ambiental busca incentivar a responsabilidade e o res-
peito pelo meio ambiente, questionando o antropocentrismo e promovendo uma ética 
que traga em seus encaminhamentos os direitos de todas as espécies e ecossistemas.
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
sob um olhar filosófico a Educação Ambiental deve sempre promover a participação ativa 
das pessoas na tomada de decisões que dizem respeito ao meio ambiente, pois por meio 
de suas premissas e diretrizes, incentiva o engajamento cívico e os cuidados para com as 
questões ambientais, aconselhando as comunidades a agirem de maneira coletiva.
CONSCIENTIZAÇÃO E EMPODERAMENTO
as características da educação ambiental buscam promover a conscientização das pes-
soas sobre as questões ambientais, juntamente com o conhecimento e as habilidades 
que se precisa, para capacitar pessoas a tomar decisões assertivas e a promover mudan-
ças positivas no meio ambiente. 
INTERDISCIPLINARIDADE
é de direcionamento da educação ambiental incentivar a interdisciplinaridade, integrando 
conhecimentos de distintas áreas, como ciências naturais, sociais e humanas, para uma 
compreensão geral dos problemas ambientais.
CONTEXTUALIZAÇÃO CULTURAL
nessa linha, destaca-se a importância das perspectivas culturais na maneira como as 
pessoas interagem com o meio ambiente, buscando sempre o conhecimento tradicional 
e as práticas locais, para que sejam promovidas abordagens culturalmente sensíveis e 
que tenham impactos na conscientização e nas questões ambientais (GRANDISOLI; CUR-
VELO; NEIMAN, 2021).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
Você sabe o que significa antropocentrismo? Ele nada mais é que um olhar do 
mundo que coloca o ser humano no centro de todas as coisas e atribui um valor 
superior à humanidade em relação ao restante da natureza. Deste modo, histori-
camente, esse pensamento foi dominante na filosofia, religião e algumas culturas, 
desencadeando uma exploração excessiva e degradação do meio ambiente em 
nome do benefício das sociedades.
Diante do exposto, filosoficamente, a Educação Ambiental tem em sua com-
posição uma abordagem que traga uma base sólida na promoção da conscienti-
zação, compreensão e ação em relação às questões ambientais.
Ademais, a filosofia deve sempre orientar a prática da Educação Ambiental, 
apontando a importância de uma visão holística, da sustentabilidade, da éti-
ca, da participação cidadã, do empoderamento, da interdisciplinaridade e da 
contextualização cultural, permitindo assim que exista a construção de pessoas 
mais comprometidas e conscientes. 
Olá! Agora quero convidar você para assistir ao nosso vídeo e enriquecer seus es-
tudos. Neste vídeo, vamos falar a respeito de temas relevantes para a área.
Recurso de mídia disponível no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
EM FOCO
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática na Educação Ambiental tende a preparar pessoas 
para o mercado de trabalho e suas perspectivas profissionais, gerando uma base teó-
rica sólida e incentivando a aplicação prática dos conhecimentos em distintas áreas. 
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Por isso, para compreendermos como essa conexão ocorre precisamos desta-
car que a Educação Ambiental gera uma base teórica sólida, que agrega conceitos 
e princípios relacionados à ecologia, sustentabilidade, ética ambiental, interdis-
ciplinaridade, entre outras áreas importantes. 
Nesse sentido, é fundamental que haja uma compreensão profunda dessas 
teorias e conceitos, de modo que os profissionais em Educação Ambiental te-
nham uma percepção ampla direcionando esforços no planejamento ambiental, 
conservação, gestão de recursos naturais, políticas ambientais e educação.
Ademais, a Educação Ambiental também enfatiza a aplicação prática dos con-
ceitos aprendidos, incluindo atividades de campo, projetos práticos, trabalho em 
laboratórios e experiências ao ar livre. Assim, os profissionais que têm a oportunidade 
de aplicar seus conhecimentos na prática adquirem habilidades importantes, como 
pesquisa de campo, monitoramento ambiental, educação ao ar livre, desenvolvimento 
de programas de conservação e sustentabilidade, e engajamento comunitário.
Afinal, com a crescente conscientização global sobre questões ambientais, há uma 
demanda crescente por profissionais em Educação Ambiental, visto que o mercado 
de trabalho oferece uma gama de oportunidades em governos, organizações não go-
vernamentais, empresas, instituições educacionais e demais segmentos relacionados.
Já em relação à diversidade dos campos de atuação, os profissionais podem 
atuar em diversas áreas, como educação formal e não formal, ecoturismo, consul-
toria ambiental, gestão de áreas naturais, políticas ambientais, entre outros. Nesse 
contexto, muitas são as necessidades por estratégias e projetos que objetivem 
resolver problemas ambientais e melhorar a qualidade de vida.
Diante disso, a conexão entre teoria e prática na Educação Ambiental permite 
que os profissionais sejam bem-preparados para enfrentar desafios reais no merca-
do de trabalho, à medida que a sociedade valoriza cada vez mais a sustentabilidade 
e a conscientização ambiental, as perspectivas de carreira na Educação Ambiental 
continuam a crescer, tornando-se uma escolha importante e promissora para mui-
tas pessoas que desejam fazer a diferença no mundo e no mercado de trabalho.
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1. A Educação Ambiental é um campo interdisciplinar que desafia os limites das disciplinas 
tradicionais, buscando uma compreensão mais abrangentede lesões, doenças 
ocupacionais e práticas de segurança no local de trabalho. Como exemplos de 
indicadores de sustentabilidades, podemos destacar os ambientais que se repre-
sentam nas emissões de gases do efeito estufa ou consumo de água e energia e os 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
indicadores sociais que podem ser visualizados em taxas de emprego e desem-
prego e participação da comunidade (PEIXOTO et al., 2022).
Os indicadores de sustentabilidade surgem como bússolas que nos orientam no 
que diz respeito à responsabilidade ambiental, social e econômica. Além disso, 
são reflexos tangíveis do impacto das nossas atividades, das escolhas que faze-
mos hoje e das heranças que deixamos para as gerações futuras. Por isso, como 
podemos transformar os indicadores de sustentabilidade em potenciais ferramen-
tas que inspiram ações importantes?
PENSANDO JUNTOS
E por fim, com relação a indicadores econômicos, temos formatos de medir o 
desempenho financeiro por meio do acesso a serviços financeiros e a capacidade 
de participação econômica de grupos diversos, da mesma forma que podemos 
avaliar a sustentabilidade das práticas de aquisição, produção e distribuição ao 
longo da cadeia de suprimentos (PORTO; PROENÇA, 2019). 
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADOS PARA A 
SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÔMICA E COMUNITÁRIA
Nessa dinâmica, é importante destacarmos que os programas de educação am-
biental voltados para a sustentabilidade socioeconômica e comunitária são fun-
damentais na capacitação das comunidades para enfrentar desafios ambientais 
enquanto promovem os desenvolvimentos econômico e social, por meio de al-
guns elementos importantes que são, segundo Peixoto et al. (2022):
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CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL SUSTENTÁVEL:
por meio do desenvolvimento de programas de treinamento para empreendedores 
locais, incentivando práticas de negócios sustentáveis.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA SUSTENTÁVEL:
implementar programas que ensinem a importância do investimento responsável e 
práticas financeiras éticas, fornecendo informações sobre investimentos em projetos 
sustentáveis e empresas sociais.
HABILIDADES LOCAIS:
proporcionar cursos de capacitação em habilidades locais, como artesanato, agricultu-
ra, turismo sustentável e tecnologias verdes, fomentando a criação de cooperativas e 
redes locais para fortalecer a economia comunitária.
DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO:
gerar a conscientização sobre os benefícios do ecoturismo para a comunidade, ofe-
recendo treinamentos para desenvolver infraestrutura turística sustentável e serviços 
relacionados ao ecoturismo.
TROCA DE CONHECIMENTO:
possibilitar a criação de redes locais para a troca de conhecimentos e experiências 
sustentáveis, seja por meio de eventos, seja por meio de palestras com especialistas 
para compartilhar boas práticas.
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Em termos gerais, os programas de educação ambiental voltados para a susten-
tabilidade socioeconômica e comunitária destacam a grande importância de 
investir em iniciativas educacionais que transcendam as fronteiras do ambien-
talismo tradicional. 
EXEMPLIFICANDO
Projeto comunidade sustentável
Objetivo: capacitar a comunidade local para o desenvolvimento sustentável, 
integrando aspectos socioeconômicos e ambientais.
Componentes do programa:
1 . Educação ambiental e capacitação socioeconômica:
• Realização de oficinas e cursos sobre práticas sustentáveis de uso da terra, agri-
cultura orgânica, gestão de resíduos, manejo de recursos hídricos, entre outros.
• Capacitação em habilidades socioeconômicas, como empreendedorismo, 
gestão financeira, marketing local, visando o desenvolvimento de negócios sus-
tentáveis na comunidade.
2 . Promoção da participação comunitária:
• Estímulo à participação ativa dos membros da comunidade na tomada de de-
cisões relacionadas ao desenvolvimento local.
• Criação de espaços de diálogo e intercâmbio de conhecimentos entre difer-
entes grupos da comunidade, incluindo líderes comunitários, agricultores, jovens 
e mulheres.
3 . Fortalecimento da economia local:
• Apoio à criação de cooperativas e associações locais voltadas para atividades 
econômicas sustentáveis, como agricultura familiar, artesanato, turismo comu-
nitário, entre outros.
• Estímulo à compra e consumo de produtos locais, promovendo a economia cir-
cular e reduzindo o impacto ambiental associado ao transporte de mercadorias.
4 . Monitoramento e avaliação:
• Estabelecimento de indicadores socioeconômicos e ambientais para monitorar 
o progresso do programa ao longo do tempo.
• Avaliação periódica dos resultados alcançados e identificação de áreas para 
melhoria e ajuste das atividades.
5 . Integração com políticas públicas e parcerias:
• Articulação com órgãos governamentais, ONGs e outras instituições para alinhar 
o programa com políticas públicas existentes e ampliar seu alcance e impacto.
• Busca por recursos e apoio financeiro para a sustentabilidade e continuidade do 
programa a longo prazo.
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6 . Resultados esperados:
• Melhoria da qualidade de vida da comunidade, com aumento da renda e re-
dução da pobreza.
• Fortalecimento da coesão social e da participação cívica.
• Conservação dos recursos naturais locais e proteção do meio ambiente.
• Desenvolvimento de uma economia local resiliente e sustentável.
Com base nesse exemplo, cabe destacar que a eficácia do programa dependerá 
da adaptação às necessidades e características específicas da comunidade-alvo, 
bem como do engajamento e apoio contínuo de todas as partes interessadas 
envolvidas.
Assim, ao abordar temas que conectam os aspectos socioeconômicos e comu-
nitários à sustentabilidade, esses programas não apenas ampliam o escopo da 
conscientização, mas também capacitam os participantes a desempenharem 
papéis ativos na construção de um futuro mais sustentável. A compreensão de 
que práticas sustentáveis não são apenas benéficas para o meio ambiente, mas 
também para o bem-estar social e econômico, é fundamental para moldar men-
talidades e comportamentos.
Para que você possa entender um pouco melhor sobre a educação financeira sus-
tentável, deixo o vídeo intitulado: Educação Financeira e Sustentabilidade. 
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Xekq9aI4Vpc.
EU INDICO
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gosta-
ríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acreditamos 
que esta aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendimento so-
bre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
EM FOCO
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NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática na sustentabilidade socioeconômica e comu-
nitária por meio da educação ambiental é de suma importância, pois ajuda a 
moldar a compreensão conceitual e direcionar as ações no mercado de trabalho. 
Assim, a teoria fornece os alicerces conceituais da sustentabilidade socioeco-
nômica e comunitária, com a compreensão dos princípios da interdependência 
entre as esferas social, econômica e ambiental, enquanto a prática busca atender 
às necessidades reais e emergentes nas comunidades. 
Desse modo, ao entrar no mercado de trabalho, profissionais capacitados pela 
educação ambiental podem aplicar esses conceitos de forma prática, refletindo 
em tomadas de decisão sustentáveis, gestão eficiente de recursos e a integração 
de práticas socioeconômicas responsáveis em organizações. Ademais, devido aos 
problemas do mundo globalizado, os profissionais são desafiados a encontrar 
soluções criativas que promovam a sustentabilidade, respondendo às demandas 
da comunidade e do ambiente.
Outro ponto importante que necessita da Educação Ambiental é no que diz 
respeito à sustentabilidade comunitária, pois aborda valores sustentáveis, como 
ética, responsabilidade social e justiça, que contribuem na orientação no mercado 
de trabalho, influenciando a cultura organizacional e a forma como as empresasse envolvem com as comunidades.
Em termos gerais, a interação dinâmica entre teoria e prática na sustentabili-
dade socioeconômica e comunitária destaca a importância da educação ambien-
tal como potencializadora para a transformação efetiva no mercado de trabalho, 
impulsionando profissionais a se tornarem agentes de mudança sustentável, à 
medida que as instituições reconhecem a importância de práticas sustentáveis 
para a resiliência e o sucesso a longo prazo. 
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1. No contexto do desenvolvimento sustentável, a economia local visa alcançar níveis de 
equidade social, preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades. Assim, o 
fortalecimento da economia local é um dos pilares fundamentais para alcançar um de-
senvolvimento sustentável que atenda às necessidades do presente sem comprometer 
as gerações futuras (CORÁ; HENRIQUE, 2021).
Fonte: CORÁ, J.; HENRIQUES, C. O turismo criativo como base para as políticas focadas no desenvolvi-
mento sustentável local: O caso de Brasília e do Recife – Brasil. Revista Turismo & Desenvolvimento, 
36(1), 367-379, 2021.
Nesse cenário, considerando as interações entre economia local e desenvolvimento sus-
tentável, é correto afirmar que:
a) A economia local, ao priorizar a produção e consumo de bens e serviços no âmbito 
regional, contribui para a redução das emissões de carbono associadas ao transporte 
de mercadorias.
b) O desenvolvimento sustentável, muitas vezes, requer a integração de práticas econômi-
cas globais, prejudicando a autonomia e a resiliência das economias locais.
c) A promoção de feiras e mercados locais é uma estratégia eficaz para fortalecer a econo-
mia local, proporcionando um ambiente propício para o comércio de produtos regionais.
d) O desenvolvimento sustentável, por natureza, tende a gerar desigualdades sociais, visto 
que as comunidades locais são impactadas de maneira desproporcional pelas mudanças 
nas práticas econômicas.
e) Investimentos em capacitação e empreendedorismo local são essenciais para impulsio-
nar a economia regional de forma sustentável, promovendo o desenvolvimento social 
e econômico.
2. A sustentabilidade socioeconômica e comunitária refere-se à busca de práticas e estraté-
gias que equilibram o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente 
e promovem o bem-estar social em comunidades. Desse modo, essa abordagem busca 
criar sistemas sustentáveis que atendam às necessidades de um mundo globalizado, com 
variáveis econômicas, sociais e ambientais que mudam constantemente (SANTOS; PIZZIO; 
RODRIGUES, 2021).
Fonte: SANTOS, L. N. dos; PIZZIO, A.; RODRIGUES, W. Plano de manejo e desenvolvimento: a experiên-
cia dos comunitários da Resex do Ciriaco na implementação de projetos. Informe GEPEC, v. 25, n. 1, p. 
27–45, 2021.
Analise as afirmativas a seguir:
I - O desenvolvimento econômico sempre entra em conflito com a preservação ambiental, 
tornando impossível alcançar a sustentabilidade socioeconômica.
AUTOATIVIDADE
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II - A sustentabilidade socioeconômica busca integrar princípios ambientais, sociais e eco-
nômicos para promover um desenvolvimento equilibrado.
III - Comunidades sustentáveis são aquelas que priorizam exclusivamente o crescimento 
econômico, ignorando aspectos sociais e ambientais.
IV - A sustentabilidade socioeconômica é um conceito ultrapassado e não se aplica aos 
desafios contemporâneos.
V - A participação comunitária é essencial para o sucesso de iniciativas de sustentabilidade 
socioeconômica, garantindo que as soluções atendam às necessidades locais.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e V apenas.
3. No contexto contemporâneo, a busca por sustentabilidade socioeconômica tem se desta-
cado como um imperativo para o desenvolvimento equitativo das sociedades. Além disso, 
a integração de práticas que conciliam o progresso econômico com a promoção da justiça 
social e a preservação ambiental vem se tornando cada vez mais desafios do mudo con-
temporâneo (PENSO-CAMPOS; SILVEIRA; PÉRICO, 2022).
Fonte: PENSO-CAMPOS, J. M.; SILVEIRA, E. F. da; PÉRICO, E. Análise espaço-temporal da sustentabilidade 
nos municípios da região costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Gestão e Desen-
volvimento Regional, 18, 2022.
Nesse contexto, é correto o que se afirma em:
a) A sustentabilidade socioeconômica visa garantir o crescimento econômico contínuo, 
priorizando as necessidades presentes em detrimento das futuras.
b) A inclusão social e a equidade são elementos centrais da sustentabilidade socioeconô-
mica, buscando reduzir disparidades e promover oportunidades para todos os estratos 
da sociedade.
c) A maximização dos lucros das empresas é o principal indicador de sustentabilidade 
socioeconômica, uma vez que contribui diretamente para o fortalecimento da economia.
d) A exploração descontrolada de recursos naturais é uma prática alinhada com os princí-
pios da sustentabilidade socioeconômica, pois gera empregos e estimula o crescimento 
econômico.
e) A implementação de políticas públicas que promovam a economia circular é uma estra-
tégia eficaz para alcançar a sustentabilidade socioeconômica, reduzindo o desperdício 
e incentivando práticas mais eficientes.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
CORÁ, J.; HENRIQUES, C. O turismo criativo como base para as políticas focadas no desenvolvi-
mento sustentável local: O caso de Brasília e do Recife – Brasil. Revista Turismo & Desenvolvi-
mento, 36(1), 367-379, 2021.
HAYASHI, C. et al. Community radios as tools in non-formal education, subsidizing environmental 
education in peripheral urban regions. Research, Society and Development, v. 10, n. 11, 2021.
PEIXOTO, V. de M. et al. Participação e avaliação de projetos de educação ambiental nos muni-
cípios limítrofes à bacia petrolífera de Campos (RJ). Revista Brasileira de Educação Ambiental, 
17(5), 239–262, 2022. 
PENSO-CAMPOS, J. M.; SILVEIRA, E. F. da; PÉRICO, E. Análise espaço-temporal da sustentabilidade 
nos municípios da região costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Gestão e 
Desenvolvimento Regional, 18, 2022.
PORTO, N. P.; PROENÇA, A. R. G. B. (2019). Análise socioeconômica do turismo comunitário na 
Comunidade Indígena Nova Esperança, RDS Puranga Conquista (AM). Revista Brasileira de 
Ecoturismo, 12(4), 2019. 
SANTOS, L. N. dos; PIZZIO, A.; RODRIGUES, W. Plano de manejo e desenvolvimento: a experiên-
cia dos comunitários da Resex do Ciriaco na implementação de projetos. Informe GEPEC, v. 25, 
n. 1, p. 27–45, 2021.
SILVA MAIA, A. F.; LEITE, F. W. B. (2022). Financiamento ao desenvolvimento alinhado aos ODS da 
ONU: a reorientação estratégica do BDMG. Revista Tempo do Mundo, (29), 271-294.
SOUSA, O. S.; SOUSA, L. B. Concreto com conchas de mariscos: etnomatemática e construção 
civil, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico. Revista Diálogos e Perspectivas 
em Educação, v. 3, n. Especial, p. 123-141, 23 nov. 2021. 
ZMYSLOWSKI, C. T. et al. Parcerias público-privadas em unidades de conservação ameaçam o 
turismo de base comunitária e a sustentabilidade de comunidades tradicionais. Revista Gestão 
& Sustentabilidade Ambiental, 10(3), 293–316, 2021. 
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1. Opção E. Os investimentos em capacitação e empreendedorismo local são essenciais para 
impulsionar a economia regional de forma sustentável, promovendo o desenvolvimento 
social e econômico. Sendo assim, essa abordagem fortalece a economia regional e contri-
bui para a criação de empregos, a melhoria da qualidade de vida e a promoção de práticas 
econômicas sustentáveis.
2. Opção E. Afirmativa II: a sustentabilidade socioeconômica visa equilibrar princípios ambien-
tais, sociais e econômicos para promover um desenvolvimento sustentável que atenda às 
necessidades presentes e futuras. Afirmativa IV: a participação comunitária é fundamental 
para o sucesso de iniciativas sustentáveis, garantindo que as soluções se alinhem com as 
necessidadese valores locais. Além disso, a participação comunitária envolve a colaboração 
ativa dos membros da comunidade no processo de tomada de decisões e na implementa-
ção de iniciativas sustentáveis. Isso garante que as soluções propostas sejam sensíveis às 
necessidades específicas da comunidade.
3. A alternativa D está alinhada com os princípios da sustentabilidade socioeconômica ao des-
tacar a importância da economia circular como estratégia eficaz. Já as demais alternativas 
apresentam interpretações equivocadas ou contrárias aos princípios da sustentabilidade 
socioeconômica, pois não abordam a necessidade de garantir a qualidade de vida para as 
futuras gerações, reforçando a importância de abordagens que promovam a sustentabili-
dade a longo prazo.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS METAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO 
ESTRATÉGIA MULTIDIMENSIONAL 
PARA A SUSTENTABILIDADE
Compreender os princípios fundamentais da inovação verde e como ela pode ser poten-
cializada por meio da Educação Ambiental.
Analisar as soluções inovadoras sob a ótica verde em contextos urbanos.
Identificar os desafios ambientais específicos enfrentados em ambientes urbanos.
Abordar estratégias de educação ambiental podem contribuir para a economia circular.
Compreender os conceitos de economia circular na avaliação de práticas comerciais 
sustentáveis.
Compreender os elementos fundamentais da cadeia de suprimentos sustentáveis.
Compreender as estratégias educacionais para envolver stakeholders na criação de 
cadeias de suprimentos sustentáveis.
Sintetizar informações sobre o impacto ambiental positivo de práticas sustentáveis na 
cadeia de suprimentos.
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INICIE SUA JORNADA
A Educação Ambiental apresenta-se como uma estratégia multidimensional para 
a sustentabilidade, pois analisa os desafios complexos que demandam reflexão 
e ação. Assim, a problematização inicia-se ao considerar as crescentes ameaças 
ao Meio Ambiente e a necessidade de abordagens integradas sobre problemas 
ambientais. Além disso, observa-se que a falta de consciência ambiental e práticas 
sustentáveis resultam em problemas de curto, médio e longo prazo. 
Nesse contexto, as estratégias multidimensionais para a sustentabilidade tra-
zem a ideia de transmissão de informações de forma dinâmica e educativa no 
sentido de empoderar pessoas e comunidades. Afinal, as estratégias utilizadas 
são adaptadas para promover uma compreensão holística das interconexões entre 
ação humana e ecossistemas. Por isso, ao integrar conhecimentos científicos, valo-
res éticos e práticas do dia a dia, a Educação Ambiental se desenvolve em um ce-
nário de transformação e direcionador de escolhas mais conscientes e sustentáveis.
Nessa linha, experimentar possibilidades permite que os envolvidos na Edu-
cação Ambiental vivenciem os impactos de suas ações no ambiente, promovendo 
uma conexão emocional e um comprometimento mais profundo com a susten-
tabilidade, consolidando o conhecimento teórico e as atividades práticas. 
Diante disso, cabe refletirmos sobre o ciclo da Educação Ambiental como 
estratégia multidimensional, afinal ela busca proporcionar momentos de con-
templação sobre as experiências vividas, internalizando aprendizados e repen-
sando ações e atitudes. Ademais, é nesse processo que a Educação Ambiental se 
reinventa continuamente, adaptando-se às dinâmicas ambientais e sociais em 
constante mudança. 
E então, preparado para compreender as tratativas sobre Educação Ambiental 
como Estratégia Multidimensional para a Sustentabilidade? Vamos começar?
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “Educação ambien-
tal para stakeholders na cadeia de suprimentos”, em que abordamos ações que 
estimulem a continuidade do aprendizado, proporcionando uma fonte contínua 
de informações relevantes e inspiradoras sobre Educação Ambiental na cadeia 
de suprimentos. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente 
virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E INOVAÇÃO VERDE
A inovação verde configura-se como uma abordagem transformadora que tem 
como foco buscar soluções sustentáveis que equilibram o desenvolvimento econô-
mico com a preservação ambiental. Esse formato de inovação transcende a adapta-
ção de práticas existentes, propondo novas abordagens que reduzem os impactos 
negativos e contribuem ativamente para os ecossistemas (COSTA et al., 2020).
Nessa dinâmica, a inovação verde sob a ótica da Educação Ambiental pode 
ser abordada dentro dos seguintes elementos (COSTA et al., 2020):
VAMOS RECORDAR?
Para recordar e aprofundar o tema de Educação Ambiental como Estratégia 
Multidimensional para a Sustentabilidade, leia o artigo intitulado: “Inovação e 
sustentabilidade em pequenas empresas: um estudo com participantes do programa 
agentes locais de inovação em Rondônia (Brasil)”. Acesse: 
https://reunir.revistas.ufcg.edu.br/index.php/uacc/article/view/685.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ADAPTADA ÀS EMPRESAS:
nessa dinâmica se busca explorar como as empresas podem integrar programas de 
Educação Ambiental para fomentar a inovação verde entre seus colaboradores, investi-
gando as melhores práticas sustentáveis após implementarem programas educacionais.
INCUBADORAS DE INOVAÇÃO VERDE:
as incubadoras funcionam nas premissas de criação de programas de apoio para 
impulsionar startups e projetos voltados para a inovação verde. Para isso, as empresas 
devem investigar projetos de sucesso que surgiram desses ambientes de inovação e 
adaptarem as suas atividades diárias.
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Diante desses pontos, ao abordar os elementos é importante sempre oferecer 
uma análise abrangente da relação entre Educação Ambiental e inovação verde, 
destacando os sucessos, desafios e as oportunidades para avançar em direção a 
práticas mais sustentáveis.
TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS:
é muito importante sob a ótica de inovação verde, pensar como a Educação Ambiental 
pode inspirar e motivar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que tenham 
impactos positivos no meio ambiente. Nesse contexto, se deve investigar casos de 
empresas ou startups que surgiram a partir de uma mentalidade educacional voltada 
para a sustentabilidade.
DESIGN SUSTENTÁVEL:
buscar sempre influenciar profissionais de design a incorporar práticas sustentáveis 
em seus projetos, seja por meio de análise de casos de produtos ou designs que fo-
ram influenciados por uma abordagem educacional voltada para a sustentabilidade.
DESAFIOS E BARREIRAS NA INOVAÇÃO VERDE:
indica-se fazer a verificação dos desafios enfrentados por empreendedores e pesqui-
sadores na área de inovação verde, por meio do diagnóstico de como a Educação Am-
biental consegue superar as barreiras, promovendo uma mentalidade mais favorável à 
inovação sustentável.
PARCERIAS ACADÊMICAS E INDUSTRIAIS:
buscam parcerias entre instituições acadêmicas e empresas para impulsionar a pes-
quisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras para desafios ambientais.
IMPACTO DA INOVAÇÃO VERDE NA CONSCIENTIZAÇÃO:
na inovação verde é importante buscar projetos e tecnologias inovadoras que for-
neçam uma maior conscientização pública sobre questões ambientais. Para isso, 
é importante avaliar como a Educação Ambiental pode ser promovida por meio da 
divulgação de iniciativas de inovação verde e seu impacto positivo na sociedade.
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Além disso, a inovação verde refere-se a novas tecnologias, proces-
sos, produtos ou modelos de negócios que têm como objetivo principal 
promover a sustentabilidade ambiental, reduzindo o impacto negativo 
no meio ambiente e contribuindo para a transição para uma economia 
mais verde e eficiente em recursos. Como exemplo podemos destacar as 
o transporte sustentável, por meio dos veículos elétricos, que são auto-
móveis, ônibus e bicicletas elétricas que ajudam a reduzir as emissões de 
carbono e a poluição do arnas cidades.
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Desse modo, cabe apontar a capacidade da Educação Ambiental em inspirar mu-
danças importantes de atitude e comportamento. Por meio de programas educa-
cionais bem-sucedidos se consegue fornecer conhecimentos sólidos sobre questões 
ambientais e incentivar uma compreensão holística dos desafios socioambientais. 
Também é possível promover a adoção de práticas mais sustentáveis.
Ademais, o engajamento ativo da comunidade, o surgimento de líderes cons-
cientes e o desenvolvimento de projetos locais bem-sucedidos são potencializa-
dores dos impactos positivos alcançados.
Como a integração da Educação Ambiental com a inovação verde pode possibili-
tar mudanças sociais, tanto na promoção de práticas sustentáveis, quanto na for-
mação de uma mentalidade voltada para soluções inovadoras frente aos desafios 
ambientais contemporâneos?
PENSANDO JUNTOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO URBANO
O crescimento dos centros urbanos vem se tornando cada vez mais acelerado e 
isso é uma realidade que impacta o meio ambiente, gerando uma gama de desa-
fios ambientais e sociais. Além disso, esse crescimento implica muitos casos em 
uma transformação irreversível de ecossistemas naturais, seja na substituição de 
locais verdes por estruturas urbanas, seja na perda de biodiversidade, degradação 
do solo e alterações nos ciclos hidrológicos (COSTA et al., 2020).
Outro ponto de suma importância para comentarmos é no que diz respeito 
ao crescimento populacional nas áreas urbanas que vem gerando cada vez mais 
demandas por recursos naturais, como água, energia e matéria-prima. Associado 
a esses pontos, temos também a exploração desenfreada dos recursos que vêm 
criando um cenário de escassez, poluição e perda da qualidade dos ecossistemas. 
Assim, temos o grande desafio de encontrar um equilíbrio sustentável que 
satisfaça as necessidades urbanas sem comprometer os recursos naturais e a qua-
lidade de vida. Assim, pensando em conciliar essas variáveis com o desenvolvi-
mento sustentável, a Educação Ambiental surge como ferramenta transforma-
dora dos contextos urbanos.
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Nessa linha, para compreendermos um pouco melhor essas iniciativas de trans-
formação, podemos considerar algumas alternativas em prol da sustentabilidade: 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS:
a Educação Ambiental possibilita o suporte para investigar como os programas podem 
influenciar práticas de gestão de resíduos em ambientes urbanos. Dentre as alternati-
vas podemos citar as iniciativas de redução, reciclagem e reutilização de resíduos nas 
cidades.
QUALIDADE DO AR:
buscar mecanismos de como a Educação Ambiental pode aumentar a conscientiza-
ção sobre a qualidade do ar nas cidades e incentivar ações para reduzir a poluição 
atmosférica. Para isso, se devem buscar projetos que abordam a relação entre mobili-
dade urbana e qualidade do ar.
PARQUES URBANOS:
a Educação Ambiental pode ser integrada ao design e gestão de parques urbanos, 
promovendo a conscientização sobre ecossistemas urbanos e a importância da 
biodiversidade nas cidades. Afinal, atualmente, muitos centros urbanos incorporam o 
planejamento de parques urbanos com princípios sustentáveis.
ESCOLAS URBANAS:
buscar parcerias com as escolas para integrar a prática da Educação Ambiental no 
currículo escolar em ambientes urbanos, trazendo questões específicas, como a cone-
xão entre os estudantes e seus ambientes urbanos.
AGRICULTURA URBANA:
a Educação Ambiental pode promover a agricultura urbana como uma prática sus-
tentável nas cidades, por meio de projetos que incentivam a produção de alimentos 
localmente em áreas urbanas.
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Com base nessas alternativas em prol da sustentabilidade, verifica-se que a Edu-
cação Ambiental e o crescimento dos centros urbanos devem caminhar juntos, 
para que se consiga trabalhar desafios específicos enfrentados nas áreas urbanas, 
promovendo práticas mais sustentáveis e uma maior conscientização ambiental 
(SAPIENZA; PANDOLFI, 2019). 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ECONOMIA CIRCULAR
Você sabe o que é economia circular?
MOBILIDADE SUSTENTÁVEL:
adotar transportes mais sustentáveis nas áreas urbanas, por meio da exploração de 
programas educacionais que visam transformar atitudes em relação ao uso de trans-
porte público, bicicletas e carros elétricos.
DESENVOLVIMENTO URBANO:
nesses elementos, indicam-se analisar casos de cidades que implementaram es-
tratégias educacionais para orientar seu crescimento de maneira mais sustentável, 
investigando como a Educação Ambiental pode moldar políticas e práticas de desen-
volvimento urbano sustentável.
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A economia circular emerge como uma resposta inovadora e necessária aos desa-
fios ambientais e sociais associados ao modelo econômico, pois conceitualmente 
aborda a reutilização e reparo. Assim, nessa dinâmica se pode pensar em negócios 
baseados em compartilhamento que promovem a responsabilidade do fabricante 
por todo o ciclo de vida do produto, incentivando a eficiência e a sustentabilidade 
(COSTA et al., 2020).
A economia circular tem raízes históricas que remontam à prática milenar da 
reciclagem, momento em que as civilizações antigas tinham sistemas rudimen-
tares de coleta e reciclagem de materiais, como metal e vidro. Tal abordagem 
reflete uma mentalidade circular, na qual os recursos eram reutilizados para mi-
nimizar o desperdício.
APROFUNDANDO
Nesse sentido, além das vantagens ambientais, a economia circular traz oportu-
nidades econômicas e sociais, que incorpora a redução de resíduos e contribui 
para a redução dos impactos ambientais, enquanto a criação de empregos em seg-
mentos como reparo, reciclagem e remanufatura alavanca a economia sustentável. 
Afinal, em um mundo globalizado, em que se necessita de uma maior consciência 
acerca dos limites dos recursos, a economia circular se desenvolve como resposta 
promissora, oferecendo soluções práticas (LAYRARGUES; TORRES, 2022).
Como exemplos de condutas na Economia Circular como respaldo da edu-
cação ambienta, podemos mencionar a reciclagem, em que os materiais recu-
perados são reintegrados à cadeia, evitando a extração incessante de recursos 
naturais (LAYRARGUES; TORRES, 2022). 
Outra ação é no sentido da reutilização e o reparo, pilares da Economia 
Circular, que são promovidos pela Educação Ambiental. Assim, pessoas bem 
abastecidas de informações sobre os impactos positivos da reutilização e reparo, 
tornam-se agentes ativos na promoção dessas práticas. 
Diante do exposto, cabe destacarmos que a interseção entre Educação Am-
biental e economia circular representa uma abordagem importante no alcance de 
soluções sustentáveis diante dos desafios ambientais, pois a Educação Ambiental 
ajuda a conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambien-
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tal e incentivar a adoção de práticas sustentáveis, enquanto a Economia Circu-
lar é uma resposta estratégica para transformar esses ideais em ações tangíveis 
(LAYRARGUES; TORRES, 2022).
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CADEIA DE SUPRIMENTOS 
SUSTENTÁVEL
Explorar a interseção entre Educação Ambiental e cadeia de suprimentos susten-
tável é de suma importância no desenvolvimento de práticas mais conscientes e 
responsáveis nas atividades de todas as partes interessadas. Assim, para conhe-
cermos as frentes de trabalho que podem ocorrer nessa interseção, destacamos, 
conforme Lima, Costa e Pereira (2020): 
 ■ Conscientização e capacitação: a Educação Ambiental pode atuar 
aumentando a conscientização e capacitando os profissionais da ca-
deia de suprimentos a adotarem práticas mais sustentáveis. 
 ■ Desenvolvimento de habilidades: nessa frente é de suma im-
portância se atentar para programas educacionais que buscam 
aprimorar as habilidades de tomada de decisão, análise de riscos 
e implementação de práticas sustentáveis na gestão da cadeia de 
suprimentos. 
 ■ Engajamento dos fornecedores: buscar meios educacionais para 
envolver e capacitar os fornecedores naadaptação de práticas sus-
tentáveis, promovendo assim uma compreensão compartilhada.
 ■ Compartilhamento de práticas: analisar como os preceitos da 
Educação Ambiental podem facilitar o compartilhamento de prá-
ticas sustentáveis entre as empresas na cadeia de suprimentos. 
 ■ Avaliação de desempenho: explorar como a Educação Ambiental 
pode influenciar a criação e implementação de métricas de desem-
penho sustentável na gestão da cadeia de suprimentos. Analisar mé-
todos de avaliação que consideram não apenas eficiência econômica, 
mas também impactos ambientais e sociais.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
 ■ Liderança: investigar como a Educação Ambiental pode contribuir 
para o desenvolvimento de líderes capazes de promover mudanças 
sustentáveis no gerenciamento da cadeia de suprimentos. 
 ■ Inovação educacional: explorar como inovações na educação, 
como o uso de tecnologias educacionais, podem ser aplicadas para 
promover a sustentabilidade na cadeia de suprimentos. 
Adicionalmente a esses pontos, é importante frisar que a educação capacita os 
profissionais da cadeia de suprimentos a tomar decisões mais informadas e sus-
tentáveis, abrangendo a seleção de materiais, métodos de produção, embalagens 
e opções de transporte. Por conta disso, profissionais educados ambientalmente 
são mais propensos a considerar o ciclo de vida dos produtos e a buscar alter-
nativas que minimizem impactos negativos ao longo da cadeia de suprimentos.
Diante desses pontos, ao integrar a Educação Ambiental à cadeia de supri-
mentos, as organizações não apenas avançam em direção à sustentabilidade, mas 
também contribuem para a construção de uma cultura empresarial que valoriza 
a responsabilidade ambiental e social.
Para que você possa entender melhor a interação entre a Educação Ambiental e 
a Cadeia de Suprimentos, deixo o vídeo intitulado: ”Cadeia de fornecimento sus-
tentável: 10 tendências de sustentabilidade”. Acesse: https://www.youtube.com/
watch?v=NzMVPr6fhog&t=83s. 
EU INDICO
A conscientização promovida pela Educação Ambiental permeia cada nível da 
cadeia de suprimentos, capacitando profissionais e stakeholders a compreen-
derem os impactos de suas decisões sobre o meio ambiente. Tal consciência 
estimula a tomada de decisões mais responsáveis e promove uma cultura de 
sustentabilidade que transcende fronteiras organizacionais.
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Já a tomada de decisões sustentáveis na cadeia de suprimentos não é apenas 
uma escolha ética, mas também um investimento estratégico, afinal, a eficiência 
operacional resultante da otimização de processos, a redução de desperdícios e 
o uso eficiente de recursos contribuem para a preservação ambiental e agregam 
valor econômico.
Além disso, a Educação Ambiental abre espaço para a inovação e adaptação 
contínuas, pois profissionais educados ambientalmente são mais propensos a 
buscar soluções inovadoras, alinhando a cadeia de suprimentos com as demandas 
de um mundo em constante evolução.
Assim, a reflexão sobre Educação Ambiental e Cadeia de Suprimentos Sus-
tentáve responde aos desafios ambientais contemporâneos, oferecendo oportuni-
dades para a construção de um futuro mais equitativo, eficiente e ambientalmente 
consciente. Por conta disso, ao adotar práticas educacionais ambientais em toda 
a cadeia de suprimentos, se está transformando processos, e construindo uma 
mentalidade coletiva voltada para a sustentabilidade e a preservação do nosso 
planeta para as gerações futuras.
Estudante! Para expandir seus conhecimentos sobre o assunto abordado, gosta-
ríamos de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Acreditamos 
que essa aula irá complementar e aprofundar ainda mais o seu entendimento so-
bre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente vir-
tual de aprendizagem.
EM FOCO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática na Educação Ambiental como Estratégia Multi-
dimensional para a Sustentabilidade ajuda a preparar profissionais capacitados e 
engajados em promover práticas sustentáveis no mercado de trabalho. 
Nessa dinâmica, a teoria, muitas vezes, adquirida por meio programas formais 
ou informais, fornece o conhecimento sobre os princípios da sustentabilidade 
e estratégias multidimensionais na Educação Ambiental. Complementarmente, 
a prática surge por meio de programas de formação profissional e capacitação 
que proporcionam experiências práticas, simulações e estudos de caso e demais 
meios de aprendizado. 
Assim, para integração os profissionais com uma compreensão sólida da 
Educação Ambiental podem atuar na adaptação de ações sustentáveis nas em-
presas, envolvendo programas de conscientização ambiental, estratégias de eco-
nomia de recursos e a promoção de uma cultura organizacional voltada para a 
sustentabilidade. 
Outro ponto importante relacionado às estratégias multidimensionais, é que 
profissionais especializados conseguem analisar, aconselhar e implementar prá-
ticas sustentáveis em uma variedade de setores, auxiliando as organizações na 
adoção de abordagens sustentáveis em qualquer cadeia de suprimentos. 
Diante desses pontos, cabe apontarmos que as iniciativas de aprendizado con-
tínuo proporcionam oportunidades para os profissionais aplicarem e adaptarem 
os conceitos aprendidos à dinâmica específica das partes interessadas, tornando 
todos aptos a enfrentar os desafios ambientais contemporâneos.
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1. No cenário contemporâneo, as incubadoras de inovação verde têm emergido como catali-
sadoras fundamentais para o desenvolvimento de soluções sustentáveis. Além disso, essas 
incubadoras desempenham um papel crucial ao fornecer suporte estratégico, recursos e 
networking para startups e empreendimentos focados em iniciativas ambientais (SEVERO; 
DORION; GUIMARÃES, 2020).
Fonte: SEVERO, E. A.; DORION, E. C. H.; GUIMARÃES, J. C. F. de. Hélices holísticas de inovação e eco inova-
ção: drivers para o desenvolvimento sustentável. Revista Gestão e Desenvolvimento, 17(2), 57–81, 2020.
Considerando esse contexto, é correto o que se afirma em:
a) As incubadoras de inovação verde buscam promover exclusivamente projetos voltados 
para a preservação da biodiversidade.
b) A colaboração entre startups, empresas consolidadas e instituições de pesquisa é uma 
característica comum das incubadoras de inovação verde.
c) O papel das incubadoras de inovação verde está limitado ao financiamento de startups, 
sem oferecer suporte técnico ou networking.
d) A inovação verde visa apenas a redução de custos para as empresas, sem considerar 
seu impacto social e ambiental.
e) As incubadoras de inovação verde são exclusivas de grandes centros urbanos, não al-
cançando áreas rurais ou comunidades remotas.
2. A Educação Ambiental é reconhecida como uma ferramenta que traz a ação em prol da 
sustentabilidade, informando sobre questões ambientais, abrangendo dimensões sociais, 
econômicas e culturais e tornando-se uma estratégia multidimensional para enfrentar os 
desafios contemporâneos (BEZERRA; LIMA, 2020). 
Fonte: BEZERRA, C. de L.; LIMA, D. de J. KAHOOT: uma ferramenta didático-pedagógica para o ensino 
de educação ambiental. Revista Encantar, v. 2, p. 01–12, 2020.
Em relação à Educação Ambiental como estratégia multidimensional para a sustentabilidade, 
analise as afirmativas a seguir:
I - A Educação Ambiental foca exclusivamente na transmissão de conhecimento sobre 
questões ambientais, sem considerar suas implicações sociais e econômicas.
II - A abordagem multidimensional da Educação Ambiental envolve a integração de as-
pectos sociais, econômicos e culturais, visando a uma compreensão holística da sus-
tentabilidade.
III - A Educação Ambiental é uma estratégia isolada, incapaz de promover mudanças efetivas 
de comportamento em direção à sustentabilidade.
AUTOATIVIDADE
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IV - A dimensão cultural da Educação Ambiental diz respeito apenas às tradições locais, sem 
considerar a diversidade cultural global.
V - A EducaçãoAmbiental como estratégia multidimensional contribui para a formação de 
cidadãos conscientes, capazes de participar ativamente na construção de sociedades 
mais sustentáveis.
Selecione a alternativa que contém as afirmativas corretas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e V apenas.
3. No contexto do desenvolvimento urbano sustentável, a economia circular emerge como 
uma abordagem inovadora, visando transformar o modo como os recursos são produzidos, 
consumidos e descartados nas cidades. Tal transição para um modelo circular busca mi-
nimizar o desperdício, promover a eficiência no uso de recursos e criar ambientes urbanos 
mais resilientes (ARAÚJO, 2022).
Fonte: ARAÚJO, C. S. de. Economia circular urbana como recurso para uma cidade circular: um estudo 
bibliométrico. Revista Produção e Desenvolvimento, 8 (1), 2022.
Considerando esse cenário, é correto o que se afirma em:
a) A economia circular na perspectiva do desenvolvimento urbano está restrita à gestão 
de resíduos sólidos.
b) A economia circular, ao promover a reutilização de materiais, não contribui para a geração 
de empregos no contexto urbano.
c) A implantação de práticas circulares nas cidades reduz a dependência de recursos na-
turais finitos.
d) A economia circular é incompatível com o crescimento econômico das cidades, uma vez 
que prioriza a minimização do consumo.
e) A participação ativa da comunidade é dispensável na promoção da economia circular 
no desenvolvimento urbano.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, R.; SANTOS, M.; MAIA, R. Estratégias para educação ambiental sobre o ecos-
sistema manguezal na educação básica. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 16(5), 115–
133, 2021.
ARAÚJO, C. S. de. Economia circular urbana como recurso para uma cidade circular: um estudo 
bibliométrico. Revista Produção e Desenvolvimento, 8 (1), 2022.
BEZERRA, C. de L.; LIMA, D. de J. KAHOOT: uma ferramenta didático-pedagógica para o ensino 
de educação ambiental. Revista Encantar, v. 2, p. 01–12, 2020.
COSTA, M. J. M. et al. Educação ambiental e patrimonial: perspectivas e contribuições para a pre-
servação do patrimônio natural e desenvolvimento da área Itaqui-Bacanga em São Luís – MA. 
Revista CPC, 15(29), 96-123, 2020.
LAYRARGUES, P. P.; TORRES, A. B. F. Por uma educação menos seletiva: reciclando conceitos 
em educação ambiental e resíduos sólidos. Revista Brasileira De Educação Ambiental, 17(5), 
33–53, 2022. 
LIMA, V. A.; COSTA, E. da S.; PEREIRA, R. da S. Inovação e sustentabilidade em pequenas em-
presas: um estudo com participantes do programa agentes locais de inovação em Rondônia 
(Brasil). Revista de Administração Contabilidade e Sustentabilidade, 10(1), 43-54. 2020. 
SAPIENZA, R.; PANDOLFI, M. A. C. Responsabilidade social e sustentabilidade como estratégias 
das empresas. Revista Interface Tecnológica, v. 16, n. 1, p. 327–336, 2019. 
SEVERO, E. A.; DORION, E. C. H.; GUIMARÃES, J. C. F. de. Hélices holísticas de inovação e eco ino-
vação: drivers para o desenvolvimento sustentável. Revista Gestão e Desenvolvimento, 17(2), 
57–81, 2020.
1
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1. A alternativa B é verdadeira, pois a colaboração entre startups, empresas consolidadas e 
instituições de pesquisa é uma característica distintiva das incubadoras de inovação verde. 
Essa sinergia promove o compartilhamento de conhecimento, recursos e experiências, 
impulsionando o desenvolvimento de soluções sustentáveis de forma abrangente. As demais 
afirmativas são falsas, pois as incubadoras de inovação verde não se limitam à preservação 
da biodiversidade e buscam impacto social e ambiental positivo.
2. Opção E. Afirmativa II: a abordagem multidimensional da Educação Ambiental integra aspec-
tos sociais, econômicos e culturais, proporcionando uma compreensão holística dos desafios 
e soluções para a sustentabilidade. Afirmativa V: a Educação Ambiental como estratégia 
multidimensional contribui para a formação de cidadãos conscientes, capacitando-os a 
desempenhar um papel ativo na construção de sociedades mais sustentáveis. Além disso, a 
Educação Ambiental não se limita à transmissão de informações sobre questões ambientais, 
mas busca desenvolver a consciência ambiental dos indivíduos, incluindo uma compreensão 
profunda dos desafios e das interconexões entre o meio ambiente, a sociedade e a economia.
3. Opção C. A alternativa é verdadeira, uma vez que a implantação de práticas circulares nas 
cidades visa reduzir a dependência de recursos naturais finitos. Assim, a economia circular 
promove a reutilização, reciclagem e recuperação de materiais, contribuindo para a con-
servação de recursos e a mitigação dos impactos ambientais associados à extração de 
matérias-primas. As demais alternativas são falsas, pois a economia circular na perspectiva 
do desenvolvimento urbano vai além da gestão de resíduos sólidos e não é incompatível 
com o crescimento econômico das cidades.
GABARITO
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1e profunda das questões am-
bientais. Afinal, a interdisciplinaridade aborda a complexidade dos problemas ambientais, 
considerando fatores biológicos, sociais, econômicos e políticos (LEAL, 2021). 
Fonte: LEAL, J. L. P. Educação ambiental e abordagem em CTSA: estudo da potencialidade educacional 
de protótipo fotovoltaico em comunidade pesqueira. Revista Comunicação Universitária, v. 1, n. 1, 2021.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
a) A interdisciplinaridade na Educação Ambiental não é necessária, uma vez que as disci-
plinas tradicionais já abordam de forma satisfatória as questões ambientais.
b) A interdisciplinaridade na Educação Ambiental é importante apenas para estudantes que 
desejam seguir carreiras ambientais, não sendo relevante para a formação de cidadãos 
comuns.
c) A interdisciplinaridade na Educação Ambiental é uma abordagem que se limita à teoria, 
sem aplicação prática real na solução dos problemas ambientais.
d) A interdisciplinaridade na Educação Ambiental é fundamental para abordar a comple-
xidade dos impactos ambientais positivos, considerando diferentes perspectivas e co-
nhecimentos de diversas disciplinas.
e) A interdisciplinaridade na Educação Ambiental é fundamental para abordar a complexi-
dade dos problemas ambientais, considerando diferentes perspectivas e conhecimentos 
de diversas disciplinas.
2. A ética ambiental tem se tornado uma preocupação crescente na sociedade contempo-
rânea, à medida que as questões relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade 
ganham destaque. No entanto, a reflexão sobre o comportamento ético em relação ao 
ambiente natural não é um conceito novo, pois a filosofia ambiental e a ética ambiental 
se desenvolveram ao longo do tempo, influenciadas por diversos pensadores, correntes 
filosóficas e movimentos sociais (MATA et al., 2020).
Fonte: MATA, H. T. C. et al. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. Environmental Ethics and 
Sustainable Development. Brazil. J. Polit. Econ. 22 (1), 2020. 
Nesse contexto, qual é o principal enfoque da ética ambiental?
AUTOATIVIDADE
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a) A ética ambiental se concentra exclusivamente na preservação de habitats naturais in-
tocados.
b) A ética ambiental está centrada na promoção da superioridade dos seres humanos em 
relação à natureza.
c) A ética ambiental está centrada na promoção da superioridade dos seres humanos em 
relação à tecnologia.
d) A ética ambiental se limita a questões econômicas relacionadas à exploração de recursos 
naturais.
e) A ética ambiental aborda a questão de como os seres humanos devem se relacionar 
com o ambiente natural que os cerca.
3. A Educação Ambiental é um campo de estudo e prática que tem evoluído ao longo do 
tempo, especialmente, no século XXI, um período marcado por desafios ambientais globais, 
como as mudanças climáticas, perda de biodiversidade e degradação do meio ambiente. 
A educação ambiental, no século XXI, assume um papel na conscientização, mobilização e 
capacitação das gerações atuais e futuras para lidar com esses desafios (CASTRO; SILVA; 
CASTRO, 2020).
Fonte: CASTRO, E. M. N. V. de; SILVA, E. R. da; CASTRO, K. N. V. de (2020). Educação Ambiental para além 
do capital: um desafio do século XXI. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 15(4), 507–527.
Qual é o principal enfoque da Educação Ambiental no século XXI?
a) A Educação Ambiental no século XXI visa, principalmente, à promoção de um estilo de 
vida consumista.
b) A Educação Ambiental do século XXI não se preocupa com a interconexão entre a hu-
manidade e o meio ambiente.
c) A Educação Ambiental no século XVI estava focada na industrialização e na exploração 
de recursos naturais.
d) A Educação Ambiental do século XXI está voltada exclusivamente para a conservação 
de áreas selvagens.
e) No século XXI, a Educação Ambiental deve promover uma compreensão profunda da 
interconexão entre a humanidade e o meio ambiente, bem como a urgência de agir de 
forma sustentável.
AUTOATIVIDADE
1
1
REFERÊNCIAS
AGUDO, M. de M.; TOZONI-REIS, M. F. de C. A educação ambiental histórico-crítica: uma constru-
ção coletiva. Nuances: estudos sobre educação, Presidente Prudente, v. 31, n. esp.1, p. 143–159, 
2020. 
CASTRO, E. M. N. V. de; SILVA, E. R. da; CASTRO, K. N. V. de (2020). Educação Ambiental para além 
do capital: um desafio do século XXI. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 15(4), 507–527.
GRANDISOLI, E.; CURVELO, E. C.; NEIMAN, Z. Políticas públicas de educação ambiental: história, 
formação e desafios. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 16(6), 321–347, 2021. 
LAYRARGUES, P. P.; TORRES, A. B. F. (2022). Por uma educação menos seletiva: reciclando con-
ceitos em educação ambiental e resíduos sólidos. Revista Brasileira de Educação Ambiental 
(RevBEA), 17(5), 33–53.
LEAL, J. L. P. Educação ambiental e abordagem em CTSA: estudo da potencialidade educacio-
nal de protótipo fotovoltaico em comunidade pesqueira. Revista Comunicação Universitária, 
v. 1, n. 1, 2021.
MARQUES, W. R. A.; RIOS, D. L.; ALVES, K. dos S. A percepção ambiental na aplicação da Edu-
cação Ambiental em escolas. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 17(2), 527–545, 2022. 
MATA, H. T. C. et al. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. Environmental Ethics 
and Sustainable Development. Brazil. J. Polit. Econ. 22 (1), 2020. 
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1. Opção E, pois reflete a importância da interdisciplinaridade na Educação Ambiental, que 
é fundamental para abordar a complexidade dos problemas ambientais, considerando 
diferentes perspectivas e conhecimentos de diversas disciplinas. Além disso, ela promove 
uma compreensão mais abrangente e profunda das questões ambientais, capacitando os 
estudantes a enfrentar os desafios ambientais de forma mais eficaz.
2. Opção E. A ética ambiental aborda a questão de como os seres humanos devem se relacio-
nar com o ambiente natural que os cerca, se concentrando na questão de como os seres 
humanos devem se relacionar com o ambiente natural que os cerca. Além disso, ela não 
se limita a questões econômicas ou à promoção da superioridade dos seres humanos em 
relação à natureza, mas envolve uma reflexão sobre a responsabilidade moral dos seres 
humanos em relação ao meio ambiente e à promoção da sustentabilidade.
3. Opção E. No século XXI, a Educação Ambiental deve promover uma compreensão profunda 
da interconexão entre a humanidade e o meio ambiente, bem como a urgência de agir de 
forma sustentável, devendo ir além da simples transmissão de informações e se concentrar 
na promoção de uma compreensão profunda da interconexão entre a humanidade e o meio 
ambiente, bem como na urgência de agir de forma sustentável. 
GABARITO
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1
MINHAS METAS
EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL À LUZ DA LEGISLAÇÃO 
E POLÍTICAS PÚBLICAS
Identificar as principais leis e regulamentos relacionados à Educação Ambiental no con-
texto do país.
Reconhecer as políticas públicas relevantes que impactam a evolução da Educação 
Ambiental.
Compreender os objetivos das leis e políticas públicas relacionadas à Educação Ambiental.
Descrever as principais alterações na legislação e políticas públicas que impactam a 
Educação Ambiental ao longo do tempo.
Analisar a legislação ambiental e seu efeito na prática da Educação Ambiental.
Verificar estratégias de Educação Ambiental que estejam em conformidade com as leis.
Identificar as diferentes abordagens de Educação Ambiental em relação às regulamenta-
ções legais.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 2
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INICIE SUA JORNADA
A evolução da Educação Ambiental sob a ótica da legislação e políticas públicas 
configura-se como uma abordagem de suma importância atualmente, pois está 
ligada à nossa responsabilidade em ter cuidados com o Meio Ambiente. Para 
isso, devemos reconhecer que a Educação Ambiental ocorre em um contexto 
dinâmico e em constante mudança, devido aos desafios ambientais globais, 
que exigem que se aprimorem constantemente as abordagens educacionais.
Este tema de aprendizagem aponta queas leis e políticas públicas são as bases 
que norteiam as práticas de Educação Ambiental, estabelecendo princípios e di-
retrizes para a educação, que possam criar um ambiente para o desenvolvimento 
de uma consciência ambiental sustentável. Além disso, por meio dessas tratativas, 
se forma um quadro estrutural para a agregação da Educação Ambiental nas 
instituições e comunidades.
Nessa linha, por meio de projetos, programas e iniciativas práticas, a Educação 
Ambiental pode ser levada à vida real, contribuindo para que a sociedade aplique o 
conhecimento adquirido nos ambientes educacionais. Assim, experimentar o impac-
to da legislação e das políticas públicas em ação permite uma compreensão mensu-
rável de como essas estruturas impactam o meio ambiente e a sociedade.
Diante disso, é sempre de suma importância refletir, para que se consiga 
avaliar o progresso e os desafios, revisando a eficácia das políticas públicas e da 
legislação em relação à Educação Ambiental, identificando lacunas e áreas de 
melhoria. Adicionalmente, essas ações estimulam a adaptação e o aprimora-
mento das estratégias educacionais, mantendo-as alinhadas com as necessidades 
ambientais em constante evolução (FRICHS-COTICA; CARNIATTO, 2020). 
E então, preparado para mergulhar no universo deste tema de apren-
dizagem e compreender mais sobre a educação ambiental, sob a ótica da 
legislação? Vamos começar!
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
A evolução da Educação Ambiental (EA) à luz da legislação e políticas públicas 
reflete um processo contínuo de reconhecimento da importância da conscienti-
zação ambiental para o desenvolvimento sustentável. 
Em escala mundial, desde a Conferência de Estocolmo em 1972, a EA tem 
sido cada vez mais integrada às agendas políticas, culminando na inclusão do 
tema nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Países como Sué-
cia, Alemanha e Brasil têm liderado iniciativas globais nesse campo.
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema Políticas públicas e 
estratégias de implementação da Educação Ambiental, em que exploramos as 
principais tratativas para que a educação ambiental seja implementada de forma 
assertiva e eficiente, entendendo as melhores estratégias e políticas que tragam 
impactos sociais positivos. 
Recurso de mídia disponível no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
O licenciamento ambiental é um processo regulatório pelo qual as autoridades 
governamentais avaliam e concedem permissão para atividades, projetos ou 
empreendimentos que possam ter impacto no meio ambiente. Por isso, para 
relembrar e aprofundar seus estudos, assista ao vídeo: Licenciamento ambiental: o 
que é e por que é importante?
Link da indicação: https://www.youtube.com/watch?v=sWEQw6smo5w. 
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1
No contexto nacional, o Brasil se destaca com a Lei de Política Nacional 
de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99), que estabelece diretrizes para a EA 
em todos os níveis de ensino. Além disso, programas como o Programa Nacional 
de Educação Ambiental (ProNEA) têm promovido a implementação de práticas 
sustentáveis em diversas esferas da sociedade brasileira.
Em nível estadual, vários estados têm desenvolvido legislações específicas e 
políticas públicas voltadas para a EA, como é o caso do Estado de São Paulo, que 
possui o Programa de Educação Ambiental e Sustentabilidade (ProEAS). Essas 
iniciativas visam fortalecer a educação ambiental nas escolas e comunidades 
locais, capacitando cidadãos para a promoção da sustentabilidade.
No âmbito municipal, observam-se exemplos de boas práticas, como a im-
plementação de projetos de coleta seletiva, criação de áreas verdes urbanas e 
programas de conscientização ambiental em escolas e bairros. Cidades como 
Curitiba, com seu programa de reciclagem e educação ambiental, e Porto Alegre, 
com o Projeto Educação Ambiental na Comunidade, são exemplos inspiradores 
de como as políticas locais podem impactar positivamente o meio ambiente.
Em temos gerais, a evolução da Educação Ambiental por meio da legislação 
e políticas públicas reflete o reconhecimento crescente da importância da cons-
cientização ambiental para enfrentar os desafios ambientais contemporâneos. 
Ao integrar a EA em todas as esferas governamentais, desde o âmbito municipal 
até o internacional, é possível promover uma cultura de sustentabilidade que 
contribua para o bem-estar das gerações presentes e futuras. 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
Para iniciarmos nossa conversa sobre os marcos legais da Educação Ambiental, é 
importante destacarmos que cada momento é um reflexo do crescente reconheci-
mento da necessidade de promover a conscientização e a ação em relação ao meio 
ambiente. Afinal, durante os anos muitos são os países que têm desenvolvido di-
recionamentos importantes para as práticas educacionais da Educação Ambiental. 
A Conferência de Tbilisi, realizada em outubro de 1977, na capital da 
Geórgia, Tbilisi, foi um marco significativo no desenvolvimento da Educação 
Ambiental em nível internacional. O evento é formalmente conhecido como 
a “Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental”, e é frequen-
temente referido como a “Conferência de Tbilisi sobre Educação Ambiental”. 
A conferência foi organizada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas 
para a Educação, a Ciência e a Cultura) e pelo PNUMA (Programa das Nações 
Unidas para o Meio Ambiente).
Em nível nacional, a Lei Federal nº 9.795/1999 estabeleceu a Política Nacio-
nal de Educação Ambiental, definindo princípios, objetivos e diretrizes para 
a educação ambiental no país e definiu a educação ambiental como um compo-
nente de suma importância dentro da dinâmica da educação formal. 
Já a Lei Federal nº 9.985/2000, que envolve o Sistema Nacional de Uni-
dades de Conservação da Natureza (SNUC), trouxe as definições para a pro-
moção da Educação Ambiental como uma das finalidades das unidades de 
conservação, incentivando a conscientização e o engajamento da sociedade 
na conservação da biodiversidade.
Neste vídeo você terá a oportunidade de aprender mais sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=IkaBmRUE0eI&pp=y-
gUjUG9sw610aWNhIE5hY2lvbmFsIGRvIE1laW8gQW1iaWVudGU%3D.
EU INDICO
Nesse sentido, a legislação de Educação Ambiental demonstra um compromisso con-
tínuo com a conscientização ambiental e a importância de permitir que as gerações 
futuras possam ter conhecimento e habilidades para resolver os desafios ambientais. 
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Certamente, a importância da Educação Ambiental é respaldada por uma 
série de leis e regulamentações que reconhecem sua relevância na promoção da 
conscientização e na proteção do meio ambiente. Aqui estão alguns exemplos 
fundamentados na legislação brasileira: (SILVA, 2021). 
• LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI Nº 9 .795/99): 
essa legislação estabelece a Educação Ambiental como um componente essencial da 
educação nacional, tanto formal quanto não formal. Segundo a lei, a Educação Ambien-
tal deve integrar os currículos de ensino fundamental e médio, assim como a educação 
superior, além de ser promovida em todos os níveis de ensino, incluindo a educação da 
comunidade em geral.
• LEI DA MATA ATLÂNTICA (LEI Nº 11 .428/06):
essa legislação reconhece a importância da Educação Ambiental na conservação e re-
cuperação desse bioma. Ela estabelece que a Educação Ambiental é um dos instru-
mentos essenciais para promover o conhecimento e a valorização da Mata Atlântica, 
visando à sua preservação.
• LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI Nº 9 .605/98): 
embora essa lei se concentre principalmente em punir atividades que causem danos 
ao meio ambiente, ela também ressalta a importância da prevenção por meio da cons-
cientização. A Educação Ambiental é um dos meios eficazes para reduzir e prevenir a 
prática de crimes contra o meio ambiente, contribuindo para a formaçãode uma cultura 
de respeito e cuidado com a natureza.
• LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI Nº 12 .305/10): 
essa legislação destaca a necessidade de promover a Educação Ambiental para a 
gestão adequada dos resíduos sólidos. Através da conscientização sobre a redução, 
reutilização e reciclagem de resíduos, a Educação Ambiental desempenha um papel 
fundamental na implementação dessa política e na mudança de hábitos da população.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
Esses exemplos demonstram como a Educação Ambiental não apenas é reconhe-
cida, mas também é essencial para o cumprimento das leis ambientais e para a 
construção de uma sociedade mais sustentável e consciente de suas responsabi-
lidades ambientais.
Os desafios ambientais configuram-se como problemas complexos e urgen-
tes que impactam o Meio Ambiente e também a nossa qualidade de vida. Nesse 
sentido, buscar resolver essas questões exige ações globais, envolvendo governos, 
sociedade civil, empresas e pessoas, por intermédio das políticas e tecnologias 
sustentáveis que contribuem positivamente nesse caminho (MARQUES; RAI-
MUNDO; XAVIER, 2019). 
LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS 
PÚBLICAS NACIONAIS NA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
A legislação e as políticas públi-
cas nacionais são de grande im-
portância dentro das tratativas da 
Educação Ambiental, pois servem 
de instrumentos para conscienti-
zar e agir em relação às questões ambientais. Assim, muitos locais têm adotado 
abordagens legislativas e políticas para garantir que a Educação Ambiental seja 
uma parte integrante dos sistemas de ensino e das frentes governamentais.
A Educação Ambiental (EA) tem sido alvo de atenção nos municípios do 
Vale do Itajaí, evidenciado pelas legislações locais que buscam promover a 
conscientização e práticas sustentáveis. Um exemplo notável é o Programa de 
Educação Ambiental (PROMEA) de Luiz Alves/SC, cujo Decreto nº 330/2023 
homologa suas diretrizes. Essas iniciativas refletem um avanço significativo 
na integração da EA às políticas municipais, reconhecendo sua importância 
para o desenvolvimento sustentável.
Ao revisar o histórico da EA nessas regiões, é possível observar uma progressão 
contínua, desde a conscientização básica até a implementação de programas estru-
turados. Municípios como Luiz Alves têm se destacado ao estabelecerem diretrizes 
claras e ações concretas para envolver a comunidade na proteção do meio ambiente.
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Através do PROMEA, Luiz Alves/SC demonstra um compromisso firme 
com a educação ambiental, englobando desde ações educativas nas escolas até 
iniciativas de preservação de áreas naturais. Esse enfoque holístico reflete a com-
preensão da interdependência entre o ser humano e o meio ambiente, essencial 
para promover mudanças de comportamento e atitudes sustentáveis.
Essas legislações municipais não apenas estabelecem diretrizes para a EA, mas 
também incentivam parcerias entre governo, setor privado e sociedade civil, forta-
lecendo o engajamento comunitário em prol do meio ambiente. Além disso, servem 
como exemplo inspirador para outros municípios, demonstrando como políticas 
locais podem contribuir para a construção de um futuro mais sustentável, portanto, 
as legislações municipais, como o PROMEA, de Luiz Alves/SC, desempenham um 
papel primordial na evolução da EA, proporcionando um arcabouço legal e prático 
para promover a conscientização ambiental e a adoção de práticas sustentáveis em 
nível local. Esses esforços são essenciais para enfrentar os desafios ambientais e 
construir comunidades mais resilientes e responsáveis ambientalmente.
Já o Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA) é uma iniciativa do 
Governo Federal, que visa promover a gestão ambiental integrada e o desenvol-
vimento sustentável em todo o país. Lançado em 1973, o PNMA é coordenado 
pelo Ministério do Meio Ambiente e compreende uma série de ações, projetos e 
políticas voltados para a proteção e preservação do meio ambiente.
Nesse contexto, uma das principais características do PNMA é sua abor-
dagem integrada, que busca envolver diversos setores da sociedade, incluindo 
governos municipais, estaduais e federais, organizações não governamentais, 
setor privado e comunidades locais. Por meio de programas de capacitação, fi-
nanciamento de projetos ambientais, elaboração de legislação ambiental e estí-
mulo à pesquisa científica, o PNMA trabalha para fortalecer a gestão ambiental 
em todas as esferas da sociedade brasileira.
A partir desses marcos, outras leis foram se formando anos mais tarde para 
complementar a regulamentação, tais como: (LELIS; MARQUES, 2021). 
• LEI FEDERAL Nº 12 .187/2009 (POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA):
essa lei estabelece a obrigatoriedade da promoção da educação ambiental para a mi-
tigação das mudanças climáticas e a adaptação a seus efeitos.
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Adicionalmente, a política atua como um mecanismo para a implementação das 
políticas públicas relacionadas à Educação Ambiental, visando à mobilização e a 
capacitação de distintos segmentos da sociedade para a promoção da conscien-
tização ambiental.
Tais leis e políticas públicas refletem o compromisso dos governos em pro-
mover a conscientização e a ação em relação ao meio ambiente, reconhecendo a 
importância de educar pessoas para compreender as interações com o ambiente 
e na atuação responsável na proteção e conservação do planeta. Nessa linha, é im-
• LEI FEDERAL Nº 12 .305/2010 (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS):
essa lei aborda a necessidade de educação ambiental para a gestão de resíduos sóli-
dos, com foco na redução, reutilização e reciclagem de resíduos.
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 461/2013:
essa resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelece diretrizes para a 
educação ambiental, em especial nas áreas de conservação da biodiversidade.
• LEI FEDERAL Nº 13 .153/2015 (POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE 
BARRAGENS): 
essa lei requer a realização de programas de educação ambiental para as populações afe-
tadas por barragens, promovendo a conscientização sobre riscos e medidas de segurança.
• LEI FEDERAL Nº 13 .116/2015 (POLÍTICA NACIONAL DE REGULARIZAÇÃO 
FUNDIÁRIA RURAL): 
essa lei estabelece a importância da educação ambiental para promover práticas sus-
tentáveis nas áreas rurais.
• LEI FEDERAL Nº 13 .210/2015 (POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO DE 
CULTIVARES): 
essa lei incentiva a educação ambiental para promover práticas sustentáveis na agricultura.
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portante considerarmos que a legislação e as políticas públicas são instrumentos 
essenciais para moldar o futuro de nossa sociedade para ações mais sustentáveis.
Outro ponto importante, é que no Brasil existem políticas públicas direcio-
nadas para a Educação Ambiental em distintos segmentos, como a educação 
formal, a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável. Além disso, essas 
políticas têm como foco incentivar a inclusão das questões ambientais em todos 
os pontos da sociedade. 
Para que você possa entender melhor o impacto revolucionário da educação am-
biental por meio das suas diretrizes, deixo o vídeo Educação ambiental tem que ser 
revolucionária, que traz uma abordagem sobre a revolução cultural da sociedade. 
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=9k2UmB4Y-WM&pp=ygUpcG9saXR-
pY2EgbmFjaW9uYWwgZGUgZWR1Y2HDp8OjbyBhbWJpZW50YWw%3D.
EU INDICO
DESENVOLVIMENTOS E 
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO 
AMBIENTAL 
Ao longo dos anos, o Brasil fez al-
terações relevantes na legislação de 
ordem ambiental, principalmente, 
em relação à Educação Ambiental, de-
vido ao reflexo do compromisso do país 
com a conscientização e a ação em relação 
às questões ambientais. Para entendermos melhor vamos falar inicialmente so-
bre a Lei da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999), 
que se configura como um divisor de água na definição da obrigatoriedade da 
Educação Ambiental em diferentes níveis de ensino. 
Nesse contexto, o principal objetivo da lei é estabelecer a Política Nacional 
de Educação Ambiental,visando à integração da educação ambiental em todos 
os níveis e modalidades de ensino. Para isso, ela define a educação ambiental 
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como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem 
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas 
para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à 
qualidade de vida e sua sustentabilidade, estabelecendo diversos princípios, como 
a abordagem interdisciplinar, o respeito à diversidade, a promoção da cidadania, 
a participação social, a transversalidade, a continuidade e a contextualização, 
entre outros (ROSA; SILVA; FLACH, 2021).
Adicionalmente a essa lei, cabe apontarmos a enfatização da Educação am-
biental em distintas disciplinas e em atividades escolares, a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB), no Brasil, é a Lei Federal nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996. A lei estabelece as normas gerais para a educação no país e 
abrange todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior, 
orientando o sistema educacional brasileiro.
Por isso, ao falarmos em desenvolvimento da educação ambiental é impor-
tante destacar a formação de educadores ambientais, percebendo a necessi-
dade de pessoas qualificadas que apliquem os conceitos incorporados na área do 
conhecimento de maneira eficiente.
A legislação ambiental do Brasil evidencia o compromisso do país em me-
lhorar a Educação Ambiental como instrumento para a conscientização e ação 
no que diz respeito às questões ambientais, refletindo a necessidade de uma so-
ciedade mais consciente e capacitada para enfrentar os desafios ambientais da 
atualidade (ROSA; SILVA; FLACH, 2021).
Assim, o Brasil tem passado por várias alterações em sua legislação am-
biental, refletindo o compromisso do país em melhorar a Educação Ambiental 
e a conscientização sobre questões relacionadas ao meio ambiente, dentre as 
principais a inclusão nos Currículos Escolares, buscando incluir a Educação 
Ambiental de forma mais aplicada nos currículos escolares, tanto na educação 
básica quanto no ensino superior. 
À medida que novas leis e regulamentações ambientais foram criadas, elas, 
muitas vezes, incorporaram disposições relacionadas à Educação Ambiental. Por 
exemplo, leis sobre conservação da biodiversidade, gestão de resíduos sólidos e 
mudanças climáticas frequentemente incluem requisitos específicos de conscien-
tização e educação ambiental.
Por parte do governo e organizações não governamentais têm implemen-
tado programas e iniciativas destinados a promover a Educação Ambiental em 
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diversas comunidades. Isso inclui projetos de conscientização, treinamento de 
professores e educação ambiental não formal.
Diante disso, cabe apontar que a legislação brasileira frequentemente incorpora 
disposições para a participação pública em decisões relacionadas ao meio ambien-
te, criando oportunidades para que a sociedade civil influencie a forma como a 
Educação Ambiental é abordada e implementada (ROSA; SILVA; FLACH, 2021).
IMPLEMENTAÇÃO E EFICÁCIA DAS POLÍTICAS 
Sob o ponto de vista da implementação eficaz das políticas de Educação Am-
biental, é de suma importância considerarmos a necessidade políticas que repre-
sentam o compromisso do governo em garantir a Educação Ambiental tanto por 
parte integrante do sistema educacional, quanto por parte da sociedade de modo 
geral. Vamos agora entender alguns pontos importantes que são determinantes 
na eficiência dessas políticas?
Vamos considerar que a implementação bem-sucedida precisa que seja feita 
uma abordagem ampla que agregue a formação correta de educadores, o desen-
volvimento de materiais educativos relevantes e o envolvimento da comunidade. 
Para isso, a Educação Ambiental deve ser agregada de maneira interdisciplinar, 
permitindo que os conceitos ambientais sejam integrados às disciplinas existen-
tes, tornando o aprendizado mais eficiente.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
Além disso, a avaliação constante ajuda na mensuração da eficácia das 
políticas de Educação Ambiental, incluindo os indicadores de sucesso como a 
melhoria na compreensão dos estudantes sobre questões ambientais, a mudança 
de comportamento em direção à sustentabilidade e a participação ativa da co-
munidade em projetos ambientais (ROSA; SILVA; FLACH, 2021).
A implementação eficaz e a avaliação contínua das políticas de Educação Ambiental 
ajudam a promover a conscientização sobre questões ambientais e capacitar 
a sociedade a atuarem de maneira sustentável. Por isso, as políticas devem ser 
integradas ao sistema educacional e à cultura da sociedade, garantindo que a 
Educação Ambiental seja parte da formação de pessoas conscientes e responsáveis 
em relação ao meio ambiente.
A legislação de Educação Ambiental está promovendo efetivamente uma mudan-
ça de comportamento em relação ao meio ambiente? Como isso é medido?
PENSANDO JUNTOS
O segredo das baleias
A série “O segredo das baleias” é um documentário produzido 
pelo diretor James Cameron, dividida em quatro episódios que 
mostra não só o modo de vida, como também os desafios de 
habitar um oceano que não para de se transformar. Além disso, 
a série mostra como a ajuda da ciência e da tecnologia permi-
tem testemunhar como esses mamíferos se comunicam, criam 
amizades para a vida toda, ensinam aos filhotes as tradições, 
amam e sofrem a perda de entes queridos. 
INDICAÇÃO DE FILME
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Estratégias educacionais
Nesse contexto para a implementação e eficácia das políticas, é importante buscar a 
adaptação e o aprimoramento das estratégias educacionais para manter a educa-
ção ambiental atuante diante das necessidades ambientais em constante evolução, 
por intermédio das seguintes ações: (MARQUES; RAIMUNDO; XAVIER; 2019). 
• Adaptabilidade: é importante buscar meios de ensino que sejam adap-
táveis e possam ser flexíveis, permitindo a incorporação de informações 
e formatos de ensino mais atualizados.
• Formação de educadores: gera oportunidades de formação e desen-
volvimento profissional para educadores, visando melhores práticas em 
educação ambiental.
• Colaboração interdisciplinar: gerar a colaboração entre distintos 
formatos e áreas de estudo, de modo a abordar questões ambientais 
de maneira holística.
• Aplicação da tecnologia: utilizar aplicativos, plataformas on-line e 
mídias sociais, para que o ensino da educação ambiental se torne mais 
envolvente e interativo.
• Avaliação contínua: buscar avaliar o currículo e os programas de educação 
ambiental para perceber as áreas que necessitam ser atualizadas e melhoradas 
com base nas mudanças ambientais e nas últimas descobertas científicas.
• Integração da atualidade: incorporar eventos, descobertas e desafios 
ambientais atuais nos materiais de ensino, de modo a manter os estudan-
tes atualizados e conscientes das questões emergentes.
• Enfoque em habilidades práticas: concentrar-se em desenvolver habili-
dades práticas que permitam aos alunos agir de forma eficaz na resolução 
de problemas ambientais, como a conservação de recursos, a gestão de 
resíduos e a promoção de práticas sustentáveis.
• Parcerias: firmar parcerias com organizações ambientais e comunidades 
locais para enriquecer a experiência educacional e promover a ação prática.
• Inclusão: permitir que a educação ambiental seja inclusiva para todos, 
considerando origens culturais, econômicas e sociais.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
• Ação prática: incentivar os estudantes a serem defensores ativos do meio 
ambiente, por meio de ações práticas, como campanhas de conscientiza-
ção e projetos de conservação.
Integração da temática ambiental no currículo escolar
Uma estratégia educacional eficaz para manter a Educação Ambiental envolve 
a integração da temática ambiental em diversos aspectos do currículo escolar. Isso 
pode incluir a realização de projetos interdisciplinares que abordem questões am-
bientais em disciplinas comociências, geografia, matemática e língua portuguesa. Por 
exemplo, os alunos podem realizar pesquisas sobre a biodiversidade local, calcular 
o impacto das atividades humanas no meio ambiente e desenvolver habilidades de 
comunicação ao escrever relatórios ou apresentações sobre suas descobertas.
Além disso, é essencial promover atividades práticas e experiências de apren-
dizagem ao ar livre, que permitam aos alunos conectar-se diretamente com a 
natureza e compreender sua importância, incluindo visitas a áreas naturais pro-
tegidas, como parques e reservas, onde os estudantes possam participar de trilhas 
ecológicas, atividades de observação da fauna e flora, e até mesmo projetos de 
restauração ambiental, como o plantio de árvores nativas. 
Essas experiências não apenas complementam o aprendizado em sala de aula, 
mas também ajudam a cultivar um vínculo emocional com o meio ambiente, incenti-
vando atitudes de cuidado e responsabilidade ambiental ao longo da vida dos alunos.
Diante disso, cabe destacar que as estratégias educacionais ajudam fortemente a 
garantir que a educação ambiental continue a ser eficaz na abordagem das crescen-
tes demandas ambientais, ajudando a manter a relevância da educação ambiental. 
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre teoria e prática sob o ponto de vista da evolução da Educação 
Ambiental, em relação ao desenvolvimento da legislação e políticas públicas, 
se dá do entendimento de como as regulamentações e teorias educacionais se 
traduzem em ações que impactam o mercado de trabalho e suas perspectivas. 
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Com relação às perspectivas, podemos destacar a legislativa e política que 
envolve a análise das regulamentações governamentais e políticas públicas re-
lacionadas à Educação Ambiental, a perspectiva educacional e de formação 
profissional que se concentra nas teorias e práticas educacionais relacionadas 
à Educação Ambiental, bem como na sua integração nos currículos escolares 
e programas de formação profissional e a perspectiva do mercado de trabalho 
e desenvolvimento sustentável que examina como as ações promovidas pela 
Educação Ambiental, juntamente com as regulamentações e políticas públicas, 
impactam o mercado de trabalho. 
Conceitualmente, verificamos que as teorias da Educação Ambiental, junto à 
sustentabilidade, fornecem o alicerce para a prática da Educação Ambiental, por 
meio da compreensão de como as pessoas aprendem sobre questões ambientais, 
como desenvolvem habilidades de pensamento crítico e como promovem a 
conscientização e a ação ambiental.
Ainda, é importante reforçarmos que a legislação e as políticas públicas, em 
muitos locais do mundo, estabelecem diretrizes e obrigações para a inclusão da 
Educação Ambiental nos sistemas de ensino e essas políticas também podem 
regulamentar a formação de professores, a promoção da educação ambiental 
não formal e o envolvimento da comunidade de modo geral. 
E a partir disso, que a implementação da Educação Ambiental ocorre nas es-
colas, universidades, organizações da sociedade civil e outros locais educacionais, 
necessitando fundamentalmente que sejam envolvidas ações na criação de currí-
culos, programas e métodos de ensino que impactem as diretrizes da legislação e 
políticas públicas. Ainda, os educadores e profissionais da Educação Ambiental 
têm a responsabilidade de traduzir a teoria em prática, melhorando as abor-
dagens pedagógicas e as necessidades específicas de seus alunos e comunidades.
Nesse sentido, para analisarmos essas abordagens no mercado de trabalho, 
é importante entender que a ênfase na Educação Ambiental na legislação e nas 
políticas públicas vem ao longo dos anos impulsionando a demanda por profissio-
nais que tenham conhecimento e experiência em Educação Ambiental, incluindo 
professores, educadores ambientais, especialistas em comunicação ambiental, 
consultores em sustentabilidade e demais profissionais, afinal o mercado de tra-
balho está crescendo, à medida que as empresas e organizações reconhecem a im-
portância de incorporar questões ambientais em suas operações e comunicações.
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1. O Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA) é um programa de extrema importância 
para a gestão ambiental no Brasil. Além disso, o PNMA é um instrumento essencial para a 
promoção de políticas e ações voltadas para a conservação, preservação e uso sustentável 
dos recursos naturais do país. Dada a relevância desse programa, esta questão tem como 
objetivo avaliar o conhecimento dos estudantes sobre pontos importantes do PNMA e seu 
impacto nas políticas de proteção ambiental no Brasil (SILVA; LIMA, 2023). 
Fonte: SILVA, A. P.; LIMA, R. G. Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA): Avaliação de sua efetivi-
dade na gestão ambiental do Brasil. São Paulo: Editora Ambiental, 2023. 
Assinale a alternativa correta:
a) O PNMA foi criado com o propósito de explorar economicamente os recursos naturais, 
sem considerar a conservação ambiental.
b) O PNMA não estabelece diretrizes para a gestão de áreas protegidas, como unidades 
de conservação.
c) O PNMA não prevê a criação de mecanismos de financiamento e incentivos para ações 
de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
d) O PNMA busca promover a proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no 
Brasil, articulando ações e políticas ambientais em âmbito nacional e estadual.
e) O PNMA é exclusivamente uma política de âmbito federal e não envolve a participação 
dos estados e municípios.
2. A Lei de Educação Ambiental, também conhecida como Lei nº 9.795/99, no contexto bra-
sileiro, é um instrumento legal de grande relevância para promover a conscientização e 
ação em relação à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente. De acordo com o 
estudo da Lei, verificam-se diretrizes para a inclusão da Educação Ambiental nos sistemas 
de ensino do país (OLIVEIRA; SANTOS, 2022).
Fonte: OLIVEIRA, A. M.; SANTOS, R. P. A Lei de educação ambiental no contexto brasileiro. São Paulo: 
Editora Educação Sustentável, 2022. 
Assinale a alternativa correta:
a) Estabelece que a educação ambiental deve ser restrita às escolas, sem considerar a 
importância de sua disseminação em outros espaços educativos.
b) Determina que a educação ambiental deve ser desenvolvida como uma prática educativa 
integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades de ensino.
c) Não prevê a obrigatoriedade da integração da temática ambiental em todos os níveis e 
modalidades de ensino.
AUTOATIVIDADE
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d) Não considera a participação da comunidade e o incentivo à educação ambiental como 
um direito público subjetivo.
e) É exclusivamente voltada para a educação formal, não abrangendo a educação não 
formal e a educação informal.
3. A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) é regulamentada pela Lei Federal nº 
9.795, de 27 de abril de 1999, que estabelece diretrizes e princípios para a promoção da 
educação ambiental no Brasil. Além disso, essa legislação é um marco fundamental para 
a promoção da conscientização e da formação de cidadãos conscientes e responsáveis 
em relação às questões ambientais (BRASIL, 1999).
Fonte: BRASIL. (1999). Lei Federal nº 9 .795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Política Nacional de 
Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de abril de 1999. Disponível em: https://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 13 mar. 2024.
Analise as afirmativas a seguir:
I - A PNEA foi instituída pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e estabelece a educação 
ambiental como um componente essencial da educação brasileira, em todos os níveis 
de ensino.
II - A PNEA reconhece a importância da interdisciplinaridade e da abordagem crítica na 
educação ambiental, visando à formação de cidadãos capazes de compreender e atuar 
de forma consciente e responsável em relação ao meio ambiente.
III - A PNEA coloca a responsabilidade exclusiva nas escolas e instituições de ensino, excluin-
do a participação da sociedade civil na promoção daeducação ambiental.
IV - A PNEA não aborda a necessidade de cooperação internacional para promover a edu-
cação ambiental, considerando que as questões ambientais são de responsabilidade 
exclusiva dos países individualmente.
V - A PNEA promove a integração da educação ambiental com a gestão ambiental, bus-
cando alinhar a consciência ambiental à tomada de decisões e à ação prática na esfera 
pública e privada.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II e V, apenas
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9 .394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educa-
ção nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. (1999). Lei Federal nº 9 .795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Política Nacional 
de Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de abril de 1999. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 13 mar. 2024.
FRICHS COTICA, K. J.; CARNIATTO, I. A relação entre legislação, a educação ambiental e os 
problemas enfrentados na gestão de resíduos sólidos pelas comunidades rurais. International 
Journal of Environmental Resilience Research and Science, v. 2, n. 2, 2020.
LELIS, D. A. de J.; MARQUES, R. Políticas públicas de educação ambiental no Brasil: um panora-
ma a partir de acontecimentos internacionais e nacionais. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvi-
mento, v. 7, 2021.
LUIZ ALVES. Decreto N .Q 330/2023. (2023). Homologa o Programa de Educação Ambiental de 
Luiz Alves (PROMEA) e dá outras providências. 
MARQUES, R.; RAIMUNDO, J. A.; XAVIER, C. R. Educação ambiental: retrocessos e contradições 
na base nacional comum curricular. Interfaces da Educação, 10(29), 445–467, 2019. 
OLIVEIRA, A. M.; SANTOS, R. P. A Lei de educação ambiental no contexto brasileiro. São Paulo: 
Editora Educação Sustentável, 2022. 
ROSA, G. M. da; SILVA, F. R. da; FLACH, K. A. Educação ambiental na educação escolar e a res-
ponsabilidade social: desafios e possibilidades nas questões ambientais. Revista Brasileira de 
Educação Ambiental, 16(5), 411–430, 2021. 
SILVA, E. F. da et al. (2021). Análise da percepção ambiental dos moradores do entorno das la-
goas de Piratininga e Itaipu, Niterói (RJ). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 
16(2), 446–469.
SILVA, A. P.; LIMA, R. G. Programa Nacional do Meio Ambiente (PNMA): Avaliação de sua efetivi-
dade na gestão ambiental do Brasil. São Paulo: Editora Ambiental, 2023. 
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1. O PNMA busca promover a proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no 
Brasil, articulando ações e políticas ambientais em âmbito nacional e estadual, fortalecendo 
as instituições ambientais, além de estabelecer mecanismos de financiamento para projetos 
relacionados à conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
2. A Lei de Educação Ambiental determina que a educação ambiental deve ser desenvolvida 
como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e moda-
lidades de ensino. Afinal, a lei estabelece que a educação ambiental deve ser desenvolvida 
como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e moda-
lidades de ensino, abrangendo não apenas a educação formal, mas também a educação 
não formal e a educação informal.
3. Afirmativa I: a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) foi instituída pela Lei nº 9.795, 
de 27 de abril de 1999, e estabelece a educação ambiental como um componente essencial 
da educação brasileira, em todos os níveis de ensino. Essa afirmativa está em conformidade 
com a legislação vigente. Afirmativa II: a PNEA reconhece a importância da interdisciplina-
ridade e da abordagem crítica na educação ambiental, visando à formação de cidadãos 
capazes de compreender e atuar de forma consciente e responsável em relação ao meio 
ambiente. Isso é um princípio fundamental da educação ambiental. Afirmativa V: a PNEA 
promove a integração da educação ambiental com a gestão ambiental, buscando alinhar a 
consciência ambiental à tomada de decisões e à ação prática na esfera pública e privada. 
Isso é fundamental para a eficácia da educação ambiental na promoção da sustentabilidade.
GABARITO
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MINHAS METAS
ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES 
NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Descrever as áreas envolvidas na Educação Ambiental Interdisciplinar. 
Compreender os conceitos de interdisciplinaridade na Educação Ambiental e as intercone-
xões entre as disciplinas.
Aplicar princípios interdisciplinares para analisar problemas, integrando o conhecimento para 
propor soluções.
Analisar de maneira crítica as questões ambientais, considerando diferentes perspectivas disciplinares.
Avaliar as abordagens na Educação Ambiental, identificando os benefícios e limitações.
Analisar projetos interdisciplinares que abordem problemas ambientais, integrando estraté-
gias de resolução.
Verificar questões éticas relacionadas à Educação Ambiental Interdisciplinar, considerando a 
responsabilidade social e ambiental.
Sintetizar as experiências para a conscientização ambiental e engajamento ativo nas comunidades.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 3
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4
INICIE SUA JORNADA
Vamos começar nossa jornada entendendo que as abordagens interdisciplinares 
na Educação Ambiental são importantes para que se tenha uma percepção mais 
clara e direcionada das questões ambientais. No entanto, ao mergulharmos nesse 
assunto educacional, nos deparamos com uma série de desafios e reflexões que 
demandam uma análise crítica. Afinal, a implementação prática de abordagens 
interdisciplinares se depara com a necessidade de superar estruturas curriculares 
tradicionais, principalmente pelo fato de haver uma rigidez dos currículos, mui-
tas vezes, dificultando a flexibilidade necessária para abordar temas complexos 
que transcendem as fronteiras disciplinares.
Nesse sentido, conforme os estudantes atribuem significado aos problemas 
ambientais em um contexto mais amplo, eles consequentemente aprendem como 
essas questões impactam o ambiente, a sociedade, a economia e a cultura. Com 
base nessas abordagens, se consegue promover uma compreensão dos desafios 
ambientais e assim se verifica a importância da interdisciplinaridade.
Já no campo experimental, é preciso que seja permitido aos estudantes se 
envolverem em atividades práticas, de modo que possam realizar pesquisas de 
campo, coletar dados, analisar amostras e realizar experimentos relacionados 
aos problemas ambientais. Tais tratativas, ajudam a traduzir a teoria em ação, 
tornando o aprendizado mais tangível e relevante.
Assim, no sentido de refletir sobre esses pontos, é necessário destacar a 
importância de incentivar os estudantes a analisar e avaliar as experiências e 
descobertas, considerando as distintas disciplinas que ajudam na resolução de 
problemas ambientais. Afinal, essas ações podem ser aplicadas diariamente, es-
timulando a conscientização ambiental e preparando os estudantes para o en-
frentamento dos desafios do mundo real. 
E então, preparado para compreender as tratativas em relação à interdisci-
plinaridade? Vamos começar. 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Convidamos você a acessar o nosso podcast sobre o tema “A tecnologia para 
promover a interdisciplinaridade na educação ambiental”, em que exploramos as 
principais tecnologias utilizadas nas dinâmicas ambientais e de preparação dos 
estudantes para atuar nos problemas ambientais. 
Recurso de mídia disponível no conteúdo digital do ambiente virtual de apren-
dizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
A interseção entre sustentabilidade, inovação e tecnologia representa um caminho 
para enfrentar os desafios contemporâneos do nosso planeta, assim a busca por 
soluções sustentáveis impulsiona a inovação, enquanto a tecnologia desempenha um 
papel na implementação eficiente dessas soluções. Por conta disso, essas três forças 
convergem para moldar um futuro mais equitativo e ambientalmente

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