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Avaliação II - Individual

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As obrigações são, por natureza, transitórias. Existem tão somente para viabilizar os intercâmbios de conteúdo econômico entre as pessoas. Assim sendo, não faria sentido algum a existência de um *vinculum juris* atando os polos ativo e passivo da obrigação sem a existência de um objeto, que, no caso da obrigação tributária, é uma prestação pecuniária, um dar dinheiro ao Estado. Esse dinheiro o CTN denomina crédito tributário. De maneira simples, o crédito tributário pode ser definido como o valor que o sujeito ativo tem direito de receber do sujeito passivo, diante do não pagamento ou pagamento parcial do tributo, sendo lançado o crédito por quem de direito, o Estado, calculando o montante a ser devidamente pago e notificando o contribuinte para que este possa efetuar a quitação devida.
É correto o que se afirma em:
A. A isenção prevista em contrato será sempre decorrente de expressa manifestação de vontade, sendo que sua forma não necessita ser solene, ou seja, tem a forma livre.
B. A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.
C. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
A. II e III, apenas.
B. I, II e III.
C. I, apenas.
D. II, apenas.
E. I e II, apenas.

A responsabilidade tributária é a obrigação legal, assumida pelo sujeito passivo da relação jurídico-tributária, não diretamente beneficiado pelo ato praticado, perante o fisco, de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária. Em outras palavras, segundo a doutrina tributária brasileira, responsável tributário é a pessoa que, sem ter praticado o fato gerador, a lei lhe prescreve o dever de pagar o tributo, excluindo a responsabilidade do contribuinte, ou seja, de quem praticou o fato gerador e atribuindo-lhe em caráter supletivo o cumprimento da obrigação tributária.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
I. O comprador de um imóvel passa a ser responsável pelos impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
II. Trata-se de uma obrigação cuja natureza jurídica é *propter rem*, já que sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. Em outras palavras, as obrigações *propter rem* tem como característica "acompanhar" o imóvel independentemente de quem venha a ser o dono.
A. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
B. As asserções I e II são falsas.
C. As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
D. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Prevista nos artigos 134 e 135 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade de terceiros, ao contrário da responsabilidade dos sucessores, não se vincula à transmissão patrimonial. Diz respeito ao dever de cuidado, em virtude de lei ou contrato, que determinadas pessoas devem possuir com relação ao patrimônio de outras. É o caso de pessoas naturais incapazes (menor, tutelado, curatelado) ou entes que não possuem personalidade jurídica, como o espólio e a massa falida.
É correto o que se afirma em:
I. Os terceiros podem ser responsabilizados em qualquer caso por obrigações tributárias, independentemente de sua participação no fato gerador.
II. Os empregados de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
III. Os diretores de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
IV. As pessoas elencadas no art. 134 do CTN respondem solidariamente quando houver impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte e intervierem, inclusive por suas omissões, nos atos. Sendo assim, a responsabilidade somente pode ser levada a efeito se o terceiro participar do fato gerador, assistindo o contribuinte ou atuando em seu nome.
A. II e III, apenas.
B. II e IV, apenas.
C. I e IV, apenas.
D. II, III e IV, apenas.

Responsabilidade por transferência: quando, por expressa previsão legal, a ocorrência de um fato, posterior ao surgimento da obrigação, transfere a um terceiro a condição de sujeito passivo da obrigação tributária, que até então era ocupada pelo contribuinte. Nesse caso, "o contribuinte não é ignorado, havendo a mudança do sujeito passivo em momento posterior". Essa transferência poderá excluir a responsabilidade do contribuinte ou atribuí-la em caráter supletivo. Esta comporta três situações possíveis a responsabilidade por solidariedade, a responsabilidade dos sucessores (ou por sucessão) e a responsabilidade de terceiros.
É correto o que se afirma em:
I. A responsabilidade pelos tributos e multas moratórias, devidos pelo de cujus, até a data de sua morte, é do espólio, entre a abertura da sucessão e a conclusão da partilha de bens.
II. O sucessor a qual quer título e o cônjuge meeiro, na sucessão causa mortis, é responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitadas esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
III. A pessoa jurídica resultante de fusão, transformação ou incorporação assume a responsabilidade pelos tributos devidos pelas entidades envolvidas até a data do ato. Isso inclui situações de extinção, quando a atividade é continuada por um sócio remanescente, seu espólio, com a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
IV. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, não responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato.
A. II e III, apenas.
B. III e IV, apenas.
C. I, II e III, apenas.
D. I e IV, apenas.

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Questões resolvidas

As obrigações são, por natureza, transitórias. Existem tão somente para viabilizar os intercâmbios de conteúdo econômico entre as pessoas. Assim sendo, não faria sentido algum a existência de um *vinculum juris* atando os polos ativo e passivo da obrigação sem a existência de um objeto, que, no caso da obrigação tributária, é uma prestação pecuniária, um dar dinheiro ao Estado. Esse dinheiro o CTN denomina crédito tributário. De maneira simples, o crédito tributário pode ser definido como o valor que o sujeito ativo tem direito de receber do sujeito passivo, diante do não pagamento ou pagamento parcial do tributo, sendo lançado o crédito por quem de direito, o Estado, calculando o montante a ser devidamente pago e notificando o contribuinte para que este possa efetuar a quitação devida.
É correto o que se afirma em:
A. A isenção prevista em contrato será sempre decorrente de expressa manifestação de vontade, sendo que sua forma não necessita ser solene, ou seja, tem a forma livre.
B. A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.
C. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
A. II e III, apenas.
B. I, II e III.
C. I, apenas.
D. II, apenas.
E. I e II, apenas.

A responsabilidade tributária é a obrigação legal, assumida pelo sujeito passivo da relação jurídico-tributária, não diretamente beneficiado pelo ato praticado, perante o fisco, de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária. Em outras palavras, segundo a doutrina tributária brasileira, responsável tributário é a pessoa que, sem ter praticado o fato gerador, a lei lhe prescreve o dever de pagar o tributo, excluindo a responsabilidade do contribuinte, ou seja, de quem praticou o fato gerador e atribuindo-lhe em caráter supletivo o cumprimento da obrigação tributária.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
I. O comprador de um imóvel passa a ser responsável pelos impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
II. Trata-se de uma obrigação cuja natureza jurídica é *propter rem*, já que sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. Em outras palavras, as obrigações *propter rem* tem como característica "acompanhar" o imóvel independentemente de quem venha a ser o dono.
A. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
B. As asserções I e II são falsas.
C. As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
D. As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Prevista nos artigos 134 e 135 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade de terceiros, ao contrário da responsabilidade dos sucessores, não se vincula à transmissão patrimonial. Diz respeito ao dever de cuidado, em virtude de lei ou contrato, que determinadas pessoas devem possuir com relação ao patrimônio de outras. É o caso de pessoas naturais incapazes (menor, tutelado, curatelado) ou entes que não possuem personalidade jurídica, como o espólio e a massa falida.
É correto o que se afirma em:
I. Os terceiros podem ser responsabilizados em qualquer caso por obrigações tributárias, independentemente de sua participação no fato gerador.
II. Os empregados de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
III. Os diretores de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
IV. As pessoas elencadas no art. 134 do CTN respondem solidariamente quando houver impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte e intervierem, inclusive por suas omissões, nos atos. Sendo assim, a responsabilidade somente pode ser levada a efeito se o terceiro participar do fato gerador, assistindo o contribuinte ou atuando em seu nome.
A. II e III, apenas.
B. II e IV, apenas.
C. I e IV, apenas.
D. II, III e IV, apenas.

Responsabilidade por transferência: quando, por expressa previsão legal, a ocorrência de um fato, posterior ao surgimento da obrigação, transfere a um terceiro a condição de sujeito passivo da obrigação tributária, que até então era ocupada pelo contribuinte. Nesse caso, "o contribuinte não é ignorado, havendo a mudança do sujeito passivo em momento posterior". Essa transferência poderá excluir a responsabilidade do contribuinte ou atribuí-la em caráter supletivo. Esta comporta três situações possíveis a responsabilidade por solidariedade, a responsabilidade dos sucessores (ou por sucessão) e a responsabilidade de terceiros.
É correto o que se afirma em:
I. A responsabilidade pelos tributos e multas moratórias, devidos pelo de cujus, até a data de sua morte, é do espólio, entre a abertura da sucessão e a conclusão da partilha de bens.
II. O sucessor a qual quer título e o cônjuge meeiro, na sucessão causa mortis, é responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitadas esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação.
III. A pessoa jurídica resultante de fusão, transformação ou incorporação assume a responsabilidade pelos tributos devidos pelas entidades envolvidas até a data do ato. Isso inclui situações de extinção, quando a atividade é continuada por um sócio remanescente, seu espólio, com a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
IV. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, não responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato.
A. II e III, apenas.
B. III e IV, apenas.
C. I, II e III, apenas.
D. I e IV, apenas.

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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação II - Individual (Cod.:1021648)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 100415750
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 8/2
Nota 8,00
As obrigações são, por natureza, transitórias. Existem tão somente para viabilizar os intercâmbios de 
conteúdo econômico entre as pessoas. Assim sendo, não faria sentido algum a existência de um 
vinculum juris atando os polos ativo e passivo da obrigação sem a existência de um objeto, que, no 
caso da obrigação tributária, é uma prestação pecuniária, um dar dinheiro ao Estado. Esse dinheiro o 
CTN denomina crédito tributário. De maneira simples, o crédito tributário pode ser definido como o 
valor que o sujeito ativo tem direito de receber do sujeito passivo, diante do não pagamento ou 
pagamento parcial do tributo, sendo lançado o crédito por quem de direito, o Estado, calculando o 
montante a ser devidamente pago e notificando o contribuinte para que este possa efetuar a quitação 
devida.
Fonte: adaptado de: ARAUJO, C. R. Crédito tributário. Jusbrasil, 2023. Disponível em: 
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/credito-tributario/1869359369. Acesso em: 25 jan. 2024.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre 
crédito tributário: 
A
O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos,
contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado.
B A isenção prevista em contrato será sempre decorrente de expressa manifestação de vontade,
sendo que sua forma não necessita ser solene, ou seja, tem a forma livre.
C A exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.
D
As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, afetam a obrigação
tributária que lhe deu origem.
A obrigação jurídica pode ser conceituada como o vínculo jurídico pelo qual uma pessoa (credora) 
pode exigir de outra (devedora) uma prestação consistente em entregar alguma coisa, ou em praticar 
certo ato, ou, ainda, em abster-se de certo ato ou fato, sob pena de sanção. Nos termos do artigo 113 
do Código Tributário Nacional, a obrigação tributária é principal ou acessória.
Fonte: adaptado de: MOHR, Eduardo. A obrigação tributária e seus aspectos legais. Jusbrasil, 2020. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-obrigacao-tributaria-e-seus-aspectos-
legais/878062209. Acesso em: 23 jan. 2024.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre a 
obrigação tributária principal e acessória:
I. A obrigação principal é o pagamento do tributo e seus respectivos acréscimos (multa moratória e 
juros) e o pagamento de multas punitivas.
II. A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou 
negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
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1
2
III. A obrigação principal é aquela que surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela 
decorrente.
É correto o que se afirma em:
A II e III, apenas. 
B I, II e III.
C I, apenas. 
D II, apenas. 
E I e II, apenas. 
A sujeição passiva é matéria adstrita ao polo passivo da relação jurídico-tributária. Refere-se, pois, ao 
lado devedor da relação intersubjetiva tributária, representado pelos entes destinatários da invasão 
patrimonial na retirada compulsória de valores, a título de tributos (e, ainda, multas). À luz do 
parágrafo único do art. 121 do CTN, destacam-se dois tipos de sujeitos passivos na relação jurídico-
tributária: o contribuinte (inciso I) e o responsável (inciso II), ou seja, o sujeito passivo da obrigação 
tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Fonte: adaptado de: SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo : Saraiva, 
2017.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a seguir sobre o 
sujeito passivo da obrigação tributária: 
I. O sujeito passivo pode ser caracterizado como contribuinte se tiver relação pessoal e direta com a 
situação que constitua o respectivo fato gerador.
II. A responsabilidade tributária é dividida em responsabilidade dos sucessores, de terceiros e por 
infrações, conforme categorização do Código Tributário Nacional.
III. O sujeito passivo pode ser caracterizado como responsável, nas situações em que, sem revestir a 
condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
IV. O Código Tributário Nacional não autoriza que a lei atribua de modo expresso a responsabilidade 
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação.
É correto o que se afirma em:
A I, II e III, apenas.
B II e IV, apenas.
C I, II, III e IV.
D III e IV, apenas.
A responsabilidade tributária é a obrigação legal, assumida pelo sujeito passivo da relação jurídico-
tributária, não diretamente beneficiado pelo ato praticado, perante o fisco, de pagar o tributo ou a 
penalidade pecuniária. Em outras palavras, segundo a doutrina tributária brasileira, responsável 
tributário é a pessoa que, sem ter praticado o fato gerador, a lei lhe prescreve o dever de pagar o 
tributo, excluindo a responsabilidade do contribuinte, ou seja, de quem praticou o fato gerador ou 
atribuindo-lhe em caráter supletivo o cumprimento da obrigação tributária.
3
4
Fonte: adaptado de: PINTO, Moacir J. O. Responsabilidade tributária na sucessão de empresas. 
Migalhas, 22 nov. 2022. Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/depeso/377371/responsabilidade-tributaria-na-sucessao-de-empresas. 
Acesso em: 24 jan. 2024.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. O comprador de um imóvel passa a ser responsável pelos impostos cujo fato gerador seja a 
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, salvo quando conste do título a prova de sua 
quitação.
PORQUE
II. Trata-se de uma obrigação cuja natureza jurídica é propter rem, já que sub-rogam-se na pessoa dos 
respectivos adquirentes. Em outras palavras, as obrigações propter rem tem como característica 
“acompanhar” o imóvel independentemente quem venha a ser o dono. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
B As asserções I e II são falsas.
C As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
D As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
A fiscalização é uma atividade estatal cujo objetivo é estimular o cumprimento espontâneo das 
obrigações tributárias por intermédio da identificação e punição daqueles que não as cumprem. A 
fiscalização é um poder-dever orientado pela isonomia, que, em matéria tributária, se prende à ideia 
de tributar cada pessoa na medida de sua capacidade contributiva.
Fonte: adaptado de: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 10. ed. rev. atual. e 
ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
Considerando o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), assinale a alternativa correta sobre as 
regras de fiscalização da administração tributária: 
A
A legislação tributária regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do
tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de
fiscalização da sua aplicação, aplicando-se somente às pessoas naturais.
B O parcelamento ou moratória de dívidas fiscais é assunto protegido pelo sigilo fiscal, pois diz
respeito à situação econômica do contribuinte.C
O disposto na legislação criminal não prejudica a vedação da divulgação, por parte da Fazenda
Pública ou de seus servidores, de informações obtidas em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, bem como sobre a natureza e o estado
de seus negócios ou atividades.
D
A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não podem
permutar informações de qualquer natureza entre si, sob pena de incorrer crime previsto na Lei
Geral de Proteção de Dados.
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5
Prevista nos artigos 134 e 135 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade de terceiros, ao 
contrário da responsabilidade dos sucessores, não se vincula à transmissão patrimonial. Diz respeito 
ao dever de cuidado, em virtude de lei ou contrato, que determinadas pessoas devem possuir com 
relação ao patrimônio de outras. É o caso de pessoas naturais incapazes (menor, tutelado, curatelado) 
ou entes que não possuem personalidade jurídica, como o espólio e a massa falida.
Fonte: adaptado de: SILVA, Leia R. N. da. Responsabilidade tributária de terceiros. Conteúdo 
jurídico, 29 set. 2012. Disponível em: 
https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/31651/responsabilidade-tributaria-de-terceiros. 
Acesso em: 24 jan. 2024.
Segundo o texto mencionado e o Código Tributário Nacional (CTN), avalie as afirmativas a seguir 
sobre a responsabilidade de terceiros por obrigações tributárias: 
I. Os terceiros podem ser responsabilizados em qualquer caso por obrigações tributárias, 
independentemente de sua participação no fato gerador.
II. Os empregados de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se 
praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
III. Os diretores de uma empresa podem ser responsabilizados pelas obrigações tributárias desta se 
praticarem atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
IV. As pessoas elencadas no art. 134 do CTN respondem solidariamente quando houver 
impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte e intervierem, 
inclusive por suas omissões, nos atos. Sendo assim, a responsabilidade somente pode ser levada a 
efeito se o terceiro participar do fato gerador, assistindo o contribuinte ou atuando em seu nome. 
É correto o que se afirma em:
A II e III, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D II, III e IV, apenas.
Responsabilidade por transferência: quando, por expressa previsão legal, a ocorrência de um fato, 
posterior ao surgimento da obrigação, transfere a um terceiro a condição de sujeito passivo da 
obrigação tributária, que até então era ocupada pelo contribuinte. Nesse caso, “o contribuinte não é 
ignorado, havendo a mudança do sujeito passivo em momento posterior”. Essa transferência poderá 
excluir a responsabilidade do contribuinte ou atribuí-la em caráter supletivo. Esta comporta três 
situações possíveis: a responsabilidade por solidariedade, a responsabilidade dos sucessores (ou por 
sucessão) e a responsabilidade de terceiros. 
Fonte: adaptado de: SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 9. ed. São Paulo : Saraiva, 
2017.
Segundo o texto e o Código Tributário Nacional (CTN), avalie as afirmativas a seguir sobre a 
responsabilidade por transferência:
6
7
I. A responsabilidade pelos tributos e multas moratórias, devidos pelo de cujus, até a data de sua 
morte, é do espólio, entre a abertura da sucessão e a conclusão da partilha de bens.
II. O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, na sucessão causa mortis, é responsável pelos 
tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao 
montante do quinhão do legado ou da meação.
III. A pessoa jurídica resultante de fusão, transformação ou incorporação assume a responsabilidade 
pelos tributos devidos pelas entidades envolvidas até a data do ato. Isso inclui situações de extinção, 
quando a atividade é continuada por um sócio remanescente, seu espólio, com a mesma ou outra 
razão social, ou sob firma individual.
IV. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a 
mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, não responde pelos tributos, relativos 
ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato.
É correto o que se afirma em:
A II e III, apenas.
B III e IV, apenas.
C I, II e III, apenas.
D I e IV, apenas.
A obrigação tributária pode ser definida como o vínculo obrigacional e jurídico existente entre o 
Estado e o contribuinte. Esse elo é construído com base nas determinações contidas na lei, 
envolvendo dois sujeitos, sendo eles o Estado e o sujeito passivo – contribuinte ou responsável – para 
a exigência de um tributo.
Fonte: adaptado de: PERISSÊ, I. Das normas gerais de Direito Tributário e dos aspectos pertinentes à 
Norma-Matriz de Incidência. Jusbrasil, 2015. Disponível em: 
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/das-normas-gerais-de-direito-tributario-e-dos-aspectos-
pertinentes-a-norma-matriz-de-incidencia/365093219. Acesso em: 24 jan. 2024.
Considerando o texto mencionado e o Código Tributário Nacional (CTN), assinale a alternativa 
correta sobre a obrigação tributária: 
A
O sujeito passivo da obrigação tributária pode ser tanto o contribuinte, que tem relação pessoal e
direta com o fato gerador, quanto o responsável, cuja obrigação decorre de disposição expressa de
lei.
B A existência da obrigação tributária depende da vontade do contribuinte em aceitar o pagamento
do tributo, independentemente das determinações legais.
C O vínculo obrigacional e jurídico da obrigação tributária é estabelecido apenas entre o Estado e o
responsável, excluindo o contribuinte dessa relação.
D A obrigação tributária é o elo construído com base nas determinações contidas na lei, envolvendo
o Estado como sujeito passivo e o contribuinte como sujeito ativo.
8
Ocorrido o fato gerador, é necessário definir, com precisão, o montante do tributo ou penalidade, o 
devedor e o prazo para pagamento, de forma a conferir exigibilidade à obrigação. Daí a exigência de 
um procedimento oficial consistente em declarar formalmente a ocorrência do fato gerador, definir os 
elementos materiais da obrigação surgida (alíquota e base de cálculo), calcular o montante devido, 
identificar o respectivo sujeito passivo, com o fito de possibilitar que contra este seja feita a cobrança 
do tributo ou da penalidade pecuniária. Todo esse procedimento é legalmente denominado 
lançamento, conforme se pode extrair do art. 142 do CTN.
Fonte: adaptado de: ALEXANDRE, R. Direito tributário. 15. ed. rev. atual. e ampl. Salvador: 
JusPodivm, 2021.
Considerando o texto mencionado e o Código Tributário Nacional (CTN), analise as afirmativas a 
seguir sobre lançamento tributário:
 I. A constituição do crédito tributário pelo lançamento compete privativamente à autoridade 
administrativa.
II. O pagamento antecipado pelo obrigado extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior 
homologação ao lançamento.
III. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então 
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
IV. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial, 
nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento, somente 
pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido 
posteriormente à sua introdução.
É correto o que se afirma em:
A II e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C III e IV, apenas.
D I, II, III e IV.
De acordo com a Teoria Pentapartite, a qual possui como fiéis defensores ilustríssimos doutrinadores 
como Ives Gandra Martins e Hugo de Brito Machado, com base nos preceitos normativos insculpidos 
na ConstituiçãoFederal, os tributos subdividem-se em 1) impostos, 2) taxas, 3) contribuições de 
melhoria), 4) Empréstimos Compulsórios; e 5) contribuições, conforme já suscitado no tópico 
anterior. Ainda, a teoria em análise classifica como autônomas as espécies tributárias previstas na 
Carta Magna de 1988 em razão de seu regime jurídico específico, as quais não podem, de acordo com 
suas peculiaridades, serem enquadradas como subespécies de tributos.
Fonte: adaptado de: MEDEIROS, Frederico B. dos S. Conceito de Tributo e as Espécies Tributárias. 
Jusbrasil, 2020. Disponível em: https://encurtador.com.br/ceN27. Acesso em: 23 jan. 2024.
Considerando o texto e os seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir sobre as espécies 
tributárias: 
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I. A contribuição de melhoria é um tributo de competência exclusiva dos Estados federados.
II. A contribuição de melhoria é um tributo vinculado, cobrado em razão de valorização imobiliária 
decorrente de obra pública.
III. Os impostos são classificados como tributos não vinculados, uma vez que sua cobrança não está 
atrelada a uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte.
IV. Os empréstimos compulsórios são tributos instituídos apenas pela União, por meio de lei 
complementar, em duas circunstâncias distintas: para atender a despesas extraordinárias decorrentes 
de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, e no caso de investimento público de caráter 
urgente e de relevante interesse nacional.
É correto o que se afirma em:
A II, III e IV, apenas.
B II e III, apenas.
C I e IV, apenas.
D I, II e III, apenas.
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