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AILLYN F. BIANCHI CAROLINE GIORDANI SUELLEN S. BERALDO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CLÍNICA CIRÚRGICA FACULDADE DE MEDICINA – UNIC INTERNATO – CLÍNICA CIRÚRGICA ANTIBIOTICOPROFILAXIA Pacientes sujeitos a risco de infecção do sítio cirúrgico, particularmente da ferida operatória, ou aqueles com baixo risco, porém, com alta morbidez e mortalidade, em caso de infecção, se beneficiam do uso profilático de antibióticos. Os mais suscetíveis são aqueles com riscos cirúrgicos ASA III, IV e V, submetidos a operações potencialmente contaminadas ou contaminadas e de longa dura Os procedimentos cirúrgicos infectados requerem terapêutica antibiótica e não profilaxia. PRÉ - OPERATÓRIO PRÉ - OPERATÓRIO a) Geral (anamnese + EF + Exames + cuidados pré op) b) Específico para determinadas operações. c) Preparo de pacientes portadores de doenças prévias. PRÉ - OPERATÓRIO Os exames complementares em pacientes assintomáticos, só deverão ser solicitados em algumas circunstâncias: Idade do paciente. Tipo de ato cirúrgico e em alterações evidenciadas na história ou ao exame físico. ATENÇÃO!!!!!! Não é mais recomendável a realização de exames pré-operatórios de "rotina”!! PRÉ - OPERATÓRIO HEMOGRAMA: intervenções de grande porte, suspeita clínica de anemia ou policitemia, insuficiência renal, neoplasias, esplenomegalia, uso de anticoagulantes, etc. COAGULOGRAMA: história de sangramentos anormais, operações vasculares, hepatopatias, neoplasias avançadas, esplenomegalia. (TAP e TTPA) TIPAGEM SANGÜÍNEA: procedimentos cirúrgicos de grande porte com possibilidade de perda sangüínea elevada. Deve ser acompanhada de reserva de sangue. GLICEMIA: pacientes acima de 40 anos, história pessoal ou familiar de diabetes, uso de hiperglicemiantes, como corticóides ou tiazídicos, pancreatopatias, nutrição parenteral. CREATININA: pacientes acima de 40 anos, história pessoal ou familiar de nefropatias, hipertensão arterial, diabetes. ELETRÓLITOS: uso de diuréticos ou corticóides, nefropatias, hiperaldosteronismo secundário, cardio ou hepatopatias. PRÉ - OPERATÓRIO RX SIMPLES DE TÓRAX: pacientes com mais de 60 anos, operações torácicas ou do abdome superior, cardiopatas, pneumopatas e portadores de neoplasias, tabagistas de mais de 20 cigarros/dia. ECG: Homens com mais de 40 anos e mulheres com mais de 50 anos, cardiopatas, coronariopatas ou com sintomas de angina, diabéticos, hipertensos e portadores de outras doenças que cursam com cardiopatias ou em uso de drogas cardiotóxicas. RISCO CIRÚRGICO Avaliação clínica e laboratorial, onde é feita a estimativa de risco operatório, baseando-se no estado de saúde geral do paciente para identificar possíveis anormalidades que possam aumentar o trauma operatório ou influenciar negativamente na recuperação do mesmo. PRÉ - OPERATÓRIO RISCO CIRÚRGICO A escala mais utilizada é a da Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA): Risco I: paciente saudável e normal. Risco II: paciente com doença sistêmica leve a moderada. Risco III: paciente com doença sistêmica grave, com limitação, sem ser, porém, incapacitante. Risco IV: paciente com doença sistêmica incapacitante. Risco V: paciente moribundo, não espera-se que o mesmo sobreviva com ou sem a cirurgia proposta. Risco VI: Paciente em morte cerebral. PRÉ - OPERATÓRIO PRÉ - OPERATÓRIO RISCO CARDÍACO DE GOLDMAN PRÉ - OPERATÓRIO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Indicada em pacientes desnutridos, emagrecidos, candidatos ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, com doenças consumptivas ou que afetem a capacidade de absorção do trato gastrintestinal. Inclui parâmetros antropométricos e laboratoriais, e tem por objetivo quantificar as reservas corpóreas. Perda ponderal igual ou superior a 5%, nos últimos 30 dias, sugere uma intensa depleção protéica e baixa da imunidade, com aumento da morbidez pré e pós -operatórias. Dosagem de albumina menor que 3,5g/dl e contagem de linfócitos abaixo de 1.500/mm3 sugerem mau prognóstico. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS DIETA A restrição da dieta é decorrente do tipo de anestesia, da doença e do tipo de procedimento cirúrgico que será realizado. Qualquer procedimento cirúrgico, sob anestesia geral, deve respeitar jejum mínimo de oito horas, para evitar estímulo à produção de secreção gástrica e possibilidade de broncoaspiração, durante a indução anestésica ou a intubação orotraqueal. PRÉ - OPERATÓRIO CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS DIETA Pacientes obesos, gestantes, portadores de hérnia hiatal, ou com grandes tumores intra-abdominais, têm maior risco de bronco-aspiração e devem fazer jejum de 12 horas. PRÉ - OPERATÓRIO PRÉ - OPERATÓRIO MEDICAÇÕES Alguns medicamentos devem ser suspensos, tais como: ANTICOAGULANTES ORAIS: têm vida média prolongada e, por isso, devem ser substituídos por heparina, cerca de cinco dias antes. A Heparina deve ser suspensa 12-24H antes do procedimento cirúrgico e reiniciada 24-48 horas depois. Nas operações de urgência, deve-se transfundir plasma fresco (15-20mI/kg), para garantir níveis adequados dos fatores da coagulação. AAS SUSPENDE X NÃO SUSPENDE (?) AINES: alteram a função plaquetária e devem ser suspensos 24-48 horas antes da operação. PRÉ - OPERATÓRIO PRÉ - OPERATÓRIO MEDICAÇÕES ANTIDEPRESSIVOS: em especial, os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) devem ser retirados 3-5 dias antes do ato operatório. Ex: Selegilina. HIPOGLICEMIANTES ORAIS: devem ser substituídos por insulina regular ou NPH na véspera do ato cirúrgico, para melhor controle da glicemia e evitar a hipoglicemia. Aqueles em uso de NPH devem receber apenas 1/3-1/2 da dose pela manhã da operação, seguida da infusão de soro glicosado a 5%. Medicamentos que devem ser mantidos até o dia da operação: - betabloqueadores. - anti-hipertensivos. - cardiotônicos. - broncodilatadores. - corticóides. - anticonvulsivantes. - insulina. - antialérgicos. - potássio. - medicação psiquiátrica TRICOTOMIA A depilação com lâmina está contra-indicada pelo maior risco de infecção da ferida operatória. Método preconizado aparagem dos pelos apenas na área da incisão. Deve ser realizada o mais próximo possível do momento da operação e, até mesmo, na sala cirúrgica. PREPARO DA PELE Boa higiene e banho no dia anterior à intervenção, lavando em especial, a região que será incisada. Na sala de cirurgia realização de degermação com soluções antissépticas (ex: clorexidina). PRÉ - OPERATÓRIO LAVAGENS E/OU LAXANTES A limpeza do cólon se faz necessária em operações sobre o próprio cólon, e em qualquer outra que tenha risco de manipulação e abertura desse orgão, como nos tumores pélvicos e do corpo gástrico. O esvaziamento do cólon também deve ser realizado em pacientes constipados (em especial nos idosos) paralisia intestinal fisiológica fecaloma no pós-operatório. O esvaziamento simples pode ser conseguido com clister glicerinado ou enemas de fosfato de sódio, algumas horas antes. Nas intervenções sobre o cólon, é fundamental um bom preparo mecânico e antibioticoprofilaxia, para diminuir a população bacteriana na luz intestinal. PRÉ - OPERATÓRIO PROSCRITO!!! CATETERISMOS Cateterismo vesical só deve ser feito quando há necessidade absoluta de monitorização da perfusão tecidual e em operações pélvicas ou das vias urinárias. Quando indicado, deve ser realizado no centro cirúrgico. ATENÇÃO!!! Risco da sonda de gerar infecção urinária ou bacteriúria assintomática prolongada. PRÉ - OPERATÓRIO PREPARO PSICOLÓGICO Esclarecimento em relação ao procedimento cirúrgico, suas possíveis complicações, assim como sobre sondas, drenos e cateteres que estarão presentes ao recuperar a consciência. A relação médico-paciente no pré-operatório é fundamental para que ele tenha confiança na equipe cirúrgica e coopere no pós-operatório. SEDAÇÃO Todos que estejam muito tensos devem ser medicados no pré-operatório, para diminuir o grau de ansiedade e medo. EX: diazepam (VO), nos dias que antecedem a operação, e sedação com midazolam sublingual (SL), 30 minutos antes. Visita pré-operatória pelo anestesista melhor terapêutica ansiolítica. PRÉ - OPERATÓRIO A boa técnica operatória é o principal fator de prevenção das infecções cirúrgicas. PRÉ - OPERATÓRIO ANTIBIOTICOPROFILAXIA Quanto à escolha da droga para profilaxia, deve-se considerar a microbiota que coloniza habitualmente o órgão manipulado. Sendo assim: Operações limpas (hérnias com prótese, mama, intervenção vascular e ortopédica com prótese, cardíaca. Germe mais freqüente: S. aureus. ATB: cefalosporinas de primeira geração. Operações potencialmente contaminadas (árvore traqueobrônquica, estômago/duodeno com hipocloridria, jejuno sem obstrução, vias biliares, histerectomias, cesarianas) Germes mais freqüentes: enterobactérias. ATB: cefalosporinas de primeira geração. PRÉ - OPERATÓRIO ANTIBIOTICOPROFILAXIA Operações potencialmente contaminadas (próstata e vias urinárias com cultura pré-operatória de urina negativa) Germes mais freqüentes: enterobactérias. ATB: ciprofloxacina. Operações contaminadas (jejuno com obstrução, íleo, cólon, reto, apendicite aguda sem perfuração) Germes mais freqüentes: Gram negativos aeróbios e anaeróbios. ATB: gentamicina + cIindamicina ou metronidazol; amoxicilina cIavulanato. PRÉ - OPERATÓRIO PRÓXIMO PASSO? Determinar as doses dos antibióticos, o momento do início da profilaxia e sua duração. O início da antibioticoprofilaxia deve ser durante a indução anestésica e por via venosa. Obs: Iniciar o antimicrobiano com maior antecedência, ou depois do início da operação, reduz a eficácia da profilaxia. A cobertura antibiótica deve ser feita somente durante o ato operatório!!! o efeito profilático máximo é obtido quando as concentrações plasmáticas e teciduais da droga situam-se em níveis elevados durante todo o transcorrer da operação. EX: esquema de profilaxia com cefalotina (meia-vida de Ih) seria de 2g na indução anestésica seguida de 1g, a cada duas horas, enquanto durar o ato cirúrgico. PRÉ - OPERATÓRIO ANTIBIOTICOPROFILAXIA PRÉ - OPERATÓRIO PREPAROS ESPECIAIS PACIENTE ICTÉRICO ESTENOSE PILÓRICA PACIENTE DIABÉTICO CIRURGIA DO CÓLON HIPERTIREOIDISMO FEOCROMOCITOMA SD DE CUSHING PRÉ - OPERATÓRIO PACIENTE ICTÉRICO Avaliação do estado nutricional, do grau de disfunção hepatocelular e das alterações na coagulação. Classificação de Child-pugh PRÉ - OPERATÓRIO PACIENTE ICTÉRICO Tumores e estenoses: CPRE 4 semanas antes da cirurgia. Coledocolitíase: Sem colangite aguda: Se em 10 dias a bilirrubina não cair para <10mg CPRE com papilotomia e retirada endoscópica do cálculo. Tratamento definitivo após um mês; Com colangite aguda: Se não houver melhora após 24h de ATB papilotomia endoscópica, retirada do cálculo e/ou colocação de prótese. Com colangite aguda grave: Drenagem cirúrgica imediata (coledocostomia) ou drenagem endoscópica. PRÉ - OPERATÓRIO PACIENTE ICTÉRICO Hidratação venosa (evitar lesão renal) Descompressão das vias biliares Adm de sais VO Colestiramina para prurido Vitamina K (10 mg/3 dias) Dieta hipercalórica, hipoproteica ou NPT Antibióticoprofilaxia PRÉ - OPERATÓRIO ESTENOSE PILÓRICA Aspiração gástrica: Cateter de Fouchet numero 18 ou 20, durante 3-5 dias; Reposição HE e ácido-básica; Reposição com albumina e/ou plasma; Avaliação e suporte nutricional parenteral ou enteral; Antibioticoprofilaxia. PRÉ - OPERATÓRIO PACIENTE DIABÉTICO Cirurgias devem ser marcadas pela manhã; Manter a glicemia entre 100-200; Clorpramida – suspender 48h antes; Metformina – suspender, se necessário contraste; NPH: Noite da véspera: 2/3 da dose habitual. Manhã: ½ dose. PRÉ - OPERATÓRIO PACIENTE DIABÉTICO Período operatório curto – adm Insulina R SC de acordo com o Dextro; Período operatório longo – infusão contínua de Insulina R (50 UI + 250 ml SF) + Glicose (SG 10% + SF 0,9%); Reinício da medicação: assim que o paciente se alimentar. Infusão deve ser mantida até a ingestão de alimentos sólidos. PRÉ - OPERATÓRIO CIRURGIA DO CÓLON Dieta sem resíduos 5-7 dias antes; Dieta líquida na véspera; Dieta zero no dia; Laxantes – óleo mineral ou sulfato de sódio na véspera e ante-véspera; Lavagem intestinal – clisteres glicerinados ou SF; Hidratação venosa – hidratação venosa SF e SG Antibioticoprofilaxia contra G- e Bacterioides fragilis EV: Aminoglicosídeos e MTZ ou Ampicilina/Sulbactam ou Cefoxitina. PRÉ - OPERATÓRIO HIPERTIREOIDISMO Deverá ser operado em estado eutireoideo; Drogas antitireoidianas (mantidas até a véspera): PTU 200-800 mg/dia ou Metimazol 5-50 mg/dia; β-bloqueadores – Propranolol (Isolado ou associado às antitireoidianas): Início 1-2 semanas antes e manter durante o peroperatório. Dose: 40-120 mg/dia; Iodo – diminuir a vascularização da glândula: 10-15 dias antes, 10 mg 2x/dia a 2%; Sedação – benzodiazepínicos dias antes. PRÉ - OPERATÓRIO FEOCROMOCITOMA Diminuir vasoconstrição e manter a volemia; Bloqueio alfa-adrenérgicos: Durante 2-3 semanas: Prazozin (10 mg VO 2-3x/dia); β-bloqueadores – Propranolol: 3-5 dias antes. (10-40 mg VO 4x/dia) e mantido no peroperatório. SF: 1000ml na véspera da operação. SD DE CUSHING Bloqueio da produção de cortisol: 2-4 semanas antes com Cetoconazol (antimicótico): Dose: 600-1200 mg/dia VO. PRÉ - OPERATÓRIO PÓS - OPERATÓRIO Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos sofrem alterações súbitas das funções metabólicas e fisiológicas normais. IMPORTÂNCIA: Conhecer os ajustes homeostáticos e as medidas necessárias para restabelecimento dos parâmetros hemodinâmicos, nutricionais e cardiovasculares, que irão propiciar adequada cicatrização e reabilitação do paciente. PÓS - OPERATÓRIO Nível de consciência; Estado hemodinâmico; Grau de hidratação; Urina; Aparelho respiratório; Ausculta cardíaca; Adbome; Ferida operatória; Cateter nasogástrico (CNG); Drenos; Panturrilhas. EXAME CLÍNICO DIÁRIO: EXAMES COMPLEMENTARES PRESCRIÇÃO MÉDICA: Medicamentosa: Reposições, analgesia, profilaxias e doenças de base; Cuidados pós-operatórios: Dieta, cateteres e drenos, curativos... PÓS - OPERATÓRIO PÓS - OPERATÓRIO PÓS - OPERATÓRIO ANALGESIA: Deve ser feita regularmente e não apenas nos momentos da sintomatologia dolorosa. ANTIEMÉTICOS: Metoclopramida: Uso cuidadoso – Síndrome Extrapiramidal; Ondansetron: Casos mais acentuados. PÓS - OPERATÓRIO PROFILAXIA TVP: Métodos mecânicos: Deambulação precoce; Elevação dos membros inferiores; Exercícios ativos e passivos das pernas; Compressão elástica (meia elástica). PROFILAXIA ÚLCERA DE ESTRESSE: Antagonistas do receptor da histamina H2 (ARH2): Ranitidina, Famotidina; Inibidores da bomba de prótons (IBP): Omeprazol, Pantoprazol. PÓS - OPERATÓRIO MEDIDAS PARA MELHOR RECUPERAÇÃO: POI: Continuar uso do cateter epidural; Líquidos VO 2h após a operação e 1,5L de RL - EV; 2h de mobilização na noite da operação; Dieta semi-sólida na noite da operação. 1º PO: Oferta VO de +2L; Dieta normal; Interromper hidratação venosa e retirar cateter; Ampliar mobilização (6h/d). 2º PO: Remover cateter epidural; Anti-inflamatório; Dieta normal; Ampliar mobilização (8h/d); Planificar a alta. PÓS - OPERATÓRIO CUIDADOS NUTRIÇÃO CATETER NASOGÁSTRICO (CNG) CATETER VESICAL DRENOS POSIÇÃO NO LEITO E CUIDADOS RESPIRATÓRIOS CURATIVOS PÓS - OPERATÓRIO NUTRIÇÃO Redução da atividade propulsiva do TGI – manuseio das alças e aumento da atividade simpática dos nn esplâncnicos; Geralmente: reinício da peristalse no ID em 24 horas, gástrica 24-48h e cólon 48h; Reinício da alimentação oral – Após passar o efeito da anestesia administrada, de modo que o paciente esteja conscienteSe jejum prolongado – parenteral ou CNG. Sondas - pre op, peri op, complicações, idade do paciente. PÓS - OPERATÓRIO CATETER NASOGÁSTRICO Principal indicação: operações do tubo digestivo alto; Diminui a distensão e a ocorrência de vômitos; Deve ser retirada quando volume drenado < 400 ml e RHA presentes; Dificilmente ultrapassa 72h. PÓS - OPERATÓRIO CATETER VESICAL Necessidade de monitoramento da perfusão tecidual em operações pélvicas ou das vias urinárias; Retirado logo que possível (reestabelecimento e manutenção do estado hemodinâmico). PÓS - OPERATÓRIO DRENOS Profilática/Terapêutica (coleções ou abscessos). Inserção – contra-incisão. Retirar o mais precocemente possível. PÓS - OPERATÓRIO DRENO PÓS - OPERATÓRIO POSIÇÃO NO LEITO E CUIDADOS RESPIRATÓRIOS PO imediato de intervenções abdominais – posição de Fowler; Se limitação prolongada – mobilização ativa e passiva. PÓS - OPERATÓRIO CURATIVOS Síntese primária – reepitelização dentro de 24h impermeáveis; Manter por até 48h desde que limpo seco; Fechamento por segunda intenção – diariamente com SF, desbridamento físico ou químico (S/N) e oclusão com curativos estéreis; Antissépticos e desinfetantes – efeito irritativo. PÓS - OPERATÓRIO CURATIVOS Em vigência de infecção – abrir toda a extensão e tratar como fechamento por segunda intenção. ATB: apenas em imunodeprimidos ou infecções mais graves como celulite ou fasciíte associada (EV + desbridamento e eventual hiperbárica). PÓS - OPERATÓRIO CURATIVOS Micropore estéril. BIBLIOGRAFIA Colégio Brasileiro De Cirurgiões – CBC. Primeiro Programa de Auto-avaliação em Cirurgia. DIAGRHIC EDITORA, 2001; PICCINATO, C.E., Trombose Venosa Pós-operatória. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 477-86. POMPILIO, C.E., CECCONELLO, Ivan. Profilaxia Das Úlceras Associadas Ao Estresse. ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):114-117; ROBERTO, Saad JR.; ACCYOLI, Moreira Maia.; SALLES, Ronaldo Antonio Reis Vianna. Tratado de Cirurgia do CBC. ATHENEU EDITORA, 2009. OBRIGADA!!!
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