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Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

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28 de fevereiro de 2011
1
Prfº Msc. OSMAR MENDES FERREIRA
GERENCIAMENTO DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS 
URBANOS
Engº Ambiental – 2011
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
REC. PELO DEC. N.º 47.041, DE 17/10/1959
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Inicialmente
Constituiç ão 
basicamente 
orgânica e 
degradável
Industrializaç ão e 
crescimento populacional
Novas matérias-primas, com 
maior complexidade, foram 
sendo incorporadas
A Problemática dos Resíduos Sólidos
ANO Nº DE HABITANTES 
1800 1 BILHÃO
1925 2 BILHÕES
1960 3 BILHÕES
1974 4 BILÕES
1987 5 BILHÕES
1998 6 BILHÕES
ATÉ 2015 7,1 A 7,8 BILHÕES 
Crescimento populacional
Taxa de 
crescimento
3 – nasc/seg.
10.800/ hora
260.000/ dia
9.000.000/mês
Nas grandes 
cidades o
problema torna-se 
dramático
Elevada concentraç ão 
populacional
Resíduos industriais
Falta de áreas 
apropriadas próximas 
aos grandes centros
A Problemática dos Resíduos Sólidos
• diversidade e quantidade de lixo sempre 
crescentes;
• o lixo é uma conseqüência lógica da forma 
que nós produzimos e consumimos;
• a economia moderna é dependente do 
direito individual de produzir lixo, caso 
contrário, ela não funcionaria;
• o problema é onde depositar todas as coisas 
criadas em abundância;
A Problemática dos Resíduos Sólidos
• falta de uma política específica;
• legislação e fiscalização deficientes;
• formação insatisfatória de profissionais; 
• contraste entre sociedades desperdiçando 
alimentos e outras morrendo inanimadas;
• são evidentes os problemas de saúde pública e de 
proliferação de vetores decorrentes de práticas 
inadequadas de manejo e disposição de lixo;
• os irrisórios recursos aplicados ao setor de 
saneamento são em sua maioria mal aplicados.
A Problemática dos Resíduos Sólidos
28 de fevereiro de 2011
2
1. IMPACTOS AMBIENTAIS
a) CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DO LENÇOL 
FREÁTICO
• SOLO SEM COMPACTAÇÃO: FACILITA A 
INFILTRAÇÃO DE PERCOLADO.
A OBSERVAÇÃO DE ÁREAS DE 
AFLORAMENTOS DE PERCOLADO EM LIXÕES 
É COMUM.
A Problemática dos Resíduos Sólidos
U M A R E A L I D A D E
A Problemática dos Resíduos Sólidos
b) CONTAMINAÇÃO DOS CURSOS D´ÁGUA 
SUPERFICIAIS
• INTERAÇÃO ENTRE LIXO E ÁGUA SUPERFICIAL
c) CONTAMINAÇÃO DA ATMOSFERA
A DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA 
DEVE-SE A DOIS FATORES:
• OCORRÊNCIA DE FOCOS DE FOGO;
• AUSÊNCIA DE DRENAGEM DOS GASES 
(COMBUSTÃO INCOMPLETA).
A Problemática dos Resíduos Sólidos A Problemática dos Resíduos Sólidos
A figura ilustra 
três metais
pesados nos 
fumos e nas 
cinzas de uma
fogueira
A combustão incompleta
produz enormes 
quantidades
de dioxinas 
Combustão da madeira 
Di
o
x
in
as
 U M A R E A L I D A D E
Fonte: (LFEM) laboratório
estatal Suíço
A Problemática dos Resíduos Sólidos
d) PRESENÇA DE CATADORES
• IMPACTO NO MEIO ANTRÓPICO;
• COLETA SELETIVA INFORMAL;
• EXPOSIÇÃO À AÇÃO DE OBJETOS CORTANTES;
• INGESTÃO DE ALIMENTOS DETERIORADOS.
A Problemática dos Resíduos Sólidos
U M A 
R E A L I D A D E
28 de fevereiro de 2011
3
e) DESENVOLVIMENTO DE VETORES
• MACRO VETORES (PRINCIPALMENTE CÃES,
SUÍNOS, POMBOS E URUBUS) DEVIDO À AUSÊNCIA 
DE CERCAMENTO E FALTA DE COBERTURA DOS 
RESÍDUOS;
• MICRO VETORES (ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS).
A Problemática dos Resíduos Sólidos
U M A R E A L I D A D E
A Problemática dos Resíduos Sólidos
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
DO PONTO DE VISTA SANITÁRIO, A IMPORTÂNCIA 
DO LIXO COMO CAUSA DIRETA NÃO ESTÁ
COMPROVADA.
RISCO POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DIRETA DE 
DOENÇAS INFECCIOSAS POR QUALQUER TIPO DE 
RESÍDUO SÓLIDO DEPENDE:
a) Da presença de um agente infeccioso;
b) Da capacidade de sobrevivência desse agente no 
lixo;
c) Da possibilidade de sua transmissão do lixo para um 
hospedeiro susceptível.
A Problemática dos Resíduos Sólidos A Problemática dos Resíduos Sólidos
PROCESSOS DE ESTABILIZAÇÃO DA MATÉRIA 
ORGÂNICA (ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA E A 
VARIAÇÃO DO pH) ATENUARIAM, EM MUITO, A 
POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA DE ORGANISMOS 
PATOGÊNICOS NO LIXO.
Tabela 1. Tempo de sobrevivência de microrganismos patogênicos nos resíduos sólidos.
 
Microrganismos Doenças Tempo de sobrevivência (dias)
 
Bactérias 
Salmonella typhi Febre tifóide 29-70 
Coliformes fecais Gastroenterites 35 
Leptospira Leptospirose 15-43 
Mycrobacterium tuberculosis Tuberculose 150-180 
Vibrio cholerae Cólera 1-13 
Vírus 
Enterovirus Poliomielite 20-70 
Helmintos 
Ascaris lumbricoides Ascaridíase 2.000-2.500 
Trichuris trichiura Trichiuríase 1.800 
Larvas de ancilóstomos Ancilostomose 35 
Protozoários 
Entamoeba histolytica Amebíase 08-12 
 
A Problemática dos Resíduos Sólidos
COMO CAUSA INDIRETA:
GRANDE IMPORTÂNCIA NA TRANSMISSÃO DE 
DOENÇAS ATRAVÉS DE VETORES COMO 
ARTRÓPODES (MOSCAS, MOSQUITOS, BARATAS) 
E ROEDORES.
28 de fevereiro de 2011
4
Tabela 2. Enfermidades relacionadas aos resíduos sólidos, transmitidas por macro vetores. 
Vetores Formas de transmissão Enfermidades 
Rato e pulga Mordida, urina, fezes e picada Leptospirose, peste bubônica, tifo 
murino 
Mosca Asas, patas, corpo, fezes e 
saliva 
Febre tifóide, cólera, amebíase, 
disenteria, giardíase, ascaridíase 
Mosquito Picada Malária, febre amarela, dengue, 
leishmaniose 
Barata Asas, patas, corpo e fezes Febre tifóide, cólera, giardíase 
Gado e porco Ingestão de carne contaminada
 
Teníase, cicticercose 
Cão e gato Urina e fezes Toxoplasmose 
 
Fonte: BARROS (1995) apud Manual de Saneamento (1999). 
A Problemática dos Resíduos Sólidos
f) OUTROS IMPACTOS
• IMPACTO ESTÉTICO-VISUAL (POLUIÇÃO VISUAL);
• ESPALHAMENTO DE RESÍDUOS LEVES PELO VENTO;
• DEPRECIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PRÓXIMAS À ÁREA;
• QUEDA NA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO DO 
ENTORNO;
•DESENVOLVIMENTO DE PRAGAS DANINHAS RESISTENTES 
A HERBICIDAS, EM USO;
•LIMITAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS DOS CURSOS 
D’ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO E DESCEDENTAÇÃO DE ANIMAIS. 
Lixão
Forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, na 
qual estes são simplesmente descarregados sobre o solo, 
sem qualquer medida de proteção ao meio ambiente ou à
saúde pública. O mesmo que vazadouro ou disposição em 
área aberta.
Aterro Controlado
Forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, na qual as 
precauções tecnológicas adotadas durante o desenvolvimento do 
aterro aumentam a segurança do local e minimizam os impactos 
no meio ambiente e na saúde pública. Entretanto, não é uma forma 
completamente adequada de disposição e não substitui o aterro 
sanitário.
Aterro Sanitário
Forma de disposição final de resíduos sólidos que utiliza 
critérios de engenharia e normas operacionais específicas, 
proporcionando o confinamento seguro dos resíduos e 
evitando danos ou riscos à saúde pública e minimizando 
os impactos ambientais.
Aterro Sanitário
28 de fevereiro de 2011
5
Ilustraç ão: planta de um aterro sanitário
Método da trincheira para disposição de resíduos sólidos urbanosLocação do dreno de percolado e dos coletores de gases no interior de uma trincheiraEsquema de um Sistema de drenagem de percolado no interior de uma trincheira
Descarga de resíduos em um aterro sanitário.
Figura 39: Compactação e cobertura dos resíduos sólidos
Sistema de drenagem das águas pluviais do maciço de um aterro verticalizadoDreno confeccionado com tela (a) e tubo guia (b).
Detalhe do fechamento de uma trincheira (corte vertical), ilustrando a drenagem das 
águas pluviais.
Enceramento da trincheira de um aterro sanitário
Gestão dos Resíduos 
Sólidos
• A gestão de resíduos sólidos envolve
atividades referentes à tomada de 
decisões estratégicas com relação aos 
aspectos institucionais, administrativos, 
operacionais, financeiros, ambientais e 
políticos, e; 
• Abrange o conjunto de referências
político-estratégicas,institucionais, legais, 
financeiras e ambientais capaz de orientar
a organização do setor.
Conceito
MODELO DE GESTÃO CONVENCIONAL
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal de Obras
Departamento de Limpeza Urbana
Coleta Varrição Serviços
congeneres
Destinação
Final Fiscalização
ASS. 
JURÍDICA
ASS. 
TÉCNICA
ASS. 
ADM./FINAC.
Mat / 
patrimônio
Modelo de gerenciamento
diferenciado e integrado de 
RSU
28 de fevereiro de 2011
6
Outros modelos:
Gestão com privatização (total ou
parcial);
Gestão Participativa (participação da
comunidade nas ações a serem
implantadas e na solução dos 
problemas existentes) -
Gestão Compartilhada (consórcio
entre municípios)
A gestão deve abranger:
planejamento estratégico global;
regulamento de limpeza urbana;
estrutura operacional compatível com 
as necessidades (instalações físicas, 
frota, equipamento, pessoal, etc.);
estrutura jurídica, administrativa e 
financeira adequadas;
estrutura técnica para elaboração de 
projetos, estudos, levantamento de 
custos unitários dos serviços, 
monitoramento, etc.;
política de recursos humanos voltada 
para a qualificação e valorização de 
todos os trabalhadores envolvidos;
estrutura de comunicação, informação, 
registro e arquivo dinâmico, voltada 
para a população e para o corpo de 
funcionários;
Cont…
estrutura de mobilização social e 
relacionamento com a comunidade;
estrutura para fiscalizar o prestador 
de serviços quanto as condutas dos 
munícipes, lei que permita a cobrança 
justa pelos serviços prestados aos 
munícipes, às indústrias, aos serviços 
especiais, etc.
Cont…
UMA VEZ QUE A FALTA DE INFORMAÇÕES 
SISTEMATIZADAS DIFICULTA A IDENTIFICAÇÃO 
DO GRAU DE COMPLEXIDADE DOS PROBLEMAS E, 
CONSEQÜENTEMENTE, O ESTABELECIMENTO DE 
METAS E A PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES, DEVE-SE:
diagnosticar a prestação dos serviços;
caracterizar os resíduos;
levantar as características urbanas e sociais do 
município (sistema viário, topografia, 
pavimentação, arborização, tipo de ocupação, 
população, fontes de renda, etc.);
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOBAL
inventariar áreas em utilização e que 
possam ser aproveitadas para 
instalação de edificações para infra-
estrutura necessária;
elaborar cronograma de ações em 
função das prioridades técnicas, 
econômicas e políticas.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOBAL
28 de fevereiro de 2011
7
REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA
Deve conter regras de comportamento, direitos 
e obrigações das partes, de maneira a permitir o 
funcionamento racional do modelo que estiver 
sendo implantado;
Deve conter registro do dia e horário de coleta, 
por área da cidade; o modelo de varrição e 
capina; 
Forma de acondicionamento dos diversos 
resíduos; preços dos serviços; 
Regras de comportamento das multas e de seus 
valores no caso de descumprimento.
Etapas sugeridas para elaboraç ão:
discussão interna sobre o regulamento 
em vigência, caso haja algum, e sua 
compatibilidade com o novo modelo;
debate interno no órgão gestor dos 
serviços, visando o aperfeiçoamento e 
adequação do novo regulamento;
fechamento da proposta a nível do órgão 
gestor; 
REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA
Etapas para elaboraç ão:
apresentação à comunidade técnica e 
científica pertinente, com vistas ao seu 
aperfeiçoamento;
apresentação ao poder executivo para as 
devidas adequações;
apresentação aos vereadores para as 
devidas explicações e esclarecimentos;
encaminhamento para apreciação na 
câmara municipal.
REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA
Serviç os de Gestão 
de 
Resíduos Sólidos
Urbanos 
ESTRUTURA OPERACIONAL
Atividades operacionais
Compreendem os serviços de coleta, 
varrição, capina e lavação de logradouros, 
limpeza de locais após eventos, limpeza 
de bocas de lobo, remoção de entulhos, 
limpeza de praias, parques e jardins, 
tratamento dos resíduos, e também os 
serviços de quantificação, inspeção, 
controle, compactação e recobrimento dos 
resíduos nas áreas de disposição final, etc.
Quadro de pessoal
Compatível com as necessidades;
Treinado e qualificado; 
Grande componente dos custos dos serviços;
Devem estar engajados, estimulados e 
comprometidos com os serviços;
Resgatar a auto-estima deste profissional é
fator básico para o sucesso de um serviço de 
limpeza urbana;
ESTRUTURA OPERACIONAL
28 de fevereiro de 2011
8
Quadro de pessoal
•Varrição (1000 a 2500) m / servidor. dia
•Capina - Manual 150 m²/gari . dia 
- Química 10.000 m²/gari . dia
•Roçagem - Manual ( 200 a 300) m² /gari . dia 
- Mecânica ( 300 a 450) m² /gari . dia
•Varrição após feira livre = 900 m² /gari . dia
•Lavação por caminhão pipa = 10 km / veículo hora
•Limpeza de boca de lobo = 8 unidades / gari . dia
•Limpeza de áreas de lazer = 1200 m²/gari . dia
•Pintura de meio fio = 800 m/gari . dia
ESTRUTURA OPERACIONAL
Geraç ão Pontual
Vinculada ao consumo
Mudança de hábitos
Aumento da geração per capita
Mudança da composição
Redução da densidade
Aumento da complexidade
ESTRUTURA OPERACIONAL
Geração Pontual
Estímulo à redução
Programas internos de minimização
Explicitação dos custos
Campanhas educativas
Consumo
Compostagem doméstica
Reutilização 
Compartilhamento de bens
ESTRUTURA OPERACIONAL
Varriç ão
Métodos:
– Manual 
– Mecânica
Valores de referência:
– Percurso: (1.000 – 2.500) m/servidor.dia
– Resíduos coletados: ( 30 – 90) kg/dia
Prevenção: colocação de cestos nas vias
ESTRUTURA OPERACIONAL
Varriç ão
Estimativa de vida útil
Vassoura: 30 dias
Pá: 90 dias
Garfo: 180 dias
Enxada: 90 dias
Enxadão: 180 dias
Carrinho de mão: 180 dias
Carrinho tipo Lutocar: 720 dias
Placa/cone/tripé: 180 dias
Ancinho: 360 dias
ESTRUTURA OPERACIONAL
28 de fevereiro de 2011
9
Capina e roçagem
Dimensionamento
Atividade trimestral
Programação sazonal
Capina
Manual: 150 m2/servidor.dia
Química: 10.000 m2/servidor.dia 
Roçagem
Manual: (200 – 300) m2/servidor.dia 
Mecânica: (300 – 450) m2/servidor.dia
ESTRUTURA OPERACIONAL
Limpeza do Sistema de Drenagem
Métodos
Manual
Mecânica
Serviço preventivo
Campanhas educativas:
População
Varredores
Interferência sistema de esgotamento
ESTRUTURA OPERACIONAL
Acondicionamento
Recipientes
Sacos descartáveis
Menor ruído
Menor tempo de coleta
Mais quantidade de lixo
Cores específicas
Vasilhame padrão (ABNT)
Recipiente hermético
Contêineres
Grandes geradores
Basculáveis (relacionado aos caminhões)
Intercambiáveis
ESTRUTURA OPERACIONAL
Acondicionamento
Precauções 
acidentes
químicos
perfuro-cortantes
vetores
impactos visuais
Serviços de saúde (sépticos)
Material incinerável
Cor amarela
Resistência à perfuração e à compressão
Alças
ESTRUTURA OPERACIONAL
Coleta
Tipos de resíduos
regulares
especiais
Classe I
Construção e demolição
Recicláveis
Serviços de saúde
Volumosos
Local
Porta-a-porta
Ponto de entrega
Participação da coleta informal
CAÇAMBA BASCULANTE
ESTRUTURA OPERACIONAL
Transporte
Tipos de caminhão
– Baú
Capacidade: 15 m3
Altura: 1,70 m
– Compactador
Volume: 6 – 18 m3
Capacidade: 18 – 54 m3
(compactação 1:3)
Altura: 1,3 m – 1,7 m
ESTRUTURA OPERACIONAL
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10
Transporte
Estação de transferência
– Vantagens
Melhor aproveitamento da equipe
Menor custo de manutenção por veículo
Maior flexibilidade para escolha de 
novos locais para disposição final
– Aspectos a serem considerados
Impacto sobre trânsito
Zoneamento urbano
Proximidade das áreas de coleta
ESTRUTURA OPERACIONAL
Equipamentos e frota de veículos
Adequados às especificidades de cada 
atividade; compatíveis com as 
características urbana; manutenção 
adequada (peças de reposição suficientes);
vida útil dos equipamentos
Vassoura – 30 dias; Pá – 90 dias; Garfo – 180dias; 
Enxada – 90 dias; Enxadão - 180 dias 
Carrinho de mão – 180 dias; Carrinho tipo lutocar – 720 dias; 
Placa / cone / tripé – 180 dias; Ancinho – 360 dias
ESTRUTURA OPERACIONAL
Logística da limpeza pública
Definição do horário de coleta
– Diurno
Interferência com trânsito
Menor velocidade de coleta
Maior risco para coletores
– Noturno
Iluminação insuficiente
Ruído
Aumento de encargos (adicional)
– Vantagem de utilizar as duas
Melhor aproveitamento da frota
Macro-roteamento
– Associar áreas de coleta com locais de 
disposição
– Minimizar rotas mortas
– Otimizar instalações
– Identificação de grandes geradores
– Localização de obstáculos naturais
Logística da limpeza pública
28 de fevereiro de 2011
11
• Dimensionamento 
quantidade de resíduos 
por economia
densidade dos resíduos 
a capacidade e autonomia 
dos veículos
velocidade média de coleta
velocidade no percurso 
não produtivo
tempo de jornada de cada 
equipe
tempo médio de cada 
parada
número de economias a 
serem servidas por 
quarteirão
número de veículos de 
coleta disponíveis 
distância produtiva
distância não produtiva
Logística da limpeza pública
• Divisão em setores
– Criar balanço entre rotas a serem percorridas
– Equalizar serviços entre equipes
C
R
S g S = número de setoresRg = total de resíduos gerados
C = capacidade do veículo
Logística da limpeza pública
Roteamento
– Dados necessários
Topografia do setor
Obstáculos naturais
Características da rede viária (sentido das 
vias, ruas sem saída, vias de tráfego mais 
intenso)
Logística da limpeza pública
Micro-roteamento
– Regras
1. Cada rota deve ser compacta, não havendo 
fragmentação ou sobreposição. 
2. Tempos totais (coleta mais descarga) 
devem ser constantes.
3. Começar o mais perto possível da garagem.
4. Ruas de grande tráfego não devem ser 
coletadas durante horário de movimento.
Logística da limpeza pública
Micro-roteamento
– Regras
5. Em ruas de mão única, começar a rota na 
parte de cima e percorrer sua totalidade, 
fazendo loops.
6. Evitar conversões à esquerda.
7. Serviços em ruas sem saída devem ser 
considerados como serviços nos segmentos 
da rua que às interceptam. 
8. Os locais mais altos devem ser servidos no 
início da rota.
Logística da limpeza pública
Micro-roteamento
– Regras
9. a coleta nas ladeiras deve ocorrer nos dois 
lados, ao mesmo tempo, durante a descida.
10.quando há coleta em um lado da rua por 
vez, fazer a rota com várias voltas em torno 
dos quarteirões, no sentido horário.
11.para coletas em ambos os lados ao mesmo 
tempo, criar rota com caminhos longos e 
diretos.
Logística da limpeza pública
28 de fevereiro de 2011
12
ESTRUTURA OPERACIONAL
Operaç ão dos serviç os
A cobertura, freqüência e pontualidade são 
fatores essenciais para credibilidade do 
sistema. 
ESTRUTURA JURÍ DICA, ADMINISTRATIVA E 
FINANCEIRA
Iniciativa privada x administração pública;
A demanda por essa estrutura é maior na 
administração pública (concurso público, 
editais de licitação, julgamento de 
processos administrativos e fiscais, busca 
de financiamentos);
No âmbito municipal as atividades de 
limpeza pública são de responsabilidade de 
uma empresa, uma autarquia, de uma seção 
ou de um departamento;
Prefeituras com mais de 100.000 hab. já
possuem plenas condições de administrar 
autarquia ou empresa (agilidade na 
aquisição de bens e equipamentos, 
contratação de pessoal, etc.);
Para prefeituras de pequeno porte, a 
montagem de uma estrutura 
independente, na maioria das vezes, é
inviável economicamente;
ESTRUTURA JURÍ DICA, ADMINISTRATIVA E 
FINANCEIRA
A maioria das cidades não tem um 
levantamento real dos custos com serviços 
de limpeza pública, principalmente quando 
é feito pela administração direta;
5 a 15% do orçamento municipal são 
empregados nesta atividade;
Vale lembrar que quem paga pelos 
serviços de limpeza urbana de todos os 
municípios são os cidadãos que nele 
vivem, através dos mais diversos 
impostos; 
ESTRUTURA JURÍ DICA, ADMINISTRATIVA E 
FINANCEIRA
Geralmente os recursos pagos pelos 
cidadãos são repassados internamente 
da secretaria da fazenda para o órgão 
gestor, sem que sejam informados os 
valores à comunidade, ficando esta sem 
o poder de avaliar o preço pago pelos 
serviços recebidos;
ESTRUTURA JURÍ DICA, ADMINISTRATIVA E 
FINANCEIRA
Identificando-se os custos de serviços, e 
conhecendo-se a população usuária, é
possível cobrar uma taxa que pode ser 
diferenciada em função do nível de renda dos 
usuários dos serviços e que possa ser 
compatível com os custos dos serviços;
No Brasil, o custo médio da coleta, varrição e 
destinação adequada, por cidadão/ano, é em 
torno de R$ 35,00; 
Os serviços de limpeza devem buscar sua 
autonomia financeira;
ESTRUTURA JURÍ DICA, ADMINISTRATIVA E 
FINANCEIRA
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13
ESTRUTURA TÉCNICA
Os técnicos deverão definir, quantificar e 
planejar a execução dos serviços de 
forma a atender satisfatoriamente às 
necessidades do município, utilizando 
com o máximo de otimização os recursos 
disponíveis;
A equipe também deverá ser responsável 
por pesquisar os produtos lançados no 
mercado e verificar a adequabilidade de 
aplicação no município, bem como 
acompanhar os projetos e estudos 
técnicos contratados; 
É comum prefeituras que ainda não 
possuem um sistema de coleta adequado 
adquirirem sofisticado equipamento de 
varrição mecanizada, ou que não tenham 
um aterro sanitário, implantarem 
sofisticados sistemas de tratamento de 
resíduos;
Falta planejamento estratégico;
Os projetos deverão ser desenvolvidos de 
forma integrada e complementar, sendo 
necessário o perfeito entrosamento entre 
os técnicos;
ESTRUTURA TÉCNICA
POLÍ TICA DE RECURSOS HUMANOS
Falta investimento em qualificação do 
pessoal;
Valorização da profissão;
Política de relacionamento com o público.
Recomendaç ões:
não permitir a existência de trabalhadores 
analfabetos;
iniciar reuniões de treinamento sempre 
abordando aspectos mais práticos; 
Recomendaç ões:
nos treinamentos técnicos deverão ser 
explicitados com muita clareza, a 
importância de cada atividade, onde e 
para que serão utilizados os dados 
levantados (evitar boicote de 
informações);
turmas pequenas, terapias de 
descontração, etc.
POLÍ TICA DE RECURSOS HUMANOS
ASPECTOS SOCIAIS ENVOLVIDOS
envolvimento do cidadão, inserção social 
das famílias de catadores e busca de 
atividades para famílias de baixa renda;
parcerias com catadores;
integração desses trabalhadores no 
serviço de limpeza urbana;
ações articuladas com com secretarias de 
educação, habitação, saúde, meio 
ambiente, abastecimento, trabalho, 
desenvolvimento social;
envolvimento de empresários do ramo da 
reciclagem, lideranças comunitárias, etc.
ASPECTOS SOCIAIS ENVOLVIDOS
28 de fevereiro de 2011
14
ESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO
a falta de informação aliada ao 
desinteresse por parte da coletividade 
resultam em condições precárias de 
manutenção da limpeza urbana;
incentivar o envolvimento dos 
trabalhadores e da comunidade nos 
debates em torno das questões sobre os 
resíduos e a necessidade de mudanças 
de comportamento (formação de 
agentes de educação para a limpeza 
urbana);
política de comunicação interna deve 
ser freqüente, dinâmica, de fácil 
compreensão e bidirecional;
elaboração de jornais informativos, 
cartazes e boletins;
veiculação de campanhas e 
mensagens educativas;
ESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO
viabilizar a democratização das 
informações; 
formas de linguagem e abordagem 
apropriadas a cada contexto;
mudança de conceitos e hábitos 
culturais através da explicitação das 
diversas implicações entre os 
problemas ambientais e os maus 
hábitos cotidianos.ESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO ESTRUTURA DE FISCALIZAÇÃO
as atividades de fiscalização devem 
basear-se em uma legislação específica 
( regulamento de limpeza urbana, por
exemplo) que possibilite a atuação no 
sentido de punir os responsáveis pelo 
descumprimento da mesma;
estas atividades devem ser consideradas 
como educativas, através de um método 
coercitivo que é a aplicação de multas, 
quando for o caso;
a falta de diretrizes educativas e 
punitivas pode gerar descrédito 
do munícipe em relação ao poder 
público municipal.
ESTRUTURA DE FISCALIZAÇÃO
Embora o regulamento de limpeza urbana 
deva ser condizente com a realidade de 
cada local, é fundamental que contenha 
orientações, direitos e obrigações, no 
mínimo quanto: 
aos tipos de resíduos que poderão 
coletados;
ao acondicionamento, à estocagem e à
exposição dos resíduos para coleta;
à coleta e ao transporte (inclusive por 
particulares);
ESTRUTURA DE FISCALIZAÇÃO
28 de fevereiro de 2011
15
à estocagem de entulhos em passeios e 
vias públicas; 
às atividades de limpeza de feiras livres, 
eventos, etc.;
à manutenção da limpeza dos lotes vagos;
ao estabelecimento de tarifas ou taxas 
relativas à prestação de serviços especiais 
e às atividades de fiscalização 
(competência, infrações, penalidades, 
recursos, etc.).
ESTRUTURA DE FISCALIZAÇÃO SISTEMAS DE REMUNERAÇÃO
IPTU
– Cobrança simplificada;
– Alta inadimplência;
– Falsa gratuidade do serviço.
Taxas
– Imposto resultante da disponibilidade de 
um serviço público por parte do poder
público, quer o contribuinte use-o ou não;
– O valor da taxa deve revelar divisibilidade
entre os contribuintes em função dos 
respectivos potenciais de uso;
– Prática de realizar cálculo proporcional ao 
imóvel é considerada inconstitucional;
SISTEMAS DE REMUNERAÇÃO
Tarifas
– Preço cobrado por um serviço prestado
de forma facultativa;
– Paga somente quem consome 
(necessidade de método de 
mensuração);
– Formas de cálculo:
Perfil sócio-econômico
Proporcional ao consumo
Proporcional à geração
SISTEMAS DE REMUNERAÇÃO
Prfº Msc. Osmar Mendes Ferreira
mendes_osmar@yahoo.com.br

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