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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG Cinthia Mara Antunes Ferreira Grazielle Lao Heloisa Carmen Zanlorensi Luiz Ricardo Rauch Maria Eugênia Meyer Levy Matheus Iensen Sérgio Luiz Mainardes do Valle EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA PONTA GROSSA 22/04/2014 2 Heloisa Carmen Zanlorensi Luiz Ricardo Rauch Maria Eugênia Meyer Levy Matheus Iensen Sérgio Luiz Mainardes do Valle EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA Relatório referente ao experimento com Equilíbrio de uma Partícula, como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Física Experimental I, do curso de Licenciatura em Física, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ministrada pelo Prof. Dr. Alcione Roberto Jurelo. PONTA GROSSA 22/04/2014 3 Introdução O presente relatório tem por objetivo descrever o experimento realizado em sala de aula referente o comportamento de uma partícula (argola) que sofre tração através de um fio, devido à corpos presos na ponta(considerados pesos necessários para tracionar o fio e assim movimentar a argola). Este conjunto de argola-fio-peso, eram 4, colocados em direções (ângulos) aleatórios entre si na mesa de forças, tinham como objetivo ser manipulados até se obter a força resultante (nula) que é demonstrada pelo equilíbrio da argola, centrada mesa. Do latim aequilibrium, o termo equilíbrio faz referência ao estado de um corpo quando as forças encontradas que atuam no mesmo se compensam e se destroem mutuamente. 4 Teoria Um corpo pode ser estudado como se fosse uma partícula quando todas as forças que atuam nesse corpo podem ser concentradas num único ponto. Quando a resultante das forças que atuam numa partícula é nula, diz-se que essa partícula está em equilíbrio. Uma partícula em equilíbrio pode estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Dessa forma, toda partícula que está em repouso está em equilíbrio, mas nem toda partícula que está em equilíbrio está necessariamente em repouso, pois pode estar em movimento retilíneo uniforme. No repouso, ou equilíbrio estático, a velocidade da partícula é nula. Já no movimento retilíneo uniforme, ou equilíbrio dinâmico, ela é constante e diferente de zero. Força Força é um conceito central em tudo na Física. Quando se empurra ou puxa-se um corpo, exerce-se uma força sobre ele. As forças também podem ser exercidas por objetos inanimados: uma mola esticada exerce força sobre os corpos que estiverem presos as suas extremidades, ar comprimido exerce-a sobre as paredes do vaso que o contém. A força cuja presença mais se nota na vida diária é a da atração da gravidade, exercida pela Terra em todos os corpos e chamada Peso do corpo. Forças gravitacionais (e também forças elétricas e magnéticas, o que não vêm ao caso em nosso experimento) podem atuar através do espaço vazio, sem contato. Se a força exercida sobre um objeto resultar do contato direto com outro objeto, ela é chamada força de contato; vistas em escala atômica, as forças de contato provém, sobretudo da atração e da repulsão elétrica dos núcleos e elétrons que compõe os átomos do material. A força é uma grandeza vetorial. Para descrever uma força, precisa-se descrever a direção em que ela atua, assim como a sua intensidade (módulo), que é uma descrição quantitativa de “quanto” ou “quão forte” a força empurra ou puxa, em termos de uma unidade padrão de força. A unidade SI de força é o Newton, abreviado N. Uma unidade mais familiar é o quilograma-força, que pode ser definido como a força que a Terra atrai um corpo, cuja a aproximadamente igual a 9,81 N. Duas forças, representadas pelos vetores F1 e F2, são aplicadas simultaneamente no mesmo ponto A de um corpo. Uma única força, representada em intensidade, direção e linha de ação pelo vetor soma R das forças originais é, em todos os aspectos, equivalentes àquelas forças. Essa única força é chamada de resultante das originais. Daí resulta que o processo matemático de somar vetorialmente dois vetores de força correspondente à operação física de encontrar a resultante de duas forças, aplicadas simultaneamente em um dado ponto. 5 A força representada por FR, igual à soma vetorial de F1 e F2, produz o mesmo efeito que as forças F1 e F2 atuando simultaneamente. Leis de Newton Partindo das ideias de Galileu, mas acrescentando um modelo muito mais abrangente e matematicamente rigoroso sobre os movimentos dos corpos da Terra e dos demais astros do Universo, o físico e matemático inglês Isaac Newton (1642- 1727), ao publicar, em 1686, o livro Philosophia Naturalis Principia Matematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), comumente citado como Principia, revolucionou a forma de se ver, pensar e quantificar os movimentos. A mecânica Newtoniana baseia-se em três leis naturais. As Leis de Newton são válidas para referenciais inerciais, ou seja, referenciais que não estão acelerados. Equilíbrio: Primeira Lei de Newton – Princípio da Inércia Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que ele seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele. A inércia é uma propriedade inerente da matéria, por meio da qual todo corpo tende a se opor à variação do seu estado de repouso ou de movimento. Assim, todo corpo em repouso tende a continuar em repouso e todo corpo em movimento tende a continuar em movimento retilíneo uniforme. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia, pois corpos de maior massa oferecem maior resistência á alteração de seu estado de repouso ou de movimento do que corpos de menor massa. Um dos efeitos de uma força aplicada a um corpo é alterar suas dimensões ou sua forma; outro é modificar seu estado de movimento. O movimento pode ser considerado como composto de seu movimento, como um todo, ou como movimento de translação, junto com qualquer movimento de rotação que o corpo possa ter. No 1F 2F RF Figura 01 – Diagrama de forças. Fonte: Google Imagens 6 caso mais geral, uma única força altera tanto o movimento de rotação como o movimento de translação como o movimento de rotação. Entretanto, quando várias forças são aplicadas simultaneamente, seus efeitos podem ser cancelados, resultando não haver mudança nem na translação nem na rotação. Quando tal acontece, diz-se que o corpo está em equilíbrio. Isto significa que o corpo como um todo: (1) Está em repouso ou se move em linha reta com velocidade constante; (2) Não tem rotação ou gira com velocidade constante. Um corpo sob a ação de duas forças estará em equilíbrio, se elas tiverem a mesma intensidade, direção e linha de ação, mas sentidos opostos. Rigorosamente falando, pode-se dizer que as forças F1 e F2 são iguais em valor absoluto e de sinais opostos, isto é: F2 = -F1. Então se R representar a resultante de F1 e F2: 1 2 1 1 0R F F F F Esta discussão pode ser imediatamente generalizada para corpos com qualquer número de forças que atuam sobre eles. Nota-se que as forças podem ser combinadas de acordo com as regras de soma vetorial. Quando um corpo está em equilíbrio, a soma vetorial, ou resultante, de todas as forças que atuam sobre ele tem de ser zero. Cada componenteresultante deve, então, ser zero. Assim, para um corpo em equilíbrio: 0 0 , 0x yR F ou F F Estas equações representam a Primeira Condição de Equilíbrio. A somatória das forças deve ser 0 (zero). Momento ou Torque A discussão sobre problemas de equilíbrio envolveu principalmente corpos que podem ser representados por um ponto. Mencionou-se, entretanto, que, para um corpo estar em equilíbrio, não pode apresentar tendência a girar. Volta-se, agora a este problema mais geral: o do equilíbrio de um corpo rígido. Neste contexto, introduz-se o conceito de torque de uma força. Momento (M) ou torque de uma força em relação a um ponto é a grandeza física vetorial que está associada à medida de tendência de uma força produzir uma rotação em torno daquele ponto. Uma vez que a rotação de um corpo pode ocorrer, num plano, em apenas dois sentidos – horário, adota-se o sinal de negativo e anti-horário, adota-se o sinal positivo. Binário Binário ou par conjugado é o sistema constituído de duas forças opostas (que têm, portanto, mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos) que atuam simultaneamente num mesmo corpo. 7 A intensidade do binário pode ser calculada pelo produto da intensidade de uma das forças pela distância entre elas. A distância entre as forças também chamada de braço do binário: .M F d Segunda Lei de Newton – Princípio Fundamental A segunda condição de equilíbrio de um corpo rígido corresponde à ausência de qualquer tendência à rotação: a soma dos torques de todas as forças que atum sobre um corpo, calculados em relação um eixo, tem de ser zero. Equilíbrio de um corpo extenso rígido Pode-se considerar que um corpo extenso é rígido quando a distância entre dois pontos quaisquer dele permanece constante. Na realidade, todo corpo pode ser deformado, porém, em situações em que as deformações são desprezíveis, o corpo pode ser considerado praticamente rígido. As dimensões de um corpo rígido, por ser extenso, interferem nas condições de equilíbrio dele. Pode apresentar tanto movimento de translação quanto de rotação e, até mesmo, os dois simultaneamente. Um corpo apresenta movimento de translação quando a posição do seu centro de massa varia com o passar do tempo. Por sua vez, um corpo apresenta movimento de rotação quando os diversos pontos dele descrevem trajetórias circulares em torno de um eixo que passa pelo centro de massa desse corpo. Assim para que um corpo extenso rígido esteja em equilíbrio, ele deverá estar simultaneamente em equilíbrio de translação e em equilíbrio de rotação. Sob a ação de uma força resultante R não-nula, uma partícula de massa m, constante, adquire uma aceleração a na mesma direção e sentido de R e de intensidade proporcional à intensidade dessa força resultante: .R m a Quanto maior a massa do corpo, menor a aceleração que ele adquire quando sujeito a medida da inércia de um corpo. Ou seja, quanto maior a massa, maior a dificuldade de modificar o estado de movimento de um corpo. Por isso, é comum a massa ser denominada de massa inercial. A equação para calcular o peso de um corpo é .P m g , sendo m a massa do corpo e g a aceleração gravitacional local. A força normal é uma força de reação de superfície trocada entre a superfície e o corpo que a empurra. A força normal é perpendicular às superfícies que se comprimem. A força de tração é uma força transmitida por um fio, a qual tende a esticá-lo. O fio ideal é todo fio maleável de massa desprezível e de comprimento invariável (inextensível). 8 Para modificar a direção de um fio e, consequentemente, da tração, utiliza-se polias. Se as polias forem ideais (de massas desprezíveis e atritos nulos), não haverá alteração da intensidade da tração do fio. Os dinamômetros são instalados nos fios com intenção de se determinar o módulo da tração a que os fios estão submetidos. O dinamômetro ideal permite a medição da força, mas não interfere no valor dela. Terceira Lei de Newton – Princípio da Ação e Reação A toda ação há sempre uma reação igual ou oposta. As ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais e dirigidas a partes opostas. Ou seja, a toda ação corresponde uma reação de mesmo módulo e mesma direção, porém de sentidos opostos. Qualquer força resulta de uma interação mútua entre dois corpos. A ação atua num corpo, e a reação atua no corpo que provocou a ação, ressaltando que ação e reação não podem se anular mutuamente, pois atuam em corpos distintos. Logo, é impossível existir uma força isolada, única. O peso não é a reação à força normal, pois a reação à força normal está na superfície de contato. Já a reação ao peso está no centro de gravidade do planeta. É surpreendente como aparecem situações de interesse e importância não apenas nos cursos superiores, mas também na vida cotidiana, envolvendo equilíbrio de partículas. Na maioria delas, é importante saber como calcular uma ou duas das forças aplicadas a uma partícula, quando as outras são dadas. Para isso, o melhor é aderir às seguintes regras: Fazer um esquema do aparelho ou estrutura, mostrando as dimensões e ângulos Selecionar um corpo como a partícula em equilíbrio, traçar um diagrama separadamente, onde todas as forças aplicadas ao corpo são indicadas por meio de setas. É o chamado diagrama de forças. Para um sistema de várias partículas pode ser necessário fazer um diagrama de força para cada uma. Anular a soma algébrica de todas as componentes x e y, separadamente. Isso fornece duas equações independentes, que permitem calcular duas incógnitas (forças, ângulos, distâncias, etc.) O peso do corpo, isto é, a força de atração gravitacional exercida pela Terra sobre o corpo. A força de atração exercida pela Terra é apenas um dos aspectos de uma interação mútua entre a Terra e o corpo. Isto é, a Terra atrai o corpo e ao mesmo tempo, o corpo atrai a Terra. 9 Procedimento Experimental a) Procedimento Ao iniciarmos a aula, o professor fez uma breve explicação sobre forças, equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico, como calculamos as forças e realizamos a transformação de Massa (Kg) para Peso (N). Explicou-nos como funciona a mesa de forças, como ajustar os ângulos e posicionar os pesos nos fios. O primeiro passo experimentalmente foi conferir o nivelamento da mesa de forças através do equipamento "nível", depois estabelecemos os ângulos desejados. Em seguida, começamos a posicionar os pesos de 1N, observamos que ao decorrer da mudança angular, 1N seria muito para equilibrarmos a argola (partícula) no centro da mesa. Optamos então por utilizar os corpos em forma de "S" de vários tamanhos, feitos de metal e que possuíam massas específicas. Observamos que a junção de vários "S" seria melhor, pois poderíamos alterar rapidamente o peso que tracionava o fio, e consequentemente, movimentava a argola mais ao centro, ou mais para a lateral. Como a mesa possuía quatro fios presos à argola e pendida pelos pesos, resultaria então em quatro ângulos entre si. Cada fio recebera um peso (conjunto de "S") específico, logo não era igual para cada fio, portanto cada conjunto de pesos deveria ser pesado. Sabíamos que a força resultante seria nula através da concentricidade da argola perante a mesa, vista de cima. Se a argola estivesse centralizada, então estaria em equilíbrio. Pelo menos, este era o objetivo, até fazermos os cálculos para comprovarmos se a argola estava realmente concêntrica, logo em equilíbrio (força resultante = 0). Realizamos quatro "medições" distintas. Cada medição era compostapor quatro ângulos, formados entre os fios e cada fio possuía um peso. Resultando assim, num total de 16 ângulos com 16 forças distintas. b) Materiais Utilizados Os materiais utilizados para esta experiência foram: mesa de forças com marcações angulares, assim como um transferidor; notebook com o gerenciador de gráficos e planilhas Microsoft Excel 2010; corpos com formatos e pesos distintos ente si; balança digital; um medidor de nível. 10 Imagem 01 – materiais utilizados para o experimento: mesa de forças angulada, massas com diversos pesos e formatos, medidor de nível, balança de precisão e notebook com software Microsoft Excel. Fonte: autoria própria Imagem 02 – orientação dos eixos x e y. Fonte: autoria própria x y 11 Resultados Com base no experimento realizado, os resultados obtidos foram: Tabela 1: pesos e ângulos obtidos nos diferentes conjuntos: Conjunto 1 (g)F 2 (g)F 3 (g)F 4 (g)F (º) (º) (º) (º) I 100,0 100,0 100,0 100,0 0 90 180 270 II 20,0 99,8 53,6 125,0 0 138 183 330 III 71,9 45,9 39,6 76,1 89 181 240 330 IV 381,4 45,7 10,0 285,5 79 139 225 270 Tabela 2: conversão dos pesos (em gramas) para N (Newton): Conjunto 1 (N)F 2 (N)F 3 (N)F 4 (N)F (º) (º) (º) (º) I 1,0 1,0 1,0 1,0 0 90 180 270 II 0,2 1,0 0,5 1,3 0 138 183 330 III 0,7 0,5 0,4 0,8 89 181 240 330 IV 3,8 0,5 0,1 2,9 79 139 225 270 onde: 3 2. .10 .10 .m/s .0,01P m g P m kg P m N Diagrama da mesa de forças (descrição dos eixos e ângulos): x y O β γ α θ m 1 F 2 F 3 F 4 F 1 2 3 4 (º) (º) (º) (º) F F F F 12 Cálculo das forças pelo método analítico: Conjunto 1 1 1i jF F F 2 2 2i jF F F 3 3 3i jF F F 4 4 4i jF F F I 1,00 + 0,00 0,00 + 1,00 -1,00 + 0,00 0,00 + (-1,00) II 0,20 + 0,00 -0,74 + 0,67 -0,50 + (-0,03) 1,13 + (-0,65) III 0,01 + 0,70 -0,50 + (-0,01) -0,20 + (-0,35) 0,69 + (-0,40) IV 0,73 + 3,73 -0,38 + 0,33 -0,07 + (-0,07) 0,00 + (-2,90) 1,94 + 4,43 -1,62 + 1,99 -1,77 + (-0,45) 1,82 + (-4,95) onde: 1 1 1 3 3 3 2 2 2 4 4 4 . cos i . sen j . cos i . sen j . cos i . sen j . cos i . sen j F F F F F F F F F F F F Conjunto x xS F y yS F i jx yS S S I 0,00 0,00 0,00 II 0,09 -0,01 0,08 III 0,00 -0,06 -0,06 IV 0,28 1,09 1,37 0,37 1,02 1,39 Demonstrações gráficas dos vetores e da resultante das forças do Conjunto 1: x y x y 1F 2F 3F 4F 1F 2F 3F 4F Escala: 1cm = 1N 13 Demonstrações gráficas dos vetores e da resultante das forças do Conjunto 2: Demonstrações gráficas dos vetores e da resultante das forças do Conjunto 3: x y 1F 2F 3F 4F 1F 2F 3F 4F x y Escala: 3cm = 1,5N x y x y Escala: 3cm = 1N 1F 2F 3F 4F 1F 2F 3F 4F 14 Demonstrações gráficas dos vetores e da resultante das forças do Conjunto 4: x y 1F 2F 3F 4F Escala: 3cm = 3,8N x y 1F 2F 3F 4F 15 Discussão Ao nos familiarizarmos com a mesa de forças, criamos tato ao manipular os objetos (pesos), tendo certa facilidade para encontrar ângulos diversos e o equilíbrio da partícula. Em seguida, iniciamos com o experimento ordenando a posição em que as partículas seriam colocadas, visualizamos de um ângulo superior o momento de equilíbrio da partícula de modo a evitar erro de paralaxe, e determinamos as medidas. Assim seguiu-se a cada nova organização das partículas sob a mesa de forças. Posteriormente, realizamos os cálculos e construímos os gráficos para demonstrar os dados obtidos, compreendo significativamente o processo e os resultados do experimento. 16 Conclusão Realizando o experimento, constatamos visualmente que a partícula nos conjuntos 1, 2 ,3 e 4 estavam notavelmente em equilíbrio. Mas ao realizar os cálculos notou-se que o sistema não se encontrava em perfeito equilíbrio, pois os resultados obtidos dos conjuntos mostram uma diferença de: 0,08 para o conjunto 2, -0,06 para o conjunto 3 e 1,37 para o conjunto 4, portanto, diferente de 0 o qual significa que o corpo está em perfeito equilíbrio. Isto nos mostra que as forças que atuavam sobre a partícula, nestes conjuntos, não eram nulas, havendo sempre uma força maior pendendo para um dos lados. Isto também pôde ser notado claramente através dos diagramas vetoriais dos conjuntos, pois a extremidade do vetor F4 não coincidia com a origem do vetor F1. O fato destes conjuntos não estarem em perfeito equilibro pode ter sido causado por vários fatores, como: as massas utilizadas nos conjuntos eram muito leves em relação às outras (ex.: F3 = 10g (0,1N) e F4 = 285,5g (2,9N)); nivelação da mesa de forças; precisão da balança: a balança eletrônica usada para medir as massas não era tão precisa (precisão de 0,1g); erros sistemáticos e randômicos; atrito entre as roldanas por onde passavam os fios com os pesos; outras forças não identificadas que atuavam no sistema. 17 Referências KELLER, Frederick J. Física. v.1. São Paulo: Makron Books, 1999. CHAVES, Alaor S. Física. v.1, mecânica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Ed., 2001. EISBERG, Robert M.; LERNER, Lawrence S. Física – Fundamentos e Aplicações. v.1. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D..FÍSICA: Mecânica da Partícula e dos Corpos Rígidos. 2. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 1983. 251 p.
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