Buscar

2. ORÇAMENTO DE OBRAS - ENG.CIVIL

Prévia do material em texto

1 
ORÇAMENTO DE OBRA 
INTRODUÇÃO 
Desta forma, me parece que a melhor forma de se identificar à solução para o orçamento, 
planejamento e controle de obras é um conjunto de sistemas interagindo e que chamaremos 
Sistemática de Orçamento, Planejamento e Controle de Obra. 
Embora exista norma técnica (NBR-12721) sobre o assunto ORÇAMENTO, falta ainda muito 
conhecimento e rotina a respeito para que se possa formar um único algoritmo para sua 
solução global. 
Desta forma ao longo deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos 
sistemas, muitas vezes se interligando ou completando-se para permitir aquela imagem ainda 
do futuro de orçamento de obra, de planejamento e do controle de obra, de que ao apertar-se 
uma tecla irá sair uma listagem que venha a solucionar todas questões da valoração, do 
planejamento e do controle de obras 
 
Projeto 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Definição Geral 
O projeto, desenvolvido a partir de definições técnicas, deve ser considerado durante 
toda a fase da obra, desde o orçamento. 
 
Tipologia Construtiva: 
 
A proposta arquitetônica, especificações e métodos construtivos adotados podem ser 
questionados, porem a modificação só deverá acontecer mediante a aceitação formal 
entre as partes – Cliente, Contratado, Autor do Projeto e Fiscalizador. 
 
Responsabilidade Técnica: A executora devera contar com profissional habilitado, 
que recolhera as taxas no CREA fazendo suas Anotações Técnicas - ART de 
execução da obra. 
 
Estrutura: Para a estrutura deve-se considerar a condição do solo onde ocorrera a 
construção, que nesta situação e solo de boa qualidade, não necessitando maiores 
cuidados. 
 
Destinação de Esgotos: 
Como solução de destinação de esgotos, opta-se pela ligação da edificação à rede de 
Esgotos publica; 
 
Orçamento: 
E preciso preencher planilha para que o orçamento seja cumprido, recomendamos que 
seja elaborada planilha específica. 
 
Padrão de Acabamento Adotado: 
Seguir as especificações contidas no memorial descritivo podendo ajustar conforme o 
padrão definido para a obra. 
 
Memorial Descritivo: 
Descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de acabamento para 
a construção de residência unifamiliar. Conforme a seguir. 
 
Canteiro de Obras: A empresa executora das obras será responsável pelo 
fornecimento do material necessário à implantação das unidades, assim como pela 
mobilização, manutenção e desmobilização do canteiro de obras. 
Após a conclusão das obras a área de instalação do canteiro deverá estar nas 
condições idênticas às encontradas. Sem ônus ao contratante. 
Todos os serviços preliminares não previstos, como: instalações provisórias de 
energia e água, proteção do meio ambiente no entorno da obra e outros serão de 
responsabilidade da empresa executora, realizados com material próprio e sem ônus 
para o contratante. 
 
Serviços Preliminares: Os lotes que receberão a edificação devem estar limpos, 
concluídas as obras de terraplanagem quando estas forem necessárias. 
 
4 
* As edificações não deverão ser construídas sobre aterros e solos que não apresente 
condições mínimas exigíveis de suporte para a obra; 
* Raspagem e limpeza manual do terreno – executada antes da locação da obra 
deverá ser retirada a vegetação existente, restos de materiais e demais empecilhos 
para a execução das mesmas; 
* Locação da Obra – executada com gabarito de madeira nas dimensões de projeto. 
Deverá ser afixada Placa de Obras padrão do programa em local de boa Visibilidade, 
segundo modelo definido pela CAIXA. 
 
Estrutura: A estrutura é composta por baldrame, viga de travamento após a ultima 
fiada da alvenaria e laje sobre o banheiro e circulação. 
* Escavação Manual – As cavas de fundações deverão ser executadas nas dimensões 
mínimas de 40x25cm, niveladas e ter os fundos apiloados com maço de 30kg; 
* Fundação direta – executada sobre lastro de concreto magro com 5cm de espessura, 
será composta por vigas baldrame executadas com blocos de concreto tipo calha 
(14x19x39cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm, 
conforme projeto. Após execução da fundação, esta deverá receber pintura 
impermeabilizante em 2 demãos; 
* Reaterro e Aterro Interno – O reaterro consiste na reposição do material escavado, 
complementando os vazios deixados pelos elementos estruturais e o aterro interno 
consiste numa camada de nivelamento e preparação para execução do contrapiso. O 
material de reposição deve estar isentos de detritos e ser apiloado em camadas de 
20cm de altura, em umidade ótima para compactação. Caso o material escavado não 
seja de boa qualidade, o reaterro deverá ser executado com material escolhido de 
jazida próxima. 
O aterro interno deverá ser executado com areia para aterro, visando diminuir o efeito 
de capilaridade da água do solo abaixo da residência e com isso, os danos 
decorrentes da umidade do terreno; 
* Viga de Travamento – Será executada na última fiada da alvenaria viga de 
travamento (respaldo), constituída por bloco de concreto tipo calha (9x19x19cm), 
cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm; 
* Laje – Será executada laje pré-moldada para forro no banheiro e circulação da 
edificação, espessura de 8cm, com lajotas e capa de concreto estrutural de 2cm; 
* Concreto – A preparação do concreto deverá atender aos parâmetros definidos por 
norma, de maneira a atingir a resistência mínima de 20Mpa, cabendo à fiscalização da 
obra, sempre que ocorrer dúvidas, solicitar provas de carga para avaliar sua 
resistência e qualidade. 
O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado em 
obra, quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a 
ser utilizado na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de 
resíduos e materiais pulverulentos. 
A água destinada ao concreto deverá ser limpa e isenta de matéria orgânica; 
Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, 
não sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo 
superior à duas horas. 
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo 
que a altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,00m. O sistema de transporte do 
concreto deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o 
adensamento deverá obedecer a todos parâmetros de norma. 
 
 
5 
Alvenaria: será composta por painéis de blocos de concreto (9x19x39cm) conforme 
projeto de paginação das paredes, assentados com argamassa de cimento, cal e areia 
1:0,5:8. Junto aos vãos das Janelas deverá ser executada contra-verga com blocos de 
concreto tipo calha (9x19x19cm), cheios de concreto estrutural e duas barras 
metálicas com 5.0mm. 
Para os vãos das portas deverá ser executado verga nas mesmas especificações. 
Os vãos das janelas deverão ser executados conforme projeto e foram programados 
para estarem com o vão superior junto à viga de travamento (respaldo), economizando 
a colocação da verga. 
Os blocos utilizados deverão apresentar boa qualidade, arestas vivas, sem trincas. As 
juntas deverão ter no máximo 12mm, rebaixadas a ponta de colher, permanecendo 
perfeitamente colocados em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas. 
 
Esquadrias: portas em madeira, com acabamento em pintura de esmalte sintético, 
conforme especificações abaixo: 
* Cozinha e sala receberão portas almofadadas em madeira, com e= 3,5cm, fechadura 
de latão cromado; 
* Quartos e banheiro receberão portas em madeira compensada liso, com e= 3,5cm, 
fecho com tarjeta. 
Janelas de alumínio anodizado fosco, com dimensões conforme projetos e as 
especificações abaixo: 
Sala e quartos receberão janelas de correr em duas folhas;* Cozinha receberá janela tipo maxim-ar com duas bandeiras; 
* Banheiro receberá janela tipo maxim-ar com uma bandeira. 
 
Cobertura: O telhado, com inclinação e dimensões previstas em projeto, será 
executado em telha cerâmica tipo plan, assentadas atendendo às exigências da 
especificação do fabricante. O madeiramento obedecerá às normas da ABNT, todas 
as peças da estrutura deverão ser de parajú ou ipê, devidamente aparelhadas, sem 
apresentar rachaduras, empenos e outros defeitos e seus encaixes serão executados 
de modo a se obter um perfeito ajuste nas emendas. 
 
Revestimentos: A edificação receberá chapisco com argamassa de cimento e areia 
no traço 1:3, espessura de 0,5cm e reboco tipo paulista com argamassa de cimento, 
cal e areia no traço 1:2:8, espessura de 2,0cm nas paredes internas, externas e no 
teto da laje do banheiro. 
As áreas molhadas receberão azulejo 20x20cm, assentado com argamassa colante, 
junta a prumo, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada no banheiro e 
cozinha até 1,60m de altura e junto ao tanque numa área de 60x60cm. 
A edificação receberá forra de PVC branco instalado em estrutura de perfis metálicos, 
incluindo roda forro. 
 
Pisos e Pavimentos: O piso da edificação será executado com caimento mínimo de 
3cm no banheiro, em direção ao ralo e 1 cm na cozinha, em direção a porta externa. 
* Lastro de Concreto – deverá ser executado lastro de concreto para contra piso FCK 
10 Mpa, na espessura de 6cm; 
* Calçada – Ao redor da edificação deverá ser executada calçada de proteção em 
concreto magro, com espessura de 5cm e largura de 60cm, conforme projeto; 
 
6 
* Acabamento – piso cerâmico esmaltado linha popular 33x33cm PEI 3, assentado 
com argamassa colante, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada e 
regularização de base com espessura de 2,5cm. 
 
Instalações Hidrossanitárias: As instalações hidráulicas, de esgoto e água pluvial 
obedecerão às especificações contidas na planilha, bem como às normas da ABNT 
referentes, nas quantidades especificadas em projeto, serão instalados os seguintes 
equipamentos: 
* Cozinha – Bancada de pia em mármore sintético com dimensão mínima de 1,20m, 
torneira de parede plástica ½ “, válvula plástica 1” com tampa, sifão plástico (tubo 
flexível); 
* Serviço – Colocação de tanque em PVC ou mármore sintético, externo a casa, fixado 
pela parede e torneira idem a da cozinha; 
* Banheiro – Lavatório e bacia sanitária em louça branca, caixa de descarga, chuveiro 
plástico com cano, torneira plástica para lavatório, ralo sifonado com fecho hídrico 
igual ou superior a 5cm, com grelha plástica. 
 
Instalações Elétricas: Deverão ser executadas nas quantidades previstas em planilha 
e de acordo com normas pertinentes da ABNT. 
 
Pintura: A edificação receberá pintura Látex PVA, 2 demãos, sobre uma camada de 
selador nas paredes internas e teto da laje do banheiro, pintura Látex acrílica em duas 
demãos sobre uma camada de selador para as paredes externas. As portas receberão 
pintura em esmalte sintético, duas demãos sobre uma demão de fundo nivelador. 
 
Vidros: Serão aplicados vidros fantasia canelado 4mm em todas as esquadrias, 
utilizando-se para fixação massa própria. 
 
Limpeza Final: Deverá ser removido todo entulho do terreno, limpos e varridos os 
acessos. As pavimentações destinadas a polimentos e lustração deverão ser polidas e 
lustradas em definitivo. As superfícies de madeira deverão apresentar perfeito estado 
e acabamento. Será removido qualquer detrito ou salpico de argamassa endurecida 
nas superfícies das alvenarias e equipamentos, todas as manchas de tinta deverão ser 
cuidadosamente removidas, os vidros devem estar limpos assim como as esquadrias. 
 
Fundação: Fundação direta tipo baldrame, composta com blocos tipo calha e blocos 
de concreto, cheios de concreto armado. 
 
Alvenaria: Painéis de blocos de concreto (9x19x39cm), assentados com argamassa 
de cimento, cal e areia 1:0,5:8. 
 
Esquadrias: Portas externas em madeira de lei maciça com almofadas, acabamento 
em esmalte, fechaduras de latão cromado, com maçanetas. 
Portas internas lisas de compensado, pintadas com esmalte sintético. 
Janelas e básculas em madeira de lei e pintura em esmalte sintético. 
 
Cobertura: telhas cerâmicas tipo PLAN, sobre estrutura de madeira de lei sem 
tesoura. 
 
7 
 
Piso: Cimentado liso para toda edificação e calçada de proteção em cimentado 
áspero. 
 
Instalações Hidráulicas: Caixa d’água em fibra de vidro 500l, vaso e lavatório em 
louça branca, bancada de pia e tanque em mármore sintético, torneiras de plástico. 
 
Instalações Elétricas: Eletrodutos em PVC, disjuntores termo-magnéticos, 
condutores em cobre com isolamento 750V, tomadas e interruptores de embutir. 
 
Revestimentos: Reboco paulista com espessura de 2cm nas paredes externas e 
internas. Azulejos 20X20cm no banheiro, cozinha e junto ao tanque. 
 
Pintura: Pintura interna em PVA Látex e externa em tinta acrílica. 
 
Piso: Piso cerâmico padrão popular e calçada de proteção em cimentado áspero. 
 
 
8 
 LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES 
OBJETIVO 
Ao recebermos um projeto, será nosso objetivo calcular as medidas lineares, de superfície e 
de volumes ou , saber em seus serviços , quantos Ml , M2, M3 , Kg e UN estarão decompostos 
seus elementos. 
(1)Genérico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
Tendo como base, os projetos, memoriais descritivos: 
1. O primeiro passo será a analise dos desenhos e seus memoriais descritivos. 
2. Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões. 
MEMORIAL DE CÁLCULO DE VOLUME
Cliente : ANALÍTICO
Obra : 
Local : 
 ESPECIFICAÇÃO QTD L1 
(M)
L2 
(M)
L3 
(M)
ID TOTAIS
 
9 
Basicamente nesta etapa é que será dada a FORMA do orçamento,é bastante conhecido a 
conceito de que um bom orçamento se fundamenta num bom levantamento de 
quantidade. 
É conveniente ressaltar que o detalhamento das quantificações dependerá do tipo de projeto, 
ou seja ,as informações de quantidades serão proporcionais ao seu detalhamento. 
Projetos tipo "prefeitura" e anteprojetos demandarão maiores ajustes, ajustes estes que irão 
sendo confirmado a medida que os projetos sejam mais detalhados. 
Em todos os casos, independentemente de seu estagio de projeto iniciaremos com o conceito 
de “CHECK-LIST”. 
O "CHECK-LIST" (nome dado para efeito didático, muito semelhante ao check-list dos 
aeronautas antes de suas decolagem) servirá para identificar etapas principais da obra, a fim 
de orientar-nos de termos quantificado a maioria de seus elementos. 
Assim para obras em prédios os principais itens são: 
 1 - Instalação de Canteiro 
 2 - Serviços Gerais 
 3 - Movimento de Terra 
 4 - Fundações e Infra-estrutura 
 5 - Estruturas 
 6 - Alvenarias 
 7 - Instalações Hidráulicas 
 8 - Instalações Elétricas 
 9 - Esquadrias de Madeira 
10 - Esquadrias Metálicas 
11 - Revestimentos Internos 
12 - Revestimentos Externos 
13 - Forro 
14 - Impermeabilizações 
15 - Pavimentações Internas 
16 - Cobertura 
17 - Vidros 
18 - Pintura 
19 - Pavimentação Externa 
20 - Elevadores 
21 - Equipamentos 
22 - Diversos 
23 - Limpeza 
 
 
 
10
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE QUANTIDADES 
OBJETIVO 
Transformar em um único quadro, todas as informações, levantadas,de tal forma, visualizar o 
conjunto de dados, fornecer condições das verificações das “dicas”, e principalmente, 
possibilitar ao orçamentista um quantitativo , que sirva igualmente para o pessoal de obras. 
O objetivo deste quadro é possibilitar que as quantidades nele expressas, sejam auto-
explicativas, evitando as analises das planilhas auxiliares. 
METODOLOGIA 
A partir das planilhasauxiliares, o tendo-se o plano de contas já definido, pois já foram feitos 
os levantamentos, distribui-se, todas as quantidades: 
1.Na horizontal, as, dependências, ou andares ou prédios 
Na vertical, os itens do plano de contas e suas medidas, 
2. Considere sempre que a itimização adotada de quantidade deverá ser compatível com o 
mesmo “idioma” usado pela organização para serviços e insumos/recursos e verbas 
3. Ao itimizar os itens do quadro de quantidades, leve em consideração às condições de 
planejamento e controle de obra. 
4. Utilize as unidades de serviço usuais da organização. 
(7)Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edifício Comercial
CÓD. DESCRIÇÃO UN TOTAL
 SUB 
SOLO TÉRREO MEZANINO
 1º 
PAV. 
 2º 
PAV. 
 3º 
PAV. ÁTICO FACHADAS 
DESPESAS INICIAIS
Projetos VB 1,00 1,00 
020302 Ligação provisória de luz VB 1,00 1,00 
020301 Ligação provisória de água e esgoto VB 1,00 1,00 
SERVIÇOS PRELIMINARES
020202 Limpeza do terreno M² 600,00 600,00 
020403 Tapume em chapa de madeira compensada M² 220,00 220,00 
Placas da obra VB 1,00 1,00 
020501 Locação da obra M² 480,00 480,00 
020404 Abrigo provisório M² 57,15 57,15 
MOVIMENTO DE TERRA
FUNDAÇÕES
Blocos / Sapatas
050301 Formas M² 42,00 42,00 
050405 Aço 5,0 mm KG 43,00 43,00 
050403 Aço 6,3 mm KG 306,00 306,00 
050403 Aço 10,0 mm KG 72,00 72,00 
050404 Aço 12,5 mm KG 174,00 174,00 
050404 Aço 16,0 mm KG 59,00 59,00 
050404 Aço 20,0 mm KG 434,00 434,00 
050514 Concreto M³ 7,90 7,90 
050515 Lançamento de concreto M³ 7,90 7,90 
QUANTIDADES
 
11
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓD. DESCRIÇÃO UN TOTAL
 SUB 
SOLO TÉRREO MEZANINO
 1º 
PAV. 
 2º 
PAV. 
 3º 
PAV. ÁTICO FACHADAS 
Outros
050301 Formas M² 70,00 70,00 
050405 Aço 5,0 mm KG 138,00 138,00 
050403 Aço 6,3 mm KG 376,00 376,00 
050403 Aço 10,0 mm KG - 
050404 Aço 12,5 mm KG 1.480,00 1.480,00 
050404 Aço 16,0 mm KG 219,00 219,00 
050404 Aço 20,0 mm KG - 
050514 Concreto M³ 6,30 6,30 
050515 Lançamento de concreto M³ 6,30 6,30 
ESTRUTURA
Lajes
060103 Formas M² 1.310,00 250,00 400,00 149,00 149,00 149,00 153,00 
060205 Aço 5,0 mm KG 1.454,00 513,00 518,00 16,00 55,00 55,00 55,00 75,00 
060203 Aço 6,3 mm KG 5.028,00 614,00 1.301,00 106,00 795,00 795,00 795,00 544,00 
060203 Aço 10,0 mm KG 213,00 107,00 106,00 
060204 Aço 12,5 mm KG 22,00 22,00 
060204 Aço 16,0 mm KG - 
060204 Aço 20,0 mm KG - 
060403 Concreto M³ 127,10 29,90 42,80 12,20 12,20 12,20 12,60 
060411 Lançamento de concreto M³ 127,10 29,90 42,80 12,20 12,20 12,20 12,60 
Vigas
060103 Formas M² 1.093,00 192,00 290,00 84,00 113,00 95,00 95,00 104,00 
060205 Aço 5,0 mm KG 1.034,00 222,00 254,00 79,00 100,00 86,00 86,00 99,00 
060203 Aço 6,3 mm KG 1.082,00 185,00 274,00 56,00 171,00 89,00 89,00 77,00 
060203 Aço 10,0 mm KG 1.445,00 297,00 383,00 158,00 116,00 113,00 113,00 204,00 
060204 Aço 12,5 mm KG 1.682,00 440,00 350,00 38,00 207,00 222,00 222,00 70,00 
060204 Aço 16,0 mm KG 1.516,00 204,00 527,00 136,00 147,00 138,00 138,00 154,00 
060204 Aço 20,0 mm KG - 
060403 Concreto M³ 62,80 13,20 16,50 4,30 6,40 5,10 5,10 5,50 
060411 Lançamento de concreto M³ 62,80 13,20 16,50 4,30 6,40 5,10 5,10 5,50 
Pilares
060103 Formas M² 443,00 113,00 70,00 71,00 57,00 57,00 57,00 
060205 Aço 5,0 mm KG 643,00 99,00 82,00 83,00 115,00 118,00 109,00 18,00 
060203 Aço 6,3 mm KG 354,00 164,00 122,00 68,00 
060203 Aço 10,0 mm KG - 
060204 Aço 12,5 mm KG 1.607,00 352,00 213,00 185,00 234,00 257,00 244,00 
060204 Aço 16,0 mm KG 308,00 49,00 89,00 121,00 49,00 
060204 Aço 20,0 mm KG 1.116,00 659,00 333,00 124,00 
060403 Concreto M³ 24,60 6,30 4,20 4,20 3,30 3,30 3,30 
060411 Lançamento de concreto M³ 24,60 6,30 4,20 4,20 3,30 3,30 3,30 
Outros
060103 Formas M² 80,00 25,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 
060205 Aço 5,0 mm KG 34,00 34,00 
060203 Aço 6,3 mm KG - 
060203 Aço 10,0 mm KG - 
060204 Aço 12,5 mm KG 219,00 219,00 
060204 Aço 16,0 mm KG - 
060204 Aço 20,0 mm KG - 
060403 Concreto M³ 8,80 2,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 
060411 Lançamento de concreto M³ 8,80 2,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 
CONTROLE TECNOLÓGICO
060415 Controle tecnológico M³ 237,50 59,60 66,90 9,80 24,10 21,90 21,90 21,40 - 
QUANTIDADES
 
12
 
 
 
 
 
 
 
O preenchimento deste QDQ, poderá ser feito por planilhas auxiliares, como na atualidade , 
levantando as quantidades por DESENHOS ASSISTIDOS POR COMPUTADOR, (os sistemas 
CAD´s). 
CÓD. DESCRIÇÃO UN TOTAL
 SUB 
SOLO TÉRREO MEZANINO
 1º 
PAV. 
 2º 
PAV. 
 3º 
PAV. ÁTICO FACHADAS 
PAVIMENTAÇÃO EXTERNA
170103 Contra piso de concreto e= 8 cm M² 135,34 135,34 
170331 Regularização para piso de granito M² 135,34 135,34 
170333 Granito Amarelo Minas M² 42,53 42,53 
Pedra Miracema M² 92,81 92,81 
VIDROS
100101 Vidro liso 6 mm M² 179,24 14,21 44,11 43,71 43,71 31,40 2,10 
100101 Vidro fantasia M² 6,36 1,08 1,92 1,92 1,44 
100201 Vidro temperado M² 30,60 30,60 
DIVERSOS
210101 Muro de divisa M 80,00 80,00 
Escada caracol UN 1,00 1,00 
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Paisagismo VB 1,00 1,00 
Limpeza geral interna, externa e fachada VB 1,00 1,00 
QUANTIDADES
 
13
PLANILHAMENTO DE QUANTIDADES 
OBJETIVO 
Estruturar o orçamento de maneira à obtenção dos valores por etapa por serviço e global da 
obra. Alguns sistemas informatizados particularizam esta fase de serviço, daí estarmos dando 
este enfoque especifico, quando, no entanto estamos trabalhando em planilhas eletrônicas, 
este passo, já esta feita quando preenchemos o Q.D.Q. 
Porém as observações abaixo são também pertinentes com uso de planilhas eletrônicas. 
METODOLOGIA 
1. É nesta fase dos serviços que irão ser utilizados as informações do levantamento 
quantitativo, base de dados de serviçose base de dados de recursos/insumos, portanto é a 
estruturação a do planejamento e controle de obra. 
2. Considere sempre que a base de dados de quantidade é uma personalização das bases de 
dados de serviços e insumos/recursos. 
3. Ao criar a base de dados de quantidade leve em consideração às condições de 
planejamento e controle de obra. 
4. Verifique a correspondência das unidades da base de dados de serviços, e os 
levantamentos quantitativos. 
Embora os sistemas atuais permitam a itimização dos orçamentos é conveniente que na base 
de dados de quantidades seja preenchida seguindo uma rotina de andamento de obra. Ao 
estruturarmos a base de dados de quantidade, já estamos com as bases de dados de serviços 
e insumo sem uso. 
Significa, portanto que teremos que administrar as informações de plantas (levantamento 
quantitativo) e base de dados (listagem de serviço). 
. 
 
 
 
Assim se seguirmos o exemplo da NB12721 vamos codificar dentro das etapas: 
 1- Serviços iniciais 
 
14
 2- Serviços preliminares 
 3- infra-estrutura, etc 
Ao seguir o Departamento de Obras do Estado 
 1- Serviços preliminares 
 2- Movimento de terra 
 3- Fundações, etc. 
ou se seguirmos a CEF 
 1- Serviços preliminares 
 2- Fundações 
 3- Estrutura, etc. 
ou ainda se seguirmos a etapa de conta 
 1- Projeto 
 2- Análise de solo 
 3- Análise de custo, etc. 
( consultar bases de dados de serviços e quadro de distribuição de quantidade (QDQ) 
modulos I e Modulos II) 
 
Diferentemente da base de dados de serviços, na qual, tínhamos sugerido tentar não repetir 
serviços dentro de uma mesma etapa, nesta fase de quantidade é conveniente e espelharão 
a realidade dentro das planilhas de quantidade as repetições de serviços dentro das etapas. 
Por exemplo, poderá acontecer que no item fundações, existam paredes, e, portanto dentro da 
etapa fundações haverá necessidade de codificar serviços parede, isto não significará que se 
esta estimando serviço na base de dados de serviços, mas que, nesta obra haverá paredes na 
etapa fundação e na etapa de alvenaria. 
Recomendo sistematizar as informações com os seguintes campos: 
1- Identificação da obra 
2- Código ou especificação da obra, como metragem, cidade, etc 
3- Indicação seqüencial das folhas 
4- Nome da obra 
5- Local da obra 
6- Códigos de etapas e serviços 
7- Quantidade dos serviços 
 
15
 
Ao usar as planilhas de quantidade estaremos fazendo a relação serviços/quantidade/etapa. 
A codificação deverá ser da base de dados de serviços e a quantidade das planilhas dos 
levantamentos. 
Desta forma os sistemas desenvolvidos possibilitam emissão de listagem de orçamentos que 
possuam pelo menos as seguintes informações; 
 - etapas de serviços 
 - especificação dos serviços 
 - quantidades 
 - preços unitários 
 - material 
 - mão-de-obra 
 - total por serviço 
Permitindo a informação com o uso ou seu BDI; preço global e preço por etapa. 
 
 
 
 
16
PLANILHA DE ORÇAMENTO 
 
 Neste momento de nossos serviços, temos em mãos, se estivermos trabalhando com 
sistemas, nossas bases de dados de insumos (materiais, mão de obra e serviços) , nossa 
base de dados de composição (seus índices de utilização) e para elaboração de um 
orçamento, só restará colocarmos no sistema os serviços e suas quantidades e multiplicadores 
de custo, tipo BDI. 
 Quando no entanto estivermos trabalhando em planilhas teremos que recorre as informações 
obtidas de: 
Quantidades (quadro de distribuição de quantidades) 
Composição de preços unitários ( C.P.U) 
 
Temos condição de montar uma Planilha orçamentária de custo. 
 
Vamos recordar o que foi informado no Quadro de Distribuição de Quantidades.(QDQ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C Ó D . D E S C R IÇ Ã O U N T O T A L
 S U B 
S O L O T É R R E O M E Z A N IN O
 1 º 
P A V . 
 2 º 
P A V . 
 3 º 
P A V . Á T IC O F A C H A D A S 
O u tr o s
0 5 0 3 0 1 F o rm a s M ² 7 0 ,0 0 7 0 ,0 0 
0 5 0 4 0 5 A ç o 5 ,0 m m K G 1 3 8 ,0 0 1 3 8 ,0 0 
0 5 0 4 0 3 A ç o 6 ,3 m m K G 3 7 6 ,0 0 3 7 6 ,0 0 
0 5 0 4 0 3 A ç o 1 0 ,0 m m K G - 
0 5 0 4 0 4 A ç o 1 2 ,5 m m K G 1 .4 8 0 ,0 0 1 .4 8 0 ,0 0 
0 5 0 4 0 4 A ç o 1 6 ,0 m m K G 2 1 9 ,0 0 2 1 9 ,0 0 
0 5 0 4 0 4 A ç o 2 0 ,0 m m K G - 
0 5 0 5 1 4 C o n c r e to M ³ 6 ,3 0 6 ,3 0 
0 5 0 5 1 5 L a n ç a m e n to d e c o n c re to M ³ 6 ,3 0 6 ,3 0 
E S T R U T U R A
L a je s
0 6 0 1 0 3 F o rm a s M ² 1 .3 1 0 ,0 0 2 5 0 ,0 0 4 0 0 ,0 0 1 4 9 ,0 0 1 4 9 ,0 0 1 4 9 ,0 0 1 5 3 ,0 0 
0 6 0 2 0 5 A ç o 5 ,0 m m K G 1 .4 5 4 ,0 0 5 1 3 ,0 0 5 1 8 ,0 0 1 6 ,0 0 5 5 ,0 0 5 5 ,0 0 5 5 ,0 0 7 5 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 6 ,3 m m K G 5 .0 2 8 ,0 0 6 1 4 ,0 0 1 .3 0 1 ,0 0 1 0 6 ,0 0 7 9 5 ,0 0 7 9 5 ,0 0 7 9 5 ,0 0 5 4 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 1 0 ,0 m m K G 2 1 3 ,0 0 1 0 7 ,0 0 1 0 6 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 2 ,5 m m K G 2 2 ,0 0 2 2 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 6 ,0 m m K G - 
0 6 0 2 0 4 A ç o 2 0 ,0 m m K G - 
0 6 0 4 0 3 C o n c r e to M ³ 1 2 7 ,1 0 2 9 ,9 0 4 2 ,8 0 1 2 ,2 0 1 2 ,2 0 1 2 ,2 0 1 2 ,6 0 
0 6 0 4 1 1 L a n ç a m e n to d e c o n c re to M ³ 1 2 7 ,1 0 2 9 ,9 0 4 2 ,8 0 1 2 ,2 0 1 2 ,2 0 1 2 ,2 0 1 2 ,6 0 
V ig a s
0 6 0 1 0 3 F o rm a s M ² 1 .0 9 3 ,0 0 1 9 2 ,0 0 2 9 0 ,0 0 8 4 ,0 0 1 1 3 ,0 0 9 5 ,0 0 9 5 ,0 0 1 0 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 5 A ç o 5 ,0 m m K G 1 .0 3 4 ,0 0 2 2 2 ,0 0 2 5 4 ,0 0 7 9 ,0 0 1 0 0 ,0 0 8 6 ,0 0 8 6 ,0 0 9 9 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 6 ,3 m m K G 1 .0 8 2 ,0 0 1 8 5 ,0 0 2 7 4 ,0 0 5 6 ,0 0 1 7 1 ,0 0 8 9 ,0 0 8 9 ,0 0 7 7 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 1 0 ,0 m m K G 1 .4 4 5 ,0 0 2 9 7 ,0 0 3 8 3 ,0 0 1 5 8 ,0 0 1 1 6 ,0 0 1 1 3 ,0 0 1 1 3 ,0 0 2 0 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 2 ,5 m m K G 1 .6 8 2 ,0 0 4 4 0 ,0 0 3 5 0 ,0 0 3 8 ,0 0 2 0 7 ,0 0 2 2 2 ,0 0 2 2 2 ,0 0 7 0 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 6 ,0 m m K G 1 .5 1 6 ,0 0 2 0 4 ,0 0 5 2 7 ,0 0 1 3 6 ,0 0 1 4 7 ,0 0 1 3 8 ,0 0 1 3 8 ,0 0 1 5 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 2 0 ,0 m m K G - 
0 6 0 4 0 3 C o n c r e to M ³ 6 2 ,8 0 1 3 ,2 0 1 6 ,5 0 4 ,3 0 6 ,4 0 5 ,1 0 5 ,1 0 5 ,5 0 
0 6 0 4 1 1 L a n ç a m e n to d e c o n c re to M ³ 6 2 ,8 0 1 3 ,2 0 1 6 ,5 0 4 ,3 0 6 ,4 0 5 ,1 0 5 ,1 0 5 ,5 0 
P i la r e s
0 6 0 1 0 3 F o rm a s M ² 4 4 3 ,0 0 1 1 3 ,0 0 7 0 ,0 0 7 1 ,0 0 5 7 ,0 0 5 7 ,0 0 5 7 ,0 0 
0 6 0 2 0 5 A ç o 5 ,0 m m K G 6 4 3 ,0 0 9 9 ,0 0 8 2 ,0 0 8 3 ,0 0 1 1 5 ,0 0 1 1 8 ,0 0 1 0 9 ,0 0 1 8 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 6 ,3 m m K G 3 5 4 ,0 0 1 6 4 ,0 0 1 2 2 ,0 0 6 8 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 1 0 ,0 m m K G - 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 2 ,5 m m K G 1 .6 0 7 ,0 0 3 5 2 ,0 0 2 1 3 ,0 0 1 8 5 ,0 0 2 3 4 ,0 0 2 5 7 ,0 0 2 4 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 6 ,0 m m K G 3 0 8 ,0 0 4 9 ,0 0 8 9 ,0 0 1 2 1 ,0 0 4 9 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 2 0 ,0 m m K G 1 .11 6 ,0 0 6 5 9 ,0 0 3 3 3 ,0 0 1 2 4 ,0 0 
0 6 0 4 0 3 C o n c r e to M ³ 2 4 ,6 0 6 ,3 0 4 ,2 0 4 ,2 0 3 ,3 0 3 ,3 0 3 ,3 0 
0 6 0 4 1 1 L a n ç a m e n to d e c o n c re to M ³ 2 4 ,6 0 6 ,3 0 4 ,2 0 4 ,2 0 3 ,3 0 3 ,3 0 3 ,3 0 
O u tr o s
0 6 0 1 0 3 F o rm a s M ² 8 0 ,0 0 2 5 ,0 0 1 1 ,0 0 1 1 ,0 0 1 1 ,0 0 1 1 ,0 0 1 1 ,0 0 
0 6 0 2 0 5 A ç o 5 ,0 m m K G 3 4 ,0 0 3 4 ,0 0 
0 6 0 2 0 3 A ç o 6 ,3 m m K G - 
0 6 0 2 0 3 A ç o 1 0 ,0 m m K G - 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 2 ,5 m m K G 2 1 9 ,0 0 2 1 9 ,0 0 
0 6 0 2 0 4 A ç o 1 6 ,0 m m K G - 
0 6 0 2 0 4 A ç o 2 0 ,0 m m K G - 
0 6 0 4 0 3 C o n c r e to M ³ 8 ,8 0 2 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 
0 6 0 4 1 1 L a n ç a m e n to d e c o n c re to M ³ 8 ,8 0 2 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 1 ,3 0 
C O N T R O L E T E C N O L Ó G IC O
0 6 0 4 1 5 C o n t r o le te c n o ló g ic o M ³ 2 3 7 ,5 0 5 9 ,6 0 6 6 ,9 0 9 ,8 0 2 4 ,1 0 2 1 ,9 0 2 1 ,9 0 2 1 ,4 0 - 
Q U A N T ID A D E S
 
17
 Quantidades 
 Serviços Unidades 
 
 
 
 
 
 
CODIGOS 
 
E, lembrarmos que uma planilha de preço nada mais é que 
 Preço do serviço = Quantidade X Preço Unitário 
Multiplicados e somados tantas vezes quantos forem os serviços que 
foram quantificados. 
 
Bastaria incluir preços unitários a estas informações, que teremos uma 
planilha de custo. E, observe que usando da tecnica do QDQ, poderiamos 
ter orçamentos por andar . 
E de onde conseguir estes preços?. Aqui é que começa a decisão de usar ou não sistemas de 
orçamento informatizado. 
Se, nosso problema é uma única obra, e quisermos obter uma ordem de grandeza, as 
informações destes preços virão de diversas fontes, planilhas de órgãos, onde já fornecem os 
preços (houve um trabalho de coleta de insumos, elaboração de cpu, e, foi emitido este preço 
para consulta). 
Poderão ser consultados revistas, ou fornecedores, montando-se assim os preços dos 
serviços. 
Como estamos tendo as informações de quantidade em planilha excel, com um pouco de 
pratica de operação de planilha, insere-se uma coluna com as informações de preços ao 
lado da coluna de quantidade , e , numa coluna seguinte, fazendo-se o produto da 
quantidade pelo preço vamos obter preço por serviço. 
Se, na obtenção destas informações , estes preços vierem separados, em material e mão 
de obra, bastaria incluir estas informações ao lado das quantidades. 
 
18
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA - GERAL
ITEM SERVIÇOS UNID. QUANT. PREÇO SERVIÇO P.T SUB TOTAL TOTAL ETAPAS
1 Serviços Preliminares
1.1 Administração Direta / Canteiro de Obras vb 1,00 26797,59 26.797,59
1.2 Limpeza do Terreno
1.2.1 Limpeza geral,incl remoção da cob.vegetal - troncos c/diam.até 10cm m2 2.515,39 1,12 2.817,24
1.2.2 Remoção de entulho,inclusive transporte ate 1km m3 45,48 19,47 885,44
1.3 Movimento de Terra Mecanizado
1.3.1 Corte e aterro compactado m3 222,97 6,62 1.476,06
1.3.2 Fornecimento de terra,incl.corte,carga,descarga e transporte até 1km m3 822,89 47,36 38.972,07
1.3.3 Aterro, inclusive compactação m3 822,89 2,21 1.818,59
72.766,98
72.766,98
2 Fundação
2.1 Fundações Profundas
2.1.1 Estacas escavadas mecanicamente diam.= 25cm m 252,00 16,47 4.150,44
2.1.2 Taxa de mobilização de equipamentos para estaca escavada mecanicamenteun 1,00 7170,80 7.170,80
2.1.3 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 124,56 252,63 31.467,59
2.1.4 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 9.964,80 2,58 25.709,18
2.2 Valas
2.2.1 Escavação manual - profundidade igual ou inferior a 1,50m m3 456,47 14,72 6.719,24
2.2.2 Apiloamento do fundo de valas,para simples regularização m2 464,16 6,80 3.156,29
2.2.3 Lastro de brita m3 23,20 44,41 1.030,31
2.2.4 Reaterro de valas,inclusive apiloamento m3 330,95 17,70 5.857,82
2.3 Fundações Superficiais
2.3.1 Forma comum de tabuas de pinho m2 811,58 16,09 13.058,32
2.3.2 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 102,02 252,63 25.773,31
2.3.3 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 8.160,93 2,58 21.055,20
145.148,50
145.148,50
3 Estrutura
3.1 Estrutura em concreto armado
3.1.1 Forma especial de chapas plastificadas (10mm) - plana m2 2.534,90 29,58 74.982,34
3.1.2 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 151,60 252,63 38.298,71
3.1.3 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 12.128,52 2,44 29.593,59
3.1.4 Laje mista pré moldada treliçada h=8cm, c/ capeamento 4cm (12cm) m2 1.803,73 29,69 4.401,10
147.275,74
147.275,74
4 Alvenaria
4.1 Paredes de vedação
4.1.1 Bloco cerâmico e=9cm m2 812,04 49,91 40.528,92
4.1.2 Bloco cerâmico e=14cm m2 1.262,34 67,06 84.652,52
4.1.3 Verga de concret 20v20cm sob e sobre janelas m3 10,00 280,00 2.800,00
127.981,44
127.981,44
Se, inclusive obtermos informações de preços de serviços/ equipamentos, igualmente 
poderão acrescentar à planilha. 
 
Não há diferença na aparência de uma planilha executada em excel e uma planilha 
executada por sistema . 
(11) 
 
 
 
 
19
Mas, quando estamos trabalhando com as bases de dados já estabelecidas, existe a 
possibilidade de "estudar" mais os orçamentos. 
Com o uso da informática na orçamentação, as composiçoes já estao armazenadas nos 
bancos de dados, os insumos já estao cotados( daí a necessidade de estarmos 
constantemente atualizando-os) , os sistemas farão as contas e os totais são obtidos 
rapidamente, podendo assim simular situações, com mudanças de preços, coeficientes ou 
mesmo quantidade ,operações estas trabalhosas e arriscadas quando trabalhamos com 
planilhas(memsos lincadas). 
Estas simulações quando trabalhamos com bases de dados e sistemas são possíveis e 
recomendáveis pois o tempo médio de uma listagem de um prédio é de 5 a 10 minutos. 
Além do orçamento propriamente dito. O sistema de orçamentos tem sido direcionado a emitir 
listagem com informações úteis ao nível de complementação, acionando-se as informações já 
cadastradas. 
São já usuais as seguintes listagens: 
A) Listagem de composições de serviços; neste relatório é apresentado: 
 - caderno de serviço 
 - código de serviço 
 - código dos insumos 
 - nomes dos insumos 
 - coeficientes dos insumos na composição 
 - Totais de materiais/equipamentos 
 - Totais de mão de obra 
 - Leis sociais 
 - BDI 
 - Custo unitário de serviço (9) 
 
20
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cliente:
Obra Nº 
Planilha de Composição de Preços Unitários
Código Descrição Unidade
08,AO,45 Batente em chapa metálica dobrada n. 14 m
Item Material Unidade Quant. Preço Unit. Preço Total
M105010 Areia lavada m3 0,0016
M105080 Cal hidratada kg 0,1200
M105170 Cimento portland kg 0,5700
M305010 Batente metálico em chapa metálica dobrada 14 m 1,0000
Total 1
Item Mão de Obra Unidade Quant. Preço Unit. Preço Total
F000990 Servente h 0,5500
F000200 Pedreiro h 0,5000
Sub-total
Encargos Sociais Enc.Sociais
Total 2
Item Equipamentos Unidade Quant. Preço Unit. Preço Total
Total 3
Total Geral
 
21
B) Listagem resumida das composições de serviços. 
Nestes relatórios são apresentados: 
- nome e código dos serviços 
- preços de materiais/equipamentos 
- preços de mão de obra 
- preço global 
Estas listagens têm sua utilidade na ornamentação no sentido de serem indicativas e 
orientativas para orçamentos expedidos.(11) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
DATA: 03/11/99
Preço Unitário Preço Total
Item Servico Unid. Quant. Mão de Obra Mat./Equip. Serv.Empreit. Total do Serviço
01 DESPESAS INICIAIS
01.01 ADMINISTRACAO LOCAL GL 1,00 368.460,00 368.460,00 368.460,00
01.02 INSTALACAO DE CANTEIRO DE OBRA GL 1,00 51.280,16 51.280,16 51.280,16
01.03 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GL 1,00 50.471,40 50.471,40 50.471,40
01.04 DESPESAS CORRENTES GL 1,00 120.600,00 120.600,00 120.600,00
Subtotal 590.811,56
04 REBAIXAMENTO DE LENCOL FREATICO E DRENAGEM
04.01 REBAIXAMENTO DE LENCOL FREATICO E DRENAGEM MES 3,00 3.420,00 3.420,00 10.260,00
Subtotal 10.260,00
05 FUNDACOES-INFRA ESTRUTURA
05.01 FUNDACOES MADEIRA
05.01.01 TABUAS DE PINHO P/FUNDACOES,UTILIZACAO 5 VEZES M2 228,08 10,52 2,12 12,64 2.882,93
05.03 DIVERSOS
05.03.01 APILOAMENTO DE PISO OU FUNDO DE VALAS C/MACO DE 30KG M2 331,78 3,78 3,78 1.254,13
05.03.02 LASTRO DE CONCRETO SIMPLES DE 5 CM DE ESPESSURA M2 241,92 2,46 3,64 6,10 1.475,71
05.03.03 CONCRETO ESTRUTURAL PRE-MISTURADO FCK 25,0 MPA M3 46,81 42,29 143,02 185,31 8.674,36
05.03.04 ARMADURA CA-50 MEDIA DIAM 6,35 A 9,52MM (1/4 A 3/8") KG 3.744,80 0,84 0,68 1,52 5.692,10
05.03.05 ARMADURA CA-60B MEDIA DIAM 6,40 A 9,50MM KG 936,20 0,99 0,68 1,67 1.563,45
05.03.06 ESCAVACAO MANUAL DE VALAS,EM TERRA,ATE 2M M3 184,08 9,78 9,78 1.800,30
05.03.07 REATERRO APILOADO DE VALAS M3 105,89 10,37 10,37 1.098,08
05.03.08 RETIRADA DE TERRA P/ BOTA FORA M3 78,19 6,59 6,59 515,27
Subtotal 24.956,33
 
22
 
Curvas ABC 
 
 Nestas listagens são apresentados 
 - Unidade 
 - Quantidade 
 - Preço unitário 
 - Preço global 
 - Percentual de participação do insumo no orçamento global 
 - Percentual de participação acumulado de cada insumo no orçamento global. 
Esta listagem é considerada uma das ferramentas mais importantes na análise do orçamento, 
pois, permite avaliar quais os insumos de maiores "pesos" na obra em análise. 
Daí resultando uma análise de maior cuidado no preço e já orientando para a necessidade de 
acompanhamento em campo. 
(12) 
 
 
 
 
 
 
 
D) Curva ABC dos Serviços 
Analogamente apresenta o percentual de participação de cada serviço. Também uma 
ferramenta de análise de grande valia para identificar-se levantamentos, preços e metodologia 
executiva. 
 
 
(12) 
CURVA ABC DE INSUMOS
Código Descrição do Serviço Unid. Quantidade Unitário Total % % Acm
M32501 PLACA DE MARMORE PAGINADO - COLOCADO M2 1.053,01 275,00 289.576,41 32,94 32,94
M30114 PORTA DE MADEIRA M2 114,94 430,00 49.422,68 5,62 38,56
M38042 MASSA UNICA PRE-FABRICADA PARA REVESTIMENTO KG 89.548,20 0,33 29.550,77 3,36 41,93
G64619 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE ALVENARIA M2 2.955,00 8,58 25.353,78 2,88 44,81
M31001 CAIXILHO DE MADEIRA - MAXIM-AR M2 49,91 450,00 22.459,40 2,55 47,36
M20511 CONCRETO USINADO FCK=20,0MPA M3 148,71 130,19 19.361,27 2,20 49,57
M32504 GRANITO CINZA MAUA POLIDO ESP 3,0CM M2 115,23 164,00 18.897,63 2,15 51,72
G69615 INSTALACOES ELETRICAS GL 1,00 17.002,17 17.002,09 1,93 53,65
G64615 MAO DE OBRA PARA EMASSAMENTO E PINTURA LATEX ACRILICA M2 2.180,57 7,22 15.743,65 1,79 55,44
M38521 PLACA DE GESSO 60x60 M2 972,10 15,00 14.581,39 1,66 57,10
G64616 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE FORMA DE MADEIRA M2 1.480,00 9,43 13.956,34 1,59 58,69
M22507 BLOCO DE CONCRETO 09X19X39CM - VEDACAO UN 26.916,50 0,50 13.468,44 1,53 60,22
G64967 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE LIMPEZA GERAL M2 1.343,12 10,00 13.431,14 1,53 61,75
G64930 MAO DE OBRA PARA EXECUCAO DE LASTRO DE CONCRETO M2 1.343,17 9,50 12.760,06 1,45 63,20
G64927 MAO DE OBRA PARA COLOCACAO DE FORRO DE GESSO M2 900,09 13,50 12.151,16 1,38 64,58
M21517 ACO CA-50 DE 5/16' - 7.94MM KG 10.745,00 1,08 11.604,55 1,32 65,90
M20512 CONCRETO USINADO FCK=15 MPA M3 94,02 121,00 11.376,60 1,29 67,20
G64929 MAO DE OBRA PARA REGULARIZACAO DE PISO M2 1.343,17 8,00 10.745,31 1,22 68,42
M21032 CHAPA COMPENSADA RESINADA 12MM (1.10X2.2M) M2 1.427,80 7,10 10.136,15 1,15 69,57
CURVA ABC DE SERVIÇO
Código Descrição do Serviço Unid. Quantidade Unitário Total % % Acm
150431 REVESTIMENTO DE MARMORE PAGINADO M2 607,60 276,66 168.098,62 19,12% 19,12%
170328 PISO DE MARMORE PAGINADO M2 445,41 276,66 123.227,13 14,02% 33,14%
150421 MASSA UNICA M2 2.984,94 12,73 37.998,29 4,32% 37,46%
210227 LASTRO DE CONCRETO COM PROTECAO MECANICA M2 1.343,17 26,28 35.298,51 4,02% 41,48%
070192 ALVENARIA COM BLOCO DE CONCRETO 09X19X39CM- VEDACAO M2 2.050,00 16,05 32.902,50 3,74% 45,22%
140407 FORRO DE GESSO - PLACAS 60x60CM M2 900,09 32,26 29.036,90 3,30% 48,52%
060102 FORMA C/CHAPA COMPENS.RESINADA 12MM.UTILIZ. 2X M2 1.180,00 20,67 24.390,60 2,77% 51,30%
050515 CONCRETO ESTRUTURAL FCK 20,0MPA - USINADO M3 144,38 152,10 21.960,20 2,50% 53,80%
200606 PINTURA LATEX ACRILICO SOBRE MASSA FINA DESEMPENADO M2 1.482,54 12,32 18.264,89 2,08% 55,88%
170339 REGULARIZACAO DE PISO M2 1.343,17 13,40 17.998,48 2,05% 57,92%
240121 INSTALACOES ELETRICAS GL 1,00 17.002,17 17.002,17 1,93% 59,86%
170365 GRANITO PAGINADO - PISO M2 82,43 203,55 16.778,63 1,91% 61,77%
060205 ARMADURA CA-50 DIAM.6.25 A 9.52MM KG 9.145,00 1,73 15.820,85 1,80% 63,57%
070190 ALVENARIA COM BLOCO DE CONCRETO 14X19X39CM M2 905,00 17,24 15.602,20 1,77% 65,34%
070807 P07 - PORTA EXTERNA CAMARAO (3.50X2,50M) VARANDA UN 4,00 3.702,08 14.808,32 1,68% 67,02%
110111 TELHA DE CIMENTO - TIPO TERGULA M2 563,00 25,81 14.531,03 1,65% 68,68%
150426 CERAMICA DOLMEN M2 408,98 35,50 14.518,79 1,65% 70,33%
 
23
E) Orçamento por Etapas 
Listagem de orçamento resumida aonde é emitido somente os totais por etapa. Em muitos 
sistemas além dos valores, apresenta-se também o percentual de cada etapa em relação ao 
total da obra. Estas informações são úteis para avaliar os percentuais básicos nos prédios. 
Com estas listagens, pode-se então simular, recalcular e elaborar um orçamento mais próximo 
do real com as informações mais detalhadas. 
(11)( 052 Orçamento Geral Modelo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BDI Bonificação das Despesas Indiretas 
Bonificação das Despesas Indiretas é a expectativa do resultado (lucro, também chamado 
Beneficio ou Bonificação) incluso o valor das despesas indiretas decorridas da execução de um 
determinado serviço ou obra. 
As despesas indiretas incidem diretamente sobre custo das obras ou serviços. 
E, vamos considerar que o lucro seja incidente sobre o preço de custo (embora hoje, estudos 
que o lucro liquido seja incidente sobre o preço de venda). 
P L A N IL H A O R Ç A M E N T Á R IA P O R E T A P A
Ite m D e s c riç ã o T o ta l In c id ê n c ia
0 1 D E S P E S A S IN IC IA IS 5 9 0 .8 1 1 ,5 6 8 ,7 1 %
0 4 R E B A IX A M E N T O D E L E N C O L F R E A T IC O E DR E N A G E M 1 0 .2 6 0 ,0 0 0 ,1 5 %
0 5 F U N D A C O E S -IN F R A E S T R U T U R A 2 4 .9 5 6 ,3 3 0 ,3 7 %
0 6 E S T R U T U R A 1 .3 1 8 .9 7 3 ,0 8 1 9 ,4 5 %
0 7 P A R E D E S 3 9 9 .7 3 7 ,3 8 5 ,8 9 %
0 9 IM P E R M E A B IL IZ A C A O 2 7 .5 4 5 ,7 7 0 ,4 1 %
1 0 C O B E R T U R A 2 9 .9 5 4 ,5 2 0 ,4 4 %
1 1 R E V E S T IM E N T O D E T E T O S 1 9 5 .9 0 9 ,4 2 2 ,8 9 %
1 2 R E V E S T IM E N T O D E P A R E D E S IN T E R N A S 4 0 7 .9 9 5 ,8 4 6 ,0 2 %
1 3 R E V E S T IM E N T O E X T E R N O 2 9 0 .5 0 6 ,5 2 4 ,2 8 %
1 4 E S Q U A D R IA S 7 3 8 .6 0 4 ,5 8 1 0 ,8 9 %
1 5 R O D A P E S E S O L E IR A S 1 1 5 .6 7 2 ,0 6 1 ,7 1 %
1 6 P IS O S 3 8 7 .4 0 2 ,0 8 5 ,7 1 %
1 7 IN S T A L A C O E S E L E T R IC A S 5 6 5 .3 0 3 ,2 0 8 ,3 4 %
1 8 IN S T A L A C O E S H ID R A U L IC A S 5 2 4 .2 5 1 ,8 0 7 ,7 3 %
1 9 A P A R E L H O S E M E T A IS S A N IT A R IO S 2 4 3 .2 4 9 ,9 6 3 ,5 9 %
2 0 P IN T U R A IN T E R N A 1 9 8 .9 0 4 ,3 3 2 ,9 3 %
2 1 P IN T U R A E X T E R N A 2 3 8 .4 7 2 ,3 0 3 ,5 2 %
2 2 V ID R O S 2 2 3 .2 1 1 ,9 6 3 ,2 9 %
2 3 P A IS A G IS M O 6 .0 4 4 ,1 2 0 ,0 9 %
2 4 D IV E R S O S 4 5 .1 4 8 ,5 6 0 ,6 7 %
2 5 L IM P E Z A 2 7 .2 7 5 ,4 8 0 ,4 0 %
2 6 E L E V A D O R E S 1 7 1 .0 0 0 ,0 0 2 ,5 2 %
T O T A L D A O B R A 6 .7 8 1 .1 9 0 ,8 5 1 0 0 ,0 0 %
Á re a (M 2 ) 1 5 .3 3 3 ,0 5 
P re ç o p / M 2 (R $ ) 4 4 2 ,2 6 
 
24
Assim, 
PV=PC*BDI 
 
Como até agora foram feitos todos os estudos para obter o PC, vamos analisar os pontos que 
incidem sobre este valor para formar o PV. 
Vamos enfocar o BDI sob o ponto de vista de obras publicas e obras privadas. 
Inicialmente analisaremos o DI 
DESPESAS INDIRETAS 
Conceito 
São os custos, incidentes sobre uma obra, que não estão contemplados no orçamento direto. 
Com este conceito, abrangemos um universo de tópicos, e para que seja viável sua análise, 
classificaremos para, 
OBRAS PÚBLICAS 
Despesas com: 
• ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
• ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 
• CANTEIRO DA OBRA 
• FINANCEIRAS 
• IMPOSTOS E TAXAS 
 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
Diretoria e secretarias 
Suprimentos e Compras 
Financeiro, incluindo Tesouraria e Contabilidade 
 
25
Jurídico 
Recursos Humanos 
Planejamento e Orçamentos 
Comercial 
Apoio e Deposito 
Despesas de instalação do Escritório Central 
Seguros do Escritório Central e Deposito 
Taxas para funcionamento 
Material de consumo (limpeza, higiene, escritório). 
Consumo de energia, água, telefone etc. 
Estes custos incidem na obra, pois a operação de uma empresa que tem em sua sede, uma 
estrutura montada para atender TODAS as obras em andamento é um custo que deverá ser 
reembolsado pela obra. 
A valoração destes custos deveria ser enfocada em função do faturamento anual da empresa, 
porem nem sempre estes dados estão disponíveis no momento de estabelecer-se o DI. 
 Desta forma, usualmente rateia-se os custos acima do escritório central para a obra. 
 
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 
Pessoal 
Engenheiro Residente 
Mestre de Obras 
Encarregado Administrativo 
Encarregados (carpinteiro, armador, pedreiro etc). 
Apontador 
Almoxarife 
Segurança da obra 
Vigia /Porteiro 
Serventia para Manutenção do Canteiro 
Estes custos incidem na obra, pois são necessários para o seu andamento, 
independentemente do pessoal do escritório ou dos executantes (oficiais e serventes), são os 
serviços de dirigir o trabalho dos operários de acordo com as normas e memoriais de 
execução. 
Fiscalizar a qualidade dos serviços em andamento. 
 
26
Fiscalizar a produtividade dos operários. 
Contabilizar os consumos de material e mão de obra. 
Controlar a presença através de sistema de pontos. 
Documentar os acontecimentos do dia a dia através de diário de obra. 
Controlar os estoques. 
Providenciar os materiais no tempo certo de uso. 
Estes serviços são executados por uma equipe que trabalha no canteiro de obra. 
Sua estrutura operacional será função do porte da obra, seu prazo, complexidade, distância da 
Sede e exigências do Contratante. 
 
CANTEIRO DA OBRA 
Implantação 
Construção Complementar 
Vias e Circulação 
Desmobilização 
Equipamentos de pequeno porte e ferramentas 
(betoneiras, magotes, carrinho de mão, girica, furadeiras, etc). 
Equipamentos 
(gruas, torres, serras circulares, maquinas de cortar ferro etc). 
Equipamentos de proteção individual 
Equipamentos contra incêndio 
Consumo de energia 
Consumo de água 
Consumo de combustível e lubrificante 
Despesas com comunicação 
Material de consumo (escritório, limpeza, higiene). 
Transporte 
Alimentação 
 
 
27
Usualmente as instalações provisórias não são custos diretos, pois não são bens vendidos ao 
Contratante, assim, abrigos de madeiras, tapumes, acessos montados pela Construtora para 
apoio administrativo durante as obras e depois desmontadas e recolhidas na sua conclusão 
são despesas indiretas do Construtor. 
Há exceções, portanto, antes de calcular este item convém analisar a planilha de custo direto, 
quando a Contratante expressamente pagará por alguns destes itens, ocasião em que se deva 
abater dos custos indiretos aqueles que estejam no direto. 
 
Convém ressaltar que nas obras a entrega, o transporte de materiais e a mão de obra de obra 
que diariamente alimenta as obras é que incidem nestes custos. 
Hoje, as comunicações são vitais para o andamento ótimo das obras, estas comunicações são 
Feita eletronicamente ou via voz por radio comunicação, e estes custos incidem em todos os 
serviços da obras. 
 
FINANCEIRAS 
Despesas financeiras de capital de giro 
E a remuneração do capital de giro necessário para a aquisição dos insumos. 
E um empréstimo contínuo ao cliente durante o mês para recebimento por ocasião da fatura. 
Caso haja adiantamento, a situação deveria reverter. 
 
IMPOSTOS E TAXAS 
 Confins................................ 2% sobre o faturamento 
 Contribuição Social...……… 1% sobre o faturamento 
 PIS....................................... 0,65% sobre o faturamento 
 ISS....................................... de 2 a 5% sobre o faturamento 
 IRRF.................................... +/- 2,5 % sobre o faturamento 
 
 
É importante considerar que o ISS tem incidência sobre a RECEITA (FATURAMENTO) 
ABATIDA AS DESPESAS COM Mão DE OBRA DE TERCEIROS (ISS recolhido por sub 
empreiteiros) E DO MATERIAL GASTO, portanto, é conveniente quando da análise destas 
taxas e impostos incidentes, considerar, se possível na época do orçamento este diferencial, 
que por vezes poderá chegar a 50% do valor devido do ISS. 
 
28
 
LUCRO 
O lucro de uma determinada obra é o resultado financeiro positivo resultante da diferença entre 
Todas as receitas e das despesas da obra. 
Este valor, após o recolhimento do Imposto de renda é o lucro da Empresa, ou sua 
remuneração. 
Toda a empresa comercial visa o lucro, e, portanto este é o “B” do BDI. 
Não entramos no estudo econômico deste assunto, pois, não é o enfoque deste curso e, 
portanto, consideramos que o orçamentista assessorado por aqueles que detém estas 
informações, definam este item. 
Convém relembrar nesta oportunidade que: 
O BDI é um multiplicador sobre TODOS os serviços, e, 
portanto o bom senso deverá imperar no seu 
dimensionamento. 
 
(13) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das DespesasIndiretas, de 
obras empreitadas, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer 
alguns dos itens no momento de montar o DI de uma obra. 
RESUMO
B.D.I ( BONIFICACAO E DESPESAS INDIRETAS)
DESCRIÇÃO % 
1 - ADMINISTRACAO CENTRAL 4,00%
2 - ADMINISTRACAO LOCAL 2,00%
3 - MANUTENCAO DO CANTEIRO DE OBRAS 5,37%
4 - DESPESAS FINANCEIRAS 0,00%
5 - IMPOSTOS E TAXAS 5,63%
6 - LUCRO 8,00%
 TOTAL 25,00%
 
29
OBRAS EMPREITADAS 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
Pró Labore 
Salário do escritório 
Aluguel da sede 
Aluguel do Deposito 
Despesa de 
 Água 
 Luz 
 Telefone 
Taxas e Licenças de funcionamento 
Material de Escritório 
Material de limpeza 
Manutenção de Maquinas e utensílios de escritório 
 
OBRA 
Documentação para obtenção de cadastro 
De personalidade jurídica 
Capacidade Técnica 
Idoneidade Financeira 
Cadastro 
Aquisição de Edital 
Elaboração da proposta e entrega 
Planejamento executivo da obra 
Composição de preços unitários/elaboração da planilha 
Preparação e apresentação da proposta 
Caução em títulos da DIVIDA publica 
Reprodução da proposta 
Visita ao local da obra 
Preposto para participação em licitação 
 
ADMINISTRAÇÃO LOCAL 
Contrato 
Assinatura do contrato 
 
30
Caução p/ assinatura do contrato 
Caução complementar 
Preposto com procuração 
Anotação de Responsabilidade Técnica 
Cronograma Físico-Financeiro 
Copias dos documentos contratuais 
 
EXECUÇÃO DAS OBRAS 
Matricula da obra no ISS 
na Prefeitura 
Placa da obra; da Empresa 
do Contratante 
Identificação dos veículos 
Identificação do Pessoal 
Licença para desmatamento de vegetação 
Instalação de Canteiro de obras 
Ligação de Concessionárias 
Seguros 
Construção de cercas e Tapumes 
Licença dos equipamentos 
Vacinação dos funcionários 
Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho 
Equipamento de proteção individual 
Uniformes 
Extintores de incêndio 
Caixas de primeiros socorros 
Demolições necessárias 
Serviços topográficos 
Execução e marcação de gabaritos 
Acompanhamento topográfico 
Reproduções de plantas 
Alteração de projetos de fundação 
Elaboração de detalhes técnicos 
De Medição de obras 
De planos de concretagem 
De planos de cimbramento 
De gráficos de penetração de estacas 
 
31
Relatórios de execução de obras 
Arquivos de notas e serviços 
Livro de ocorrência/ou Diário de obras 
 
PESSOAL 
Engenheiro de obra 
Mestre de obras 
Encarregados de turmas 
Almoxarife 
Apontador 
Vigia Diurno/Noturno 
Técnicos 
Estagiários 
Transporte 
Transporte de pessoal 
• De material e equipamentos 
• De material de demolição e excedentes 
Pedágios 
Sinalizações de locais de trabalho 
Veículos para fiscalização 
Veículos de apoio 
Seleção de jazidas para substituição de solos 
Interferências com redes de serviços públicos 
Serviços de fotografias da obra 
Esgotamento de valas 
Rebaixamento de lençol freático 
Controle tecnológico do aço 
• Do cimento 
• De agregados 
• De telhas 
• De ladrilhos 
• De blocos etc 
Ensaio tecnológico dos solos 
Prova de carga em elementos pré - fabricados 
das fundações 
Limpeza das barras de aço 
Consumo de 
 
32
• Energia 
• Água 
• Telefone 
Micro computador e impressoras 
Aluguel de programas 
Internet 
Comunicação no canteiro 
Abastecimento de água por carro pipa 
Emendas em estacas pré-moldadas 
Escoramentos 
Torres para transporte vertical 
Gruas para transporte vertical 
Maquinas e equipamentos de pequeno porte 
Ferramentas de uso pessoais e coletivos 
Transporte interno de materiais 
Manutenção de maquinas e equipamentos 
 
IMPREVISTO 
Responsabilidade Civil 
Alimentação dos Funcionários 
Conservação e manutenção dos gramados 
Desmonte e transporte do Canteiro 
Placas Comemorativas 
 
FINANCEIROS 
Capital de Giro 
Prazo de recebimento das faturas 
Impostos e taxas 
Fim social 
• Pis 
• ISS 
• IRRF 
• Contribuição SOCIAL 
 
 
 
 
33
(14) Quadro de Custos Indiretos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 . C U S T O S D IR E T O S (C D ) % C T V A L O R
1 .1 C u sto d a P a rte C iv il
1 ,2 C u sto In sta la çã o E létr ica
1 ,3 C u sto In sta la çã o H id rá u lica
1 ,4 D ifere n c ia l d e Q u a n tid a d es
1 ,5 R e d u çã o em S u b -em p reite iro
1 ,6 O u tro s
C D T O T A L D E C D
2 . D E S P E S A S IN D IR E T A S (D I) % C T
2 ,1 A d m in istra çã o L o ca l
2 ,2 In st. C a n te ir o d e O b ra
2 ,3 M á q u in a s e E q u ip a m en to s
2 ,4 D e sp e sa s C o r ren tes
D .I T O T A L D E D I
C T C U S T O T O T A L (C D + D I)
3 . L U C R O B R U T O (L B ) % V
3 ,1 IM P O S T O S E T A X A S
Im p o sto so b r e serv iço s
H a b ite -se
3 ,2 S E G U R O S
R e sp o n sa b ilid a d e C iv il
In cên d io
R isco s d e E n g en h a ria
3 ,3 D E S P E S A S F IN A N C E IR A S
F in a n cia m en to
C a u çã o
R e ten ç ã o
D ifere n c ia l d e R ea ju ste
3 ,4 D E S P E S A D A A D M IN IS T R A Ç Ã O C E N T R A L
A d m in istra çã o C en tra l g en ér ica
A d m in istra çã o d e C o n tra to s d e T erc e iro s
A d m in istra çã o d e M ã o d e O b ra D ire ta
3 ,5 C O M IS S Õ E S
3 ,6 E V E N T U A IS R IS C O S
3 ,7 H O N O R Á R IO S / L U C R O
L .B T O T A L D E L B
V V E N D A
 
34
Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das Despesas Indiretas, de 
obras prediais, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer 
alguns dos itens no momento de montar o DI de uma obra. 
• Pesquisa de mercado 
• Avaliações 
• Viabilidade econômica 
• Escrituras e registros 
• Levantamentos topográficos 
• Sondagens 
• Demolições 
• Alvarás e averbações 
• Projetos 
• Arquitetura 
• Estrutural 
• Fundações 
• Hidráulica 
• Elétrica 
• Paisagismo/decoração 
• Especiais/segurança/drenagens 
• Emolumentos/taxas/ART 
• Orçamentos/planejamento de obras 
• Ligações provisórias 
• Água/esgoto 
• Força /luz 
• Barracões 
• Escritório 
• Alojamento 
• Deposito 
• Locação de obras 
• Limpeza de obras 
• Indenizações 
 
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
• Salários/ ordenados/benefícios/encargos 
 
35
• Seguros de empregados 
• Serviços especiais 
• Engenheiro residente 
• Engenheiro de segurança 
• Mestre de obras 
• Serviços de cooperativas 
• Serviços de imunização e desratização 
• Vistorias de vizinhos 
• Serviços de Autônomos 
• Transporte e carretos 
• Carreto/retirada de entulhos 
• Fretes e aquisição de materiais 
• Transporte de pessoal 
• Motoqueiros 
• Combustíveis e lubrificantes 
 
 
EXPEDIENTE 
• Materiais de escritório 
• Copias/correio/malotes/fax 
• Água/luz/telefone 
• Material de limpeza 
• Material de copa e cozinha 
• Refeições 
 
DESPESAS COM SEGUROS 
• Seguros de obras 
• Outros seguros 
• Manutenção /máquinas/ aluguel/ ferramentas 
• Manutenção de aparelhos 
 
36
• Alugueis maq./equiptos/aparelhos 
• Pequenas ferramentas 
 
DESPESA COM TRIBUTOS E MULTAS 
• Impostos e taxas 
• Multas 
• Despesas 
• Despesas bancárias 
• Despesas postais 
IMPREVISTOS 
Uma industria nômade, num país de política econômica e politicamente instável, e com poucos 
avanços tecnológicos, com perdas, desperdícios etc, com prazo de duração longo de obras, 
provocam custos extras, que são de difícil análise no momento de sua proposta. 
Desta forma, estes elementos são de decisões subjetivas, o máximo que eu pude avaliar, e 
orientar, é subdividir os imprevistos em: 
• Força Maior 
• Previsíveis 
• Aleatórios 
FORÇA MAIOR- Terremotos, maremotos, inundações, raios, 
- Criação de novos impostos 
- Mudança de jornadas de trabalho 
- Salários, modificação de pisos salariais 
- Confiscos 
- Guerras, revoluções, golpe de estado, invasões, pacotes econômicos, 
Incêndios que geralmente são previstos em contrato, portanto sua 
incidência pode ser considerada inexistente para efeito de DI. 
- 
PREVISÍVEIS 
- São situações ou acontecimentos que não estão ocorrendo na ocasião 
do orçamento, mas terão grande chance de ocorrer, daí, ser possível 
incluir nos DI, por vezes nas composições de preço unitários, 
- Ordem natural: períodos de chuvas na região 
- Ordem Econômica atrasos de pagamentos 
- Ordem humana baixa produtividade de pessoal executante. 
- Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos. 
 
37
- 
ALEATÓRIOS 
- Estes são condições imprevistas, geralmente deixando-se um 
percentual, a ser acrescida ao DI, que podemos classifica-los em 
- Roubos de material 
- Roubos de ferramentas 
- Riscos de demolição nas escavações 
- Serviços mal executados e refeitos 
- Variações a mais de 10% nos custosa dos insumos 
- Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos. 
- Desta forma, levando-se em conta todos os elementos acima, teremos 
condição de avaliar o DI de uma obra. 
- O Lucro, este como dito acima será estimado, podendo ser 
estudado, (e seria o correto) em função do preço de venda, escopo 
de será discutido cursos específicos. 
 
38
PLANEJAMENTO:Cronogramas e Produtividades 
OBJETIVO 
 
Cronograma segundo a NB- 12721 é um documento em que é registrado pela ordem de 
sucessão em que serão executados os serviços necessários à realização da construção 
e os respectivos prazos previstos, em função dos recursos e facilidades que se supõe 
serão disponíveis. 
Baseado nas informações obtidas do Orçamento e prazos de execução dos serviços 
(produtividade), e, as metas a serem atingidas dentro de uma estrutura lógica, suas 
interdependências e duração de tal forma a obter-se informações de materiais, serviços, 
equipes e valores, distribuída ao longo de um prazo (que espelhem a metodologia executiva 
admitidas no orçamento) formarão o cronograma de uma obra. 
METODOLOGIA 
 é sempre importante contar com as informações das pessoas chaves 
envolvidas diretamente na execução, engenheiros executores, empreiteiros, 
mestres, administrativos, isto porque o resultado de um cronograma significará 
uma seqüência a ser seguida por toda a equipe executiva. 
O uso da informática acelera as informações e permite sua reprogramação, possibilitando 
simulações e, é exatamente esta possibilidade que veio melhorar na execução dos 
cronogramas. 
A planilha orçamentária e o cronograma têm o mesmo conteúdo, isto é, os serviços que 
foram orçados são aqueles que serão distribuídos ao longo do tempo possibilitando 
desta maneira os controles de custos e tempos. 
� Cronogramas Físicos, são para estabelecer o início,duração 
e o término de cada item de construção ; 
� Cronogramas de Compras, são para estabelecer os prazos ótimos para as 
compras. 
� Cronogramas de Desembolso, junção do o cronograma de compra e o 
cronograma de recebimento. 
 
 
39
As informações que se pretende dos cronogramas são: 
 
Cronograma Físico 
• Especificação da atividade 
• Prazo da obra e sua Data de início e Data 
de Término 
• Data de início e término de cada atividade 
• Quantidade em % de atividade que será 
executada mês a mês. 
 Cronograma Financeiro 
• Especificação da atividade e seu 
respectivo desembolso mês a mês. 
• Prazo da obra que será o mesmo do 
cronograma físico 
• Resumo do desembolso mês a mês em 
cruzeiros e/ou outra moeda indexada. 
• Valor de cada atividade 
• Valor Total da obra. 
Podendo, pois resultar diversas listagens, por exemplo: - listagem de 
serviços planejados mês a mês, listagem de insumos planejados mês a 
mês. 
O que se pretende ao elaborar um planejamento representado por um cronograma é o 
equilíbrio do escopo, do tempo e dos custos. 
O que significa: 
 Planejar 
 Organizar 
 Controlar as tarefas 
 Identificar e “agendar” os custos 
 
 
40
VALOR VALOR mes1 mes2 mes3 mes4 mes5
R$ %
FORRO/BRISE/FACHADA
REVESTIMENTOS INTERNOS
ESQUADRIAS
PINTURA
IMPERMEABILIZAÇÕES
ALVENARIA / DIVISÓRIAS
ESTRUTURA
FUNCAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
SERVIÇOS PRELIMINARES
SERV. TÉCNICOS-PROFISSIONAIS
ATIVIDADES
. 
Escolhido o “tipo” de cronograma, o passo seguinte é dar a seqüência e produtividade da 
obra, 
 isto é feito colocando-se nas etapas a distribuição dos serviços ao longo do tempo, 
conforme o exemplo abaixo. 
 Barra significando duração de 1 mês barra significando duração de 2 meses 
(produtividade) 
(52 modelo de cronograma físico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seqüências executivas 
 
 
 
 
Ordenando-se as informações de todas as etapas , estamos gerando um cronograma de 
barras . 
Ao iniciar um cronograma, todas as duvidas da obra são colocadas ao mesmo tempo 
procurando-se resolver tudo em pouco tempo , e, é muito comum perder-se em detalhes, 
deixando de obter o resultado esperado. 
Recomendo sempre iniciar pela programação das etapas suas interdependências . 
. 
 
41
VA LO R VALO R m es1 m es2 m es3 m es4 m es5
R$ %
FO RR O /B RISE/FA CH AD A
REVESTIM EN TO S INTER NO S
ESQ UAD RIAS
PINTU RA
IM PERM EA B ILIZA ÇÕ ES
ALVEN ARIA / D IVISÓ RIAS
ESTRUTU RA
FU NCAÇ ÃO / INFR A-ESTRUTUR A
DEM O LIÇÕ ES E RETIRAD AS
SERVIÇ O S PRELIM INAR ES
SERV. TÉC NICO S-PRO FISSIO NA IS
A T IV ID AD E S
VALOR VALOR mes1 mes2 mes3 mes4 mes5
R$ %
FORRO/BRISE/FACHADA
REVESTIMENTOS INTERNOS
ESQUADRIAS
PINTURA
IMPERMEABILIZAÇÕES
ALVENARIA / DIVISÓRIAS
ESTRUTURA
FUNCAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
SERVIÇOS PRELIMINARES
SERV. TÉCNICOS-PROFISSIONAIS
ATIVIDADES
5.2 modelo de cronograma físico 
 
Esta metodologia permitirá, uma idéia geral do cronograma fazendo-o uma peça lógica, 
objetivando atingir as metas estabelecidas. 
O planejamento é uma ferramenta dinâmica, e é bastante improvável que todas as 
programações previstas sejam cumpridas a risco, por este motivo, cronogramas e 
planejamentos deverão ser revistos, tempos em tempos (no mínimo de três em três meses). 
Os serviços poderão e certamente sofrerão alterações, mas a condição ótima de um 
cronograma e quando as etapas, permanecerão dentro dos prazos pré-estabelecidos. 
Os cronogramas representam a forma gráfica da obra ao longo do TEMPO, por isso é 
importantes definir as metas, os prazos e as seqüências executivas e suas possíveis 
superposições. 
52 modelo de cronograma físico 
 
 
42
VALOR VALOR mes1 mes2 mes3 mes4 mes5
R$ %
FORRO/BRISE/FACHADA
REVESTIMENTOS INTERNOS
ESQUADRIAS
PINTURA
IMPERMEABILIZAÇÕES
ALVENARIA / DIVISÓRIAS
ESTRUTURA
FUNCAÇÃO / INFRA-ESTRUTURA
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
SERVIÇOS PRELIMINARES
SERV. TÉCNICOS-PROFISSIONAIS
ATIVIDADES
Quando na elaboração do orçamento, mencionamos que seria útil colocar os serviços numa 
seqüência executiva, já tínhamos em mente seguir os itens do orçamento colocando os 
tempos de sua execução, facilitando assim a elaboração do cronograma. 
Haverá sempre a possibilidade nesta fase de mudanças nas premissas 
iniciais das etapas, mas, já estarão estabelecidos os prazosinicial e final 
das obras. Na primeira “” rodada “de um cronograma é recomendável 
definir os prazos de execução para um inicio, pois assim os executores 
poderão avaliar e projetar os seus próprios prazos, dentro dos limites 
possíveis, às vezes impostos pelos contratantes, fazendo os executantes 
cúmplices na sua elaboração, e não, impondo condições que não serão 
respeitados por serem” teóricos ““. 
 Nunca é bom deixar de lembrar que “os tempos de execução, são função das produções 
horárias , das equipes envolvidas do conhecimento dos serviços e portanto mais reais 
quando acordado com os executores.” 
52 modelo de cronograma físico 
 Neste exemplo estamos indicando que a etapa INFRAESTRUTURA, levará dois 
meses, para ser completamente executada. 
 Ou seja, todas as quantidades levantadas de fundação serão executados no período de 60 
160 Fundações
160.01 Sapata Corrida, Sapatas Isoladas da Casa :
160.01.01 Gabarito - Casa vb 1,00
160.01.02 Escavação Manual m3 36,50
160.01.03 Apiloamento do Fundo de Vala m2 36,50
160 Forma m2 34,56
160.01.05 Concreto Magro Fck 9 Mpa esp.=5 cm (lastro) m2 36,50
160.01.06 Aço CA-50 (80Kg/m3) kg 345,60
160.01.07 Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado m3 4,32
160.01.08 Reaterro Compactado m3 32,18
 
43
dias. 
 
 sem considerar as seqüências executivas estaríamos afirmando (por absurdo!!!) 
A produção horária dos trabalhos seria: 
 Quantidade/ tempo 
Forma: 34,5 m2/60 dias................................................0,575 m2 de forma por dia. 
Concreto magro 36,50 m2/ 60 dias..............................................0,608 m3 de concreto por dia., 
e assim sucessivamente. 
 
Dando um ritmo de produção. 
Ao estabelecer uma barra serviço ou etapa devemos sempre levar em conta as seqüências 
executivas, seus tempos. 
Desta forma, deveríamos analisar as informações acima de uma etapa, considerando seus 
serviços: 
Fundação 
Escavação manual 
Apiloamento de fundo de vala 
forma 
concreto magro 
concreto 
aço 
reaterro 
onde com certeza seria outro número, mesmo porque, quando se estima o prazo de uma 
etapa, estamos considerando que todos os serviços serão executados em até 60 dias, assim , 
por exemplo teríamos no exemplo acima: 
Forma: 34,5 m2/10 dias................................................3,4 m2 de forma por dia. 
Concreto magro 36,50 m2/ 15 dias..............................................2,43 m3 de concreto por dia., 
e assim sucessivamente. 
 
44
 
Mostrando como é importante o vinculo da estimativa de tempo com a 
produtividade e com as seqüências executivas. 
 
Quanto mais adotarmos produtividades , sem conhecimento da produção, mais e mais 
estaremos contribuindo para um cronograma teórico, por mais sofisticado sejam nossos 
instrumentos de trabalho (planilhas, programas etc) estaremos sempre elaborando um 
cronograma “teórico”, pois quando os prazos são impostos sem o respaldo da realidade 
executiva estamos induzindo uma produção horária e equipes as vezes distantes das 
realidades de “campo”. Com experiência, pode-se ESTIMAR uma distribuição percentual, 
mas, esta distribuição será sempre resultado de informações executivas, onde serão 
consideradas as produtividades e situação especifica da obra. 
Transcrevo a seguir a tabela que uso, e, que o ENG. Daniel Consolini, gentilmente nos 
autorizou a divulgar, de percentuais genéricos em função do tempo de cada etapa. 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO percentual GENERICO 
 
 
A resposta do bom planejador, deverá nortear os prazos finais do empreendimento, procurando 
estabelecer produção possíveis, em prazos executáveis, e quando envolver custos, dentro das 
premissas de custos estabelecidos. 
 
 Ao longo de tantos cronogramas elaborados e no intuito de dar o passo inicial, independente 
de consultas às vezes sem respostas, elaboramos um cronograma em base a produtividades 
n°de Periodos
1 100 100
2 46 54 100
3 14 66 20 100
4 12 35 45 8 100
5 6 22 43 24 5 100
6 5 14 27 37 13 4 100
7 4 10 18 33 24 8 3 100
8 3 7 14 22 30 16 6 2 100
9 3 5 11 17 25 22 10 4 3 100
10 2 4 8 13 19 25 17 7 3 2 100
11 2 4 6 10 14 20 21 13 5 3 2 100
12 2 3 6 8 12 17 22 15 8 4 2 1 100
13 1,5 2,5 4 6,5 7,5 12 15 19 14 11 5 1,5 1 100
14 1,5 2 3,5 4,5 6,5 11 13 21 15 11 6,5 3 1,5 1 100
15 1,5 2 3 4,5 6,5 9,5 11 15 15 14 8,5 5 2,5 1,5 1 100
16 1 2 3 4,5 6 7,5 9,5 13 16 14 10 6 4 2 1 1 100
17 1 2 2,5 4,5 5,5 7,5 8,5 11 14 15 12 7 4,5 2 1,5 1 0,5 100
18 1 1,5 2,5 3 4 6 7,5 9,5 11 14 12 10 7,5 5,5 2,5 1,5 1 0,5 100
19 1 1 2 2,5 4 5,5 6,5 8,5 10 12 12 11 8,5 7 4 2,5 1,5 1 0,5 100
20 1 1 1,5 2,5 3,5 4,5 6 7 8,5 10 13 12 10 7,5 4,5 3,5 2,5 1,5 1 0,5 100
Periodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
 
45
médias, e para que não fiquemos no “acho que” elaborei uma tabela que chamarei: TABELA 
BADRA DE PRODUTIVIDADE que foi baseado em dados de campo para alguns serviços, 
equipes, produções e produtividades, que espero seja útil para uma primeira discussão. 
Longe de considerar, este assunto esgotado, esta listagem é inicial e deverá ser 
constantemente incrementada. 
 052 17 tabela de produtividade 
 
 
 
 
 
Planilha esta que poderá auxiliar na primeira programação, onde poderá a sua direita na tabela 
(arquivo em anexo) calcular informações úteis para um planejamento. 
A elaboração de um cronograma com uso de planilhas eletrônicas facilitou bastante estas 
operações, pois com a identificação o percentual dos serviços em cada período, suas 
seqüências executivas, e sua base de dados oriundas do orçamento fica fácil fazer simulações 
até sua emissão final, que será origem de relatórios gerenciais necessários para uma analise 
executiva e decisões com os detalhes necessários. 
TABELA BADRA DE PRODUTIVIDADE
ID Serviço Produtividade Produção Produção dia Equipe
ETAPA SERVICOS PRELIMINARES
limpeza de terreno 1,00 h/m2 1,00 m2/h 8,00 m2/dia
demolições
 alvenaria 0,80 h/m2 1,25 m2/h 10,00 m2/dia 2p+5s
 concreto armado 1,60 h/m3 0,63 m3/h 5,00 m3/dia 2p+3s
 tijolo macico s/aproveitamento 0,67 h/m2 1,50 m2/h 12,00 m2/dia 2p+3s
 tijolo macico c/aproveitamento 1,33 h/m2 0,75 m2/h 6,00 m2/dia 2p+3s
 pisos ceramicos 0,53 h/m2 1,88 m2/h 15,00 m2/dia 2p+2s
 telhados 0,32 h/m2 3,13 m2/h 25,00 m2/dia 1p+1s
 tesouras de madeira 0,67 h/m2 1,50 m2/h 12,00 m2/dia 1ca+2s
 forros 0,47 h/m3 2,13 m3/h 17,02 m3/dia 1of+1s
 esquadrias 0,20 h/un 5,00 un/h 40,00 un/dia 2p+1s
 revestimento 0,72 h/m2 1,39 m2/h 11,11 m2/dia 2p+2s
 pisos cimentados 0,80 h/m2 1,25 m2/h 10,00 m2/dia 2s
COPYRIGH
Sistemática Badra de Dados & Assoc.
COPYRIGH
Sistemática Badra de Dados & Assoc.
 
46
Formas de Apresentação de 
Cronogramas ( em excell) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A mesma forma, apresentada em sistemas (no caso, MS PROJECT) 
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
1 ° Mês 2 ° Mês 3 ° Mês 4 ° Mês
R$ % R$ % R$ % R$ %
01 DESPESAS INDIRETAS 154.647,33 6,34% 11.041,82 7,14% 11.041,82 7,14% 11.041,82 7,14% 11.041,82 7,14%
02 SERVICOS PRELIMINARES 84.739,56 3,47% 38.429,39 45,35% 118,64 0,14% 12.583,82 14,85% 118,64 0,14%
03 FUNDACAO 170.306,14 6,98% 94.502,88 55,49% 4.223,59 2,48% 17.183,89 10,09%
04 ESTRUTURA 455.640,51 18,68% 7.745,89 1,70%
05 ALVENARIA 427.212,58 17,51%
06 IMPERMEABILIZACOES 30.767,48 1,26% 652,27 2,12%
07 ESTRUTURA METALICA 138.657,75 5,68%
08 COBERTURA 18.871,84

Continue navegando