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EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES PAGAMENTO: É a morte natural da obrigação, mas nem sempre em dinheiro. ‘Pagamento’, nesse caso, é o ato jurídico formal, unilateral, que corresponde à execução voluntária e exata por parte do devedor da prestação ao credor. REGRAS DO PAGAMENTO: -Satisfação voluntária da prestação porque o pagamento é exato; - O credor não pode ser obrigado a receber prestação diferente, ainda que mais valiosa (art. 313); - O credor pode aceitar receber prestação diferente, mas não pode ser forçado a aceitar (art. 356); - “Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias” (art. 327); - O credor pode exigir o pagamento da dívida imediatamente (art. 331); - O credor não pode ser obrigado a receber por partes uma dívida que deve ser paga por inteiro (art. 314) –esta regra tem duas exceções: concurso de credores e pagamento pelos herdeiros de dívida do falecido-; QUEM DEVE PAGAR? O devedor (dãã), mas nada impede que um terceiro pague. A QUEM SE DEVE PAGAR? Ao credor, ou a seu representante. ÔNUS DA PROVA: QUEM DEVE PROVAR QUE HOUVE O PAGAMENTO? Se a obrigação é de dar e de fazer (positiva), o ônus da prova é do devedor. Se a obrigação é negativa o ônus da prova é do credor, cabe a ele provar que o devedor descumpriu o dever de abstenção. IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO: Pode acontecer de alguém ter mais de uma dívida com o mesmo credor. Imputar o pagamento é determinar em qual dívida o pagamento está incidindo (art. 352). PAGAMENTO POR CONSIGNAÇÃO: Consiste no depósito judicial da coisa devida (art. 335). Só existe consignação nas obrigações de dar, pois não se pode depositar um serviço ou uma omissão. PAGAMENTO POR SUB-ROGAÇÃO: Ocorre quando a dívida de alguém é paga por um terceiro que adquire o crédito e satisfaz o credor, mas não extingue a dívida nem libera o devedor, que passa a dever a esse terceiro. ESPÉCIES DE SUBROGAÇÃO: - Legal: em decorrente da lei, nas hipóteses do art. 346; -Convencional: depende de acordo escrito entre as partes. DAÇÃO EM PAGAMENTO: É o acordo liberatório em que o credor concorda em receber do devedor prestação diversa da ajustada (art. 356). COMPENSAÇÃO: Extingue as obrigações do mesmo gênero das pessoas que são, reciprocamente, credoras e devedoras entre si, até onde as dívidas se compensem. As dívidas devem ser líquidas, vencidas e de coisas fungíveis. Porém, algumas obrigações, pela sua natureza, não podem ser compensadas, pois elas fogem ao direito patrimonial privado. São aquelas obrigações de caráter alimentar e tributário. REMISSÃO: É a liberação do devedor pela autoridade do credor que, voluntariamente, dispensa o crédito, perdoa o débito e extingue a obrigação. NOVAÇÃO: Ocorre quando o devedor contrai nova dívida com o credor a fim de extinguir e substituir a anterior. CONFUSÃO: A obrigação é extinta quando a mesma pessoa se confunde como credora e devedora da dívida (art 381). TRANSAÇÃO: (não é nada disso que vcs estão pensando hahaha :P) É o contrato pelo qual as partes terminam ou previnem um litígio mediante concessões mútuas (art. 840). Aplica-se apenas às obrigações de caráter patrimonial privado. ARBITRAGEM: É o acordo pelo qual as partes, por não chegarem à transação, concordam em ter sua lide submetida à decisão de um árbitro, de um ‘’juiz particular’’, afastando a tal lide da Justiça Estatal. MORA: É o atraso no pagamento ou no recebimento, tanto por culpa do devedor como por culpa do credor. JUROS LEGAIS: Um dos efeitos da mora do devedor é o pagamento de juros ao credor, principalmente nas obrigações de dar dinheiro. Juro é a remuneração que o credor exige por emprestar dinheiro ao devedor. LIQUIDAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: Obrigação líquida é aquela certa quanto a sua existência e determinada quando a seu objeto. Ou seja: existe e tem valor preciso.
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