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MARKETING - MKT Profª: Camille Sousa Curso Técnico em Logística João Pessoa - 2015 EMBALAGEM O componente embalagem refere-se a qualquer recipiente no qual o produto é oferecido para venda e no qual informações são transmitidas. Em grande medida, a primeira exposição de um produto ao cliente se dá pela embalagem, que é uma parte cara e importante da estratégia de marketing. A embalagem inclui o projeto e a produção do recipiente ou do invólucro do produto. Pode incluir o recipiente básico, a embalagem secundária jogada fora quando o produto vai ser usado e a embalagem de transporte necessária para armazenar, identificar e transportar o produto. O rótulo também faz parte da embalagem e consiste em uma informação impressa colocada sobre a sua superfície. O desenvolvimento eficaz de uma nova embalagem para um produto exige a definição de uma série de fatores, mas a primeira decisão a ser tomada é estabelecer o conceito da embalagem, definindo o que esta deve ser ou fazer. A seguir, decide-se tipo, tamanho, forma, materiais, cor, texto impresso e símbolo da marca. Por fim, executam-se os testes de embalagem, tanto de cunho de aceitação por parte do consumidor como de engenharia. A embalagem deve ser uma das ferramentas mais importantes de se conquistar o cliente, pois, por meio dela, o consumidor poderá formar uma imagem da marca e isso ajudará a torná-lo fiel, quando o produto fizer parte do dia-a-dia do consumidor. Para desenvolver uma embalagem eficiente, devem-se conhecer as características técnicas, a técnica de impressão, decoração ou rotulagem que será adotada, o número de cores disponíveis, o sistema de envase, a maneira como a embalagem é fechada, a posição e magnitude do código de barras, áreas de reserva da impressão, áreas de soldagem, lacre e localização das informações do lote de fabricação, data e prazo de validade DEFINIÇÃO “Embalagem é a arte, a ciência e tecnologia de preparar produtos para o transporte e vendas.” (CABRAL et al., 1983) “Embalagem é um sistema, e não simplesmente um contenedor físico, envolvendo um conjunto inter-relacionado de componentes de atividades.” (MOURA, 1998) Matéria-prima básica. Operação de conformidade dos materiais em contenedores. Operação de envase, quantificação e inspeção. Preparação para distribuição. Distribuição, estocagem e transportes. Esvaziamento através do consumo. Disposição, reutilização ou reciclagem. DEFINIÇÃO “Embalagem é o conjunto de atividades de design e fabricação de um recipiente ou envoltório para um produto, cujas principais finalidades resumem-se em consumo (venda ou apresentação), distribuição física, transporte, exportação e armazenagem.” (KOTLER, 1998) FUNÇÕES 1. Proteger / Conservar. 2. Facilitar o Transporte. 3. Identificar e Comunicar. 4. Diferenciar. 5. Auxiliar no Consumo. CLASSIFICAÇÃO – Quanto à Função Contenção: fica em contato direto com o produto e, portanto, exige compatibilidade entre os componentes do produto. Apresentação: envolve a embalagem de contenção, apresentando o produto no ponto de venda. Comercialização: contém um múltiplo da embalagem de apresentação, constituindo a unidade para a extração do pedido. Movimentação: múltiplo da embalagem de comercialização para ser movimentada racionalmente por equipamentos mecânicos. CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao Uso Embalagem Primária (ou embalagem de venda): qualquer embalagem que esteja em contato direto com o produto e que tenha contato direto com o consumidor final no ponto de compra. Embalagem Secundária (ou embalagem grupada): qualquer embalagem que tenha por objetivo agrupar um determinado número de unidades de venda, sendo que as características do produto não serão alteradas se removido da embalagem. Embalagem Terciária (ou embalagem de transporte): qualquer tipo de embalagem que tem por objetivo facilitar a logística das embalagens secundárias e/ou primárias, contribuindo para que não haja danos aos produtos movimentados. Os contentores para transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo não são considerados embalagens terciárias. CLASSIFICAÇÃO - Quanto a Destinação Temporária Embalagem Descartável: será descartada após a primeira utilização. Pode ter uma estrutura mais simples, usando menos matéria-prima na sua formulação e consumindo menos energia para o seu processamento. Embalagem Retornável: retornará ao processo de fabricação do produto para reenvasamento, passando pelos processos de lavagem e esterilização, bem como pelas etapas de transporte da logística reversa. É importante observar a otimização de cada processo e etapa. Embalagem Reutilizável: será reaproveitada pelo consumidor para o acondicionamento de outros produtos e deverá ser ajustada para que seja possível a sua reutilização, sem prejudicar a saúde e a segurança do consumidor. CLASSIFICAÇÃO – Quanto a Destinação Final Embalagem Reciclável: é a embalagem cuja matéria- prima pode ser reaproveitada depois de utilizada, após sofrer uma transformação química ou física, para finalidades diversas. Embalagem Biodegradável (Compostável ou não): é a embalagem que pode ser degradada naturalmente pela natureza, por microorganismos liberando CO2 para atmosfera sob determinadas condições de calor, umidade, presença de microorganismos e oxigênio. Este tipo de embalagem não é transformado em novo produto ou adubo orgânico. Embalagem “Não Biodegradável”: Considera-se de modo geral “não biodegradável” toda embalagem que não se degrada naturalmente ou que o faz após um prazo superior a 10 anos (plásticos: de 10 a 400 anos; metais: de 50 a 200 anos; vidros: indeterminado). REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANZATO, J. M.; MOURA, R. A., Embalagem, unitização e conteinerização. 2ed. São Paulo: IMAM, 1997. V.3 p. 354. CABRAL, A. C. D.; MADI, L. F. C.; SOLER, R. M.; ORTIZ, S.A, Embalagem de produtos alimentícios. Campinas: ITAL, CETEA, 1983. P. 338. KOTLER, P., Administração de marketing: Análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998. Cap. 15, p. 382- 411.
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