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UNIVERSIDADE PAULISTA
 BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 POLO – CASTANHAL
 
 DISCENTE 
 Luégida Mayara Silva e Silva - Up 19147867 
 
 DOCENTE
 Mikaelly Rocha 
 ESTUDO DE CASO
 Hipertensão Arterial 
 
CASTANHAL-2025
 Luégida Mayara Silva e Silva - Up 19147867 
 
 
 ESTUDO DE CASO:
 Hipertensão Arterial 
Trabalho de estudo de caso para 
obtenção de nota para o estágio 
obrigatório de Graduação em 
Enfermagem apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Docente: Mikaelly Rocha 
NOTA___________
CASTANHAL-2025
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 
ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 5 
1. Questão norteadora .............................................................................................. 5 
2. Identificação da pessoa em estudo ........................................................................ 5 
3. Resumo dos problemas ........................................................................................ 5 
4. Fundamentação teórica ......................................................................................... 6 
5. Alternativas ou Proposta ....................................................................................... 6 
6. Ações implementadas ou Recomendadas ............................................................ 7 
7. Discussão ............................................................................................................. 7 
CONCLUSÃO........................................................................................................…...8 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................……9
4
INTRODUÇÃO: 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se 
frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, 
encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente 
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. A mortalidade por 
doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 
115/75mmHg de forma linear, contínua e independente. Pela alta prevalência e baixas 
taxas de controle, a HAS é considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e 
um dos mais importantes problemas de saúde pública. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
CARDIOLOGIA, 2020, p. 1) 
Woods, Sijaram e Motzer (2015) apresentam os fatores 
causais da hipertensão primária que são a disfunção do sistema nervoso 
autônomo, a disfunção do sistema renina-angiotensina-aldosterona, as variações 
genéticas na reabsorção de sódio renal e a resistência à insulina. E, para a 
hipertensão secundária, as causas mais comuns são: feocrocitoma, Síndrome de 
Cushing, hipertireoidismo e hipotireoidismo, doença renal crônica, distúrbios 
renovasculares, anticoncepcionais orais, coartação da aorta, aldosteronismo 
primário.
Sua etiologia está relacionada a uma condição clínica em que múltiplos genes 
sofrem alterações, havendo modificações em vasos sanguíneos e eletrólitos do corpo. 
Ocorrem ainda alterações funcionais e metabólicas em órgãos-alvo, como encéfalo e rins, 
podendo ter como consequência IAM, AVC, IC, dentre outros. Associado a isso os 
inúmeros fatores de riscos, modificáveis ou não contribuem para essa morbidade.
(MSBR,2016).
Diante do exposto pretende-se estudar a conduta de enfermagem ao paciente 
hipertenso visando à obtenção de dados que contribuam para uma assistência de 
enfermagem de qualidade, sistematizada e individualizada como estratégia no tratamento 
e no auxílio a mudanças de hábitos e visando a diminuição de complicações referentes a 
doença. 
5
ESTUDO DE CASO 
1. QUESTÃO NORTEADORA: 
Como o Enfermeiro, dentro de suas atribuições, pode contribuir para promover a 
melhor assistência de enfermagem ao paciente hipertenso ? 
2. Identificação da pessoa em estudo: 
 Paciente, V.P.C., 66 anos, branca, do sexo masculino, casado, natural de 
Castanhal-PA, mecânico. Procurou a UBS por queixa de dores no peito. Nega alergias 
medicamentosas. Nos hábitos de vida, nega tabagismo e etilismo. Sinais vitais: 
normocardio (FC: 62bpm), afebril (TC:35,6 ºC) paciente apresenta-se estado geral 
regular. Ademais, afirma que não tem bons hábitos de vida. Na antropometria, encontrou-
se peso de 75 kg, altura: 1,75 m, IMC: 24,7 kg/m² 
3. Resumo dos problemas:
 Paciente deu entrada na UBS no dia 15/05/2025, com diagnóstico de hipertensão 
arterial. Ao exame físico: Bom estado geral, eupneico, anictério, acianótico, normocorado, 
hidratado, hemodinamicamente estável; Pneumo: múrmurio vesicular presente 
bilateralmente, sem ruídos adventícios, FR 18 irpm, SP02: 98%; 02: em ar ambiente, sem 
uso de musculatura acessória; ACV: bulhas cardíacas normofonéticas, ritmo cardioco 
regular em 2T, sem sopros; NEURO: GCS:15 (A04,RV5, RM6), pupilas isocóricas e 
fotorreagentes, sem deficits focais. ABDOME: plano, flácido, RHA presente, indolor a 
palpação difusamente, sem massas ou visceromegalias palpáveis. MMSS+MMII: sem 
cianose, pulsos aimetricos, palpáveis e cheios, com boa perfusão capilar. DORSO: sem 
alterações, flácido, cicatriz umbilical centralizada e normotrusa. Ruídos hidroaéreos 
presentes. Ao exame físico ficou constatado a pressão arterial de 140x90mmHg 
confirmando o diagnóstico de hipertensão.
6
4. FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS:
Segundo Vinay, Abul e Abbas (2020) a HA pode evoluir para complicações nos 
sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficiência renal, acidente vascular 
encefálico, infarto do miocárdico e insuficiência cardíaca. Sendo importante frisar que um 
grande número de pacientes hipertensos também apresenta outras comorbidades que 
incluem o diabetes mellitus, as dislipidemias e a obesidade. 
Entre os fatores que podem ser responsáveis pela hipertensão estão a 
hereditariedade, que pode estimular uma predisposição a doença; a idade; o peso, a 
obesidade é um fator de risco; além da falta de exercícios físicos; estresse; consumo de 
álcool; má alimentação com o excesso de sal e o tabagismo. (Prorim,2020) 
Por isso, que durante o tratamento é fundamental por parte da equipe de 
enfermagem em compreender o tratamento e as ações dos fármacos utilizados, deste 
modo, favorecer a percepção do profissional enfermeiro em perceber as alterações que a 
hipertensão pode acometer o paciente, permitindo a atuação em medidas de profilaxia 
pelo profissional enfermeiro. 
5. ALTERNATIVAS OU PROPOSTAS (Diagnóstico de Enfermagem):
Situação Diagnóstico de 
Enfermagem
 Intervenções Resultado 
Dor no peito
Aumento da pressão 
sanguínea 
Administrar médicamentos, conforme 
prescrição, Usar estratégias 
terapêuticas de comunicação para 
reconhecer a experiência de dor, 
Controlar os fatores ambientais 
capazes de influenciar a resposta do 
paciente ao desconforto
Alivio da dor
Maus 
hábitos de 
vida 
Prevalência para 
futuras complicações
Incentivar e orientar sobre a 
importância da adesão a atividades 
físicas e sobre a importância de uma 
Melhorar o 
estilo de vida 
7
alimentação saudável
Etilismo Uso de bebida 
alcoólica –prevalência para 
agravos
Orientar sobre a importância de 
abstinência ao álcool, orientar sobre 
as possíveis complicações que 
podem ocorrer
Melhorar o 
estilo de vida 
e evitar outras 
complicações 
6. AÇÕES IMPLANTADAS:
 O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, da terapia antibiótica e pelo 
uso de diuréticos para controle da PA. As intervenções implementadas pela equipe de 
enfermagem foram a orientação quanto a medicação e interações medicamentosas, sobre 
a importância da adesão ao tratamento, cuidados com a alimentação, adesão quanto a 
prática de exercícios, repouso adequado, e controle regular da PA.
7. DISCUSSÃO:
 Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso de 
hipertensão que foi contornado por meio de tratamento clínico e ambulatorial. Mediante o 
relato deste caso, gostaríamos de enfatizar que o desenvolvimento da hipertensão arterial 
dependerá de fatores genéticos e ambientais. Para o indivíduo desenvolver ou não esta 
doença dependerá basicamente do seu estilo de vida, pois se o fator genético já é 
relevante e, este mantiver uma vida sedentária, uma dieta hipersódica e hipercalórica 
poderá apresentar a doença mais precocemente, geralmente próximo à terceira década 
de vida e com características de maior resistência ao tratamento (AMODEO, 2020).
8
CONCLUSÃO:
 A execução de medidas de prevenção contra a HAS representa um grande desafio 
para os profissionais e gestores da área de saúde. No Brasil, cerca de 75% da assistência 
à saúde da população é feita pela rede pública do SUS, enquanto o Sistema de Saúde 
Suplementar Complementar assiste aproximadamente 46,5 milhões. A prevenção primária 
e a detecção precoce são as formas mais efetivas de evitar as doenças e devem ser 
metas prioritárias dos profissionais de saúde (SBH, 2020). 
Em suma, o enfermeiro deve atuar para o desenvolvimento de atividades 
educativas de promoção de saúde com todas as pessoas da comunidade, sejam elas no 
nível individual ou em grupo, abordando fatores de risco, tratamento não medicamentoso, 
adesão e possíveis intercorrências ao tratamento, conforme a literatura. Dessa forma, o 
serviço de atenção primária a saúde é de suma importância para a promoção e a 
prevenção da HAS. 
9
REFERENCIAS:
• AMODEO, C. Hipertensão Arterial Sistêmica: Estratificando as Metas 
Terapêuticas. Disponívelem:http://www.racine.com.br/portal-racine/setor-publico 
saudecoletiva/hipertensaoarterial-sistemica-estratificando-as-metas-terapeuticas>. 
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 
[recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; 
revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto 
Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018. 
• Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Estratégias para o 
cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. 
Brasília ,DF: Ministério da Saúde, 2016. ISBN 978-85-8271-504-8 
• Pró-Rim, Fundação pró-rim realizou uma campanha do Dia Mundial do Rim de 
2020 da Fundação Pró-Rim enfatizando a importância do exame de creatinina 
no check up de rotina, Saúde dos Rins para Todos" e o slogan “Ame seus rins”
• SILVA, Alanna Gomes da et al. Monitoramento e projeções das metas de 
fatores de risco e proteção para o enfrentamento das doenças crônicas não 
transmissíveis nas capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 
4, p. 1193-1206, abr. 2021. Contínua. FapUNIFESP (SciELO) 
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA / SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
HIPERTENSÃO / SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. VI Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileira de Cardiologia, v.95, s.1: p.1-51, 
2020. 
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO – SBH. VI Diretrizes Brasileiras 
de Hipertensão Arterial. Brasília: de Janeiro/Março de 2010. 
• VINAY, K.; ABUL, K. ABBAS, N.F. Patologia: bases patológicas das doenças. 
São Paulo: Elsevier, 2020. 1480p.
• WOODS, S.; SIJARAM, E.; MOTZER, S. Enfermagem em Cardiologia. 
Barueri: Manole, 2015.

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