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FAZENDO PETIÇÕES - ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO III

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IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
1 
 
ATITUDES DO RÉU – PARTE INTRODUTÓRIA 
RECONHECIMENTO DA PROCEDÊNCIA DO PEDIDO 
 Se o demandado reconhecer a procedência dos pedidos do autor , estaremos diante de um 
caso de extinção do processo com resolução do mérito (art. 269, II, CPC). 
 Trata-se de verdadeira adesão do réu ao pedido do autor, ensejando a auto composição do 
litígio e dispensando o juiz de dar sua própria solução ao mérito. 
 Há uma extinção da lide por eliminação da resistência do réu à pretensão do autor. 
REVELIA (art. 319, CPC) 
 CONCEITO  ocorre a revelia ou contumácia quando, regularmente citado, o réu deixa 
de oferecer resposta à ação, no prazo legal. 
 O réu não tem o dever legal de contestar o pedido, mas tem apenas um ÔNUS de fazê-lo, 
sob pena de incorrer nos efeitos da revelia. 
Efeitos 
 OBS.: a presunção de veracidade decorrente da revelia não é absoluta e insuperável. Com 
a formulação de tal dispositivo legal, não pretendeu o legislador prestigiar a inverdade e a 
injustiça, mas muito antes pelo contrário objetivou garantir ao autor de boa-fé a 
persecução de seus direitos. 
 É preciso considerar a ideia de a presunção de veracidade decorrente da revelia do réu só 
poderá produzir todos os efeitos quando os fatos narrados estiverem revestidos de 
credibilidade e verossimilhança. 
1. ART. 330, II, CPC  Julgamento antecipado da lide. 
 Para que seja possível a implementação de tal efeito, antes será preciso que o juiz tenha 
aplicado o efeito contido na segunda parte do art. 319 do CPC; 
 Diante do reconhecimento do 1º efeito da revelia, torna-se desnecessária, portanto, a 
prova dos fatos em que se baseou o pedido de modo a permitir o julgamento antecipado 
da lide, dispensando-se, desde logo, a audiência de instrução e julgamento. 
 ATENÇÃO: tal situação não importa em automático julgamento de procedência do 
pedido, sendo perfeitamente possível que a relação processual esteja viciada por defeito 
que torne impossível o julgamento de mérito. É o caso, por exemplo, de existir alguma 
preliminar que deva ser conhecida de oficio pelo juiz (§4º do art. 301, CPC). Além disso, 
embora aceitos como verídicos os fatos, a consequência jurídica extraída pelo juiz pode 
não ser aquela pretendida pelo autor, neste caso, mesmo diante da revelia do réu, o 
pedido será julgado improcedente. 
IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
2 
 
2. ART. 322, CPC  contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos 
independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. 
 Por tal dispositivo legal, todos os atos processuais passam a ser praticados sem intimação 
ou ciência ao réu, ou seja, o processo passa a correr à revelia do demandado, numa 
verdadeira abolição do princípio do contraditório. 
 A aplicação de tal dispositivo não implica dizer, todavia, que o fato do réu não ter 
apresentado defesa o alijará do processo. O código assegura o direito de “intervir no 
processo em qualquer fase”, entretanto, o réu receberá o processo no estado em que ele se 
encontrar . Daí em diante, respeitados os atos preclusivos, o réu participara do processo 
em par de igualdade com o autor, restabelecendo o contraditório e tornando obrigatória a 
intimação do seu advogado. 
 A lei não faz qualquer distinção, de sorte que até mesmo a sentença passará em julgado 
sem necessidade de intimação, bastando sua simples publicação. 
PERGUNTA DE PROVA  Não sendo o réu inicialmente revel posto que apresentou 
contestação, poderá o mesmo se tornar revel no desenrolar do processo??? 
 ART. 265, §2º, CPC: transcorrido o prazo legal e identificada a inércia da parte, aplicar-
se-á apenas o 3º efeito da revelia, qual seja: os prazos correrão independentemente de 
intimação. 
 ART. 44 e 45 c/c ART 13, INCISO II, CPC 
RESPOSTA DO RÉU 
 ART. 297, CPC  em se tratando de procedimento comum ordinário, o réu terá os 15 
dias seguintes á citação para responder, em petição escrita, aos pedidos do autor através 
de contestação, exceção e reconvenção (termo inicial vide art. 241, CPC). 
 ART. 298 c/c 191, CPC  em caso de litisconsórcio passivo, o prazo de defesa será 
comum a todos os réus, salvo se estiverem representados por advogados diferentes, 
quando o prazo será condado em dobro (vide art. 241, inciso II e § único do art. 298, 
CPC). 
 ART. 299, CPC  A contestação, a reconvenção e a exceção serão objeto, cada uma 
delas, de petições autônomas, sendo que a contestação e a reconvenção são juntadas aos 
autos e a exceção é autuada em apenso aos autos principais. 
 Entre as partes em litígio, duas relações jurídicas distintas podem ser apreciadas: 
a) Relação processual: nasce da propositura da ação e se aperfeiçoa com a citação do 
demandado, vinculando, autor-juiz-réu; 
b) Relação de direito material: é o objeto da controvérsia existente entre as partes e que 
configura o mérito da causa (envolve causa de pedir e pedido). Assim, quando o réu 
IESI/FENORD 
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Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
3 
 
responde ao autor, tanto pode defender-se no plano da relação processual (defesa 
processual) quanto no plano da relação material (defesa de mérito). 
RESPOSTA DO RÉU: DEFESA PROCESSUAL 
 Conteúdo formal: trata-se de uma defesa indireta que visa obstar a outorga da tutela 
jurisdicional pretendida pelo autor mediante a inutilização do processo, ou seja, mediante 
a inutilização do meio, do instrumento de que o autor se valeu para ver analisada sua 
demanda. 
 Uma vez reconhecida um defesa processual não haverá possibilidade de composição da 
lide, isto é, de apreciação do mérito pelo juiz. 
 São exemplos de defesas processuais aquelas elencadas no art. 301 do CPC, as quais 
acabam por invocar a inexistência de pressupostos processuais ou de condições da ação. 
 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: são aquelas exigências legais sem cujo atendimento 
o processo não se estabelece e não se desenvolve validamente. 
 Doutrinariamente , tais pressupostos costumam ser classificados em: 
a) Pressupostos de existência: requisitos para que a relação processual se constitua 
validamente; 
b) Pressupostos de desenvolvimento: são aqueles a serem atendidos depois de estabelecida 
regularmente a relação, para que o processo possa ter curso também regular. 
 Por outro lado, os pressupostos de existência válida ou de desenvolvimento regular do 
processo podem ser de duas ordens: 
a) Subjetivos: relacionam com os sujeito do processo juiz e partes (a competência do juiz 
para a causa, bem como que não reste configurado o impedimento – art. 134, ou a 
suspeição – art. 138; a capacidade civil da parte; e sua representação por advogado). 
b) Objetivos: relacionam-se com a forma procedimental e com a ausência de fatos que 
impeçam a regular constituição do processo (observância da forma processual adequada à 
pretensão; existência, nos autos, de madato conferido ao advogado; inexistência de 
litispendência, coisa julgada, compromisso, ou de inépcia da inicial; inexistência de 
nulidades previstas na legislação processual. 
 CONDIÇÕES DA AÇÃO: são requisitos a serem observados depois de estabelecida 
regularmente a relação processual 
a) possibilidade jurídica do pedido: aptidão para ser, em tese acolhido; 
b) interesse de agir: é verificado pela reunião de duas premissas: a utilidade (utilidade está 
em se demonstrar que o processo pode propiciar benefícios) e a necessidade do processo 
(a necessidade do processo se constata quando o proveito de que se precisasó é possível 
alcançar por meio do Judiciário). 
IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
4 
 
c) legitimidade ad causam: ela pode ser conceituada como o poder jurídico de conduzir 
validamente um processo em que se discute um determinado conflito. A legitimidade 
pode ser exclusiva (atribuída a um único sujeito), concorrente (atribuída a mais de um 
sujeito), ordinária (o legitimado discute direito próprio) e extraordinária (o legitimado, 
em nome próprio, discute direito alheio). 
 DILATÓRIA deficiência de forma que deverá ser corrigida pelo juiz e que nunca 
levará à extinção do processo porque sanável. EX.: inexistência ou nulidade de citação; 
incompetência absoluta; e conexão. 
 PEREMPTÓRIA verificada tal deficiência estaremos diante de um caso de extinção do 
processo sem resolução de mérito (art. 267, CPC) porque insanável. EX.: inépcia da 
inicial; perempção; litispendência; coisa julgada; convenção de arbitragem e carência de 
ação. 
 DILATÓRIA-PEREMPTÓRIA pressupõe uma deficiência de forma que o autor deve 
consertar sob pena de resolução do processo sem julgamento de mérito. EX.: 
incapacidade da parte; defeito de representação; falta de autorização; falta de caução ou 
outra prestação que a lei exige como preliminar. 
RESPOSTA DO RÉU: DEFESA DE MÉRITO (ART. 300 c/c 333, CPC) 
 DIRETA o réu não trás em contestação fato novo, mas apenas apresenta uma nova 
versão do fato constitutivo do direito do autor. Neste caso, o ônus da prova incumbe ao 
autor (art. 333, inciso I, CPC). 
 INDIRETA o réu trás em contestação fato novo impeditivo, modificativo ou extintivo 
do direito do autor. Neste caso o ônus da prova incumbe ao réu (art. 333, inciso II, CPC). 
DA DEFESA DO RÉU: CONTESTAÇÃO (ARTS. 300 A 303 DO CPC) 
PRINCÍPIOS QUE REGEM A CONTESTAÇÃO 
 EVENTUALIDADE DA DEFESA A peça processual da contestação deve conter 
TODAS as defesas possíveis e imagináveis, pois não haverá outra oportunidade para 
contestar. 
 A sua não observância acarreta para o réu a chamada preclusão consumativa: 
PRECLUSÃO DA OPORTUNIDADE DE FAZER NOVAS DEFESAS EM OUTRO 
MOMENTO DO PROCESSO. 
 Em razão do fato de ser o único momento que o réu tem para apresentar suas defesas, a 
peça processual da contestação admite, pelo princípio da eventualidade , defesas 
contraditórias. 
IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
5 
 
 EX.: primeira teste de defesa é a inexistência da relação jurídica contratual, "mas, 
entretanto, na eventualidade de Vossa Excelência entender que o contrato existe, entendo 
que os juros são exorbitantes“. 
 A exceção do Princípio da Concentração ou da Eventualidade está no art. 303 do CPC. 
 ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA o réu deve especificar e contrapor fato por 
fato alegado pelo autor na petição inicial, sob pena de se presumirem aceitos os fatos 
narrados na inicial. 
 Fato não contestado torna-se um fato INCONTROVERSO. Trata-se de uma espécie de 
revelia parcial. 
 Tal princípio encontra-se descrito no art. 302 do CPC, o qual já traz consigo suas 
EXCEÇÕES: 
I - Direitos indisponíveis; 
II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei 
considerar da substância do ato; 
III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto. 
§ ÚNICO - o Ministério Público, o curador especial e o advogado dativo poderão 
contestar através da chamada NEGAÇÃO GERAL, sem se aprofundar em cada um dos 
fatos do processo. Isso em razão da dificuldade que terão em produzir provas. 
 CONTRADITÓRIO constitucionalmente assegurado (art. 5º, inciso LV, CF), tal 
princípio garante ao réu o direito de se defender em juízo da pretensão manifestada pelo 
autor através do seu direito de ação. 
 BILATERALIDADE por tal princípio fica assegurada às partes a igualdade de 
tratamento e de oportunidades durante todo o processamento da ação. 
DA CONTESTAÇÃO (art. 300 a 303 do CPC) – TÉCNICA DE ELABORAÇÃO E SEUS 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS 
 Verificação do procedimento 
 Endereçamento e referência 
processual 
 Preâmbulo 
 Da tempestividade 
 Breve resumo dos fatos 
 Das preliminares 
 Da intervenção de terceiros 
 Da prescrição e decadência 
 Do mérito 
 Dos requerimentos e pedidos 
 Conclusão 
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Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
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1. Verificação do procedimento 
 A depender do tipo de procedimento adotado, poderá haver alteração tanto na estrutura 
da contestação (ex.: necessidade de criação de tópico destinado ao pedido contraposto) 
quanto na parte dos requerimentos (ex.: art. 278, CPC). 
2. Endereçamento e referência processual 
Exmo. Sr. Juiz de Direito da ...Vara Cível da Comarca de ... 
x 
x 
x 
Ref.: nº do processo... 
x 
x 
x 
3. Preâmbulo 
 PRÉ-NOME... NOME..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., inscrito no 
CPF sob o nº..., portador do RG nº..., endereço..., vem, respeitosamente perante V. Exa., 
por meio de seu advogado abaixo assinado (procuração anexa da qual consta seu 
endereço profissional), apresentar (art. 39 e 238, CPC) 
CONTESTAÇÃO 
 nos autos da ação de ...(a questão indicará)... em que é parte contrária PRÉ-
NOME... NOME..., já devidamente qualificado na petição inicial, pelos fatos e 
fundamentos que a seguir expõe: 
4. Da tempestividade 
 A presente peça de contestação encontra-se devidamente tempestiva, posto que 
apresentada dentro do prazo legal (art. 297, CPC) de 15 dias, contados ...(a questão 
indicará qual foi o tipo de citação).... 
 DICA sempre recorrer ao art. 241 do CPC, o qual regulamenta os termos iniciais de 
contagem de prazo. 
5. Breve resumo dos fatos 
IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
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 DICA seja objetivo!! Tente apenas reescrever o que foi informado na questão para não 
incorrer em identificação!! 
 ATENÇÃO À ORDEM CRONOLÓGICA DOS ATOS PROCESSUAIS NARRADOS 
primeiro informe que o autor instaurou uma ação em face do réu pretendendo “tal coisa”; 
depois informe que regularmente citado o réu passa a apresentar sua defesa. 
6. Das preliminares – art. 301, CPC 
I – INEXISTÊNCIA OU NULIDADE DE CITAÇÃO (pressuposto processual de 
existência e de validade – defesa processual dilatória). 
 DICA atenção aos arts. 172, 175, 216, 217, 222, 224, 247 todos do CPC. 
 PERGUNTA: A preliminar de nulidade da citação pode ser arguida juntamente com uma 
defesa de mérito??? ART. 154, e §1º do art. 214, CPC. 
 OBS.: no caso da questão indicar que já transcorreu o prazo para defesa e que a citação 
foi nula. 
II – INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA (pressuposto processual de validade – defesa 
processual dilatória) 
 Será verificada todas as vezes em que estivermos diante de uma incompetência em razão 
da matéria, da pessoa, da função ou quando a lei expressamente determinar (ex.: art. 95, 
253, 736, 800, CPC); 
 Pode ser verificada de ofício pelo juiz ou alegada por qualquer das partes, em qualquer 
momento ou grau de jurisdição (art. 113, CPC). 
 Todavia, ATENÇÃO: não sendo deduzida a incompetência absoluta no prazo da 
contestação, o réu responderá integralmente pelas custas do processo (§1º, art. 113, 
CPC). 
 DICA de técnica redacional 
1º) dizer perante qual juízo a demanda tramita (a questão irá informar); 
2º) após isso, indicar na questão o que está causando a incompetência absoluta fazendo 
menção às normas aplicáveis (recorra aos art. 95, 253, 736, 800, CPC, dentre outros);3º) formular requerimento de reconhecimento da incompetência absoluta do juízo inicial, 
com a devida remessa dos autos ao juízo competente. (caput e §2º do art. 113, CPC). 
EX.: 
 A presente demanda tramita perante o juízo da 10ª Vara Cível da Comarca 
de Belo Horizonte. 
IESI/FENORD 
Disciplina: Estágio Profissional Supervisionado I 
Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
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 Entretanto, nos termos do art. 95 do CPC, versando o litígio sobre direito 
de propriedade em imóveis, o foro competente para o regular processamento e 
julgamento da causa será o da situação da coisa, que no presente caso, conforme podem 
comprovar a certidão anexa, é a comarca de Teófilo Otoni. 
 Assim sendo, requer seja reconhecida a incompetência absoluta do Juízo 
da 10º Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, com a devida remessa dos autos ao 
juízo competente, a saber: uma das varas cíveis da comarca de Teófilo Otoni. 
III – INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL (pressuposto processual de validade – defesa 
processual peremptória) 
Será inepta a petição inicial (§ único do art. 295, CPC): 
I) Quando lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II) Quando da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão (pedido); 
III) Quando o pedido for juridicamente impossível; 
IV) Quando contiver pedidos incompatíveis. 
 Duas situações devem ser observadas: 
a) quando o juiz identifica de pronto a inépcia da inicial, deverá determinar a EMENDA 
DA INICIAL (art. 284, CPC), caso não seja emendada  art. 267, I, CPC (extinção do 
processo sem resolução do mérito). 
b) se, entretanto, o juiz não percebe a inépcia e manda citar o réu, tal fato deverá ser 
arguido em sede de preliminar de contestação, devendo ser adotado como embasamento 
legal o art. 267, IV, CPC, 
 OBS.: consequência da extinção sem resolução do mérito  art. 20, CPC. 
 DICA de técnica redacional 
1º) dizer, de forma fundamentada, que a inicial encontra-se inepta (recorra ao § único do 
art. 295, CPC); 
2º) em seguida, dizer que, assim sendo, a petição inicial encontra-se carecedora de um 
dos pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, sendo medida 
necessária a extinção do processo sem resolução do mérito (art. 267, IV, CPC); 
3º) por fim, formular requerimento de reconhecimento da inépcia da inicial e consequente 
extinção do processo sem resolução do mérito, com pagamento de custas e honorários 
pelo vencido. 
IV – PEREMPÇÃO (presença de um pressuposto processual negativo – defesa 
processual peremptória) 
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Prof.: Carolina Lins de Castro Pires 
 
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 CONCEITO restará configurada sempre que o autor, em razão de sua desídia (não 
promover os atos e diligências que lhe couber, abandonando a causa por mais de trinta 
dias), der causa à extinção do processo por três vezes. 
 Neste caso, nos termos do art. 268, § único do CPC, não poderá o autor intentar nova 
ação contra o réu com o mesmo objetivo, ficando-lhe ressalvado apenas a possibilidade 
de alegar em defesa o seu direito. 
 Identificada a perempção, será preciso formular requerimento de extinção do processo 
sem resolução do mérito nos termos do art. 267, V do CPC. 
 OBS.: consequência da extinção sem resolução do mérito  art. 20, CPC. 
V – LITISPENDÊNCIA (presença de um pressuposto processual negativo – defesa 
processual peremptória) 
 Restará configurada sempre que a questão indicar a existência de uma ação idêntica 
anteriormente ajuizada e que ainda esteja em curso (art. 301, parágrafos 1º, 2º e 3º do 
CPC). 
 OBS.1: atenção ao disposto no art. 219 do CPC citação válida induz a litispendência. 
 Como a atividade jurisdicional do Estado é una, não se pode admitir a existência 
de demandas idênticas, ao mesmo tempo, mesmo que em juízos diversos. Havendo duas 
demandas, somente uma poderá prosperar, não podendo ser acatada uma segunda 
demanda idêntica à anterior, devendo o réu, nesta segunda demanda, solicitar ao 
magistrado sua extinção (art. 267, V, CPC) 
 OBS.2: consequência da extinção sem resolução do mérito  art. 20, CPC. 
VI – COISA JULGADA (presença de um pressuposto processual negativo – defesa 
processual peremptória). 
 Restará configurada sempre que a questão indicar a existência de uma ação idêntica 
anteriormente ajuizada que já foi decidida por sentença (art. 301, parágrafos 1º, 2º e 3º do 
CPC). 
 Verificada a coisa julgada é preciso formular requerimento de extinção do processo sem 
resolução do mérito com fulcro no art. 267, V do CPC. 
 OBS.: consequência da extinção sem resolução do mérito  art. 20, CPC. 
 DICA de técnica redacional 
- Discorrer acerca da existência de demanda idêntica anteriormente ajuizada sobre a qual 
já incidiu a coisa julgada. TUDO CONFORME CERTIDÃO ANEXA. 
- Dizer que tal fato caracteriza a coisa julgada disciplinada no art. 301, §3º, CPC. 
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- Requer a extinção do processo sem julgamento de mérito nos termos do art. 267, V do 
CPC, condenando a parte contrária ao pagamento dos ônus decorrentes da sucumbência. 
 ATENÇÃO coisa julgada parcial!!! Neste caso é preciso identificar qual pedido que se 
deseja ver extinto!!! 
 (OBS.: o recurso cabível à decisão que reconhecer a coisa julgada parcial será o Agravo 
de Instrumento e não a apelação como ocorre no caso da coisa julgada total). 
VII – CONEXÃO (defesa processual dilatória) 
 Segundo o art. 103 do CPC, reputar-se-ão conexas duas ou mais ações quando lhes for 
comum o mesmo objeto (pedido) ou a mesma causa de pedir; devendo as mesmas serem 
julgadas em conjunto, de acordo com o art. 105. 
 DICA atenção às regras de prevenção definidas nos arts. 106 e 219, ambos do CPC. 
(mesma competência territorial, aquele que despachou em primeiro lugar; tendo 
competências territoriais diferentes, a citação válida tornará prevento o juízo). 
 O substrato legal que deve ser utilizado para fundamentar tal defesa processual será o art. 
253, I, CPC. 
 DICA de técnica redacional 
 A presente demanda versa sobre... 
 Entretanto perante o juízo da ...(a questão vai informar)... tramita um outro 
processo que possui ...(falar da causa de pedir idêntica ou do objeto idêntico)..., tudo 
conforme certidão anexa. 
 Desta forma, nítido que entre estes processos existe conexão. Eis que nos 
termos do art. 103 do Código de Processo Civil: “reputam-se conexas duas ou mais 
ações, quando lhes forem comum o objeto ou a causa de pedir.” 
 Ainda conforme dispõe o citado diploma legal, considera-se prevento 
...(falar ou do art. 106 ou do art. 219)... 
 Desta feita, requer a remessa dos autos ao juízo da ...(a questão vai 
informar)... , para que seja distribuído por dependência ao processo n°... (art. 105 e 253, I, 
CPC). 
VIII – INCAPACIDADE DA PARTE, DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO OU FALTA 
DE AUTORIZAÇÃO (falta de um pressuposto processual de validade – defesa 
processual dilatória-peremptória). 
 As partes devem ter CAPACIDADE para os atos do processo (art. 7º ao 13), A 
incapacidade absoluta pode ser suprida pelo instituto da representação, e a incapacidade 
relativa pode ser suprida pelo instituto da assistência. 
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 O DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO restará configurado sempre que houver problemas 
relacionados à procuração; ou quando o legitimado ativo estiver representado ou assistido 
e não existirem nos autos documentos comprobatórios (ex.: contrato social; certidão de 
nascimento...) 
 A falta de AUTORIZAÇÃOocorre, por exemplo, quando a parte é casada e propõe ação 
real imobiliária, neste caso há necessidade de pedir o consentimento do outro cônjuge 
(art.10, CPC); se este não quiser dar o consentimento, pode ser obtido através de 
autorização judicial (art. 11) pedida através do procedimento especial de jurisdição 
voluntária (arts. 1103 e seguintes), pois é mera autorização, mero requerimento, uma 
atividade administrativa. 
  Referidas argumentações, em sede de contestação, tem, primeiro, o objetivo de exigir 
do magistrado a intimação do autor para sanar a irregularidade apontada, no prazo a ser 
estabelecido pelo Juiz (vide art. 13º,caput, CPC). Caso não venha a ser sanado pelo autor 
o vício apontado, deverá o processo ser extinto sem julgamento do mérito (art. 13º, inciso 
I c/c art. 267, IV, ambos do CPC). 
 Técnica redacional (defeito de representação) 
 O autor é Pessoa Jurídica constituída sob a forma de...(a que a questão 
indicar)..., encontrando-se representada na petição inicial pelo Sr. ... , que se diz ... . 
 Entretanto, entre os documentos que instruem a petição inicial não 
encontramos o contrato social da empresa, documento necessário à correta representação. 
 Assim sendo, outra não poderia ser a conclusão senão a de que estamos 
diante de um defeito de representação (usar sempre que possível os art. 7, 8 e 12 CPC). 
 Desta forma, requer desde já o acolhimento da presente preliminar, 
reconhecendo a deficiência de representação e intimando o autor para, no prazo a ser 
fixado pro V. Exa., regularizar tal situação, suspendendo para tanto o processo, sob pena 
de extinção do processo sem resolução do mérito (art. 13, I CPC c/c art. 267, IV – 
pressuposto subjetivo). 
IX – CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM (pressuposto processual negativo – defesa 
processual peremptória) 
 A lei 9307/96 descreve a arbitragem, que é uma forma alternativa de solução dos 
conflitos de interesses. 
 Não sendo alegada em sede de contestação admite prorrogação!! 
 Pessoas capazes, diante de direitos disponíveis, poderão colocar uma cláusula no seu 
contrato (semelhante à do foro de eleição), estabelecendo que se houver algum 
desentendimento relacionado ao contrato, ao invés de recorrer ao Poder Judiciário, as 
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partes resolverão o conflito através de árbitros escolhidos por ambas as partes (art. 1º, lei 
9307/96). 
 Artigos relacionados  301, §4º e 267, VII, ambos do CPC 
 OBS.: consequência da extinção sem resolução do mérito: art. 20, CPC. 
 X – CARÊNCIA DE AÇÃO (defesa processual peremptória) 
 A carência de ação restará configurada diante da ausência de alguma das condições da 
ação: 
1) Interesse processual (utilidade e necessidade); 
2) Legitimidade da parte (assistência e representação); 
3) Possibilidade jurídica do pedido. 
 Artigo relacionado  267, VI do CPC 
 OBS.: consequência da extinção sem resolução do mérito: art. 20, CPC. 
 Técnica redacional (ilegitimidade da parte)  
- Narrar a situação que leva à ilegitimidade da parte; 
- Citar dispositivos legais que embasem o fato: art. 6º e segs CPC; 
- Formular requerimento de extinção do processo sem resolução do mérito nos termos do 
art. 267, VI, CPC, com pagamento de custas e honorários pela parte vencida. 
XI – FALTA DE CAUÇÃO OU DE OUTRA PRESTAÇÃO QUE A LEI EXIGE COMO 
PRELIMINAR (defesa processual dilatória tendente a peremptória) 
Em situações específicas o CPC exige alguma garantia ou o pagamento de alguma 
prestação para a viabilização da regular instauração da relação processual e, 
consequentemente, ter-se como válido o andamento processual. 
EX.: art. 835 e art. 268, ambos do CPC. 
 Diante da alegação em preliminar de contestação da falta da prestação legal, o 
magistrado não poderá, simplesmente extinguir o processo, correto será, primeiro, 
viabilizar ao autor oportunidade para sanar a ausência de referida prestação. Somente no 
caso de não regularização pelo autor devidamente intimado para tanto, é que o juiz 
poderá extinguir o processo sem resolução do mérito com fulcro no art. 267, IV, CPC. 
DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
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 Ultrapassadas as preliminares, deverá o contestante ater-se a verificação da existência do 
decurso de prazo capaz de gerar a prescrição ou a decadência. 
 IMPORTANTE: trata-se de defesa de mérito e não defesa preliminar (a expressão 
preliminar refere-se, exclusivamente, às matérias processuais elencadas no art. 301, 
CPC). 
 O reconhecimento da prescrição ou da decadência, gera a EXTINÇÃO DO PROCESSO 
COM JULGAMENTO DO MÉRITO (ART. 269, IV, CPC). 
 PRESCRIÇÃO  Prescrição é a perda de uma pretensão de exigir de alguém um 
determinado comportamento em razão do decurso do tempo; nem todo direito subjetivo 
prescreve, a prescrição só atinge direitos subjetivos patrimoniais e relativos, não 
incidindo sobre os direitos subjetivos extrapatrimoniais e absolutos. (art. 189 a 206 do 
CC) 
 DECADÊNCIA  é a perda de um direito que não foi exercido pelo seu titular no prazo 
previsto em lei; é a perda do direito em si, em razão do decurso do tempo; a decadência 
relaciona-se com os direitos potestativos (prerrogativa jurídica de impor a outrem, 
unilateralmente, a sujeição ao exercício de um direito), mas nem todo direito potestativo 
submete-se à decadência, porque aqueles que não possuem prazo prescrito em lei não 
podem decair. (art. 207 ao 211, CC) 
 CARACTERÍSTICAS DA PRESCRIÇÃO: 
- a prescrição é um instituto de interesse privado; 
- é renunciável, tácita ou expressamente; 
- os prazos prescricionais não podem ser modificados pela vontade das partes, estando 
taxativamente dispostos nos arts. 205 e 206 do CC; 
- pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita; 
- admissibilidade de suspensão (art. 197 ao 201, CC) e interrupção (art. 202 ao 204, CC) 
do prazo prescricional; 
- pode ser conhecida pelo juiz de ofício. 
 CARACTERÍSTICAS DA DECADÊNCIA: 
- é de interesse público e não admite renúncia (art. 209, CC); 
- pode ser legal ou convencional; 
- pode ser conhecida a qualquer tempo ou grau de jurisdição; 
- os prazos decadenciais não admitem suspensão e interrupção; 
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- o juiz deve conhecer de oficio a decadência legal (art. 210, CC), não podendo suprir a 
falta de alegação da decadência convencional (art. 211, CC). 
DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
 Nem todas as intervenções de terceiro podem ser discutidas na peça de contestação, 
somente sendo admitidas: 
1) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (art. 70 ao 76, CPC)  Forma de intervenção de terceiro 
que tem como fundamento basilar a possibilidade de eventual direito regressivo de uma 
das partes originárias da demanda contra uma terceira pessoa, evidenciando-se o 
princípio da economia processual. 
 2) CHAMAMENTO AO PROCESSO (art. 77 ao 80, CPC)  Muito próximo da 
denunciação da lide quanto aos objetivos, o chamamento também tem como escopo 
principal a figura do direito regressivo, com uma diferença basilar: enquanto na 
denunciação a lide o terceiro não tem relação jurídica material com a parte contrária na 
demanda, apenas com o denunciante; no chamamento ao processo sempre haverá relação 
de direito material entre o terceiro chamado e a parte contrária (autor), além do direito 
regressivo face àquele legitimado a requerer a chamamento (réu). Concluindo, o 
chamamento ao processo é forma voluntária de intervençãode terceiro pela qual o réu, 
até o prazo da contestação, poderá chamar a compor uma lide outra pessoa que poderia, 
desde o início, figurar como litisconsorte passivo, agregando-o à lide como réu para 
evidenciar futuro direito de regresso. 
 TÉCNICA REDACIONAL – DENUNCIAÇÃO A LIDE: 
 Intenta o autor a presente demanda, buscando a condenação do réu ao 
pagamento de valores a título de indenização em razão de danos causados em virtude de 
acidente de veículo. 
 Alega, o autor, que quem laborou com culpa para a existência do sinistro 
foi o réu, que teria avançado o sinal vermelho no cruzamento. 
 Diante do princípio da eventualidade, na hipótese de V. Exa. acreditar que 
o réu teria avançado o sinal vermelho (o que se admite apenas em respeito ao princípio da 
concentração, sendo certo que das provas dos autos restará como evidenciado que a culpa 
foi do autor), vem o réu denunciar a empresa nome..., qualificação..., seguradora com que 
o contestante mantém contrato (documento anexo). 
 Nos termos do art. 70, inc. III, CPC, poderá o réu denunciar a lide aquele 
que, em virtude de contrato, tem obrigação regressiva de indenizar os prejuízos no caso 
de perda da demanda. 
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 DESTA FORMA, requer a citação do terceiro acima nominado, no 
endereço declinado, suspendendo o processo, para que, no prazo legal, manifeste-se sobre 
a denunciação pretendida. 
DO MÉRITO 
 Necessidade de debater ponto por ponto, fato por fato, sob pena de revelia parcial; 
 Indiquem sempre que possível os dispositivos legais utilizados na formulação da defesa; 
 Possibilidade de formulação de defesas contraditórias em atenção ao princípio da 
eventualidade. 
DOS REQUERIMENTOS E PEDIDOS 
 Justiça gratuita (se for o caso); 
 Citação do 3º (se for o caso de intervenção de terceiro); 
 Intimação da parte autora para apresentar impugnação (em caso de defesa preliminar ou 
defesa de mérito indireta - art. 326 e 327, CPC) 
- EX.: Requer a intimação da parte contrária para, querendo, no prazo de 10 dias, 
apresentar impugnação à contestação. 
 Requerimentos relacionados às preliminares do art. 301, CPC (se for o caso); 
 Requerimento relacionado ao reconhecimento da prescrição ou da decadência (se for o 
caso); 
 Pedido de improcedência de cada um dos pedidos formulados pelo autor 
- EX.: Caso ultrapassada a preliminar acima arguida, no mérito, pede a improcedência 
do pedido do autor pelo motivos acima descritos. 
 Requerimento relacionado com a intervenção de terceiro (se for o caso); 
 Pedido relacionado aos ônus da sucumbência; 
 Requerimento de prova. 
CONCLUSÃO 
Termos em que, 
 Pede deferimento. 
 Local..., Data... 
 Advogado..., OAB...

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