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AULA DE DIREITO CIVIL I		01/02/2010
PROFa.: FLORISMAR
AV1	3 EXERCICIOS COM CONSULTA VALENDO 2 PONTOS NOS DIAS 24/02/2010; 10/03/2010; 24/03/2010 + 1 EXERCICIO PROVA VALENDO 2,0	
AV2	PROVA 8,0	DIA 14/06/2010 
AV3 – PROVA DIA 30/06/2010
PROCURAR LIVROS PREPARATÓRIOS P/ PROVA DA OAB – PESSOAS E BENS
AULA DE DIREITO CIVIL I		03/02/2010
DIREITO CIVIL – Aula 01
1 – Conceito de Direito Civil – 
2 – Conceito de Código – Conjunto de regras sistematizadas referentes a um mesmo assunto. O código civil é o diploma legal que agrupa e sistematiza as normas jurídicas esparsas do direito consuetudinário (costumes) e do direito escrito, editadas para regular direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e suas relações.
3- Aspectos positivos e negativos da codificação – 
4 – A codificação brasileira aspectos históricos
Direito Romano é a base da maioria dos Códigos civis dos países. Tem dois ramos: um específico para os romanos e outro para os estrangeiros.
Jus civile – Para os romanos
Jus gentiun – Para os estrangeiros
Direito Germânico – Questões da coletividade
Direito Canônico – Questões da moralidade, originado da igreja católica. São Tomaz de Aquino: justificativa para a pena de morte.
Idade Moderna - Racionalização – O homem senhor exclusivo da própria vida.
Código de Teixeira de Freitas, com cinco mil artigos serviu de base para o Código Civil Argentino, não serviu para o Brasil.
Clovis Beliváqua – Foi chamado, em 1899, pelo então Ministro da Justiça Epitácio Pessoa, para escrever o projeto do Código Civil Brasileiro em substituição às Ordenações Filipinas. Clóvis redigiu o projeto, de próprio punho, em apenas seis meses, porém o Congresso Nacional precisou de mais de quinze anos para que fossem feitas as devidas análises e emendas. Sendo promulgado em 1916, passando a vigorar a partir de 1917 (apenas recentemente substituído pela lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002).
5 – O Código Civil de 1946
6 – O Código Civil de 2002 – Lei 10.406/2002
 
6.1 – Estrutura e Conteúdo
O Código Civil divide-se em:
1 - Parte Geral - Pessoas, bens, fatos e negócios jurídicos.
2 - Parte especial - Livro das Obrigações (credor, devedor...); Contratos (locação, arrendamento rural, mercantil...); Direitos Reais (direito das coisas, vizinhança, uso capião, hipotecas...); Direito de Família; Livro das Sucessões; Atos das Ações transitórias.
6.2 - PRINCÍPIOS
Ensina Miguel Reale que três são os princípios basilares do novo Código Civil: a socialidade, a eticidade e a operabilidade. Tais princípios têm sido muito discutidos pelos doutrinadores que abordam os temas disciplinados pela nova codificação, de modo a orientar conclusões interessantes sobre os institutos de Direito Privado.
Pelo princípio da socialidade, rompe-se com o caráter individualista e egoístico do Código Civil de 1916. Nesse sentido, todos os institutos de Direito Privado passam a ser analisados dentro de uma concepção social importante, indeclinável e inafastável: a obrigação, a responsabilidade civil, o contrato, a empresa, a posse, a propriedade, a família, o testamento. Para facilitar sua visualização social, os institutos de Direito Privado devem ser analisados tendo como parâmetro o Texto Maior: a Constituição Federal de 1988 e seus preceitos fundamentais, particularmente aqueles que protegem a pessoa humana. Prevalência de direitos da coletividade, de igualdade em detrimento ao que é individual.
De acordo com o princípio da eticidade, a ética e a boa-fé ganham um novo dimensionamento, uma nova valorização. A boa-fé deixa o campo das idéias, da intenção – boa-fé subjetiva –, e ingressa no campo dos atos, das práticas de lealdade – boa-fé objetiva. Essa boa-fé objetiva é concebida como uma forma de integração dos negócios jurídicos em geral, como ferramenta auxiliar do aplicador do Direito para preenchimento de lacunas, de espaços vazios deixados pela lei.
Por seu turno, o princípio da operabilidade, que para nós apresenta maiores dificuldades de compreensão, tem dois enfoques. Em um primeiro sentido, a operabilidade é responsável pela facilitação do Direito Privado, ao deixar-se de lado o rigor técnico, que era muito valorizado pela codificação anterior, e ao buscar-se a simplicidade de um Direito Civil que realmente tenha relevância prática, material e real. Desse ponto, nasce o segundo enfoque do princípio: a efetividade, que está relacionada com o sistema de cláusulas gerais, adotado pela nova codificação. Essas cláusulas gerais são janelas abertas deixadas pelo legislador para preenchimento pelo aplicador do Direito.
Essa regra, denominada "concretude" (no dizer de Reale), de certo modo se imbrica com a operabilidade. Ambas objetivam a efetiva prestabilidade da regra jurídica, sua aptidão concreta à regulação dos casos que decorrem do dia-a-dia. 
É certo que o legislador, diferentemente do julgador, cria a regra para os casos em geral, segundo a característica da generalidade. Sem embargo disso, deve - tanto quanto possível - legislar com vistas a alcançar as pessoas, concretamente. 
A abstratividade da lei, pois, deve ser entendido não como um culto às abstrações, uma falta de compromisso com a realidade, mas apenas como uma função da norma, que nasce para atingir fatos futuros (aí o sentido de abstrato), ou seja, que irão ou não acontecer. 
Por essa razão é que se afirma não fazer sentido algum legislar tendo em mente situações ou pessoas ideais, com os olhos cerrados para os fatos e agruras da sociedade. Por mais bela e bem-elaborada que seja a legislação valerá unicamente pela sua funcionalidade, aptidão e prestabilidade para enfrentar e resolver, com justeza e pertinência, os problemas do mundo dos fatos. O respeito elucida Miguel Reale (1999, p. 12). 
Concretude, que é? É a obrigação que tem o legislador de não legislar em abstrato, para um indivíduo perdido na estratosfera, mas, quanto possível, legislar para o indivíduo situado: legislar para o homem enquanto marido; para a mulher enquanto esposa; para o filho enquanto um ser subordinado ao poder familiar. 
Quer dizer, atender às situações sociais, à vivência plena do Código, do direito subjetivo como uma situação individual; não um direito subjetivo abstrato, mas uma situação subjetiva concreta. 
Aliás, a troca das abstrações legais pela concretude denuncia o rumo que o Direito precisa tomar. Consoante Luiz Edson Fachin (2000, p. 88-89), a "tendência contemporânea é o abandono dessas concepções abstratas e genéricas", quanto aos "titulares de direito" e também "àquilo que pode ser objeto dessa titularidade." E arremata: nos "dias correntes, a relação jurídica está passando por uma transformação, que deixa o cunho de abstração e da generalidade de lado [...]." 
AULA DE DIREITO CIVIL I		08/02/2010
1 – Conceito
DIREITOS DA PERSONALIDADE – são absolutos, gerais e ilimitados.
2 – Fundamento Constitucional – art. 5º, X
CLASSIFICAÇÃO:
CONSTITUIÇÃO
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.
3 – Características
CÓDIGO CIVIL
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigoserá admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
4 – Classificação dos direitos da Personalidade
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
AULA DE DIREITO CIVIL I		10/02/2010
PONTO III - FATO JURIDICO E ATO JURIDICO
1 – FATO
2 – FATO MATERIAL
3 – FATO JURÍDICO 
3.1 – Sentido amplo (LATO SENSU)
a) Fatos naturais – são fatos da natureza.
Podem ser ordinários – de maneira corriqueira (nascer ou morrer);
Extraordinários – caso fortuito e força maior (greves, motins, fatalidades etc.).
b) Ações humanas – atos praticados pelo homem.
3.2 Sentido estrito (STRICTO SENSU): ato jurídico
São ações humanas relevantes para o direito, pretende-se alcançar um resultado. ex: locação de um imóvel.
4 – ATO JURÍDICO
4.1 – Conceito – conjunto de obrigações e direitos.
4.2 – Classificação
a) Ato jurídico em sentido amplo:
* Ato jurídico em sentido estrito – Atos Lícitos (casamento, registrar filhos, não infringir o direito) e Atos Ilícitos (são ações humanas que contraria o que o legislador decidiu, contraria a norma).
* Negócio Jurídico – decorre da intenção de ambas as partes. Ex: contrato de compra e venda; locação.
PONTO IV – NEGÓCIO JURÍDICO
Existe uma vontade das partes de objetivação, pode ser verbal ou formal, etc.
1 – Conceito
2 – Plano de existência, Plano de validade e eficácia.
Plano de existência – é uma vontade (objetiva) declarada (escrita ou oral) de realizar um negócio jurídico. Tem que ser declarada de uma maneira LIVRE.
1- Liberdade de querer ou não contratar.
2- Liberdade para decidir qual o negócio a ser celebrado.
3- Liberdade de escolher com quem quer contratar.
Contratos Atípicos ou Inominados – aqueles que não estão regulamentados, ou seja, acordo entre as partes.

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