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Funções e princípios do Direito Penal

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IUS RESUMOS 
 
 
 
 
Funções e princípios do Direito Penal 
 
 
 
 
 
 
 Organizado por: Neydiane Sousa 
 
 
IUS RESUMOS 
 
 
 
I FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL .............................................................................. 3 
1. Das funções do Direito Penal .......................................................................................................... 3 
2. Dos princípios do Direito Penal ..................................................................................................... 4 
2.1 Princípio da legalidade ............................................................................................................... 5 
2.2 Princípio da anterioridade ......................................................................................................... 6 
2.3 Princípio da insignificância ou bagatela .............................................................................. 6 
2.4 Princípio da pessoalidade ou da intranscendência penal ............................................. 8 
2.5 Princípio da subsidiariedade .................................................................................................... 8 
2.6 Princípio da adequação social ................................................................................................. 9 
2.7 Princípio da fragmentariedade ................................................................................................ 9 
2.8 Princípio da humanidade ........................................................................................................ 10 
2.9 Princípio da proporcionalidade, da proibição ou excesso ......................................... 10 
2.10 Princípio da intervenção mínima ....................................................................................... 10 
3. Referências .......................................................................................................................................... 11 
 
SUMÁRIO 
 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
[3] 
 
 
O Direito Penal consiste no ramo do direito público, visto que é composto 
por regras impostas a todas às pessoas que compõem uma sociedade. 
É conceituado, de forma geral e superficial, como um conjunto de princípios 
e leis destinados a combater o crime (reclusão ou detenção isoladamente ou 
cumulativamente) e a contravenção penal (prisão simples e/ ou multa). 
Neste resumo não trataremos sobre diversos conceitos trazidos pela 
doutrina, lei e jurisprudências dos Tribunais Superiores, mas tão somente das funções 
e princípios do direito penal. 
Espero que sua leitura seja proveitosa. 
Neydiane Sousa 
Equipe Ius Resumos 
--- ♠ --- 
 
I FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
1. Das funções do Direito Penal 
O Direito Penal possui diversões funções que são1: 
Funções do Direito Penal
o Direito Penal protege os valores ou interesses reconhecidos como 
imprescindíveis à satisfação do indivíduo ou da sociedade
Direito Penal como proteção de bens jurídico1
Nem todo bem jurídico será protegido pelo 
direito penal, mas somente os mais 
relevantes e importantes para vida social
Ex: vida (art. 121), saúde (art. 267), a 
honra (art. 138), Administração 
Pública (art.132), entre outros
O Direito Penal destina-se ao controle social, à conservação da paz social
Direito Penal como instrumento de controle social2
Essa função não tem se mostrado plenamente eficaz, como destacou Miguel Reale.
 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
 
IUS RESUMOS 
 
O Direito Penal possui a função de 
garantia, funcionando como um escudo 
aos cidadãos.
Direito Penal como garantia3
O Direito Penal busca promover e 
desempenhar valores ético -sociais 
dentro da sociedade.
Função ético- social do Direito 
Penal
4
O Direito Penal influencia através de suas normas os indivíduos a não 
transgredirem
Função motivadora do Direito Penal5
Ex: Não matar (art. 121), Não furtar (art. 155), Não expor a vida ou a saúde de 
outrem a risco (art. 132)
O Direito Penal tem a função de atuar 
como ferramenta de transformação 
social
Função promocional do Direito 
Penal
6
Cabe ao Direito Penal tipificar condutas 
somente nos casos extremamente 
necessários
Função de redução da violência 
estatal
7
Só pode haver punição caso sejam praticados os fatos 
expressamente previstos em lei como infração penal
Função de garantia8
 
2. Dos princípios do Direito Penal 
Antes de explicarmos cada princípio do direito penal, é necessário diferencia-
los das regras. O quadro a seguir irá ajudá-lo nessa distinção: 
São hierarquicamente superiores às 
regras
Princípios
São inferiores aos princípios, a eles se 
sujeitando
Regras
Princípio contém a expressão de 
valores fundamentais ou ideais a 
serem atingidos
As regras contêm a prescrição de 
condutas, ou seja, aquelas que são 
permitidas, proibidas, obrigatórias etc
Os princípios assumem a forma de 
enunciados
As regras consistem na descrição de 
condutas e atribuição de consequências
O conflito entre princípios exige uma 
solução conciliadora - valendo-se o 
interprete de uma ponderação
O conflito entre regras é "tudo ou 
nada", isto é, uma regra anula a outra 
ou uma delas se tornará exceção
 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
[5] 
Ex: “não há crime sem lei anterior que 
o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal”
Ex: “matar alguém - pena: reclusão de 6 
a 20 anos”
 
Trataremos adiante de cada princípio do Direito Penal. 
 
2.1 Princípio da legalidade 
Previsto no art. 5º, XXXIX, da CF/1988 e 
art. 1º do CP/1940
Princípio da legalidade
Trata-se de uma cláusula pétrea
Confere um mínimo de segurança 
jurídica em matéria penal
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal 
- nullum crimen nulla poena sine previa lege
Esse princípio 
remonta à Carta 
Magna de 1215
Na Revolução Francesa (1789) foi elaborada 
a Declaração Universal dos Direitos do 
Homem e do Cidadão que continha 
expressamente o princípio da legalidade
Abrange várias espécies normativas, 
como leis ordinárias, complementares e 
medidas provisórias in bonam partem
Do ponto de 
vista 
histórico...
 
A respeito da competência para legislar sobre matéria penal, o art. 62, § 1º, b 
da Constituição veda a edição de medida provisória com esse conteúdo, porém, o 
alcance dessa proibição é questionado. 
A proibição alcança medidas provisórias 
in bonam partem, ou seja, as que 
prestigiem a liberdade individual em 
detrimento do direito de punir do Estado?
Medida Provisória e o Direito Penal
Apesar da literalidade do texto 
constitucional, entende a doutrina 
que deve-se aplicar uma 
interpretação sistemática e teológica 
ao caso
Norma penal não incriminadora pode ser tratada por 
medida provisória 
Norma penal incriminadora NÃO pode ser tratada por 
medida provisória 
Competência de 
Medida Provisória 
em matéria penal
 
IUS RESUMOS 
 
Os tipos penais só possam ser criados por lei em sentido estrito, 
ou seja, promulgada de acordo com as normas constitucionais 
pelo Poder Legislativo
Atenção
 
 
2.2 Princípio da anterioridade 
É um dos desdobramentos do 
princípio da legalidade
Princípio da anterioridade
A lei penal produz efeitos a 
partir da data em que entra 
em vigor
Previsto também no art. 5º, XXXIX, da 
CF/1988 e no art. 1º do CP/1940
A irretroatividade não se aplica a 
comportamentos pretéritos, salvo se beneficiar o 
réu - retroatividade benéfica da lei
O crime se encontra definido em lei anterior e a pena se baseia em prévia 
cominação legal
Segundo AndréEstefam e Victor Rios Gonçalves inexiste legalidade sem a correlata 
anterioridade
 
2.3 Princípio da insignificância ou bagatela 
Princípio oriundo do Direito Civil, que cuida de exclusão da tipicidade material da 
conduta
Princípio da insignificância ou bagatela
O princípio da insignificância qualifica-se como fator 
de descaracterização material da tipicidade penal
O princípio é 
aplicado com 
base em 4 
(quatro) vetores
Posicionamento do STF
Mínima ofensividade da 
conduta
Leva em conta a reincidência e a habitualidade 
criminosa do agente como formas de afastar a 
aplicação do princípio da insignificância
Entendimento 
diverso da 6ª Turma 
do STF
Ausência de periculosidade 
social da ação
Reduzido grau de 
reprovabilidade do 
comportamento
Inexpressividade da lesão 
jurídica provocada 
 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
[7] 
 
O valor reduzido patrimonial do objeto material não autoriza, por si só, o 
reconhecimento da criminalidade de bagatela, pois não há um valor máximo, um 
teto, a limitar a incidência desse princípio. A aplicação desse princípio dependerá do 
caso concreto. 
Além dos requisitos objetivos mencionados acima, exigem-se também os 
requisitos subjetivos, que são: 
A condição 
econômica da 
vítima
A importância do 
objeto material 
para vítima
Valor sentimental 
do bem
As circunstâncias 
e o resultado do 
crime
 
Nessas situações, o princípio da bagatela será aplicado: Crimes e contravenções 
penais por crianças ou 
adolescentes, de 
acordo com o ECA
O Supremo Tribunal Federal 
aceita a utilização do Princípio 
da Insignificância no campo 
dos atos infracionais 
Excepcionalmente no 
delito de rádio 
comunitária 
clandestina - Lei 
9.472/ 1997
 
O princípio da insignificância não é aplicado nos seguintes casos: 
Não são consideradas crimes de bagatela, pois foram 
expressamente previstas no art. 98, I, da CF/1988 e 
posteriormente regulamentadas pela Lei 9.099/1995, 
revelando a existência de gravidade suficiente para justificar a 
intervenção estatal
No caso de posse de droga para consumo pessoal, a 
tipicidade material é reconhecida, optando-se, porém, pela 
aplicação de penas brandas, no intuito de prevenir o uso e 
reinserir os usuários na sociedade. Nesse sentido - STF: HC 
102940, STJ: RHC 35.920-DF, HC 158.938/RS. Em sentido 
contrário: STF, HC 110475
A norma penal busca resguardar o patrimônio e a moral 
administrativa, o que torna inviável a afirmação do 
desinteresse estatal à sua repressão. Nesse sentido STF - HC 
167.515/SP e HC 107370/SP
Infrações penais de 
menor potencial 
ofensivo 
Delitos 
relacionados a 
entorpecentes
Crimes contra a 
Administração 
Pública
 
IUS RESUMOS 
 
Crimes de tráfico 
internacional de 
arma de fogo
Cuida-se de crime de perigo abstrato e atentatório à 
segurança pública
 
Por fim, a quem compete valorar a aplicação do Princípio da insignificância? 
Para alguns 
doutrinadores
Fato é atípico para autoridade judiciária e apresenta igual 
natureza para autoridade policial
Para STF
Entende que somente o Poder Judiciário é dotado de poderes 
para aplicar o princípio da insignificância. Portanto, para este a 
autoridade policial está obrigada a efetuar a prisão em 
flagrante, cabendo-lhe submeter automaticamente ao juiz 
competente
 
2.4 Princípio da pessoalidade ou da intranscendência penal 
Previsto no art. 
5º, XLV da CF/
1988
Princípio da pessoalidade ou da intranscendência penal
A pena deve ser aplicada somente 
ao autor do fato e não a terceiros
Ninguém pode ser responsabilizado por 
ato cometido por terceiro pessoa
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo o 
obrigação de reparar o dono e a decretação do perdimento de 
bens ser, nos termos do lei, estendidas aos sucessores e contra 
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido
O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem 
jurídica superem a dimensão estritamente pessoal de infrator
 
2.5 Princípio da subsidiariedade 
Princípio da subsidiariedade
O Direito Penal deve atuar quando um comportamento 
promover grave lesão ou perigo ao um bem jurídico 
fundamental
É reflexo direto da 
intervenção mínima
A aplicação do Direito Penal só será cabível quando os demais ramos do Direito e 
os demais meios estatais de controle social forem impotentes
 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
[9] 
O Princípio da Subsidiariedade, ao contrário do princípio da fragmentariedade, se 
observa no caso concreto, pois a aplicação do Direito Penal somente se legitima 
quando os demais meios disponíveis já tiverem sido aplicados, sem sucesso, para 
proteção do bem jurídico
 
2.6 Princípio da adequação social 
Princípio da adequação social
A adequação social deve ser parâmetro para legislador, 
uma vez que este verifica quais os atos humanos são 
merecedores de punição criminal
Princípio desenvolvido 
por Hans Welzel, o pai 
da Teoria Finalista
A adequação social exclui desde logo a conduta em exame do âmbito de 
incidência do tipo, situando-a entre os comportamentos normalmente permitidos, 
isto é, materialmente atípicos
Restringir o âmbito de abrangência do tipo penal, limitando 
sua intepretação ao excluir as condutas socialmente aceitasO princípio da 
adequação social 
tem duas 
funções...
Orientar o legislador na seleção dos bens jurídicos a serem 
tutelados, atuando, também, no processo de 
descriminalização de condutas
Súmula 502 do STJ: "Presentes a 
materialidade e a autoria, afigura-se 
típica, em relação ao crime previsto no 
art. 184, § 20, do CP, a conduta de expor à 
venda CDs e ovos piratas"
Ex: O princípio da adequação 
social não afasta a tipicidade da 
conduta de expor à venda CDs e 
DVDs piratas
 
2.7 Princípio da fragmentariedade 
Princípio da fragmentariedade
Estabelece que nem todos os ilícitos configuram infrações penais, apenas os que 
lesionarem valores fundamentais para manutenção e progresso do ser humano e 
da sociedade
O princípio da 
fragmentariedade é 
observado no plano abstrato
Esse princípio permite a criação de tipos penais 
somente quando os demais ramos do Direito 
falharem no papel de proteção de um bem jurídico
 
IUS RESUMOS 
 
2.8 Princípio da humanidade 
Princípio da humanidade
Decorre da dignidade da pessoa humana, visto 
que nenhuma pena pode atentar contra esse 
fundamento e é princípio maior e basilar do 
nosso ordenamento jurídico
Penas cruéis e desumanas 
deverão ser afastadas e devem 
ter como finalidade a 
ressocialização do condenado
O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o regime 
integralmente fechado para cumprimento da pena privativa de 
liberdade nos crimes hediondos e equiparados, problema superado 
com a edição da Lei 11.464/2007
Impor
tante!
 
2.9 Princípio da proporcionalidade, da proibição ou excesso 
Princípio da proporcionalidade (proibição ou excesso)
O princípio visa proteger o individuo contra o abusos cometidos pelo Estado
É decomposto em três subprincípios: Adequação, Necessidade e Proporcionalidade
Adequação
A medida adotada pelo 
Estado deve ser adequada 
para alcançar os fins 
pretendidos
Necessidade
Utilizada de forma 
subsidiária - quando 
os demais ramos são 
insuficiente
Proporcionalidade
Os meios e os fins não 
deverão extrapolar os 
limites toleráveis
 
2.10 Princípio da intervenção mínima 
Princípio da intervenção mínima
Do princípio da intervenção mínima 
decorrem outros dois: 
fragmentariedade e subsidiariedade
Tem como destinatários principais o 
legislador e o interprete do Direito
Somente deverão ser castigados aquelesque não puderem ser contidos por outros 
ramos do Direito
O Direito Penal só deve intervir quando 
nenhum outro ramo do Direito puder dar 
resposta efetiva à sociedade, atuando, pois, 
como ultima ratio
 
--- ♠ --- 
FUNÇÕES E PRINCIPIOS DO DIREITO PENAL 
[11] 
 
3. Referências 
MASSON, Cleber. Direito Penal- parte geral esquematizado. 8ª ed. São Paulo 
Método, 2014 . 
ESTEFAM, André; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal - parte 
geral esquematizado. 1ªed. São Paulo: Saraiva, 2014 
GOLÇALVES, Vitor Eduardo Rios. Direito Penal- parte geral. 21º Ed. São 
Paulo: Saraiva, 2015. 
 
NOTAS: 
 
1 Cleber Masson (2014).

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