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TOXICOLOGIA Ciclo Geral dos Tóxicos no Organismo 3º Ano – 1º Semestre Existem 4 tipos fundamentais de locais físicos onde o fármaco se pode encontrar após uma administração oral e os 3 tipos de membranas ou barreiras biológicas que os separam 1. Tracto GI 2. Plasma 3. Interstício 4. Espaço intracelular Trajecto do Fármaco no Organismo 1.Epitélio gastro-intestinal 2.Endotélio capilar 3.Membrana Celular Ciclo Geral dos Tóxicos no Organismo É o conjunto de fenómenos biológicos a que está sujeito o fármaco desde a sua administração até atingir o local de acção e à sua remoção do organismo Para atingir o seu local de acção, o fármaco tem que percorrer um longo percurso e sofrer uma série de transformações. Passagem de substâncias através das membranas biológicas Tóxico – para que produza um efeito no organismo tem que atravessar barreiras celulares que correspondem fundamentalmente às membranas que delimitam as células. Processos de transporte Mecanismo fundamental da travessia de membranas em que a célula não participa activamente Difusão Para entrar no organismo e chegar ao local em que produzem dano, as substâncias estranhas têm de atravessar varias barreiras, entre elas as células e as suas membranas. A maioria das substâncias tóxicas atravessa as membranas passivamente, por difusão. Por este processo, as moléculas hidrossolúveis pequenas passam pelos canais aquosos, e as moléculas lipossolúveis dissolvem-se na camada lipídica da membrana que depois atravessam por difusão. Processos de transporte Difusão de ácidos e bases fracos Os ácidos e bases fracos podem atravessar facilmente as membranas na sua forma lipossolúvel não ionizada, enquanto as formas ionizadas são demasiado polares para passar. O grau de ionização destas substâncias depende do pH. Se entre um lado e outro de uma membrana existe um gradiente de pH, a acumulação far-se-á somente num dos lados. A excreção urinária dos ácidos e bases fracos, depende, em grande medida, do pH da urina. O pH fetal ou embrionário é ligeiramente mais elevado do que o pH materno, o que produz uma ligeira acumulação de ácidos fracos no feto ou embrião. Processos de transporte Difusão facilitada A passagem de uma substância pode ser facilitada por transportadores presentes na membrana. A difusão facilitada assemelha-se aos processos enzimáticos em que se produzem com a mediação de uma proteína e que é muito selectiva e saturável. Existem outras substâncias que podem inibir o transporte facilitado dos xenobióticos. Processos de transporte Transporte activo Algumas substâncias atravessam as membranas celulares mediante um transporte activo. Esse transporte realiza-se com a mediação de proteínas transportadoras num processo análogo ao das enzimas. O transporte activo é similar ao da difusão facilitada, podendo no entanto produzir-se contra um gradiente de concentração. Necessita de um aporte de energia, e um inibidor metabólico pode bloquear o processo. Os contaminantes ambientais quase nunca se transportam activamente. Processos de transporte Fagocitose Processo em virtude do qual células especializadas, como os macrófagos, capturam (“englobam”) partículas e depois as digerem. Esta modalidade de transporte desempenha um papel importante por exemplo na eliminação de partículas dos alvéolos. Processos de transporte Transporte nos fluxos corporais As substâncias também se movem pelo corpo com o movimento do ar no sistema respiratório durante a respiração e com os movimentos do sangue, da linfa ou da urina. Processos de transporte Filtração Devido à pressão hidrostática ou osmótica, grandes quantidades de água atravessam os poros de endotélio. Todo o soluto que seja suficientemente pequeno será filtrado juntamente com a água. Existe algum nível de filtragem no leito dos capilares em todos os tecidos, mas é especialmente importante na formação de urina primária no glomérulo renal. Passagem de Fármacos através das membranas biológicas I – Exemplo de uma substância lipossolúvel difundindo através de uma membrana lipídica II – Exemplo de uma substância hidrossolúvel difundindo através de um poro da membrana Passagem de Fármacos através das membranas biológicas Todas as vias sistémicas de exposição implicam um processo de Absorção • Excepção da via IV - Passagem do medicamento através de barreiras (membranas) celulares; - No sangue, o medicamento é distribuído pelos diversos tecidos do organismo (Distribuição). Toxicocinética Posteriormente os tóxicos sofrem um processo de Biotransformação ou Metabolização (em maior ou menor grau). Salvo casos de excepção e mesmo nestes de forma não absoluta, os medicamentos ou os seus metabolitos têm uma presença limitada no organismo, ocorrendo o processo de Excreção ou Eliminação, que pode acontecer por diversas vias. Toxicocinética Local de Acção “Receptores” Ligado Livre Reservatórios No Tecido Livre Ligado Absorção Excreção Circulação Sistémica Tóxico Livre Metabolização Metabolitos Distribuição Tóxico Ligado Toxicocinética Toxicocinética Processo pelo qual o tóxico penetra no organismo, atravessa as diferentes membranas e entra na corrente sanguínea. Os tóxicos aproveitam os mecanismos de transporte que têm um fim fisiológico de absorção (de oxigénio, de alimentos e de outros nutrientes). ABSORÇÃOToxicocinética Absorção – corrente sanguínea Pele – circulação periférica Pulmões – circulação pulmonar Tracto gastro intestinal – veia porta Toxicocinética ABSORÇÃO A velocidade de absorção de um tóxico depende da sua concentração e solubilidade, as substâncias em solução aquosa geralmente são absorvidas com maior rapidez do que quando se encontram em suspensão oleosa. A absorção aumenta nos locais com fluxo sanguíneo elevado ou em superfícies com grande capacidade de absorção, tais como os pulmões, a pele e o tubo digestivo. Toxicocinética ABSORÇÃO Factores que influenciam a absorção • Área de absorção • Irrigação sanguínea local • Tempo de contacto • Intimidade de contacto • Espessura da estrutura absorvente Toxicocinética ABSORÇÃO Os pulmões são a principal rota de depósito e absorção de pequenas partículas suspensas no ar, gases, vapores e aerossóis. No caso dos gases e vapores muito hidrossolúveis, uma parte importante da absorção produz-se no nariz e na árvore respiratória, mas no caso de substâncias menos solúveis produz-se principalmente nos alvéolos pulmonares. ABSORÇÃO PULMONAR Toxicocinética Toxicocinética A pele é una barreira muito eficiente. Para além da sua função termo-reguladora, protege o organismo dos microorganismos, da radiação ultravioleta e outros agentes nocivos, e também de perda de água excessiva. A distância de difusão na derme é ordem de décimos de milímetro. A capa de queratina opões muita resistência à difusão da maioria das substâncias. ABSORÇÃO PERCUTÂNEA Toxicocinética ABSORÇÃO PERCUTÂNEA Toxicocinética Grande superfície mas pouco permeável Via muitas vezes menosprezada Grande importância nas intoxicações por pesticidas e herbicidas ABSORÇÃO PERCUTÂNEA Penetração do tóxico - glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos - atravessando a epiderme Permeabilidade depende - difusibilidade - espessura - existência de lesões Mecanismo de absorção - Difusão Passiva Toxicocinética ABSORÇÃO PERCUTÂNEA Toxicocinética Produz-se por ingestão acidental ou deliberada das substâncias. Praticamente todas as substâncias solúveis são absorvidas de forma eficiente desde o trato gastrointestinal.ABSORÇÃO TGI • via de absorção mais frequente nas intoxicações suicidas, criminais e acidentais • substâncias lipossolúveis • ≠ absorção ao longo do tubo digestivo Toxicocinética ABSORÇÃO TGI - Boca - Estômago (pH 1-3) – ácidos fracos – substâncias lipossolúveis n ionizadas - Intestino delgado (pH 5-7) < absorção ácidos fracos – subs. ionizadas Mecanismo de absorção • maioritariamente por DIFUSÃO PASSIVA Concentração – velocidade de difusão é directamente proporcional à concentração Solubilidade – tamanho das partículas • Transporte activo Toxicocinética ABSORÇÃO TGI Via oral • Após a administração ocorre um período de cedência ou libertação do fármaco na sua forma activa • A partir da formulação em que se encontra • Processa-se através da desintegração e da dissolução Toxicocinética ABSORÇÃO TGI Via oral • após esta fase apenas uma fracção (por vezes o fármaco todo) se encontra em condições de ser absorvido – disponibilidade farmacêutica • Factores galénicos (características f.q., formulação: excipientes, processo de manufactura, etc) ABSORÇÃO TGI Toxicocinética Factores intervenientes independentes do mecanismo de acção - Esvaziamento gástrico - Irrigação sanguínea - Velocidade do trânsito GI - Interacções Toxicocinética ABSORÇÃO TGI Resumo - Ácidos fracos absorvem-se em meio ácido - Bases fracas absorvem-se em meio alcalino - Velocidade de difusão é inversamente proporcional ao tamanho das moléculas - A diluição diminui a velocidade de difusão - A precipitação diminui a absorção - A velocidade de difusão é diminuída pela competitividade Toxicocinética ABSORÇÃO TGI Mecanismos de defesa - Vómito - Diarreia - Metabolização Toxicocinética ABSORÇÃO TGI Está dependente • Propriedades físico-químicas do tóxico • Inalação pela boca • Inalação pelas fossas nasais Pó (aerossol), Vapor , Gases Toxicocinética ABSORÇÃO INALATÓRIA Toxicocinética ABSORÇÃO INALATÓRIA Células alveolares vascularização • rápida e completa (ausência de passagem pelo fígado) • [sanguínea] - nº de ciclos respiratórios • Depende da solubilidade do tóxico Clorofórmio – elevada solubilidade Etileno – fraca solubilidade Toxicocinética ABSORÇÃO INALATÓRIA Mecanismo de absorção – maioritariamente por difusão passiva Mecanismos de defesa: - Sistema ciliar - Aumento das secreções nasais e faríngeas - Tosse - Espirro Toxicocinética ABSORÇÃO INALATÓRIA Nos ensaios de toxicidade e outras experiências podem utilizar-se, por razões de comodidade, vias de administração especiais que são muito pouco frequentes e em geral não ocorrem na exposição profissional. Entre essas vias figuram as injecções intravenosas (IV), subcutâneas (sc), intraperitoneais (ip) e intramusculares (im). Em geral, as substâncias absorvem-se mais depressa e de forma mais completa por essas vias, especialmente por injecção IV. Isso faz com que se produzam breves mas importantes picos de concentração que podem incrementar a toxicidade de uma dose única. Toxicocinética OUTRAS VIAS Rapidez de absorção Via intravenosa • Via inalatória • Via intraperitoneal • Via subcutânea • Via intradérmica • Via oral • Via cutânea Absorção Toxicocinética Quando a substância entra na corrente sanguínea, está disponível para a sua distribuição em todo o organismo. A distribuição dependerá fundamentalmente da sua capacidade para atravessar membranas e da sua afinidade por distintas moléculas endógenas. Algumas substâncias não podem passar as membranas facilmente, limitando assim a sua distribuição. DISTRIBUIÇÃOToxicocinética Outras acumulam-se em diferentes partes do corpo como resultado de uma forte afinidade físico-química, transporte activo ou alta lipossolubilidade. Estes locais podem ou não ser os locais onde se exerça a acção tóxica, mas em norma não é assim. Neste último caso o local de acumulação actua como depósito que está em equilíbrio com os locais de acção e de excreção, libertando-se de forma contínua. Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO As substâncias tóxicas são geralmente transportadas pela corrente sanguínea às diversas partes do organismo, sendo contudo nalgumas ocasiões transportadas através da linfa e por macrófagos. Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO A maior parte dos tóxicos entram no sangue e distribuem-se dentro dos líquidos intersticiais, por este motivo a duração da fase inicial geralmente depende do débito cardíaco, da circulação geral e do fluxo sanguíneo regional, algumas substancias tóxicas tem alguma afinidade especial e podem-se armazenar nalgum tecido específico, retardando a excreção e prolongando a duração dos efeitos tóxicos. Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO Níveis plasmáticos O nível (concentração) plasmático de um xenobiótico é um parâmetro muito importante já que: 1. Reflecte a (e por sua vez é afectado pela) absorção, distribuição, o metabolismo e a excreção. 2. Frequentemente também reflecte a concentração do xenobiótico no “orgão branco” da acção, de um modo muito mais preciso que a dose. Isto não é certo, em especial quando existe um local de depósito que não coincide com o local de acção (ex. chumbo). Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO 3. Pode dar alguma indicação sobre a exposição dos tecidos e a toxicidade previsível para determinada dose, particularmente em casos de exposição intencional. 4. Pode indicar que está a ocorrer acumulação no caso de uma administração (ou exposição) crónica. 5. É um parâmetro crítico a ter em conta em qualquer estudo cinético de utilização de um xenobiótico. Toxicocinética Factores que afectam a distribuição dos fármacos Características dos diferentes tecidos do organismo (caudal de irrigação) • Estados patológicos • Lipossolubilidade do fármaco • Diferenças de pH nas várias regiões do organismo • Percentagem de ligação às proteínas Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO O metabolismo ou biotransformação consiste na sequência de alterações químicas e conversões para produzir produtos mais solúveis ou polares fáceis de eliminar do organismo vivo. Estas alterações geralmente ocorrem no fígado, podendo também ocorrer no plasma, nos pulmões e outros tecidos. METABOLIZAÇÃOToxicocinética Esta biotransformação geralmente ocasiona inactivação do tóxico, ainda que por vezes possa aumentar o grau de toxicidade da substância, dependendo das suas características químicas. Toxicocinética METABOLIZAÇÃO As substâncias tóxicas podem ser eliminadas ou excretadas do organismo vivo, sem alterações químicas ou após a sua transformação química como metabolitos. Os órgãos excretores podem ser os pulmões, os rins, o tubo digestivo através das fezes, a saliva ou o vómito, o suor através da pele; assim como as glândulas de secreção externa através do leite materno e outros líquidos corporais. ELIMINAÇÃOToxicocinética • Concentração plasmática • Fluxo Sanguíneo dos orgãos • Coeficiente de lipo/hidrossolubilidade • Grau de ionização • Ligação a proteínas plasmáticas • Locais de ligação aos tecidos Fluido extravascular Tecidos alvo locais de depósito Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO Tóxico Livre Tóxico ligado a proteínas plasmáticas Tóxico Depositado Tóxico no órgão alvo Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO • Albumina – Proteína transportadora • Transferrina - Ferro • Ceruloplasmina - Cobre • β-lipoproteína – Tóxicos muitos solúveis Tóxico ligado a proteínas tóxico inactivo Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO • Quantidade de proteína • Existência de outro agente químico com afinidade para a proteína • Grau de afinidade para a proteína Tóxico/proteína Tóxico livreToxicocinética DISTRIBUIÇÃO • Proteínas plasmáticas • Fígado • Rim • Tecido adiposo (lipossolubilidade) • Osso (troca iónica) Locais de ligação/acumulação Toxicocinética DISTRIBUIÇÃO Facilitar a eliminação Transformação de moléculas lipossolúveis em moléculas hidrossolúveis e polares Metabolitos menos activos Metabolitos mais tóxicos paratião - paraoxone Toxicocinética METABOLIZAÇÃO Órgãos intervenientes • Rim • Pulmão • Intestino • Cérebro • Pele • FÍGADO Toxicocinética METABOLIZAÇÃO FASE I • Oxidação • Redução • Hidrólise Retículo endoplasmático Mitocôndria Citoplasma Microssomas citocromo P450 Toxicocinética METABOLIZAÇÃO FASE II • Conjugação Ácido glucorónico Aminoácidos Glutatião e cisteína Sulfoconjugação Grupos metilo Ácido acético Toxicocinética METABOLIZAÇÃO Factores que afectam a biotransformação Velocidade de absorção Velocidade de penetração das membranas celulares Ligação às proteínas Excreção Idade Toxicocinética METABOLIZAÇÃO Rápida eliminação ↓ probabilidade de efeitos tóxicos ↓ duração dos efeitos tóxicos Toxicocinética EXCREÇÃO Vias de eliminação RENAL Filtração glomerular (moléculas c/ PM < 60.000, hidrossolúveis) Transporte tubular passivo (moléculas lipossolúveis, possivel reabsorção) Transporte tubular activo Diurese forçada pH urinário influencia a eliminação 10% tóxicos lipossolúveis 90% tóxicos hidrossolúveis Toxicocinética EXCREÇÃO Vias de eliminação PULMONAR Eliminação de substâncias voláteis Solubilidade plasmática Gradiente de concentrações Toxicocinética EXCREÇÃO Vias de eliminação BILIAR Transporte activo Difusão passiva Elimina Compostos polares de elevado PM Compostos anfifilicos de elevado PM Toxicocinética EXCREÇÃO Risco de aumento da toxicidade Excreção biliar Metabolização Intestinal Reabsorção Composto + lipossolúvel Recirculação entero- hepática Aumento da TOXICIDADE Toxicocinética EXCREÇÃO Risco de aumento da toxicidade Implicações ↑ semi-vida quando há reabsorção intestinal ↑ de metabolitos tóxicos ↑ exposição hepática - Danos hepáticos Impedir o ciclo entero-hepático Ligação a subst. não reabsorvíveis (carvão activado) Toxicocinética EXCREÇÃO Vias de eliminação TRACTO GI Bases fracas Difusão passiva (compostos hidrossolúveis) Toxicocinética EXCREÇÃO Vias de eliminação LEITE MATERNO Substâncias lipossolúveis Bases fracas Substâncias que se ligam ao cálcio Toxicocinética EXCREÇÃO Concentrações Plasmáticas No estudo dos fenómenos que ocorrem no processo ADME, a cinética baseia-se na interpretação das concentrações de fármacos nos locais do organismo que são mais facilmente acessíveis à amostragem: sangue e urina. Sangue – em principio reflecte o que se passa em todo o organismo por estar em contacto com todos os órgãos e tecidos Urina - É o resultado final dos acontecimentos biológicos de que o fármaco fez parte. Contém os metabolitos e o fármaco inalterado, na proporção das respectivas velocidades de biotransformação e excreção Concentrações Plasmáticas Um conceito central em Farmacocinética é o de que as concentrações no plasma fornecem um melhor índice do efeito clínico de um fármaco do que a dose administrada. Como para um fármaco se define uma dose terapêutica mínima e uma dose tolerada máxima, também para as concentrações plasmáticas se definem concentrações mínimas quer para um efeito terapêutico, quer para um efeito tóxico. Concentrações Plasmáticas
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