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FISIOPATOLOGIA BUCAL - Cisto dos maxilares, PATOLOGIA OSSOEA

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FISIOPATOLOGIA BUCAL 
Cisto dos maxilares – 
Cisto dentigero - tem origem a partir do acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa dentária, causando a separação do folículo dentário. Estará relacionado com a coroa de um dente impactado (conectado a junção amelo-cementária). Esse cisto é caracterizado por acometer indivíduos entre 10 e 30 anos, maior predileção por homens e pela região posterior do osso mandibular, sendo os terceiros molares mais acometidos. Os dentes maxilares também podem ser acometido, sendo que em menor frequência. Histopatologia; contendo de 2 a 4 camadas de células achatadas, abaixo desse epitélio temos uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso frouxo onde muitas vezes podemos observar a presença de ilhas de epitélio odontogênico. 
Cisto de erupção - É uma alteração que ocorre nos tecidos moles (gengiva) e pode retardar o irrompimento dentário (nascimentos dos dentes). Características clinicas; tumefação mole, translucida – mucosa gengival, recobrindo a coroa do dente em erupção. Comum em crianças com menos de 10 anos. Pode ser necessário tratamento com excisão simples da cobertura cística e consequente erupção do dente. 
Queratocisto - comum em individuas entre 10 e 40 anos maior proeminência em homens – mandíbula 60 a 80 % na região posterior e ramo ascendente. Dor, tumefação, mas podem ser assintomáticos, podem estar associados a dentes inclusos. Punção; fluido (queratina) e sangue. 
Cisto periodontal lateral – de aspecto radiográfico de imagem radolucida acompanha raiz do dente. Epitelio fino, não queratinezado cuboidal. , variando entre 1 a 5 camadas. 
Ameloblastoma – pode se originar de restos de lamina dental, crescimento lento e invasivo. Existem três variantes clinicas da doença, solida/multicistica – unicistica – periférico. 80% em mandíbula, aumento de volume, perdas dentarias e fraturas patológicas. Células granulares. Folicular, ilhas de epitélio odontogenico, estroma fibrso, generação cística. Plexiforme cordões epiteliais finos anastomosados, células cuboidais semelhante. Acantomatoso metaplasia escamosa, com formação de queratina. 
Tumor odontogenico adenomatoide – pacientes jovens, comum em região anterior da maxila, pequenos, assintomáticos. Radiograficamente radiolucida unilocular bem circunscrito, apresenta pontos calcificados, flocos de neves, margem esclerótica bem definida, padrões histopatológicos bem variados, sólidos - cístico – sólidos/císticos. Células epiteliais fulsiformes; lençóis, cordões e rosetas, estruturas tubulares, no interior das rosetas epiteliais material eosinofilos. Material calcificado dentinoide ou cemento. 
Odontomas – tumor odontogenico mais comum, inicio epitélio odontogenico + mesenquima. Tardio esmalte e dentina, com quantidades variáveis de polpa e cemento. Assintomático.
Mixoma – adultos jovens sem predilação por sexo, mandíbula maior que maxila. Assintomático (achado radiográfico) expansão indolor do sexo. Pode ocorrer um crscimento rápido; lesão radoolucida unilocular ou multilocular, margens irregulares ou fistomadas, trabéculas ósseas finas, lesão grandes ‘’ bolhas de sabão ‘’ 
Cementoblastoma – comum menos de 20 anos, homens, mandíbulas, 2/3 dos pacientes dor e aumento do volume, crescimento lento. Expansão óssea, erosão cortical, deslocamento. Tubérculos espessos de material mineralizado, linhas reversas basofilicas, tecido fibrovascular mineralizado. 
PATOLOGIA OSSOEA
Lesão central de células gigantes – mandíbula em região anterior (cruzando a linha media). 60% ocorrem antes dos 30 anos de idade, sexo feminino mais comum, não agressivo. Histopatologia inúmeras células gigantes multinucleadas ( >20 nucleos). Comportamento de osteoclastos – se bem destribuidas comportamento agressivo. 
Querubismo – doença hereditária dominante, aparecendo entre o segundo e o quarto ano de idade. Causando aumento simétrico e indolor dos ossos maxilares e mandibulares, progressão até a puberdade e regressão espontânea.

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