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Metodologia científica Resumão

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Aulas 1 e 2. 
Metodologia científica é o estudo dos métodos de conhecer, de buscar o conhecimento. É 
uma forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, seja para 
explicá-lo ou estudá-lo. 
Para nós, método é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na 
investigação da verdade, no estudo de uma ciência, ou para alcançar determinado fim. E 
metodologia (do grego methodos + logia) significa o “estudo do método”. 
Quanto à palavra ciência, durante muito tempo ela serviu para indicar conhecimento em 
sentido amplo, genérico, como na expressão “tomar ciência”, cujo significado é “ficar 
sabendo”. Aos poucos, porém, como veremos, ganhou também sentido restrito, passando a 
designar o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a 
determinado domínio do saber. 
Metodologia significa, na origem do termo, estudo dos caminhos, dos instrumentos usados 
para se fazer ciência. É uma disciplina instrumental a serviço da pesquisa. Ao mesmo tempo 
visa conhecer caminhos do processo científico, também problematiza criticamente, no sentido 
de indagar os limites da ciência, seja com referência à capacidade de conhecer, seja com 
referência à capacidade de intervir na realidade. 
“A ciência sem a epistemologia – na medida em que tal seja imaginável – é primitiva e 
confusa” - Albert Einstein 
Epistemologia vem de episteme = termo grego que designa ciência; logia/logos = estudo. 
Também conhecida como Filosofia da Ciência, a área se ocupa da fundamentação da ciência. 
A Metodologia Científica está destinada à pesquisa e à elaboração de trabalhos acadêmicos e 
científicos. 
O que significa conhecer? Significa incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou 
fenômeno qualquer. 
Qual o valor do conhecimento para a vida humana? É o resultado das experiências que 
acumulamos em nossa vida cotidiana. 
 
O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim 
de produzir novo conhecimento, corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. 
Na maioria das disciplinas científicas, o método científico consiste em juntar evidências 
observáveis, empíricas (baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e analisá-las com o 
uso da lógica. 
Isso aconteceu no experimento que acabamos de ver. Nele se tornou observável a mudança 
do estado da água de sólido para líquido e depois para gasoso por meio do calor do fogo. 
Usou-se, então, a lógica aplicada à ciência, como defendem muitos autores. 
 
Mas você já analisou por que o método é tão importante? 
Veja, então, a sua utilidade: 
• Ajuda a compreender o processo de investigação; 
• Possibilita a demonstração; 
• Disciplina suas ações; 
• Ajuda a perceber erros; 
• Auxilia as decisões do cientista. 
O método é, então, um plano de ação, em que a técnica utilizada é o modo ou a maneira de 
realizar a atividade pretendida, permitindo que o procedimento escolhido ocorra de maneira 
hábil e, se possível, perfeita. 
 
Aulas 3 e 4. 
Pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do 
método científico. 
Podemos, assim, indicar três elementos que caracterizam a pesquisa: 
• o levantamento de algum problema; 
• a solução à qual se chega; 
• os meios escolhidos para chegar a essa solução, como os instrumentos científicos e os 
procedimentos adequados. 
• é uma atividade essencial da ciência; 
• possibilita uma aproximação e o entendimento da realidade investigada; 
• é um processo permanentemente inacabado; 
• fornece informações para uma intervenção no real. 
 
As razões de ordem intelectual, que decorrem do desejo de conhecer, são comuns nas 
dissertações de mestrado, nas monografias, nos artigos e nos trabalhos de conclusão de curso, 
em que a pesquisa é voltada para fins de conhecimento. 
Já as razões de ordem prática, como próprio título diz, vem do desejo de conhecer com vistas 
a fazer algo, que muitas vezes pode vir a ser útil e beneficiar a própria sociedade. 
 
Curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, 
imaginação disciplinada, perseverança, paciência e confiança na experiência são ações e 
atitudes que devem ser incorporadas à pessoa que for ou estiver no papel de pesquisador. 
O fichamento de leitura ajuda na construção de análises textuais como os resumos e resenhas. 
Resenha - Resenha é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo 
e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em 
geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de 
juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de 
compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria 
começar por resenhas de capítulos. 
Como você já percebeu, o resenhista precisa ter conhecimentos na área. Você deve iniciar-se 
na prática, começando pela elaboração de resumos para, pouco a pouco, adquirir habilidades 
para vir a elaborar uma resenha. 
Resumo - Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando 
compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do 
texto lido, sem a utilização de citação. Quando elaboramos um resumo, produzimos uma 
análise temática do texto lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias 
do autor. 
Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas: 
• Qual é o tema? 
• Qual a perspectiva da abordagem? 
• Como o assunto foi problematizado? 
• Como o autor responde ao problema? 
• Que posição assume? 
• Que ideia defende? 
• O que quer demonstrar? 
• Como o autor comprova sua tese? 
 
Aulas 5 e 6. 
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável 
pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento 
tecnológico brasileiro. 
Algumas normas da ABNT servem de padrão para as instituições de ensino no que diz respeito 
à apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. 
Por isso, quando não houver especificação por parte da instituição quanto à normatização de 
um trabalho científico, adote as normas da ABNT. 
Trabalhos – Partes obrigatórias: 
• Capa 
• Folha de rosto 
• Folha de aprovação 
• Resumo na língua vernácula 
• Resumo na língua estrangeira 
• Sumário 
Opcionais: 
• Lombada 
• Ficha catalográfica 
• Errata 
• Agradecimento 
• Dedicatória 
• Epígrafe 
• Lista de Ilustrações 
• Lista de tabelas 
• Lista de abreviaturas e siglas 
• Lista de símbolos 
Formatação 
Fonte: Recomenda-se utilizar em todo o trabalho a fonte Arial ou Times New Roman, normal, 
tamanho 12. A utilização do itálico é feita apenas nas palavras em outro idioma. 
Nas legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações longas e nos textos das notas de 
rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 11. 
 
Espaço: O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira 
linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado. 
Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, figuras e ilustrações o 
espaçamento é simples. 
Observe ainda o espaço simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética 
por sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda e separadas entre si por dois espaços 
simples. 
Margem: Segundo as normas da ABNT o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 
29,7cm). 
As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0cm, direita e inferior de 2,0 
cm. 
CAPA: A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, apresenta uma 
formatação específica e deve conter os elementos essenciais para identificação do autor do 
trabalho (ABNT, NBR 14724). 
A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço 
entre as linhas deve ser simples. 
Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida: 
 1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta); 
 2º - Identificação do curso (caixa alta); 
 3º - Tipo de trabalho (caixa alta); 
 4º - Nome do acadêmico (caixa alta); 
 5º - Título do projeto (caixa alta); 
 6º - Cidade, ano (caixa alta). 
 
Folha de Rosto: A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação 
da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o curso, a instituição de ensino, o 
aluno e o professor orientador. 
Na hipótese de dissertações de mestrado e teses de doutorado, no verso da folha de rosto, 
deve constar a ficha catalográfica. 
Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da folha de rosto 
devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da primeira parte textual (introdução). 
O número deve estar expresso em algarismo arábico, fonte 11, no canto superior da folha. 
 
Sumário: Para muita gente, fazer sumário no Word é um martírio. Ele nunca fica conforme o 
esperado quando criado manualmente. 
Quando utilizamos a função automática do Word, ou não saímos do canto ou o resultado foge 
totalmente aos requisitos normativos, não é mesmo? 
Para esclarecer as dúvidas sobre Sumário, assista ao vídeo e veja o passo a passo que mudará a 
sua vida! 
Citações: Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de outra fonte. 
A citação pode ser direta ou indireta. 
Referência Bibliográfica: Referência é o “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, 
retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no 
todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte. 
 
Aulas 7 e 8. 
As citações são trechos transcritos ou informações extraídas de publicações consultadas e 
devem ser inseridas em um texto com a finalidade de esclarecer ou complementar as ideias. 
Em todas as hipóteses, a fonte deve ser mencionada. 
Segundo ABNT, citação é a “menção a uma informação extraída de outra fonte”. (NBR 
10520:2002) 
As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que 
consultamos. 
Como esclarece João Bosco Medeiros (2003, p. 187), é a referência a uma obra colhida de 
outra fonte “para esclarecer, comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto”. 
É importante observar que este tipo de citação só se justifica quando o pensamento expresso 
pelo autor consultado é efetivamente significativo, claro e necessário à exposição, pois 
excessos de citações diretas, tabelas, gráficos, podem acarretar prejuízo à estratégia de 
comunicação, comprometendo o trabalho. 
As citações indiretas apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na 
obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. 
Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta 
mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho. 
A citação indireta é também denominada paráfrase e, segundo a ABNT (NBR 10520:2002), 
configura uma transcrição livre do texto do autor. 
João Bosco Medeiros (2003) esclarece que a citação indireta pode configurar um resumo, 
comentário de uma ideia, ou expressar o mesmo conteúdo, mas utilizando outras palavras. 
E explicar as ideias que encontramos no texto original é muito mais produtivo do que apenas 
reproduzi-las, não é mesmo? 
Por isso, parafrasear é muito melhor do que a citação direta. 
 
Aulas 9 e 10. 
Como surgiram as Universidades no Brasil - O Brasil trabalha com um sistema universitário 
mais autônomo, desde o fim da Ditadura Militar. 
Aqui se tem um sistema normatizado e politizado, com uma gestão de múltiplos conselhos. 
Existem modelos de Universidades Públicas e Privadas e ambos respondem ao governo, mas as 
regras internas, inclusive a dos currículos, são particulares. 
Em qual continente surgiram as primeiras Universidades? Europeu. 
Mas que função especial a Universidade desempenha na vida das pessoas? 
Sua função primordial é educar pessoas para trabalhar com o saber, fornecendo as condições 
para que estas pessoas sejam capazes de utilizar o conhecimento em um mundo complexo que 
não raras vezes é pensado de maneira simplificada ou ingênua. 
É nesse aspecto que podemos afirmar que o debate entre estudantes e as pesquisas realizadas 
e apresentadas em espaços acadêmicos fortalecem a sua razão de ser. 
 
A Plataforma Lattes é um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq (Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que integra dados de currículos e 
instituições com o objetivo de avaliar a competência de candidatos à obtenção de bolsas e 
auxílios, selecionar consultores e membros de comitês e de grupos assessores e subsidiar a 
avaliação da pesquisa e da pós-graduação brasileira. 
Esse sistema é utilizado por várias instituições de ensino superior e também pela comunidade 
científica brasileira, a qual envolve pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais. 
A plataforma registra as atividades acadêmicas realizadas pelos pesquisadores sendo, hoje, 
elemento essencial à análise de mérito e competência por ocasião em que apresentam 
projetos de pesquisa às Agências de Fomento. 
Para isso, os bolsistas de pesquisa, em diferentes níveis — Mestrado, Doutorado e Iniciação 
Científica —, os orientadores e outros membros da comunidade devem estar cadastrados na 
Plataforma Lattes. 
 
 
As agências de fomento, bem como as fundações de amparo a pesquisa, têm como principal 
objetivo incentivar a produção científica. 
Esse incentivo muitas vezes vem através da concessão de financiamento de capital fixo e de 
giro associado a projetos. 
 
Projeto Político Pedagógico 
Projeto : Propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. 
Político : Considera a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, 
responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os 
rumos que ela vai seguir. 
Pedagógico : Define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo 
de ensino e aprendizagem. 
Na verdade, o PPP nada mais é do que a organização das práticas pedagógicas, considerando 
todos os agentes envolvidos: alunos, professores, coordenadores, comunidade etc. 
Padrões referenciais são aqueles que expressam a visão de sociedade, da instituição, bem 
como a determinação e análise das necessidades e problemas prioritários da área de estudo 
no país. 
Quando se pensa em padrões conceituais, focaliza-se no perfil baseado nas competências do 
profissional a ser formado. 
Nessa ótica, quando observamos os padrões estruturais, repensamos conteúdos, métodos e 
sistema de avaliação em sintonia com as concepções construídas nas etapas anteriores. Sem 
desconsiderar a relação entre ensino, pesquisa e extensão. 
CHA, que significa Conhecimento, Habilidades e Atitudes.

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