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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí. IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. Disciplina: Clínicas integradas I Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira. TIC’S – SEMANA 14 Dor torácica aguda - risco de vida · Nos pacientes com dor torácica aguda, algumas doenças podem representar risco iminente de vida. Quais são essas patologias? Qual a abordagem inicial de cada uma delas (de maneira sintética) na emergência? A dor torácica é uma manifestação sintomática relativamente frequente e complexa, uma vez que pode ser decorrente de causas cardíacas e não cardíacas, com isso é de suma importância saber avaliar e reconhecer as suas caracteristicas para a distinção entre SCA e os diagnósticos diferenciais. Dentre as principais causas de dor toracica aguda pode-se citar: angina instável – síndrome coronariana aguda, dissecção aguda aórtica, pericardite aguda, pneumotórax e embolia pulmonar. Para todas as causas de dor toracica aguda, a abordagem inicial é realizar o monitoramento do paciente com ECG, estabelecer o acesso venoso e se necessário fonecer oxigênio. Além disso, realizar um bom exame físico e anamnese direcionados para a queixa do paciente. Detectada como causa da dor a Síndrome Coronariana Aguda (SCA) deve-se buscar determinar se trata-se de um infarto do miocardio com ou sem supra de ST ou se é apenas uma angina instável. Podendo estabelecer o protocolo CATE (clopidogrel, AAS, alteplase e enoxeparina) para trombólise ou encaminhar para angioplastia primária coronariana. Para casos de dissecção aórtica a conduta envolve controle rigoroso da pressão arterial e imagens seriadas para monitorização da progressão do quadro de dissecção. Se faz necessário, reparo cirúrgico da aorta e inserção de enxerto sintético para a dissecção da aorta ascendente e para certas dissecções da aorta descendente. Para o tratamento da pericardite aguda deve ser administrado um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), geralmente com uma redução de 2 a 4 semanas após a resolução dos sintomas. Além disso, recomenda-se um ciclo de três meses de colchicina (com dose ajustada conforme peso) para minimizar o risco de pericardite recorrente. Já para o pneumotórax envolve a drenagem de ar por mais de sete dias ou recidiva do pneumotórax dependendo das condições do paciente é indicado a toractomia para ressecção das bolhas, escarificação da pleura e pleurectomia. E por fim, em casos de embolia pulmonar associada com instabilidade hemodinâmica no paciente e choque é necessária, em primeiro lugar, garantir a estabilização do paciente e realizar uma terapia de imediato. Nesses casos, o ideal é trombólise com rtpa ou tenecplase, não sendo possível, realiza-se anticoagulação com heparina de baixo peso molecular. REFERÊNCIAS: JATENE, Ieda B.; FERREIRA, João Fernando M.; DRAGER, Luciano F.; e outros. Tratado de cardiologia SOCESP . 5. ed. Barueri: Manole, 2022. E-book. pág.190. ISBN 9786555765182. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786555765182/. Acesso em: 13 de maio. 2025. NETO, Rodrigo Antonio B.; SOUZA, Heraldo Possolo de; MARINO, Lucas O.; e outros. Medicina de emergência: abordagem prática . 17. ed. Barueri: Manole, 2023. E-book. ISBN 9788520464380. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520464380/. Acesso em: 13 de maio. 2025. image1.png image2.png