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MDH - Sentando para de Pé

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ATIVIDADE FUNCIONAL: SENTADO PARA DE PÉ 
Movimento e desenvolvimento humano (MDH) 
 
 
Sentado para de Pé 
O movimento sentado para de pé é uma atividade funcional de transferência 
que requer grande capacidade de equilíbrio dinâmico e estático, além de exigir 
a ação de diversos músculos para ocorrer de forma adequada. 
Ele é uma das atividades de transição de postura mais comumente realizada 
na rotina diária infantil, visto que atingir o ortostatismo é um pré-requisito para 
outras atividades de mobilidade funcional como a marcha, a corrida e o salto. 
(Ploutz-Snyder, Manini & Wolf; 2002) 
 
O desenvolvimento da atividade 
Desde o nascimento a criança inicia pequenas atividades que irão contribuir 
para a realização do ST-DP. Inicialmente através de posturas no qual é 
colocada, a criança começa a fortalecer músculos que irão ajudar na 
estabilização do tronco. Através do puxado para sentar e do sentado ela 
começa o fortalecimento dos flexores do pescoço, e elevadores do ombro que 
irão ajudar mais tarde na estabilidade da cabeça. No decorrer do tempo, a 
partir do terceiro e quarto mês com a maturação dos sistemas vestibular e 
visual, o bebê adquire reações, como a labiríntica e óptica que irão melhorar 
ainda mais a estabilidade da cabeça. Além disso, ele utiliza certas estratégias, 
como a elevação dos ombros e a adução das escápulas nos membros 
superiores para manter esta estabilidade. 
A criança começa também o fortalecimento e o alongamento dos músculos dos 
membros inferiores, que são essenciais para a transferência de ST-DP. Ao ser 
colocado de pé, ela realiza estratégias de equilíbrio, mediadas pelo cerebelo, 
que irão auxiliar nesse fortalecimento. Essas estratégias são: 
1)Estratégia de Tornozelo 
2)Estratégia do Quadril 
3)Estratégia do Braços 
4)Estratégia Saltatória 
Até o oitavo mês, onde o bebê começa a realizar a transferência de ST-DP, ele 
ainda adquire algumas reações que serão importantes para a efetuação do 
movimento. 
Sentado ele consegue variar as posturas, bom controle de tronco e pelve, 
permitindo que o MMII assuma novas posições e maior liberdade de 
movimentos de braços e ombros. Aperfeiçoou sentado em anel e side sitting e 
novas posições como long sitting e W sitting. 
Passar para de pé já pode ser realizado com maior freqüência, pois já adquiriu 
maior controle e coordenação muscular. 
Durante movimento de passar de sentado para de pé MMII mais ativos MMSS 
contribuindo só para o equilíbrio 
No 10º o bebe já passa de sentado para de pé com facilidade nos meses 
seguintes ele vai aprimorar essa técnica aumentado velocidade adquirido maior 
equilíbrio. 
Podemos concluir que as características da habilidade ST-DP se modificam ao 
longo de 12 a 18 meses de vida nas crianças, sendo que as características 
mais maduras e com maior chance de sucesso consistem em executar a 
atividade em menor tempo, alcançar uma postura mais retificada; 
demonstrando assim maior alinhamento corporal e equilíbrio. Verifica-se ainda 
que os movimentos são mais harmônicos, com menores oscilações e 
mudanças angulares abruptas. O controle dos graus de liberdade e excursão 
de amplitude durante a transferência de ST-DP modifica-se ao longo do tempo 
e diferencia para cada articulação. Além disso, o melhor desempenho nas 
atividades de vida diária, e menor nível de assistência da mãe em atividades de 
mobilidade estão relacionados com as características que refletem o melhor 
desempenho da habilidade ST-DP. 
 
Posições que auxiliam na passagem de Sentado para de Pé 
 
 
Sentado → Gato → Ajoelhado → Semi-ajoelhado → DE PÉ 
 
 
 
 
A habilidade de um bebê realizar a passagem para de pé requer uma grande 
demanda biomecânica, que são aprimorados ao longo do desenvolvimento 
sensório-motor, como propriocepção, coordenação, equilíbrio, força muscular e 
mobilidade (Danis et. AL. 1998; Khemlani et AL; 1999; Brunt, 2002). 
Posições como prono que propiciou alongamento e o fortalecimento da 
musculatura do tronco e pescoço, os movimentos dos membros inferiores 
gerando estímulos proprioceptivos, ativação muscular dos MMII e MMSS. 
Ao sétimo mês a partir da posição de prono a criança assuma a postura de 
gato, que favorece a passagem para de pé futuramente. Além de que no 
sétimo mês a criança já sustenta o peso de seu corpo quando está de pé. A 
posição de prono favorece aquisição de outras posturas como supino, sentado 
e gato. 
A partir do oitavo mês o bebê usa diversas posições para os membros 
inferiores enquanto sentados, podendo auxiliar na passagem de sentado para 
gato, ajoelhado, semi-ajoelhado e de cócoras que auxiliam na passagem para 
de pé. 
O bebe também passa pelas posições de sentar. 
 
Principais músculos geradores do movimento Sentado para de Pé 
Durante esse movimento de passar de sentado para de pé, os MMII estão 
muito ativos, já os MMSS não estão tão ativos contribuindo mais para o 
equilíbrio do bebê. Contudo será dado um enfoque maior nos MMII. 
Atividade muscular membros inferiores 
Tibial anterior: um dos primeiros músculos ativados, refletindo seu papel no 
posicionamento para trás dos pés e contribuindo na estabilização das pernas 
sobre os pés. 
Extensores de quadril (glúteo máximo e bíceps femoral) e Extensores de 
joelho (reto femoral, vasto lateral e medial): Tem ação quase simultânea. 
Têm pico de atividade no momento em que coxas são elevadas. 
Gastrocnêmio e sóleo: contribuem no equilíbrio da massa corporal. 
Reto femoral e Reto abdominal: o controle da flexão do quadril é realizado 
pela ação simultânea dos músculos reto femoral e bíceps femoral, exercendo 
força de desaceleração antes do início da extensão dos MMII. A principal 
função do reto abdominal é mover a coluna, o gradil costal e a pelve. 
Em estudos com adultos saudáveis observou-se que os músculos 
paravertebrais, quadríceps e isquiossurais, foram os principais geradores de 
movimento. Enquanto o tibial anterior, sóleo, abdominal, transverso foram 
responsáveis pelo ajuste postural. 
 Fases de transferência 
A divisão da habilidade ST-DP mais simples foi utilizada por Riddiford-Harland 
et al. (2006), os quais definiram 3 fases: a fase de preparação (inicio do 
movimento do tronco à máxima extensão); a fase de transição ( do ponto de 
máxima extensão de tronco até a retirada das nádegas do assento) e a fase de 
extensão (da retirada das nádegas do assento até a postura em pé estável). A 
divisão de fase de transferência ST-DP mais detalhada é uma adaptação do 
protocola adulto escrito por Schenkman et al. (1990) e constitui de 4 fases. 
Fase 1, iniciada pela flexão anterior de tronco e quadril, resultando em um 
deslocamento anterior do centro de gravidade do corpo, e finalizada antes do 
individuo perder o contato com o assento; fase 2, inicia-se com a perda de 
contato das nádegas com o assento ate a máxima dorsiflexão do tornozelo, 
mantendo o centro de gravidade dentro da base de suporte; fase 3 inicia-se 
logo após a máxima dorsiflexão do tornozelo e termina com a maior extensão 
de quadril e tronco e a fase 4, que se inicia com a máxima extensão de quadril 
e tronco e cessa com a bipedestação.

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