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Sumário 1 Introdução ....................................................................................................................... 4 2 Conceito .......................................................................................................................... 5 3 Evolução Histórica .......................................................................................................... 6 4 Características da moderna Gestão de Pessoas ............................................................... 8 5 Subsistemas de Gestão de Pessoas ............................................................................... 10 5.1 Subsistema de Provisão de recursos humanos .............................................................. 10 5.2 Subsistema de Aplicação de Recursos Humanos ......................................................... 11 5.3 Subsistemas de Manutenção de Recursos Humanos .................................................... 12 5.4 Subsistemas de Desenvolvimento de Recursos Humanos ............................................ 13 5.5 Subsistema de Monitoração de Recursos Humanos: .................................................... 13 6 Monitoração de Recursos Humanos ............................................................................. 15 6.1 Avaliação dos processos de monitoração de pessoas ................................................... 16 6.2 Banco de dados de Recursos Humanos ........................................................................ 17 6.3 Sistemas de informações de Recursos Humanos .......................................................... 17 6.4 Sistema de informação para a Administração de Recursos Humanos (ARH) .............. 18 6.4.1 Sistema de informação gerencial (SIG) ........................................................................ 19 6.4.2 Sistema de informação aos funcionários ...................................................................... 19 6.4.3 Sistemas de monitoração de Recursos Humanos .......................................................... 19 6.5 Jornada de trabalho ....................................................................................................... 20 7 Ética e responsabilidade Social .................................................................................... 21 8 Entrevista com Gestor de RH ....................................................................................... 23 9 Análise da Entrevista com Gestor de RH ..................................................................... 31 10 Conclusão ..................................................................................................................... 34 11 Bibliografia ................................................................................................................... 36 4 1 Introdução Buscando entender a área de recursos humanos e suas atividades de gestão como algo necessário e estratégico às organizações vamos conceituar, abordar a origem, história, características e detalhar suas atividades através do referencial teórico em sala de aula, bibliográfico e prático. Iniciamos conceituando gestão de pessoas, a origem das atividades bem como a evolução histórica das relações de trabalho. Abordamos as características da moderna gestão de pessoas com foco em valorização do capital humano nas organizações bem como as atividades exercidas pelo gestor. Dentro de todas as atividades da área de GRH, percebemos a importância de monitorar e controlar os funcionários da organização. Daremos uma atenção especial a este tópico mencionando também a ética e responsabilidade social das empresas. No final do trabalho, encontra-se a transcrição da entrevista com um gestor de recursos humanos, atuante, bem como a análise do referencial teórico com sua prática e experiência. 5 2 Conceito As organizações são verdadeiros seres vivos. Quando elas são bem sucedidas, tendem a crescer ou, no mínimo a sobreviver. O crescimento acarreta e abrange os recursos necessários nas suas operações com o aumento de capital, incremento de tecnologia, atividade de apoio e consequentemente o aumento do número de pessoas bem como a necessidade de acrescentar a aplicação de seus conhecimentos, habilidades e competividade de negócio, tudo isso para se assegurar que recursos materiais, financeiros e tecnológicos sejam eficientes. Ao invés de investirem diretamente nos produtos e serviços, as organizações estão investindo nas pessoas que os criam. Podemos considerar como estratégia de recursos humanos, para ganhar vantagem no mercado. A Gestão de Pessoas é a administração deste capital dentro das organizações. Com o avanço da valorização do intelectual humano viu-se a necessidade de administrar a fim de que este recurso rentável com seu intelecto sinta-se valorizado e pertencente à organização e de seus processos decisórios bem como o desejo de fazer parte da organização como plano de carreira. Sabe-se que a imposição e punição não é forma de se obter o melhor resultado de cada um, cabendo à área de RH em suas atividades definir a melhor estratégia para que o funcionário não se sinta coagido a seguir as normas. O modelo anterior de “gestão” consistia em contratar um funcionário e imediatamente iniciá-lo em suas atividades. O modelo atual abrange uma série de atividades, desde a ambientação que faz com que o funcionário se sinta acolhido pela empresa, com total liberdade para expor suas opiniões até o momento de encerrar suas atividades permanentemente através de uma entrevista de desligamento, por exemplo. Claro, não vamos confundir o bom tratamento com libertinagem, pois ainda sim se trata de uma relação trabalhista, ou seja, um funcionário só é interessante para a empresa se produtivo e foi com esta visão que se fez a necessidade de readaptar o mercado. Com a Era da valorização do talento humano, a empresa só passou a ser interessante ao funcionário se a mesma lhe atendesse, sendo este um grande desafio da gestão de pessoas: saber como a empresa pode atender ao seu funcionário. Por fim, a gestão de recursos humanos, gestão ou administração de pessoas é a utilização eficiente da força de trabalho dos colaboradores através de seus talentos e habilidades para atingir os objetivos da organização sem esquecer o bem-estar, a valorização e o reconhecimento do próprio colaborador. 6 3 Evolução Histórica Durante o século XX, as organizações passaram por três fases distintas; a era Industrialização Clássica que se deu no período entre 1900 e 1950. Iniciada com a Revolução Industrial e caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, onde o estabelecimento de regras e regulamentos existiam para disciplinar e padronizar o comportamento dos participantes. A cultura organizacional nessa fase era voltada para o passado e para os valores tradicionais da época, onde quem toma as decisões estava no topo (chefes de linha e dono da organização). Trabalhadores eram considerados recursos de produção, juntamente com outros recursos como máquinas, equipamentos e capital e à administração das pessoas era denominada Relações Industriais. A Industrialização Neoclássica teve início no final da Segunda Guerra Mundial. Nesta fase as transações passaram da amplitude local para regional, de regional para internacional e se tornaram gradativamente mais rápidas e intensas e a competição entre as pessoas ficou mais acentuada. O modelo centralizador e piramidal, utilizado anteriormente tornou-se inflexível e lento demais para acompanhar as mudanças que ocorriam. Surgiu então, a estrutura matricial,para reavivar a tradicional organização funcional. Com isso, foi um esquema de departamentização por produtos e serviços, para proporcionar uma estrutura com características de inovação e alcançar maior competitividade. De fato, essa organização promoveu uma melhoria necessária, mas não suficiente, pois não removia o emperramento da estrutura funcional. Porém, foram aproveitadas as suas vantagens, por meio da fragmentação das grandes organizações, para torná-las mais administráveis e mais ágeis. Assim, a cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições passadas e passou a se concentrar no presente, concedendo lugar à inovação. A concepção de Relações Industriais foram substituídas por uma nova visão de administração de Recurso Humanos. As pessoas começaram a ser vistas como recursos vivos e não como fatores de produção, e a tecnologia passou a influenciar a vida nas organizações e as pessoas que delas faziam parte. Com isso, deu-se o início por volta de 1990 a era da Informação. A tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização econômica, a economia interna se transformou em economia mundial e global e a competitividade se tornou mais intensa entre as organizações. 7 A estrutura organizacional em matriz tornou-se insuficiente para suportar as novas ameaças e oportunidades dentro de um ambiente de intensa mudança. Os processos organizacionais tornaram-se mais importantes do que os órgãos que formavam as organizações. Os órgãos se tornaram provisórios, os cargos e as funções passaram a ser constantemente redefinidos, os produtos e serviços passaram a ser continuamente ajustados às demandas e necessidades do cliente. Por isso, a estrutura predominante passou a ser fundamentada não mais em órgãos estáveis, mais em equipes multidisciplinares de trabalho, com atividades provisórias voltadas para missões específicas e com objetivos definidos. A organização do futuro funcionará sem limites, haverá um uso diferente do espaço físico, escritórios com salas particulares darão lugar a locais coletivos de trabalho. O papelório dará lugar à organização virtual integrada eletronicamente de maneira mais inteligente e mais próxima do cliente. Assim, a administração de Recursos Humanos cedeu lugar para a gestão de pessoas, onde o trabalho manual foi substituído pelo trabalho mental, passando a ser a principal base da nova organização. As pessoas deixaram de ser simples recursos organizacionais, para serem abordadas como seres dotados de inteligência, conhecimento, habilidades, personalidade e percepções. Com tudo, a área de Recursos Humanos, não se trata mais de administrar pessoas, mas se administrar com as pessoas. Esse é o novo espírito, a moeda do futuro não será financeira e sim capital intelectual. 8 4 Características da moderna Gestão de Pessoas Com o surgimento da moderna gestão de pessoas obteve-se uma nova maneira de organizar a empresa. O foco passou a ser os processos e não mais a efetuação das tarefas, além do trabalho em conjunto. A moderna gestão de pessoas se baseia em aspectos fundamentais voltados para a valorização das pessoas como seres humanos com suas historias e habilidades diferentes; como ativadores de novos recursos organizacionais através do dinamismo; como parceiros da organização, contribuindo para a excelência; como talento e recebendo a reciprocidade disto como satisfação, carreira profissional; e como capital humano, favorecendo a realização de trabalho agregando inteligência ao mesmo. O capital humano atualmente tem em vista os aspectos qualitativos para alcançar o sucesso em suas organizações, requerendo pessoas integradas e inteiradas de forma estratégica, que devem ser definidos pela organização como elemento de elo. Existem diretrizes que deverão orientar a gestão de pessoas, como: Missão, Visão e Valores e suas atribuições. A missão, a visão e os valores, dependem da política e das diretrizes da empresa, mas em suma o foco é sempre o mesmo: a eficácia organizacional por meio das pessoas seguindo estratégias para proporcionar aos colaboradores, motivação por meio de incentivos, reconhecimento, desafios profissionais e um plano de carreira assegurando um bom resultado e lucros para a organização. A missão tem a característica de nortear a organização, enquanto a visão define os objetivos organizacionais que a partir daí, se faz necessário estratégias para alcançá-los. Os objetivos e estratégia da gestão de pessoas são de criar, manter e desenvolver condições para que esses recursos realizem os objetivos individuais e consequentemente os objetivos da empresa, sabendo empregar as habilidades e capacidades da força de trabalho, proporcionando á organização pessoas capacitadas, motivadas, confiáveis e asseguradas pelas políticas éticas visando uma melhor organização. As estratégias são o conjunto de propósitos, esforços para chegarmos ao objetivo, resultado desejado. Pra conseguir fazer isso, a área de Rh deve proporcionar aos colaboradores incentivos através de reconhecimento dos bons resultados, elogios, esforços, desafios profissionais, colocar metas a serem atingidas e oferecer oportunidades de promoção com o passar do tempo e com isso conquistando novos desafios e também um plano de carreira. As atribuições se distribuem em desenvolver programas de treinamentos e desenvolvimento pessoal, capacitando os colaboradores para uma parceria focada em 9 resultados e na preocupação com o autodesenvolvimento e com a Missão da empresa. Isto faz com que a gestão de pessoas seja uma área extremamente estratégica para as organizações, não apenas focada no ser humano, e sim no trabalhador e na execução das políticas, porém de acordo com as estratégias da empresa. Entretanto, tendo sempre em primeiro lugar o planejamento estratégico da organização, definimos todas as estratégias que a empresa pretende atingir para conseguimos atrair pessoas adequadas para execução daquelas estratégias e fazendo também, estratégias da organização de acordo com as potencialidades das pessoas que ali trabalham. Enfim, a gestão de recursos humanos fica responsável por contratar, preparar, desenvolver e treinar as pessoas para a execução das estratégias que foram definidas pela organização. Conclui-se que, as pessoas podem potencializar os pontos fortes de uma empresa ou reforçar as fragilidades, dependendo de como são consideradas e gerenciadas. Cabe ao gestor de pessoas de cada departamento potencializar os pontos fortes e diminuir o reforço aos pontos fracos. É a área de Gestão de Pessoas que tem a responsabilidade de criar uma relação positiva e construtiva de parceria e interação. Gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff, assessorar aos outros gestores pra que eles consigam reforçar a responsabilidade de gerir suas equipes, requerendo compartilhamento entre os especialistas de Rh e os gerentes de linha. 10 5 Subsistemas de Gestão de Pessoas Os subsistemas de recursos humanos são atividades divididas sistemicamente a fim de garantir que cada parte do sistema tenha suas atividades bem definidas com a finalidade de que sejam feitas com qualidade. São cinco processos que se influenciam reciprocamente tendendo a se favorecerem ou se prejudicaram quando bem ou mal utilizados, não podendo privilegiar um e negligenciar outro. Não há uma regra única para cada processo. Suas atividades deverão ser definidas de acordo com fatores internos e externos a serem influenciados diretamente na organização, como por exemplo, visão, missão, estratégias, sindicato, economia,concorrência, mercado, etc., tudo que possa interferir diretamente, mas essas atividades deverão necessariamente existir para que não haja falhas no processo. Vamos conhecer então os cinco subsistemas: 5.1 Subsistema de Provisão de recursos humanos Refere-se ao recrutamento e seleção, interagindo com o mercado de recursos humanos e sofrendo influencia direta do mercado de trabalho por causa da oferta e procurar destes recursos. Inicia-se na requisição de empregado, escolhendo os meios de divulgação mais apropriados, se será interno, externo ou ambos, buscando obter os melhores candidatos. Finaliza na escolha da melhor opção pela comparação entre o que a empresa busca e o que o candidato oferece com auxilio através de teste de conhecimentos específicos, habilidades, competências e personalidade. Recrutamento de Pessoas: Usando a lógica de que as pessoas procuram conhecer a empresa que querem trabalhar, as empresas também procuram conhecer seus candidatos através de técnicas e procedimentos de divulgação das oportunidades oferecidas, chamando a atenção do mercado de RH. Para que haja efetividade das técnicas e procedimentos de seleção é necessário que haja um número satisfatório de candidatos a serem recrutados. Sendo uma atividade para atrair os futuros funcionários da organização seu planejamento deverá ser cuidadoso constituindo três aspectos fundamentais: Necessidade interna, oferta externa ou 11 interna e técnicas de recrutamento. Após estudo destes três aspectos e definição da requisição de pessoal há a o processo da escolha dos candidatos. Seleção de Pessoal: Enquanto as atividades de Recrutamento são chamar a atenção de potenciais candidatos, a Seleção irá escolher dentre eles os que possuem maior probabilidade de encaixar no cargo e na organização com o objetivo de manter ou aumentar os resultados da organização. Neste processo é feita uma comparação entre a descrição do cargo e a requisição de pessoal com as características do candidato e o que ele oferece. As técnicas do processo seletivo variam de acordo com o que a empresa busca, mas geralmente são entrevistas, provas de conhecimentos técnicos ou específicos, técnicas de simulação, testes de personalidades, dinâmicas em grupo, entre outras. 5.2 Subsistema de Aplicação de Recursos Humanos É a socialização das pessoas nos cargos e a avaliação de seu desempenho, precisando passar por um processo de aprendizagem da cultura organizacional e de suas atribuições para que ela possa compreender a importância e o impacto de seu trabalho na organização. Antes da socialização é necessário total conhecimento das atribuições de um cargo para avaliar o desempenho. Desenho de Cargo: O nome de o cargo pode nos dar uma visão geral das atividades desempenhada por quem o ocupa, porém seu desenho é fundamental para especificar o conjunto de tarefas, como estas serão executadas e suas responsabilidades. Estas definições são responsabilidades da respectiva gerência do departamento, exceto para cargos fabris onde existe um órgão responsável para tal função. Além de deixar claro o objetivo do cargo, o desenho do mesmo é uma forma de evitar custos desnecessários com treinamentos específicos podendo focar nas etapas de recrutamento e seleção garantindo que serão ocupados por pessoas adequadas. Descrição e Análise de Cargos: A descrição de cargos é o detalhamento das tarefas e atribuições definidas no desenho do cargo, enquanto sua análise define os aspectos qualificativos que impõem aos seus ocupantes, como por exemplo, requisitos físicos, mentais, condições de trabalho, responsabilidades envolvidas, sendo possível assim avaliar o desempenho do ocupante posteriormente. 12 Avaliação de Desempenho: As organizações investem nos recursos humanos interessados nos seu desempenho comprovando uma relação custo x benefício mostrando seu potencial de desenvolvimento e também oportunidades de melhorias. Seus métodos geralmente são de análises de números, comparação com o coletivo e entrevistas com gestores (feedback). 5.3 Subsistemas de Manutenção de Recursos Humanos É o sistema da que cria as políticas de recompensa ou punição pelo comportamento adequado ou inadequado através de salários, benefícios e planos de incentivos. Os benefícios ou incentivos oferecidos podem ser monetários ou não, devendo essencialmente satisfazer alguma necessidade humana. Associado com atividades e programas de prevenção de acidentes e boas condições de trabalho bem como as relações trabalhistas garantem saúde e bem estar. Compensação - Administração de Salário: A forma mais comum de compensação é a financeira, recebida diretamente na forma de salário, bônus, prêmios e comissão ou indiretamente através de benefícios sociais. As particularidades do Plano Salarial são definidas por sindicatos, acordos coletivos, modalidade de contratação baseados nas normas trabalhistas e exigências sindicais. Benefícios sociais: Uma parte da política de remuneração é destinada aos benefícios sociais, benefícios estes que garantem a manutenção de algum aspecto na vida do funcionário que irá ajudar na obtenção de bem estar e atrair pessoas a participarem das organizações. Os custos destes benéficos podem ser divididos ou totalmente absorvidos pela empresa. Além dos benefícios exigidos por lei que são pagos por órgãos previdenciários, os benefícios espontâneos são pagos a critério da empresa como gratificações, seguro de vida em grupo, refeição, transporte, assistência médica, empréstimos, desconto em cursos e faculdades, etc. Qualidade de vida no trabalho: Saúde e segurança no trabalho são itens cruciais para que uma organização seja um bom lugar para se trabalhar. A organização deverá fornecer um ambiente seguro, limpo e adequado para que as funções sejam executadas não somente para proporcionar qualidade de vida ao seu funcionário, mas também em caráter de prevenção, ou 13 seja, a fim de evitar doenças profissionais ou acidentes que futuramente poderão ser um problema para a organização. Relações Trabalhistas: É a relação empresa x funcionário x sindicatos que é baseada em co-responsabilidade para um ambiente de trabalho sadio, em que todos deverão buscar as melhores opções para todos sem ferir nenhum direito trabalhista. 5.4 Subsistemas de Desenvolvimento de Recursos Humanos Os Recursos Humanos como o único recurso intelectual de uma organização podem ser moldados e desenvolvidos. Possuem capacidade para aprender novas habilidades e aperfeiçoar o que já sabem, individual ou coletivamente, os treinamentos têm como objetivo a mudança mediante necessidade constatada direcionada para as necessidades e objetivos da empresa. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas: É um processo de educação de curto prazo com a finalidade de ensinar novas habilidades, conhecimentos e competências relativas ao trabalho ou para desenvolver o potencial existente. É um processo com inicio, meio e fim. Seu inicio dá-se no levantamento das necessidades e planejamento com datas e objetivos definidos partindo para sua execução presencial ou à distância e finalizando na avaliação e comparação com resultados pré e pós-treinamento. Desenvolvimento Organizacional: Diferente do treinamento que é algo para desenvolvimento individual o Desenvolvimento Organizacional é a capacidade de uma Organização se adaptar a uma mudança maior. Uma mudança cultural. Quando uma empresa passar uma reinvenção, renovação a fim de atingir novos objetivos que não poderão sem alcançados com os métodos e processos atuais. Geralmente contrata-se um consultor externo e com conhecimentos de melhores práticasde outras organizações para aplicar e auxiliar na adaptação deste novo cenário fazendo com que a organização saia de um modelo para outro completamente diferente. 5.5 Subsistema de Monitoração de Recursos Humanos: 14 Responsável por registros e controles para análise quantitativa e qualitativa dos recursos humanos. Envolve um sistema de banco de dados para armazenamento, controle, comparação e auditorias para garantir a efetividade das atividades e resultados dos recursos humanos. Sistemas de Informação em RH: Toda decisão requer conhecimento de uma determinada situação. Conhecimento concreto, com dados mensuráveis e os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são responsáveis por essas informações. Cada empresa usa seu determinado sistema de gerenciamento, porém todos com o mesmo objetivo de auxiliar nas decisões a serem tomadas especialmente nas atividades de controle. Ética e Responsabilidade Social: Elemento de sucesso da organização, a responsabilidade com a sociedade e comunidade em que a organização está inserida serve para conquistar clientes e funcionários que tem afinidade com os princípios éticos e sociais da organização. Através do Balanço Social é possível estabelecer seus princípios e objetos bem como identificar a efetividade dos programas sociais. Como sistema de controle, as auditorias de RH é a análise das práticas e avaliação de funcionamento para correção ou melhoria dos desvios de determinados padrões. Sua fonte de comparação vem dos sistemas de Rh e dos outros subsistemas. 15 6 Monitoração de Recursos Humanos É o subsistema que acompanha e gerência as informações da área de Recursos Humanos (RH) através de padrões que serão definidos e instrumentos que serão elaborados para a avaliação dos colaboradores. Esse controle é importante para acompanhar o que foi planejado e organizado para que, caso ocorra alguma variação do que foi planejado, se possa corrigir. Para que se possa fazer um planejamento para monitorar devemos levar em consideração os seguintes fatores: Estabelecer os padrões: São os critérios que proporcionam meios para se estabelecer o que se deverá fazer e qual o resultado que será desejado. Monitorar o desempenho: Acompanhar e medir o desempenho buscando informações de como as coisas estão acontecendo. Comparar o desempenho com os padrões desejados: Fazer uma análise comparando os padrões estabelecidos com o desempenho atual verificando se as variações estão dentro do previsto. Ação corretiva: Caso as variações ultrapassem aquilo que foi previsto deve-se corrigir o quanto antes a fim de evitar problemas posteriores. A partir de então, com um processo de controle estabelecido, adequaremos esse processo com os meios de controle que as organizações utilizam para que as pessoas e as situações se mantenham dentro dos padrões já estabelecidos. Os principais meios de controle organizacional são: Hierarquia da autoridade: Essa é a maneira de controle de pessoas mais comum baseada na hierarquia organizacional. Regras e procedimentos: São controles que ditam como as pessoas deverão se comportar dentro da organização. Estabelecimento de objetivos: Embora não tenha essa finalidade, serve para guiar as pessoas em suas ações. Com isso, até certo ponto, pode-se exercer uma espécie de controle. 16 Sistemas de informações verticais: Essas informações podem ser ascendentes onde informações sobre eventos, resultados, esclarecimentos para que os superiores tenham ciência do que foi feito, e a informação pode ser descendente com a finalidade de exercer controle sobre o desempenho dos subordinados. Relações laterais: São comunicações entre pessoas que ocupam o mesmo nível hierárquico dentro da organização. Pode-se estabelecer um controle desde que essas pessoas em linha sincronizem melhor e reduzem possíveis divergências. Este planejamento é importante para nortear todo o processo de monitoração como um ciclo de melhoria contínua. E para que se possa ter eficiência em todo esse processo de monitoramento é necessário que se tenha as informações certas no tempo oportuno para que tudo saia conforme foi planejado. E nesse caso que se faz necessário na organização um sistema de informação que contenha os dados necessários a fim de que as informações obtidas possam auxiliar os especialistas de staff e os gerentes de linha a tomarem as decisões adequadas. Dessa forma vemos a importância da área de Tecnologia da Informação (TI) para auxiliar a área de RH, elaborando bancos de dados para que se possam obter informações de acordo com o que a empresa necessita. 6.1 Avaliação dos processos de monitoração de pessoas O processo de monitoração de pessoas está ligado com o comportamento e desempenho das pessoas em suas atividades dentro da organização. Onde se exerce a avaliação de desempenho e controle da jornada de trabalho, regras e regulamentos internos e das exigências trabalhistas. Levando em consideração a Teoria X e Y de McGregor, onde na teoria X os funcionários são improdutíveis com desvios de comportamentos, exige-se um controle rígido e, geralmente, o controle é centralizado pelo departamento de RH. Já na teoria Y os funcionários são produtivos e disciplinados, onde o controle é descentralizado sendo exercido pelos líderes da área. Os gestores de RH precisam ter informações adequadas e necessárias para gerenciar e exercer o controle sobre os subordinados precisa-se de um sistema integrado para colher, processar, armazenar fornecer informações sobre os recursos humanos. 17 6.2 Banco de dados de Recursos Humanos O banco de dados é um sistema de armazenamento e acumulação de dados (arquivos) disponíveis para o processamento e obtenção de informação. E torna-se mais interessante quando se obtém um conjunto de banco de dados interligados por meio de um software (programa) a fim de ter a possibilidade de cria e atualizar arquivos, recuperar dados e gerar relatórios. Sendo assim, se tem um sistema de informação que permite a possibilidade de obter dados relevantes para fazer análises mais concisas. A Gestão de Pessoas tem a necessidade de utilizar vários bancos de dados interligados para obter ou modificar arquivos de diferentes estratos ou níveis de complexidade. O cadastro de pessoal, por exemplo, é um banco de dados que contém arquivos com informações pessoais de cada funcionário. Podemos citar também o cadastro de candidatos, que contém informações sobre candidatos a emprego. É importante ressaltar que a manutenção e a atualização dos bancos de dados são de responsabilidade de todos os seus usuários, pois quanto mais correta e atualizada for, as informações, melhores e mais seguras serão as decisões. 6.3 Sistemas de informações de Recursos Humanos Como vimos anteriormente, um sistema de informação é um conjunto de banco de dados interligados a fim de gerar informações necessárias que irão contribuir nas tomadas de decisões. Como a Gestão de Pessoas é de responsabilidade dos gestores de linha e dos especialistas de staff, a área de RH deve abastecer as áreas de linha com informações consideráveis sobre os colaboradores de cada área para que os respectivos gestores possam administrá-los devidamente. Isso mostra a importância do sistema de informação de RH, pois ele é a base de processo decisório da organização. Afinal contém e repassa informações daquilo que acreditamos ser as células desse corpo chamado de organização, as pessoas nela contidas. Um sistema de informação de recursos humanos é planejado utilizandocomo fontes de dados os elementos fornecidos pelos: 18 Banco de dados de recursos humanos. Recrutamento e seleção de pessoal. Treinamento e desenvolvimento de pessoal. Avaliação de desenvolvimento pessoal. Avaliação do desempenho. Administração de cargos e salários. Registros e controles de pessoal. Entre outros. Podemos destacar dois objetivos básicos para verificarmos a importância de se ter um sistema de informação sobre funcionários. O primeiro seria um objetivo administrativo, ou seja, minimizar tempo para se obter uma informação necessária e diminuir custos, pois ao obter informações decisórias de forma rápida se consegue resolver problemas ou até mesmo antevê-los e os prevenir. O segundo é de proporcionar suporte para decisão, ou seja, acompanhar gestores e colaboradores para que tomem decisões adequadas. E como passar e receber informação dentro da organização é essencial para que aja uma comunicação a fim de que tudo ocorra de forma devida e continua, podemos citar aqui os três sistemas de informações que são importantes para que se possa fazer uma boa Gestão de Pessoas dentro da organização. 6.4 Sistema de informação para a Administração de Recursos Humanos (ARH) É o sistema que possui informações mais abrangentes com relação à força de trabalho da empresa e tem a finalidade auxiliar em análises e ações da área de Gestão de Pessoas. Sendo assim, por ser um sistema com essas finalidades, é utilizado pelos especialistas de RH (staff). Esse sistema possui finalidades como: Registros e controles de pessoal para feito operacional como folha de pagamento, faltas e atrasos, etc. Relatórios sobre cargos e salários, remuneração, plano de carreira etc. Outras informações gerenciais relevantes. É importante ressaltar que algumas organizações deixam essas informações 19 disponíveis para todos os usuários, já outras mais conservadoras, restringem essas informações somente para a área de RH. 6.4.1 Sistema de informação gerencial (SIG) É um sistema que dá suporte para as decisões gerenciais e auxilia na gestão dos gerentes de linha com os seus subordinados. O SIG além de obter informações que auxilia a gestão dos gestores, precisa ser adaptado para atender as necessidades dos gestores para que as informações disponíveis nos terminais sejam relevantes. 6.4.2 Sistema de informação aos funcionários É um sistema em que os funcionários têm acesso para receber informações relevantes com relação ao seu trabalho, cargo, setor, informações são pertinentes a eles sobre a organização e a respeito deles mesmos. 6.4.3 Sistemas de monitoração de Recursos Humanos Antigamente o sistema de monitoração de RH era autoritário-coercitivo, ou seja, rígido. O monitoramento era feito através dos cartões de ponto, que verificava o horário de entrada e saída do colaborador no ambiente de trabalho e através, também, de guardas e vigias para intimidar a fim de evitar fraudes. Era um método que tirava a liberdade de trabalhar e isso impactava o processo produtivo. Atualmente as organizações estão partindo para o empowerment, ou seja, colocam mais poder e autonomia aos seus colaboradores em relação ao próprio trabalho. Isso gera uma melhor produtividade, poisse passa a ideia que o colaborador é um dono do negócio mexendo com a moral do mesmo. O sistema de informações de RH tem um exemplo bastante conhecido de aplicabilidade que seria com relação à jornada de trabalho, que é a quantidade de horas diárias, semanais ou mensais que cada colaborador deve cumprir para satisfazer à convenção coletiva de trabalho. Ela prevê os horários de entrada e saída, com tolerância a atrasos e antecipações, e intervalo para descanso e refeições. 20 Atualmente muitas organizações estão se adequando a mudança do contexto do trabalho. Hoje as pessoas estão em busca de uma melhor qualidade de vida, e essa qualidade de vida está relacionada também com o trabalho, de como ele é feito, do lugar que será executado, e até mesmo sobre o tempo que ele irá ocupar no dia-a-dia das pessoas. Pensando nisso, algumas organizações negociam com os sindicatos algumas alternativas para adequar a jornada de trabalho a fim de atender as necessidades da empresa sem esquecer-se de deixá-la conveniente aos colaboradores. 6.5 Jornada de trabalho A jornada de trabalho é a quantidade de horas diárias, semanais ou mensais que cada colaborador deve cumprir para satisfazer à convenção coletiva de trabalho. Ela prevê os horários de entrada e saída, com tolerância a atrasos e antecipações, e intervalo para descanso e refeições. Atualmente muitas organizações estão se adequando a mudança do contexto do trabalho. Hoje as pessoas estão em busca de uma melhor qualidade de vida, e essa qualidade de vida está relacionada também com o trabalho, de como ele é feito, do lugar que será executado, e até mesmo sobre o tempo que ele irá ocupar no dia-a-dia das pessoas. Pensando nisso, algumas organizações negociam com os sindicatos algumas alternativas para adequar a jornada de trabalho a fim de atender as necessidades da empresa sem esquecer-se de deixá-la conveniente aos colaboradores. 21 7 Ética e responsabilidade Social Com a globalização a tecnologia da informação é essencial para a transparência das organizações junto às exigências da sociedade. É necessário provar a todos que uma empresa traz benefícios à sociedade, caso contrário seria uma empresa desnecessária. A responsabilidade social das organizações e seus membros estão diretamente ligadas ao comprometimento e comportamento da organização com a sociedade ou o grupo com a qual está inserida. Isto implica compensação com o impacto que social que sua atividade gera, sendo bem sucedida quando consegue atingir seus objetivos e atender a necessidade da sociedade e parceiros. Uma mesma organização pode responsável em um determinado aspecto e ao mesmo tempo irresponsável devido às circunstâncias, por isso viu-se a necessidade de definir a responsabilidade social de uma empresa. A responsabilidade social é também entre empresa x funcionário. Balanço Social: É um documento único de relações públicas. Contem dados sobre cargos, produtividade, conflitos trabalhistas, condições de trabalho, encargos sociais, segurança, impactos ambientais, entre outros, com dados dos anos anteriores é um documento de prestação de contas, passando a ser assim um sistema de informação dirigido ao público evidenciando o comportamento da organização. O Balanço social mostra se uma organização está fazendo um bom trabalho ou não no ponto de vista de seus acionistas, funcionários, clientes, público em geral e da comunidade, não podendo ser subtraída de uma atividade de ARH. Sua implantação são em três fases: Na consciência quanto a necessidade da criação; na exigência da criação perante a sociedade e na decisão de integrar os objetivos financeiro da empresa com os objetivos sociais. Em termos de contabilidade o Recurso Humano escapa da avaliação capitalista, porém por ser o elemento mais importante da organização o balanço social coloca a pessoa no centro das preocupações da contabilidade, torando assim um Ativo da organização e por isso sendo necessariamente um investimento rentável com objetivo de lucratividade para a organização, por exemplo, a área de ARH passa a ser um centro de lucro, ao invés de custo. Auditoria de RH: Uma forma de incentivar as práticas de responsabilidade social é através da verificação de resultados. A auditoria de RH analisaas práticas e políticas de pessoal da organização sugerindo sugestões de melhorias. Seu objetivo principal é mostrar como o programa está funcionando e identificar possíveis práticas prejudiciais, que o custo não 22 compensa ou o que deve ser acrescentado. As avaliações são feitas através de resultados e desempenho comparando com padrões previamente estabelecidos que visam verificar o grau de concordância entre um resultado (variável) e o padrão. Assim como a ARH possui sua atividades e subatividades, a auditoria de RH pode se aprofundar quando avaliado programas, políticas e filosofias da organização. Neste ponto a auditoria permite verificar se as políticas de RH, práticas e procedimentos são adequadas permitindo dando força e continuidade às ações estratégicas de RH ou proporcionando mudanças na filosofia. Os agentes auditores podem ser externos, ou seja, com uma visão mais ampla de mercado capaz de se dedicar plenamente às atividades ou interno como um gestor de RH que tenha grande conhecimento de toda empresa. 23 8 Entrevista com Gestor de RH Esta entrevista tem como objetivo comparar os conhecimentos de um Gestor de RH atuante com os conhecimentos adquiridos pelos alunos do primeiro período do curso de Gestão de RH. Entrevistamos E.R.N, 32 anos, formado em Administração pela Universidade Presidente Antonio Carlos em Araguari no ano de 2009, porém atuante na área de gestão de recursos humanos desde 2004. (Pergunta): Em uma graduação tão ampla, o que te atraiu na área de Gestão de Recursos Humanos? (Resposta): Formei em 2009 em Administração, porém já atuava na área (de RH) desde 2006. Não fiz a escolha por esta área, a vida foi me direcionando para isto sempre, porém hoje sou apaixonado pela minha profissão. Não me imagino atuando em outra área. (P): Como você se mantém atualizado com as tendências do mercado de RH e qual a importância disto? (R): Faço acompanhamento das notícias em alguns portais e revistas, como por exemplo, a Exame, RH Portal, rh.com.br, guia Rh, Você S/A. É muito importante, pois o mercado de trabalho é volátil, o que hoje é considerado como uma boa prática amanhã já poderá estar defasado, por trabalharmos com pessoas, as pessoas são bastante inconstantes, especialmente com a evolução das gerações lado a lado com a globalização. (P): A formação é importante para atuar na área de RH? (R): É essencial. É uma área que eu não contrataria se não houvesse formação, porque trabalhar com pessoas requer uma compreensão extra. Não podemos tratar as pessoas da forma que trataríamos normalmente ou contratar uma pessoa que não tenha o básico de conhecimento sobre o mundo empresarial, rotinas trabalhistas. Estamos lidando com os sentimentos de uma pessoa, seu sustento e de sua família. É uma relação muito delicada entre empresa e funcionário. (P): Você acredita que as empresas são abertas para investir no talento dos funcionários? 24 (R): Existe empresa que sim e empresa que não. As empresas que investem no talento estão em maior evidência e são mais procuradas por candidatos. Diria que 50% do mercado hoje investem no funcionário da forma que ele merece. (P): Qual a maior dificuldade em lidar com as pessoas? (R): Lidar com o jeito de ser de cada um. É preciso ser uma pessoa fria para entender e aceitar algumas atitudes que normalmente consideraríamos falta de educação, grosseria e desaforo. (P): Enquanto profissão, como você enxerga o futuro da área? (R): Pensando em um cenário em que a crise terá acabado, vejo um futuro otimista. É uma área que está ganhando visibilidade e em breve aqueles 50% que não investem no funcionário passarão a investir e o mercado terá pessoas prontas e preparadas para atuar. As empresas que forem adaptando mais rapidamente conseguirão bons funcionários para trabalhar. (P): Por falar em crise, como você motiva um funcionário diante do que estamos passando? (R): Todos estão bastante apreensivos com a crise. Mais difícil do que motivar é não deixar a preocupação transparecer. Somos um porto seguro para o funcionário. Qualquer problema que eles têm eles nos procuram, sendo profissional ou pessoal. Somos alguém em que eles confidenciam e confiam, desabafam e por sermos isso temos que mantê-los tranquilos ficando tranquilos. (P): Ótima colocação. Mas como manter um funcionário produtivo? (R): Basicamente iria dizer para garantir resultados satisfatórios, pois a empresa busca pessoas que fiquem junto a ela na crise e não piorando o cenário. (P): Como você atrai candidatos para uma vaga? (R): Utilizamos bastante um grupo em uma rede social chamado Rede de Profissionais. Divulgamos as vagas e esperamos o retorno. (P): Não pensa em utilizar outros meios de divulgação? 25 (R): Não, pois a internet está bem acessível a todos. Vejo os outros meios como obsoletos. (P): E quais informações você coloca. (R): Gosto de colocar o nome do cargo, descrever brevemente as tarefas, pré requisitos mais importantes, salários e benefícios. (P): Quando você recebe mais ou menos currículos do que esperado, como você seleciona? (R): Tento eliminar o máximo de currículos antes de selecionar os candidatos para a entrevista. Depois faço algumas entrevistas e pesquisas para decidir. Quando recebo menos currículos espero um pouco mais ou revejo a descrição da vaga para ver se eu cometi algum erro. (P): Depois de escolhido os currículo, qual a próxima etapa? (R): Eu faço entrevista com os candidatos. (P): Você aplica alguma dinâmica ou teste? Por quê? (R): Não. Tenho costume de ficar apenas na entrevista, porque com a popularização da internet e as facilidades de acesso, muitos têm usado de maneira errada e manipulam essas dinâmicas. Inclusive algumas dinâmicas, acho muito expositiva, pessoal, e às vezes constrangedoras. (P): Então descreva o processo de Seleção que você pratica? (R): Depois de selecionados os currículos, chamo os candidatos para uma entrevista geral em que exponho particularidades da vaga e da empresa como benefícios e salários, férias coletivas, jornada de trabalho, função a ser exercida entre outros e dou liberdade para os que não estiverem interessados se retirarem. Para os que ficam faço uma entrevista básica sobre histórico profissional, alguns questionamentos sobre a vida pessoal, porém sem ser invasivo. Os que forem aprovados ficam para mais uma entrevista com os gestores de todas as áreas. E decidimos em conjunto a pessoa mais adequada. (P): Vocês trabalham com descrição de cargos? Qual sua avaliação sobre a importância deste documento? 26 (R): Trabalhamos para cargos mais operacionais. Não vejo necessidade para cargos de gestão, administrativos ou comerciais. (P): A taxa de desligamento da empresa em que trabalha atualmente é alta? (R): Um pouco. (P): Sabe dizer aproximadamente? (R): A cada 10 pessoas que entram 3 saem em menos de 3 meses. (P): Ao que atribuem? (R): Não sei definir ao certo, mas acho que às atividades realizadas. Tem muito trabalho braçal e recebemos várias pessoas que não tem condições para exercer, ou acreditam que tenham. (P): Ok. Vocês escolheram o funcionário. O que vem a seguir? (R): Aplicamos treinamentos de integração para que ele fique familiarizado com a empresa, visão, missão, valores, regras, etc. (P): O que fazem com os currículos não selecionados? (R): Jogamos fora. (P): Não há banco de dados para arquivar? O funcionário que sair dentro de 3 meses deverá ser reposto, você iniciam todo processo de R&S? (R): Sim, se necessário. Demanda menos tempo lançar uma vaga nainternet do que ler currículo por currículo. Recebemos vários currículos diariamente. Quase impossível manter um BD. (P): Quem aplica treinamento operacional? (R): Colocamos o funcionário novo para observar um funcionário mais experiente a mexer nos equipamentos. (P): Como vocês desenham os benefícios que serão oferecidos? (R): Hoje trabalhamos com um público com perfil bem parecido de necessidades. Oferecemos o básico para eles se alimentarem e viverem bem. Por exemplo, oferecemos 27 alimentação completa na empresa por apenas R$1,00 ao mês, com direito a dois tipos de carne e o restante à vontade. Já tivemos caso de ter funcionários que só tinham esta refeição. (P): Este benefício é interessante, pois a maioria das empresas oferece vale alimentação, porém o que ele ganha fica no restaurante ou lanchonete da própria empresa. (R): Sim. Oferecemos ainda o vale alimentação, também sem descontos. (P): Você já participou de alguma grande mudança de cultura da empresa? Do tipo que todos são afetados? (R): Sim. Passamos por uma grande mudança recentemente. Passamos a terceirizar a fabricação do produto de marca concorrente multi nacional, por isso precisamos nos readequar para atender as necessidades do cliente. Fizemos um alto investimento em padronização de processos e procedimentos de fabricação. Implantamos as Boas Práticas de Fabricação e os ensinamentos 5S. (P): E quanto a mudanças para os funcionários? (R): Nada de grande impacto, pois eles não são funcionários dessa multi nacional. (P): Você não percebeu nenhuma mudança depois dessas padronizações? (R): Ah sim, ficamos mais organizados e passamos a oferecer um produto com maior qualidade, pois obviamente levamos as práticas para a nossa marca também. (P): Você já passou por algum processo trabalhista? (R): Não, porém já presenciei casos em que acusaram um dos donos da empresa de assédio sexual por fofocas envolvendo um menor aprendiz. (P): Pode nos contar mais? (R): Bom, um dia a menor aprendiz parou de ir trabalhar. Alguns dias depois a mãe e o advogado apareceram para compartilhar uma situação em que chegou aos ouvidos dela que a garota havia perdido a virgindade com um dos donos, pois eles trabalhavam diretamente. Como não haviam provas do ocorrido a não fofocas e a garota negou, não aconteceu nada. Depois de muito conversar evitamos que virasse um escândalo de proporções maiores. 28 (P): Gostaria de relacionar este episódio com a delicadeza da relação entre patrão e empregado. Importa-se em opinar o motivo destes boatos terem começado? (R): Acredito que pela proximidade dos dois. Por trabalharem juntos, por alguns trabalhadores à toa, pela falta de limites, enfim, acho que há vários fatores que poderiam ter evitado que isto acontecesse, o principal deles é a ética profissional, é além de saber separar, agir de acordo com o que é ético dentro da empresa. (P): Gostaria de saber um pouco mais sobre os subsistemas de monitoração de recursos humanos. O que você entende sobre isso? (R): Bom, entendo que são sistemas específicos. Cada área trabalha com o que atende melhor as necessidades, e esses sistemas são para armazenar tudo em relação ao funcionário, digo, todos os passos, todas as ações, todas as atitudes, resultados, basicamente isso. (P): Qual a diferença entre controlar e monitorar um funcionário? (R): Acho que é a mesma coisa. São dois termos ligados. É... Acho que é isso. (P): Como funciona o processo de monitorar um funcionário? (R): Depende da área. Vou exemplificar no departamento de vendas, televendas, para ficar algo mais “tangível” (sinal de aspas com os dedos). Lá eles tem metas, acho que são cem mil reais por mês, a líder do departamento gosta de segmentar essa meta por semana e por dia útil, para que o vendedor saiba se está dentro da meta, fora da meta e o quanto precisa para alcançar ou o quanto já ultrapassou. Na minha visão é uma estratégia excelente forma de controle para o departamento. (P): Não sei se entendi, pode exemplificar? (R): Claro. Exemplo, a meta é cem mil reais por mês, certo? O mês de Outubro tem trinta e um dias sendo 22 úteis e 3 vendedores no departamento(pegou calculadora), o que dá trinta e três mil para cada um ou um mil e quinhentos e dezesseis reais por dia trabalhado que deve ser vendido, com isso a líder pode acompanhar as vendas e elaborar estratégias caso não saia dentro do previsto. Acredito que ela deva ter algum sistema que possa verificar quantidade de vendas, caso contrário não seria possível ela fazer a gestão das vendas e dos funcionários, elaborar planos estratégico para as metas. 29 (P): Acho que entendi. Se no primeiro dia o departamento não vender pelo menos quatro mil, quinhentos e quarenta e oito reais, significa que o departamento está abaixo da meta, abaixo do esperado .... e.... se um funcionário apenas bater a meta, os outros dois que estarão fora do esperado....daí a líder poderá criar uma ação estratégica para recuperar esta meta....baseado no funcionário ou no departamento como um todo. (R): E o sistema de gestão que ela utiliza proporciona essa possibilidade de criar estratégia e acompanhar o desempenho da equipe em outros quesitos, porque um vendedor pode não estar batendo as metas porque chega atrasado ou porque demora muito tempo em uma ligação ou porque está com alguma dificuldade (P): Para que o controle seja eficaz, o que você considera essencial? (R): Uma rotina disciplinada de trabalho. Ser organizado e pontual com as demandas, não deixar registros acumularem e nem para cima da hora. Ano passado, a empresa que trabalho atualmente passou por uma auditoria do cliente terceirizador...... os gestores da operação da fábrica não fizeram os registros das ocorrências de acordo.... fizemos, eu e outros responsáveis de outros setores, uma auditoria interna, e pegamos um monte de irregularidades, falta de registros, assinaturas de em papeis de treinamentos..... foi uma correria para não levarmos “não conformidade” da auditoria mais importante do ano, que é a que nos certifica para os clientes.... mas no final deu tudo certo. (P): E o que ficou de conseqüência para os líderes descuidados? (R): (rs).... registro de feedback. Para minha surpresa havia um líder que foi reincidente....neste caso aplicamos uma advertência escrita que ele se recusou a assinar..... mas chamamos uma testemunha e foi tudo resolvido.….. (P): Quem tem acesso ao banco de dados? (R): Cada departamento tem acesso ao banco de dados do seu setor. Eventualmente se precisar consultar alguma particularidade que pode ser de outra área é só solicitar ao gestor, desde que não seja algo confidencial daquele departamento. (P): Dê um exemplo de monitoração de controles humanos dentro das atividades da área de RH. 30 (R): Jornada de trabalho e batida de ponto. Temos um padrão a ser seguido. Quando o funcionário segue, ok, não acontece nada, porém quando ele não segue precisamos registrar feedback de orientação. (P): Qual a importância das auditorias? (R): Devem ser a atividade mais importante da empresa. Ela diagnostica o que precisa mudar e o que precisa continuar. O que é necessário ou desnecessário na empresa, referente à tudo. Pessoas, materiais, processos, projetos, procedimentos.... Nos dá uma visão crítica sobre algo que foi elaborado e está sendo executado. (P): Agradecemos imensamente sua atenção. Foi um bate-papo proveitoso e que nos enriqueceu ainda mais. (R): Eu que agradeço a confiança e contem comigo sempre que precisar. 31 9 Análise da Entrevista com Gestor de RH Com formação focadaem administração de empresas, nosso entrevistado trabalha a quase 10 anos na área de recursos humanos, sendo um tempo satisfatório para adquirir experiência em uma ramificação da administração. Aperfeiçoando suas habilidades com o passar dos anos, o gestor se mantém atualizado através de notícias, artigos, entrevistas e estudos publicados em revistas e sites especializados em RH e de fato, para se manter em destaque nesta profissão, e também em outras, a atualização é essencial. Ele faz uma importante observação logo no início sobre a delicada relação entre funcionário e empresa, em que esta, não pode se aproveitar da força de trabalho de seu funcionário sem o devido reconhecimento, pois quando lidamos com funcionários lidamos diretamente com sua família e seu sustento e como necessidades primárias segundo a pirâmide de Maslow, a empresa deve assegurar ao menos a necessidades fisiológicas básicas e de segurança, pensamento que trouxe o questionamento da importância da formação para atuação da área. Este simples exemplo nos faz refletir no impacto de um gestor de RH sem experiência ao assumir a gestão de uma área de benefícios, por exemplo, nos fazendo concluir que ele não teria o entendimento básico para atender à necessidade da maioria dos seus funcionários arriscando a dar benefícios desnecessários para determinado perfil. O mercado está parcialmente aberto à este tipo de investimento. Temos empresas que são referência em valorização do funcionário assim como temos empresas que apenas usam sua força de trabalho com a premissa de que o funcionário precisa de sustento, portanto irá submeter-se ao que eu exigir. Isso só se torna realidade devido à teoria da motivação de McGregor, em que o funcionário realmente se submete à essa premissa por fazer parte do acomodado perfil “X” descrito em sua teoria. Ao lidar com pessoas, o gestor tem um grande desafio de lidar com a diversidade de personalidades, indicando que também não é qualquer pessoa que pode assumir um cargo tão delicado. Um gestor de RH deverá possuir sensibilidade e paciência para lidar com pessoas, além de outros fatores de controle emocional, afinal não queremos um funcionário se voltando contra empresa, principalmente por fatores judiciais que serão abordados mais à frente. Pensando em algumas particularidades, o futuro da área em sua opinião é otimista e as empresas que mais rápido se adaptarem à nova realidade de valorização do funcionário, personalização na forma de tratamento e principalmente plena autonomia e confiança em seu trabalho terá uma empresa produtiva e motivada. Falando de motivação, aproveitamos a existência da crise no país para falar sobre a forma de motivar um funcionário no cenário 32 atual. Outra colocação importante que o entrevistado fez, foi enfatizar que somos um “porto seguro” para o funcionário devemos ser discretos e jamais passar para o funcionário um sentimento ruim sobre algo, ou seja, no momento de crise um gestor deve ser sempre otimista, porém isto apenas não basta para manter o funcionário produtivo em tempos de crise, o que ele respondeu que deixaria claro que “a empresa busca funcionários que fiquem junto à empresa na crise e não ao contrário”. Esta resposta não parece ser verdadeira, visto que há uma ameaça subliminar ao sustento do funcionário, além de sonhos e objetivos. Vamos começar a abordar a parte mais burocrática da gestão de Rh. Trabalharemos com uma forma lógica interligando os conceitos mais importantes aprendidos durante o 1º período de GRH. Iniciaremos pelas tarefas de Recrutamento e Seleção. Chamar a atenção de um candidato para a empresa em que irá disponibilizar a vaga, com o mercado e o perfil do trabalhador atual não é uma tarefa fácil. O entrevistado aposta fielmente na internet e nas redes sociais como o melhor chamariz para um candidato alegando que a facilidade de acesso garantirá uma abrangência da oferta de emprego, porém, este tipo de padronização não funciona muito bem para esta tarefa, uma vez que dependendo do nível de exigências da vaga a internet poderá ser inadequada por ser muito específica ou por ser destinada a um público sem conhecimentos básicos com este tipo de ferramenta. As informações contidas nas divulgações são suficientes para chamar a atenção dos possíveis candidatos. Curioso são os métodos de Seleção utilizados. Uma escolha peculiar de não fazer dinâmicas que pode ser relacionado com a alta taxa de desligamento. Um processo possivelmente ineficaz e mal feito, não abrangendo o leque de técnicas de R&S disponíveis para aplicação. Há falha na descrição, no recrutamento, na seleção e na decisão, pois é possível moldar cada processo de R&S de acordo com o perfil da vaga ofertada, além do retrabalho de recrutar e selecionar outra pessoa para repor o funcionário. Outro ponto de melhoria é a falta de treinamentos operacionais e teóricos, para que de fato haja a aprendizagem das tarefas. Infelizmente o funcionário não conseguirá assimilar determinada tarefa sem a devida explicação. Isto pode ser facilmente corrigido através de um processo de seleção elaborado com antecedência contemplando 1 ou 2 dias para treinamento teórico. Pensando ainda em melhorias, questionamos sobre alguma grande mudança e obtivemos como resposta a padronização de alguns processos e novos procedimentos de qualidade. Sem dúvidas foi uma mudança para melhor, pois ao fecharem parceria para fabricar o produto da multinacional, a empresa alterou também sua marca nacional do mesmo produto, podendo oferecer um diferencial de qualidade 33 para os clientes. Esta parceria e exemplo de Benchmarking tornaram a empresa uma “mini multinacional”, pois é o espelho de um modelo de negócio alemão. Questionando sobre algum processo trabalhista que ele participou ou presenciou. Negou ter participado de algum, porém contribuiu com um caso vivenciado em que claramente houve falha na comunicação e condutas antiéticas por parte dos funcionários. A comunicação no âmbito empresarial é importante para evitar desentendimentos e desgastes desnecessários para os envolvidos. Uma simples mensagem entendida erroneamente pode causar sérios danos aos envolvidos, desde demissão injusta até um processo litigioso por danos morais. Como auditor, o entrevistado foi enfático ao defender o arquivamento de absolutamente tudo que é feito na empresa simplesmente pelo fato de manter todo o histórico de funcionários, procedimentos, processos bem como as alterações eventuais que ocorrerem, pois esses arquivos são essenciais para se provar qualquer desvio de informações que ocorrerem. Informou que seria ideal manter arquivado em sistema devido ao uso descontrolado de papel e seu impacto ambiental, porém como para a maioria das empresas não se é possível um banco de dados virtual seguro e perfeito, o arquivamento deverá ser de forma consciente, ou seja, apenas o que realmente for necessário. Apensar das oportunidades de melhoria de alguns processos da empresa percebemos que o entrevistado está acompanhando a tendência do mercado de trabalho no quesito valorização do funcionário. É necessário quebrar alguns paradigmas para que a área de gestão de Rh passe a ser vista como um centro de resultado ao invés de um centro de custos. Destaque também pela maneira como ele foi receptivo e paciente à entrevista, reforçando mais algumas características essências para um gestor de Rh. 34 10 Conclusão A área de Rh é um campo novo a ser estudado, porém está em grande evidência devido às constantes mudanças sofridas pelo mercado de trabalho. O que influencia as alterações são as evoluções das Era e a percepção do impacto da forçade trabalho humano em cima dos resultados. Depois alterações são as evoluções das Era e a percepção do impacto da força de trabalho humano em cima dos resultados, de constatado que os recursos humanos de uma organização é um diferencial de competitividade de enorme impacto devido a sua capacidade de atuar em qualquer cenário contribuindo com suas características físicas e intelectuais, viu- se à necessidade de aprimorar as relações de trabalho de um modo geral. Estudos estes que tem como princípio aperfeiçoar estes recursos para que a organização tenha retorno financeiro satisfatório e desta forma possa investir também neste capital tão importante, criando uma relação de “ganha-ganha” onde um não pode sobreviver sem o outro. Descobriu-se a capacidade de administrar um recurso humano nos aspectos comportamentais através de técnicas e atividades especificas direcionando seus esforços para atingir os objetos da organização, atividades estas que fazem parte de um sistema compostas por 5 subsistemas que visam atrair, socializar, reter desenvolver e monitorar os recursos humanos. Os cinco subsistemas têm assuntos distintos e interligados, cujo resultado global aumenta desde que estes (subsistemas) estejam articulados e sintonizados entre si (CHIAVENATO, 2006). Estes 5 subsistemas, se bem aplicados geram resultados satisfatórios e a área de recursos humanos deixará de ser visto como um custo e passará a ser um centro de resultados, porém se mal aplicados será também um entrave entre empresa e trabalhador impedindo assim o progresso de ambos. O fato é que a valorização dos recursos humanos é a tendência. Durante a revolução industrial o principal setor da empresa era o tecnológico, mas na atualidade percebe-se que vivemos outra realidade, onde o principal ativo das organizações são as pessoas que fazem parte do universo daquela organização, por meio do incentivo do capital intelectual humano e o objetivo principal da gestão destes recursos é os incentivar a alcançar os objetivos organizacionais superando os próprios limites principalmente pela necessidade de conhecer sua singularidade. Conhecer à fundo, através da observação e conversa, com quem e para quem se trabalha é o passo inicial para uma gestão de sucesso, o que não impede que as insatisfações eventualmente ocorram. O sucesso é justamente saber controlar e contornar as 35 situações para que ninguém saia prejudicado. A comunicação é o meio mais eficaz de se resolver um problema e na mesma proporção a forma mais comum de criá-los. 36 11 Bibliografia CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. CHIAVENATO, Idalberto: Recursos Humanos: o capital das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
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