Neurorradiologia e Neuroanatomia

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23/02/2016 
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Neuroanatomia 
Gray, Henry. Gray’s Anatomy of the 
Human Body: Descriptive and Surgical. 
Octopus Publishing Group: London, 
2012. 
SUPERFÍCIE DA BASE 
CRANIANA 
Gray, Henry. Gray’s Anatomy of the Human Body: Descriptive and 
Surgical. Octopus Publishing Group: London, 2012. 
Fossa craniana anterior 
(fossa cranii anterior) 
• Formada pelo frontal, etmoide e esfenoide. 
• Assoalho consiste no frontal e forma a parede 
superior da órbita. No assoalho há o seio frontal. 
• Na região central há o etmoide. 
• Na linha média há uma elevação aguda (crista 
etmoidal), que serve de conexão para a foice do 
cérebro. 
• Em uma depressão de cada lado há as lâminas 
cribiformes (acomodam os bulbos olfatórios) – 
que são crivadas de pequenas perfurações para 
passagem de filamentos do nervo olfatório. 
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Fossa craniana média 
(fossa cranii media) 
• Formada pelo esfenoide e temporal. 
• Na linha mediana, o corpo do esfenoide forma 
uma depressão, a fossa hipofisial, circundada por 
quatro protrusões ósseas, os processos clinoides. 
• Canal óptico: medial ao processo clinoide 
anterior, comunica-se com a órbita, servindo de 
passagem para o NC II e a. oftálmica. 
• Fissural orbital superior: entre a asa maior e asa 
menor do esfenoide, também comunica-se com a 
órbita. Passagem para NCII, NCIV, NC VI e 
divisão oftálmica de NC V. 
(fossa cranii media) 
• Forame redondo: abre-se na fossa 
pterigopalatina e transporata a divisão maxilar 
o trigêmeo. 
• Forame oval: transporta a divisão maxilar do 
NC V. 
• Forame espinhoso: entrada para a a. meníngea 
média. 
Fossa craniana posterior 
(fossa cranii posterior) 
• Formada pelo occipital e parte petrosa do temporal. 
• Na linha média há um declive íngreme liso (clivo), 
contínuo com o corpo do esfenoide, posterior à fossa 
hipofisial. Sobre ele repousa o tronco encefálico e passa 
pelo forame magno (que também serve de passagem 
para aa. Vertebrais e raiz espinal do NC XI). 
• Na parede desse forame há o canal do NC XII, por onde 
ele deixa a cavidade craniana. 
• Entre o occipital e a parte petrosa do temporal, há o 
forame jugular (passagem da v. jugular interna, NC IX, 
NC X e NC XI) 
• Na face posterior da parte petrosa há o meato acústico 
interno, passagem do NC VIII e NC VII. 
• O cerebelo repousa na fossa posterior do crânio. 
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NECT 
• (Top)Five sequential axial NECT images from presented 
inferior to superior through skull base, calvarium, are 
depicted. Section through skull base shows major bones, 
sutures forming skull base. Sphenosquamosal, 
petrooccipital, occipitomastoid sutures are normally well 
seen and should not be confused with fractures. (Middle) 
Section through upper skull base shows anterior, middle and 
posterior cranial fossae as well as formation of lower vault 
by frontal, greater wing sphenoid, squamous temporal and 
occipital bones. 
• (Bottom) Section through lower calvarial vault showing 
antero-posterior linear configuration of squamosal suture, 
not to be confused with a fracture. Major bones forming 
vault are frontal, parietal, and occipital bones which are 
now all visible. 
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VASCULARIZAÇÃO DO 
ENCÉFALO 
Gray, Henry. Gray’s Anatomy of the Human Body: Descriptive and 
Surgical. Octopus Publishing Group: London, 2012. 
The Internal Carotid Artery 
 (A. Carotis Interna) 
• Aa. Carótidas internas e aa. Vertebrais. 
• Carótida interna entra na fossa média através 
do canal carótico, faz curvas (sifão carótico), 
segue anteriormente pelo seio cavernoso e 
superiormente na porção medial do processo 
clinoide anterior. 
• Chega à superfície do encéfalo lateralmente ao 
quiasma óptico. 
Branches.—The cervical portion of the internal 
carotid gives off no branches. Those from the 
other portions are: 
Ramos pré-terminais da a. carótida 
interna 
• Aa. Hipofisárias: à partir do segmento cavernoso; 
irrigação da neurohipófise e formação do sistema 
porta-hipofisário. 
• A. oftálmica: entra na órbita pelo canal óptico. 
Irriga estruturas da órbita, seio frontal e células 
etmoidais, parte anterior do couro cabeludo e 
dorso nasal. 
• A. corioidea anterior: irriga o trato óptico, plexo 
corioideo do ventrículo lateral, hipocampo e 
algumas estruturas profundas (p. ex. cápsula 
interna e globo pálido) 
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Ramos pré-terminais da a. carótida 
interna 
• A. comunicante posterior: segue 
posteriormente e liga-se à a. cerebral posterior. 
 
 
• Lateralmente ao quiasma óptico, divide-se em 
ramos terminais: a. Cerebrais anterior e média. 
A. Cerebral Anterior 
(a. cerebri anterior) 
• A. cerebral anterior possui trajeto medial 
acima do quiasma óptico e entra na fissura 
longitudinal do cérebro. Une-se ao vaso 
contralateral por meio da a. comunicante 
anterior; segue contornando o joelho do corpo 
caloso, ramificando-se sobre a face medial dos 
lobos frontal e parietal, também se entende da 
fissura longitudinal para irrigar um trecho 
lateral dos lobos. 
A. Cerebral média 
(a. cerebri media) 
• Possui o maior território vascular cortical. 
Segue lateralmente desde sua origem e entra 
no sulco lateral, subdividindo-se e irrigando as 
faces superolaterais dos lobos frontal, parietal 
e temporal. Serve também o córtex auditivo e 
o lobo insular profundamente ao sulco lateral. 
 
• Os dois ramos juntos formam o ―Sistema 
Arterial Carótico Interno‖. 
A. vertebral 
• Origina-se da a. subclávia, sobe através dos 
forames transversais das vértebras cervicais, 
entra pelo forame magno, pela parte 
anterolateral do bulbo. Superiormente, 
converge na junção da ponte com o bulbo, 
formando a a. basilar. Origina aa. Espinais 
anterior e posterior que irrigam o bulbo e a 
medula. 
• Seu maior ramo é a. cerebelar inferior 
posterior que irriga a parte inferior do 
cerebelo. 
A. Basilar 
• Percorre a ponte, fornecendo aa. da ponte. 
• Origina a. cerebelar anterior inferior (irriga 
partes anterior e inferior do cerebelo); a. do 
labirinto (entra no meato acústico interno para 
irrigar a orelha interna). 
• Na junção da ponte com o mesencéfalo, forma 
aa. Cerebelares superiores (parte superior do 
mesencéfalo) e aa. Cerebrais posteriores. 
A. Cerebral posterior 
(a. cerebri posterior) 
• Curva-se em torno do mesencéfalo e irriga o 
córtex visual do lobo occipital e parte 
inferomedial do temporal. 
 
• Essas estruturas estão no ―Sistema Arterial 
Vertebrobasilar‖. 
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Considerações 
• Os dois sistemas arteriais são unidos pelas aa. 
Comunicantes posteriores, que passam 
superoinferiormente entre as extremidades das 
aa. Carótidas internas com cerebrais 
posteriores. 
• Tem-se, assim, o círculo arterial do cérebro, 
que circunda o quiasma óptico, assoalho do 
hipotálamo e mesencéfalo. 
Círculo Arterial do Cérebro 
• Origina aa. Perfurantes (centrais ou ganglionares): 
• Aa. Perfurantes anteriores: originam-se da a. cerebral 
anterior, comunicantes e origem da cerebral média. 
Entram no encéfalo entre o quiasma óptico e o término 
do trato olfatório, na substância perfurada anterior. 
Irrigam núcleos da base, quiasma óptico, cápsula 
interna e hipotálamo. 
• Aa. Perfurantes posteriores: originam-se da aa. Cerebral 
posterior e comunicantes. Entram no encéfalo entre os 
dois pilares do cérebro (mesencéfalo), na substância 
perfurada posterior, irrigando a parte ventral do 
mesencéfalo e partes do subtálamo e hipotálamo. 
A. Cerebral Anterior e Comunicante Anterior 
Antero-lateral Ganglionic Branches 
• The Antero-lateral Ganglionic Branches, a group of 
small arteries which arise at the commencement of the 
middle cerebral artery, are arrangedin two sets: one, the 
internal striate, passes upward through the inner 
segments of the lentiform nucleus, and supplies it, the 
caudate nucleus, and the internal capsule; the other, the 
external striate, ascends through the outer segment of 
the lentiform nucleus, and supplies the caudate nucleus 
and the thalamus. One artery of this group is of larger 
size than the rest, and is of special importance, as being 
the artery in the brain most frequently ruptured; it has 
been termed by Charcot the artery of cerebral 
hemorrhage. It ascends between the lentiform nucleus 
and the external capsule, and ends in the caudate 
nucleus. 
Antero-lateral Ganglionic Branches 
• The inferior lateral frontal supplies the inferior frontal gyrus 
(Broca’s convolution) and the lateral part of the orbital surface of the 
frontal lobe. 
• The ascending frontal supplies the anterior central gyrus. 
• The ascending parietal is distributed to the posterior central gyrus 
and the lower part of the superior parietal lobule. 
• The parietotemporal supplies the supramarginal and angular gyri, 
and the posterior parts of the superior and middle temporal gyri. The 
temporal branches, two or three in number, are distributed to the 
lateral surface of the temporal lobe. 
 
• The Anterior Communicating Artery : It gives off some of the 
antero-medial ganglionic vessels, but these are principally derived 
from the anterior cerebral. 
 
• The middle cerebral artery (a. cerebri 
media), the largest branch of the internal 
carotid, runs at first lateralward in the lateral 
cerebral or Sylvian fissure and then backward 
and upward on the surface of the insula, where 
it divides into a number of branches which are 
distributed to the lateral surface of the cerebral 
hemisphere. 
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• The posterior communicating artery : From 
its posterior half are given off a number of 
small branches, the postero-medial 
ganglionic branches, which, with similar 
vessels from the posterior cerebral, pierce the 
posterior perforated substance and supply the 
medial surface of the thalami and the walls of 
the third ventricle. 
• The posterior cerebral artery (a. cerebri 
posterior) : it winds around the cerebral 
peduncle, and reaches the tentorial surface of 
the occipital lobe of the cerebrum, where it 
breaks up into branches for the supply of the 
temporal and occipital lobes. 
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Diagram of the arterial 
circulation at the base of 
the brain. A.L. Antero-
lateral. A.M. Antero-
medial. P.L. Postero-
lateral. P.M. 
Posteromedial ganglionic 
branches 
Digital subtraction 
angiography (DSA) of the 
ICA. (A) AP view. (B) 
Lateral view. Segments of 
the MCA (M1–4), 
and ACA (A1–3) are 
visible. Anterior choroidal 
artery (AChA), 
ophthalmic artery (OphA), 
lenticulostriate arteries 
(LS). 
Digital subtraction 
angiography (DSA) of the 
ICA. (A) AP view. (B) 
Lateral view. Segments of 
the MCA (M1–4), 
and ACA (A1–3) are 
visible. Anterior choroidal 
artery (AChA), 
ophthalmic artery (OphA), 
lenticulostriate arteries 
(LS). 
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DSA of the vertebrobasilar 
circulation. (A) AP 
and (B) lateral views. 
vertebral artery (VA), basilar 
artery (BA), 
posterior inferior cerebellar 
artery (PICA), anterior 
inferior cerebellar 
artery (AICA), superior 
cerebellar artery (SCA), 
posterior 
cerebral artery (PCA), 
posterior communicating 
artery (PCom), 
thalamogeniculate (TG) 
perforating arteries. 
DSA of the vertebrobasilar 
circulation. (A) AP 
and (B) lateral views. 
vertebral artery (VA), basilar 
artery (BA), 
posterior inferior cerebellar 
artery (PICA), anterior 
inferior cerebellar 
artery (AICA), superior 
cerebellar artery (SCA), 
posterior 
cerebral artery (PCA), 
posterior communicating 
artery (PCom), 
thalamogeniculate (TG) 
perforating arteries. 
Drenagem venosa 
• Composta por vv. Profundas, vv. Superficiais e 
seios venosos da dura-máter. 
• Não possuem válvulas. 
• VV. Cerebrais profundas drenam estruturas 
internas do prosencéfalo. Ressalta-se: vv. 
Talamoestriada e coroidea, que drenam os núcleos 
da base, tálamo, cápsula interna, plexo corioideo e 
hipocampo. Dentro de cada hemisfério fundem-se 
e formam a v. cerebral interna. 
• As duas cerebrais internas unem-se na linha 
média e formam a v. cerebral magna, abaixo do 
esplênio do corpo caloso. Esse vaso é contínuo 
com o seio reto, na linha mediana do tentório do 
cerebelo. 
• Vv. Superficiais estendem-se através do espaço 
subaracnoideo. Vv. Cerebrais superiores 
drenam a face superolateral dos hemisférios 
cerebrais e desembocam no seio sagital 
superior. 
• V. cerebral média segue ao longo do sulco 
lateral e desemboca no seio cavernoso. 
• Há dois canais anastomóticos que drenam para 
o seio sagital superior e o seio transverso, que 
são v. anastomótica superior (maior) e v. 
anastomótica inferior, respectivamente. 
• Vv. Cerebrais profundas e superficiais drenam 
para os seios da dura-máter, estando os 
maiores nas bordas fixas da foice do cérebro e 
tentório do cerebelo, e assoalho da cavidade 
craniana. 
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• O seio sagital superior recebe sangue 
principalmente das vv. Cerebrais superiores, 
que ramificam sobre a face lateral dos 
hemisférios. A borda livre contêm o seio 
sagital inferior, menor, que drena vv. da face 
medial do hemisfério cerebral. No interior do 
tentório, ao longo da fixação à foice do 
cérebro, há o seio reto. Em seu interior passa a 
v. cerebral magna, que drena estruturas 
profundas do prosencéfalo e o seio sagital 
inferior. 
• O seio sagital superior e o seio reto convergem 
para a confluência dos seios, adjacente à 
protuberância dos seios, adjacente à 
protuberância occipital interna. O seio 
transverso é contínuo com o seio sigmoideo, 
que, por sua vez, une-se à v. jugular interna ao 
nível do forame jugular. 
• O seio cavernoso está lateral ao corpo do 
esfenoide. Recebe sangue da a. cerebral média e 
drena para a v. jugular interna (através do seio 
petroso inferior) e para o seio transverso (através 
do seio petroso superior). 
• Os dois seios cavernosos são conectados pelos 
seios intercavernosos, que se situam anterior e 
posteriormente à hipófise, formando um círculo 
venoso em torno dela (seio circular). Os seios 
venosos da dura são conectados à vv. 
Extracranianas por meio de veias emissárias. 
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REVESTIMENTOS 
Gray, Henry. Gray’s Anatomy of the Human Body: Descriptive and 
Surgical. Octopus Publishing Group: London, 2012. 
The Meninges of the Brain 
• The brain and medulla spinalis are enclosed 
within three membranes. These are named 
from without inward: the dura mater, the 
arachnoid, and the pia mater. 
Dura-máter 
• Resistente e fibrosa 
• Firmemente aderida à base do crânio e na linha 
mediana da calvária. 
• Forma dois grandes processos (reflexões): 
foice do cérebro e tentório do cerebelo. 
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Aracnoide-máter 
• Membrana macia e translúcida, separada da 
dura pelo espaço subdural, por onde passam 
veias no trajeto para os seios venosos da dura. 
• Separada da pia pelo espaço subaracnoideo, 
que contêm uma rede filamentosa de fibrilas 
de tecido conjuntivo (trabéculas) e é 
atravessado por vasos, contêm LCR, e em 
alguns recessos profundos, em depressões e 
fissuras, formam-se cisternas subaracnoideas. 
Pia-máter 
• Microscopicamente fina, delicada e altamente 
vascularizada, intimamente aderida à 
superfície cerebral. 
• Subarachnoid Cisternæ (cisternæ 
subarachnoidales)—The cisterna 
cerebellomedullaris (cisterna magna) is 
triangular on sagittal section, and results from 
the arachnoid bridging over the interval 
between themedulla oblongata and the under 
surfaces of the hemispheres of the cerebellum; 
it is continuous with the subarachnoid cavity 
of the medulla spinalis at the level of the 
foramen magnum. 
• The cisterna pontis is a considerable space on 
the ventral aspect of the pons. It contains the 
basilar artery, and is continuous behind with 
the subarachnoid cavity of the medulla 
spinalis, and with the cisterna 
cerebellomedullaris; and in front of the pons 
with the cisterna interpeduncularis. 
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• The cisterna interpeduncularis (cisterna basalis) is a 
wide cavity where the arachnoid extends across 
between the two temporal lobes. It encloses the cerebral 
peduncles and the structures contained in the 
interpeduncular fossa, and contains the arterial circle of 
Willis. In front, the cisterna interpeduncularis extends 
forward across the optic chiasma, forming the cisterna 
chiasmatis, and on to the upper surface of the corpus 
callosum, for the arachnoid stretches across from one 
cerebral hemisphere to the other immediately beneath 
the free border of the falx cerebri, and thus leaves a 
space in which the anterior cerebral arteries are 
contained. 
• The cisterna fossæ cerebri lateralis is formed 
in front of either temporal lobe by the 
arachnoid bridging across the lateral fissure. 
This cavity contains the middle cerebral artery. 
• The cisterna venæ magnæ cerebri occupies 
the interval between the splenium of the 
corpus callosum and the superior surface of the 
cerebellum; it extends between the layers of 
the tela chorioidea of the third ventricle and 
contains the great cerebral vein. 
• A series of six selected axial Tl C+ MR images through brain from 
inferior to superior shows normal meningeal enhancement at l.ST. 
Unlike arachnoid microvessels, dural microvessels lack capillary 
endothelial tight junctions. Dural enhancement is therefore normal 
following contrast administration. 
• (Middle) The outer and inner dural layers adhere to each other, 
except where encase dural venous sinuses. Venous flow in sinuses is 
relatively slow so strong enhancement is normal. A small arachnoid 
granulation is present, seen here as a CSF-intensity filling defect 
within the strongly enhancing sinus confluence. 
• (Bottom) The falx cerebri encases the superior and inferior sagittal 
sinuses at its upper and lower margins respectively. The V-shaped 
tentorial apex is seen very well on this image. Note inhomogeneous 
signal within the superior sagittal sinus, a normal finding. 
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• (Top) Normal dural enhancement is thin, smooth, 
discontinuous and symmetric (best appreciated on coronal 
sections). Enhancing superficial cortical veins travel within 
subarachnoid space before traversing potential subdural 
space to drain into dural sinuses. Superficial cortical veins 
are typically seen as thicker, more strongly enhancing 
structures that branch and communicate with draining 
tributaries extending into sulci. 
• (Middle) Section through the centrum semiovale shows the 
falx cerebri with a prominent inferior sagittal sinus arcing 
above the corpus callosum. 
• (Bottom) Scan through the vertex shows the triangular-
shaped superIor sagittal sinus, which is larger posteriorly 
than anteriorly. The anastomotic vein of Trolard is seen here 
as it courses superiorly from the sylvian fissure towards the 
superior sagittal sinus. 
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NEUROIMAGEM 
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calcificações intracranianas 
• fisiológicas 
– pineal 
– foice cérebro 
– plexos coróides 
• patológicas 
– infecciosas 
– parasitárias 
– tumorais (ex.:meningioma) 
– vasculares (ex.: aneurisma) 
Metallic artefact. Gross 
star-shaped 
metallic streaks due to 
gunshot 
pellets.