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Dto processual_civil_01_a_05

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Delegado da Polícia Civil do Distrito 
Federal 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
 
 
 
 
 
Prof. Guilherme Corrêa 
 
Aprova Concursos 
fev/2015 
 
 
 
 
JURISDIÇÃO 
Conceito 
Chiovenda: atuação da vontade concreta da lei. 
O Estado age com caráter de substitutividade. 
 
Teoria dualista do ordenamento jurídico. 
(Legislador = criação da norma. Juiz = 
aplicação da norma). 
 
Completude do ordenamento jurídico. 
 
Subsunção dos fatos à norma. 
 
 2 
JURISDIÇÃO 
Conceito 
Carnelutti: justa composição da LIDE. (LIDE = 
conflito de interesses qualificado por uma 
pretensão resistida). 
 
Teoria unitária do ordenamento jurídico. (Juiz = 
criação da norma para o caso concreto). Esta 
norma criada completaria o ordenamento 
jurídico que é incompleto. 
 
As duas teorias partem da LEI. 
 
 3 
JURISDIÇÃO 
Conceito 
A Jurisdição pode ser vista sob três enfoques: 
 
a) Poder: emana da soberania do Estado que 
tomou para si o monopólio da Jurisdição, ou 
seja de dirimir os conflitos. 
b) Função: pelo fato de que é obrigação do 
Estado prestar a tutela jurisdicional. 
c) Atividade: a jurisdição atua por meio de uma 
sequência de atos. 
 
 
 4 
JURISDIÇÃO 
Conceito 
A partir destes três enfoques, a JURISDIÇÃO 
pode ser definida como: 
 
O poder, a função e a atividade desenvolvida 
pelo Estado com o objetivo de tutelar direitos 
individuais e coletivos nas seguintes situações: 
i) composição de litígios; ii) efetivação de 
direitos previamente reconhecidos; iii) 
acautelamento de direitos; iv) integração de 
direitos. 
 
 
 
5 
JURISDIÇÃO 
Características 
a) Unidade: a Jurisdição é, EM REGRA, função 
exclusiva do Poder Judiciário, exercida pelos 
magistrados, por isso a ideia de unidade. (art. 
1°, CPC) A divisão em competências não retira 
tal característica, já que possui efeito 
meramente organizacional. 
 
Em algumas situações a função de julgar pode 
ser exercida pelo Poder Executivo (processos 
administrativos) e até mesmo o Legislativo: 
 
6 
JURISDIÇÃO 
Características 
CF/88 - Art. 52. Compete privativamente ao 
Senado Federal: 
 
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-
Presidente da República nos crimes de 
responsabilidade, bem como os Ministros de 
Estado e os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica nos crimes da 
mesma natureza conexos com aqueles; 
7 
JURISDIÇÃO 
Características 
II - processar e julgar os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, os membros do Conselho 
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do 
Ministério Público, o Procurador-Geral da 
República e o Advogado-Geral da União nos 
crimes de responsabilidade; 
 
8 
JURISDIÇÃO 
Características 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos 
incisos I e II, funcionará como Presidente o do 
Supremo Tribunal Federal, limitando-se a 
condenação, que somente será proferida por 
dois terços dos votos do Senado Federal, à 
perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, 
para o exercício de função pública, sem 
prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. 
9 
JURISDIÇÃO 
Características 
Outros exemplos de exercício da jurisdição por 
órgão diferente do Judiciário são: 
 
a) Julgamento das contas dos 
administradores, feito pelo tribunal de 
contas. 
b) Julgamento na Justiça Desportiva. 
c) Uso da Arbitragem. 
10 
JURISDIÇÃO 
Características 
b) Secundariedade: a jurisdição é o último 
recurso (ultima ratio), ou seja, os conflitos 
resolvem-se de forma natural. 
 
A ideia é a de que o direito seja naturalmente 
respeitado pelas pessoas. 
 
Porém, a judicialização dos direitos tem sido 
frequente, o que, para alguns, configura-se 
como falta de interesse de agir. 
 
 11 
JURISDIÇÃO 
Características 
Destaca-se, contudo, que em alguns casos a 
jurisdição não possui este caráter de 
secundariedade, já que em determinadas 
situações mostra-se obrigatória, primária, 
indispensável. 
 
Exemplos: ação de interdição; procedimento de 
adoção; destituição de pátrio poder, etc. 
 
12 
JURISDIÇÃO 
Características 
c) Substitutividade: O Estado é um terceiro ao 
conflito submetido ao Poder Judiciário. Apesar 
de ser um terceiro (um estranho) ele decide, ou 
seja, age em substituição ao agir das partes. 
 
Por tal razão é que as partes sujeitam-se à 
decisão estatal. 
 
Em razão deste caráter de substitutividade é 
que se afirma que a jurisdição é espécie de 
heterocomposição. 
 13 
JURISDIÇÃO 
Características 
d) Imparcialidade: além do Juiz, o escrivão, o 
contador, o oficial de justiça e o perito devem 
ser imparciais nos seus ofícios. 
 
Exige-se a ideia de equidistância, de tratamento 
igual (igualdade material) e de oportunidades 
iguais no sentido de convencimento do órgão 
julgador. 
 
 
14 
JURISDIÇÃO 
Características 
e) Criatividade: as decisões judiciais são 
inovações no mundo jurídico. O juiz não aplica 
simplesmente a norma existente, ele vai além. 
 
Ele cria a norma individual para caso concreto, 
utilizando-se como fundamento para tanto as 
normas existentes. A este fundamento dá-se o 
nome de “ratio decidendi”. 
 
15 
JURISDIÇÃO 
Características 
Além disso, o julgador deve fazer o controle de 
constitucionalidade (difuso) da norma a ser 
utilizada, como fundamento. 
 
Por fim, a inexistência de norma para 
fundamentar suas decisões não exime o juiz de 
decidir, o que evidencia mais uma vez o caráter 
criativo de sua atuação. 
 
16 
JURISDIÇÃO 
Características 
f) Inércia: em regra a Jurisdição somente será 
exercida mediante provocação da parte, por meio 
do direito de Ação. Porém, após provocada, 
desenvolve-se por meio de impulso oficial. 
 
Algumas exceções importantes: i) início do 
inventário no caso de nenhum legitimado requerer 
a abertura; (art. 989, do CPC); ii) decretação da 
falência do devedor em recuperação (arts. 73 e 74 
da Lei 11.101/05) 
 
17 
JURISDIÇÃO 
Características 
g) Aptidão à imutabilidade (Definitividade): as 
decisões judiciais são passíveis de se tornar 
imutáveis. 
 
É o que se chama de coisa julgada, protegida 
pelo inciso XXXVI, do art. 5º, da CF/88. 
 
A proteção pode ser dentro do processo (coisa 
julgada formal) ou em qualquer processo (coisa 
julgada material). 
 
 18 
JURISDIÇÃO 
Características 
Importante: o próprio ordenamento jurídico 
prevê hipóteses de relativização da coisa 
julgada: Ação Rescisória; querela nullitatis; 
inexigibilidade da sentença (art. 475-L,§1° e art. 
741, Parágrafo único, do CPC). 
 
O objetivo é evitar a eternização dos litígios, 
bem como garantir a segurança jurídica. 
 
 
19 
JURISDIÇÃO 
Características 
h) Impossibilidade de controle externo: os atos 
jurisdicionais somente podem ser controlados 
pelos órgãos estabelecidos pelo próprio Poder 
Judiciário. Já os demais atos sempre podem 
sofrer controle do Poder Judiciário. 
20 
JURISDIÇÃO 
Espécies 
A jurisdição divide-se em jurisdição contenciosa e 
voluntária. 
 
Contenciosa: função estatal exercida com o 
objetivo de compor os litígios (LIDE = conflito de 
interesses qualificado por uma pretensão 
resistida). 
 
Voluntária: integração e fiscalização de negócios 
jurídicos particulares. 
 
21 
JURISDIÇÃO 
Espécies 
Nos procedimentos de jurisdição voluntária o MP 
sempre será citado, sob pena de nulidade.A Fazenda Pública será sempre ouvida quando 
tiver interesse. 
 
O juiz, ao decidir, não é obrigado a adotar o 
critério da legalidade estrita, podendo em cada 
caso adotar a solução que entender mais 
oportuna e conveniente. 
22 
JURISDIÇÃO 
Problemática da jurisdição voluntária 
Corrente clássica: materialmente administrativa e 
subjetivamente judiciária. 
 
Para esta corrente a jurisdição voluntária não é 
jurisdição, pois o Estado limita-se a integrar ou 
fiscalizar a manifestação de vontade dos 
particulares, agindo como administrador público 
de interesses privados. Não há composição de 
lide. Não há partes, somente interessados. Não há 
substitutividade e nem formação de coisa julgada. 
23 
JURISDIÇÃO 
Problemática da jurisdição voluntária 
CPC – Art. 1.111: A sentença poderá ser 
modificada, sem prejuízo dos efeitos já 
produzidos, se ocorrerem circunstâncias 
supervenientes. 
 
Corrente moderna: A LIDE não é pré-existente, 
mas pode existir no curso do processo. Além 
disso, existem sujeitos parciais no processo, 
por isso, existem partes. 
24 
JURISDIÇÃO 
Problemática da jurisdição voluntária 
Há terceiro imparcial e desinteressado no 
processo. O processo não serve somente para 
compor litígios. O exercício da jurisdição deve 
ser por sujeitos investidos de tais poderes e 
isto ocorre também na jurisdição voluntária. 
 
Há formação de coisa julgada. 
 
Predomínio da corrente clássica. 
25 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
a) Juízo natural ou investidura: este princípio deve 
ser visto sob dois enfoques: objetivo e subjetivo. 
 
Objetivo: traz duas garantias básicas: i) 
preexistência de órgão jurisdicional ao fato (ou 
proibição de juízo ou tribunal de exceção); ii) 
respeito absoluto às regras objetivas de 
determinação de competência. 
 
Subjetivo: imparcialidade do órgão julgador, além 
da independência deste. 
 26 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
Importante destacar que todas estas garantias 
não são exigidas apenas dos juízes, mas de todos 
aqueles que exercem um munus público ao longo 
do processo, como o escrivão, perito, oficial de 
justiça, promotor, etc. 
 
27 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
b) Improrrogabilidade: determina os limites de 
atuação do órgão jurisdicional, ou seja, o juiz 
somente pode exercer o seu ofício dentro dos 
limites definidos. 
 
28 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
c) Indeclinibilidade ou Inafastabilidade: ninguém 
terá privado o direito de ter sua lesão ou ameaça a 
direito analisada pelo Poder Judiciário. A ausência 
de norma sobre determinada questão, não 
autoriza a ausência de apreciação pelo Poder 
Judiciário. 
 
(Art. 4º LINDB - Quando a lei for omissa, o juiz 
decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito). 
 
29 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
(Exceção - art. 217, § 1º, CF/88 - O Poder Judiciário 
só admitirá ações relativas à disciplina e às 
competições desportivas após esgotarem-se as 
instâncias da justiça desportiva, regulada em lei). 
 
Outra exceção: ações previdenciárias (STF). 
 
Tal princípio também é chamado de Acesso à 
Justiça ou Direito de Ação Constitucional. 
30 
JURISDIÇÃO 
Princípios 
c) Inevitabilidade: a autoridade da decisão judicial 
impõe-se às partes independentemente da 
vontade destas. 
 
 
31 
JURISDIÇÃO 
Estrutura Constitucional 
a) Poder Judiciário e organização judiciária: 
 
 
 
 
32 
STF 
TJ TRF 
TSE TST STM STJ 
TM TRE TRT 
JT JE JE JF JM 
CNJ 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
O Brasil tem justiça especial? 
T E M 
 
Art. 114, da CF/88 
 
Art. 121, da CF/88 
 
Arts. 124 e 125, da CF/88 
 
33 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
As causas que não estiverem elencados nos 
dispositivos constitucionais anteriores são 
causas da Justiça Comum (residual). 
 
Dentro da Justiça Comum existem causas de 
competência da Justiça Federal (art. 109, da 
CF/88) e da Justiça Estadual, as demais. 
34 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
b) Atividades essenciais à justiça 
 
i) Ministério Público: O MP é instituição 
permanente essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses 
sociais e individuais indisponíveis. 
 
O MP rege-se por três princípios institucionais, 
quais sejam: 
35 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Unidade (O MP deve ser visto como uma 
instituição única, sendo a divisão existente 
meramente funcional); Indivisibilidade (corolário 
do princípio da unidade, em verdadeira relação de 
logicidade, é possível que um membro do MP 
substitua outro, dentro da mesma função, sem 
que, com isso, exista qualquer implicação prática. 
Isso ocorre pelo fato de que quem exerce os atos, 
em essência, é a instituição “Ministério Público” e 
não a pessoa do Promotor de Justiça ou 
Procurador). 
36 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Independência Funcional (garante a autonomia de 
convicção a cada membro, ou seja, não há 
hierarquia no exercício da função. O membro do 
MP age no processo da maneira que melhor 
entender. A hierarquia existente restringe-se às 
questões de caráter administrativo). 
 
A respeito da atuação do MP dentro do processo 
civil, importante as observações que seguem: 
37 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
A intervenção do MP poderá ocorrer na condição 
de parte ou de fiscal da lei (custos legis). 
 
Art. 81. O Ministério Público exercerá o direito de 
ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no 
processo, os mesmos poderes e ônus que às 
partes. 
38 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir: I - 
nas causas em que há interesses de incapazes; II - 
nas causas concernentes ao estado da pessoa, 
pátrio poder, tutela, curatela, interdição, 
casamento, declaração de ausência e disposições 
de última vontade; III - nas ações que envolvam 
litígios coletivos pela posse da terra rural e nas 
demais causas em que há interesse público 
evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da 
parte. 
 
39 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Importante salientar que em outras hipóteses também 
há a necessidade de intervenção do MP, como por 
exemplo: Usucapião; conflitos de competência; 
mandado de segurança; ação civil pública. 
 
Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério 
Público: I - terá vista dos autos depois das partes, 
sendo intimado de todos os atos do processo; II - 
poderá juntar documentos e certidões, produzir prova 
em audiência e requerer medidas ou diligências 
necessárias ao descobrimento da verdade. 
 
40 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a 
intervenção do Ministério Público, a parte promover-
lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo. 
(atentar para a hipótese de ausência de prejuízo) 
 
Art. 85. O órgão do Ministério Público será civilmente 
responsável quando, no exercício de suas funções, 
proceder com dolo ou fraude. 
Obs.: Prazo em dobro para recorrer e em quádruplo 
para contestar (art. 188, do CPC). 
 
41 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
ii) Advocacia Pública: Dentro da advocacia 
pública, importante destacar as seguintes 
instituições: Advocacia Geral da União 
(representação da União, cabendo-lhe as 
atividades de consultoria e assessoramento 
jurídico do PoderExecutivo Federal); 
Procuradoria Geral dos Estados e do Distrito 
Federal (representação dos Estados e do DF, 
cabendo-lhe as atividades de consultoria e 
assessoramento jurídico do Poder Executivo 
Estadual e Distrital) 
42 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
Procuradoria Geral dos Municípios (representação 
dos Estados e do DF, cabendo-lhe as atividades 
de consultoria e assessoramento jurídico do 
Poder Executivo Municipal) 
43 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
iii) Advocacia: O art. 133, da CF/88 dispõe que “o 
advogado é indispensável à administração da 
justiça, sendo inviolável por seus atos e 
manifestações no exercício da profissão, nos 
limites da lei”. 
 
A partir deste dispositivo constitucional surgem 
dois princípios: a) indispensabilidade do 
advogado (exceções) e b) imunidade do 
advogado. 
44 
JURISDIÇÃO 
Estrutura constitucional 
iv) Defensoria Pública: A Defensoria Pública 
aparece no âmbito federal, distrital estadual. 
Tem como função à assistência jurídica e 
judiciária dos mais necessitados. 
 
Possui legitimidade para o ajuizamento da Ação 
Civil Pública. 
 
Prazo em dobro de maneira geral e intimação 
pessoal. 
45

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